Poder e Controle [revisão] escrita por Anne


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Mais um dia 15, mais uma atualização!
Revisei a história toda e cortei pela metade alguns capítulos, coisa que eu já deveria ter feito antes!! Prometo tentar seguir esse ritmo!
Mais uma vez (sei que é chato, mas é necessário) gostaria de pedir pra que vocês comentem!! Várias vezes comentários aqui me inspiraram a mudar coisas na história e até a acrescentar, então vocês são importantes! Obrigada e aproveitem ♥



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Os professores mal haviam dado um tempo para que os alunos se recuperassem do feriado e já voltaram as aulas a todo vapor. Annelise já tinha dois trabalhos na sua nova lista de afazeres e ela começou a considerar se deveria deixá-los para depois ou começar logo, antes que estivesse realmente atolada de trabalhos. O restante dos alunos pareciam nutrir a mesma dúvida, ainda que a maioria optasse por deixar acumular. Ela não tivera nenhuma desculpa boa o suficiente pra puxar conversa com Potter, exceto algumas trocas de palavras rápidas nos corredores, mas pôde perder meia hora de conversa com Hermione, inventando uma mentira de que Blásio a convidou para sair entre amigos e que quando chegou lá era na verdade um encontro romântico. A menina pareceu engolir a história.
Mais tarde na segunda-feira, depois de duas aulas de Poções, Annelise serpenteava entre os alunos para conseguir se aconchegar em um lugar perto da lareira no Salão Principal quando viu Potter e uma garota da Corvinal conversando enquanto Rony saia de fininho. Anne parou perto o suficiente para ouvir um pouco da conversa.
— ... o meu foi muito tranquilo. — A menina corou, olhando para Potter um pouco envergonhada. — Ahh, tem outro passeio a Hogsmeade no mês que vem, você viu o aviso?
Mas que sonsa!, pensou Annelise, mordendo o lábio para não rir.
— Quê? Ah, não, ainda não dei uma olhada no quadro de avisos desde que cheguei.
— Tem, no dia dos namorados...
Annelise sufocou uma risada enquanto fingia procurar algo em sua mochila.
— Certo. — Potter parecia perdido. — Bom, suponho que você queira...
— Só se você quiser.
Os dois ficaram em silêncio, talvez chocados demais para dizer alguma coisa. Annelise não esperava por isso. Ficou imóvel, uma mão dentro da mochila e a cabeça abaixada, seu rosto coberto pelo manto de cabelos.
— Eu... ahh.. — Harry gaguejou, fazendo Annelise acordar e voltar a remexer suas coisas lentamente.
— Ah, tudo bem se você não quiser. — A menina parecia prestes a cair no choro. — Não se preocupe. Eu... vejo você por aí.
Annelise ergueu a cabeça para ver a garota se afastar um pouco, enquanto Harry a olhava atordoado.
— Cho! Ei, Cho!
Enquanto Potter ia atrás dela, Anne deu alguns passos a mais para a frente, abrindo um livro qualquer e fingindo ler as páginas enquanto ouvia mais.
— Ah, você quer ir comigo a Hogsmeade no dia dos namorados?
— Ahh, quero! — Respondeu animada.
— Certo, bom, então está combinado.
Revirando os olhos e soltando um bufo de impaciência, Annelise fechou o livro com raiva e empurrou um menino do segundo ano que entrou em sua frente, fazendo-o cair de bunda no chão. Ela parou na frente do Salão Principal e correu os olhos pela mesa da Sonserina, mas Blásio não estava lá, então deu as costas e desceu quase correndo para as masmorras, encontrando o garoto encostado num pilar com uma menina.
— Blásio. — Disse secamente, o agarrando pela manga do robe preto da escola e o puxando bruscamente até o sofá. Ela se sentou e jogou a mochila na mesinha da frente.
— É melhor você ter um bom motivo para ter estragado o que seria o melhor beijo do ano. — O amigo se sentou ao lado dela, a olhando acusadoramente.
— Você vai comigo para Hogsmeade no dia dos namorados. — Ela declarou, sem cerimônias.
— Nossa! — Ele levou as mãos no peito teatralmente. — Sem nem um agrado antes?
— O agrado é eu não te matar! — Rosnou, os olhos se estreitando.
— Que é que te deixou assim?
Annelise suspirou profundamente e encostou a cabeça na sofá, fechando os olhos em seguida e fazendo uma massagem nas têmporas.
— Me desculpe por agir como uma maníaca, Blásio. É que eu realmente preciso que você vá comigo para Hogsmeade mês que vem.
— Tudo bem, onde vamos?
— Humm. — Ela não ouvira Cho ou Harry dizerem nada sobre onde iriam. Talvez o Três Vassouras? Não, não era tão íntimo para um encontro no dia dos namorados... — Onde uma garota levaria um namorado? Uma garota romântica.... talvez meio sonsa... — Perguntou, azeda, fazendo Blásio soltar uma gargalhada.
— Talvez na Casa de Chá Madame Puddifoot. É um lugarzinho bem enjoado. — O amigo deu de ombros.
— Hum, talvez seja esse o lugar. No dia descobriremos.
— Descobriremos? — Blásio arquou uma sobrancelha. — Olha, eu não ouvi nada sobre Draco e Pansy saírem num encontro romântico mês que vem. Não vai precisar segui-los.
— Vai se danar! — Ralhou Annelise, mas acabou rindo. — Não é eles. Enfim. O que você acha de subirmos para a biblioteca? Tem esse trabalho gigantesco da Umbridge para fazer...
— Ah, ainda bem que você existe! — Os dois se levantaram e pegaram suas mochilas. Começaram a subir os três degraus que davam para a enorme porta de madeira preta de entrada da sala comunal, Blásio colocando o braço ao redor dos ombros dela. — Se você não me fizesse ir até lá agora eu deixaria acumular.
— Me agradeça no fim do ano. — Annelise piscou, sorrindo.
A biblioteca estava lotada de alunos do quinto ano, provavelmente fazendo o trabalho de Umbridge. Blásio e Annelise ocuparam uma mesinha não muito longe de Rony e Hermione, e ela não viu Harry em lugar algum. Se sentaram e espalharam livros, pergaminhos e penas por todo o lado e afundaram os narizes nas páginas por pelo menos uma hora e meia. Quando ela ouviu passos arrastados passando pelos corredores e viu que era Potter, se levantou quietinha e procurou ficar perto o suficiente para ouvir a conversa dos três, fingindo que procurava algum livro na prateleira.
— ...então você está dizendo... — Sussurrou Rony, um pouco alto demais para seu próprio bem. — que a arma, a coisa que Você-Sabe-Quem está procurando... está no Ministério da Magia?
— No Departamento de Mistérios, tem que estar. — Respondeu Harry, se inclinando para a frente. — Vi a porta quando seu pai me levou na audiência. Decididamente é a mesma que ele estava guardando quando a cobra o mordeu.
— Claro... — Hermione suspirou.
— O que?
— Rony, pare e pense. Estúrgio Podmore estava tentando passar por uma porta no Ministério. Deve ter sido a mesma, seria coincidência demais!
Annelise finalmente se afastou, percebendo que se demorasse mais ficaria óbvio que ela estava espionando. Se sentou outra vez ao lado de Blásio, que estava imerso em seu pergaminho.
Até aquele momento ela considerava que Potter não fazia ideia do que era a arma, a profecia, para que mantivesse sempre consigo, pensando que não fosse nada demais... Mas se Arthur Weasley estava guardando uma porta no Departamento de Mistérios, aquilo queria dizer que então Harry não estava com ela, mas Dumbledore e seus aliados sabiam o que o Lorde das Trevas queria e estavam de guarda.
Então, ela não teria chance de pegar... E seria morta.
Mas e se contasse aquilo para o Lorde? Talvez ele lhe poupasse. Talvez poupasse seus pais também. Precisava encontrar uma maneira de contar isso por correio-coruja sem que revelasse demais para alguém de fora - Umbridge - caso a carta fosse extraviada. Se levantou e começou a vasculhar cada livro em cada seção por pelo menos mais uma hora, a biblioteca se esvaziando enquanto ela fazia isso. Blásio também se despediu, perto das nove, informando-a que iria direto para o salão principal jantar.
Finalmente, achou o livro que falava de profecias.

''...uma profecia só pode ser pêga em mãos por aquele à quem ela é destinada.''

Ela continuou lendo, mas não tinha nada muito mais interessante ali. Voltou correndo para sua mesa e puxou um pergaminho novo, molhando a ponta da pena e escolhendo cautelosamente suas palavras.

''Joseph Morgestern,
Um amigo muito importante ia me dar um presente no Natal. Parece que ele o perdeu, não sabe se colocou nas minhas coisas por engano... você pode olhar se está aí? Só para verificar, pois ele tem certeza que acabou indo parar no Departamento de Mistérios, no Ministério. O pai dele trabalha lá.
Obrigada, pai!
Annelise Rosier Morgestern.''


Annelise leu mais algumas vezes mas parecia que Joseph entenderia o recado, então ela selou o pergaminho com a varinha, recolheu suas coisas e correu direto para o corujal, fazendo uma anotação mental de pedir para que Gilly permanecesse com ela em Hogwarts ou comprassem uma coruja nova. Assim que despachou a carta, voltou arfando para o castelo para surrupiar qualquer coisa no salão principal, mas as mesas estavam só com restos de comida e poucos alunos circulavam por ali devido o horário.
Sentindo o estômago roncar, desceu as escadas das masmorras e foi para o salão comunal. Draco e Blásio jogavam uma partida de xadrez de bruxo e ela se sentou numa poltrona próxima, largando a mochila no chão.
— Caramba, o que esteve fazendo? — Perguntou Blásio, dando uma olhada rápida para ela. — Perdeu o jantar.
— É, estou faminta.
— Pega minha maçã. — Draco apontou com o queixo para a maçã verde suculenta em cima da mesinha de centro e voltou para o jogo.
— Sério? Obrigada, Draco. — Annelise agradeceu, pulando da poltrona e mordendo a maçã vagarosamente no minuto em que colocou as mãos nela, o suco enchendo sua boca.
Os dois meninos não conversaram muito com ela pois estavam muito entretidos com o jogo. Annelise só observava os dois e ria às vezes de uma tentativa frustrada de Blásio de passar a perna em Draco, mas ele era muito esperto e jogava extremamente bem. Perto da uma da manhã ela começou a sentir seu olho pesar, então jogou o cabinho da maçã fora e se despediu dos dois, pegando a mochila e subindo para o quarto. Quando finalmente se deitou depois de um longo banho quente, dormiu uma noite inteira tranquila, sem pesadelos para lhe perturbar.

Fazia tanto tempo que não dormia profundamente que Annelise acordou atrasada no dia seguinte, mas se sentia renovada e muito animada para dar cada vez mais de si em sua missão. Depois de se trocar e pentear os cabelos, ela correu para o salão principal para tentar comer alguma coisa se tivesse tempo.
O vozerio mais alto que o normal a fez franzir o cenho e ela se apressou para se sentar ao lado de Blásio. Draco, Goyle e Crabbe estavam do outro lado, os quatro meninos conversando quando ela se sentou.
— E aí, o que tá acontecendo? — Perguntou, colocando cereal e leite em uma tigela e se apressando para começar a comer. Goyle empurrou o jornal para ela, que o pegou e ergueu na linha dos olhos. Dez fotos de bruxos estampavam a primeira página. Nove bruxos e uma bruxa a olhavam desafiadoramente em preto e branco, legendas com nomes e crimes.

Antônio Dolohov, condenado pelo brutal homicídio de Gideão e Fábio Prewett.
Augustus Rookwood, condenado por passar Àquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado segredos do Ministério da Magia.
Bellatriz Lestrange, condenada pela tortura e incapacitação permanente de Frank e Alice Longbottom.

Annelise ergueu os olhos das fotos e encarou a manchete, que parecia gritar para seus olhos.

FUGA EM MASSA DE AZKABAN
MINISTÉRIO TEME QUE BLACK SEJA O ''PONTO DE REUNIÃO'' PARA ANTIGOS COMENSAIS DA MORTE.
O Ministério da Magia anunciou à noite passada que houve uma fuga em massa em Azkaban. Em entrevista aos repórteres em seu gabinete, Cornélio Fudge, ministro da Magia, confirmou que dez prisioneiros de segurança máxima escaparam no início da noite de ontem, e que ele já informou ao primeiro-ministro dos trouxas a natureza perigosa dos fugitivos.
''Nós nos encontramos, infelizmente, na mesma posição de dois anos e meio atrás quando o assassino Sirius Black fugiu'', comentou Fudge. ''E achamos que as duas fugas estão relacionadas. Uma fuga nessa escala aponta para ajuda externa, e devemos nos lembrar que Black, a primeira pessoa a escapar de Azkaban, estaria em posição ideal para ajudar outros a seguirem seus passos. Cremos que muito provavelmente esses indivíduos, entre os quais se inclui a prima de Black, Bellatriz Lestrange, se agruparam em torno de Black como seu líder. Estamos, no entanto, envidando todos os esforços para capturar os criminosos, e pedimos à comunidade bruxa que se mantenha alerta e cautelosa. Em nenhuma circunstância devem se aproximar desses indivíduos.''

— Isso parece... urgente. — Murmurou ela, fechando o jornal e jogando-o de volta na mesa. Tornou sua atenção para o cereal, fazendo os meninos rirem.
— Urgente, é. Não para nós. — Crabbe deu de ombros.
— É realmente chocante como o ministro é idiota. — Annelise revirou os olhos.
— Bom, é mais fácil ignorar a verdade do que lidar com ela. — Acrescentou Blásio, dando uma olhada nas mesas. Poucos alunos pareciam ler o jornal, a grande maioria conversava sobre qualquer outra coisa exceto aquela manchete, mas é claro que não demoraria para se tornar assunto na escola.
— Ele é um frouxo. — Draco declarou, um risinho de deboche nos lábios quando largou a colher que usava dentro da tigela vazia de mingau. — Mas garante boas coisas para minha família. É só puxar o saco dele.
— Quem será o frouxo, não é? — Annelise retrucou com ironia, os olhos de Draco faiscando para ela.
— O que disse?!
— Nada, nada... Vamos, estamos atrasados. — Ela sorriu para ele e se levantou, colocando a alça da mochila no ombro e se afastando, sendo seguida por um Blásio risonho.

Nos dias que se passaram o tópico número um de conversa entre os alunos era a fuga em massa dos Comensais da Morte. Eles pareciam ter tanto medo deles quanto tinham do Lorde das Trevas, os olhares tortos de estudantes de outras casas para os Sonserinos parecia ter dobrado. Annelise saia ilesa, tanto pelo motivo de sua família ser ótima em fingir que não participava das Artes das Trevas quanto pela falsa simpatia que Annelise distribuia de vez em quando. Ela podia não ser empenhada realmente nas trevas, mas simpática era uma característica que não era naturalmente sua.
Em determinado momento da quinta-feira, estava quase na ponta do corredor quando viu Potter dobrar o outro lado e vir em sua direção, sem vê-la ali. Annelise então fechou os olhos com força e pensou em coisas tristes, como a morte de unicórnios, e até mesmo sobre o fim que teria se Voldemort assim quisesse. Logo, seus olhos estavam cheios de lágrimas prontas para serem derramadas. Se virou um pouquinho para olhar Potter e enfim, ele a notou e parou em sua frente.
— Hum, oi... está tudo bem? — Perguntou, os olhos verdes curiosos presos no rosto dela.
— Oi, Harry. Não...não sei. — Uma lágrima rolou pelo seu rosto e ela limpou com os dedos. — É que essa coisa toda dos Comensais escapando de Azkaban... Eu não quero admitir mas sei que você não vai contar pra todo mundo. Eu estou realmente apavorada.
Ele ficou quieto por alguns minutos e então ergueu a mão para enxugar mais uma lágrima que havia descido dos olhos dela.
— Eu sei, é terrível não é? Todo mundo está com medo... Menos o pessoal da sua casa, parece. — Disse cautelosamente, tentando não a ofender sem querer.
— É, é por isso que é difícil sabe? Eles não entendem... E fica ainda pior com Umbridge aqui. Ela não ensina nada! Como vamos nos defender? Eu não sei, tenho a sensação que tudo vai ficar pior depois dessa fuga, sabe? — Annelise começou a falar o que vinha em sua mente, fungando de vez em quando. Mais uma vez, Harry ficou quieto e pensativo. Então, ele olhou para os lados, parecendo checar se não havia ninguém ali.
— Vou confiar em você, Annelise, mas tem que prometer que não vai contar pra ninguém.
— Certo. — Ela o olhou com atenção, sentindo uma inquietação começar.
— Montamos um grupo de alunos para treinar Defesa Contra As Artes das Trevas. Nós nos reunimos na Sala Precisa, que só aparece para quem realmente precisa dela. — Disse baixinho, se aproximando dela.
Annelise estava boquiaberta. Jamais esperaria que um grupo secreto estivesse fazendo tudo o que Umbridge menos queria, bem de baixo de seu nariz, liderado pelo seu aluno mais detestado.
— E quem é que ensina? — Sussurrou de volta.
— Hum, eu. — Harry deu de ombros, envergonhado. — Se quiser pode vir na próxima reunião. — Ele começou a mexer nos bolsos e enfim retirou um galeão de dentro dele. — Esse galeão é falso. Aqui onde seria cunhada o número de série, fica a data e hora da próxima reunião. Pode andar com a moeda no seu bolso, ela sempre vai se esquentar quando a data mudar, e você pode sentir.
— Isso é muito inteligente! — Annelise pegou a moeda e colocou no bolso, sentindo uma forte satisfação tomar conta dela.
— Hermione.
— É claro. — Os dois sorriam um para o outro. — Harry, estou muito feliz por confiar em mim. De verdade. Seu segredo está a salvo comigo.


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Notas finais do capítulo

SPOILER CAPÍTULO 10:

''— Estamos seguindo Potter. — Blásio afirmou, sem parecer irritado.
— Sim.
— Não que eu esteja reclamando de passar um tempo investigativo com você, mas eu não tenho certeza se quero passar o dia dos namorados assistindo esse encontro ruim.''


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