Redescobrindo a felicidade escrita por Lady Fos


Capítulo 2
Capítulo 2 - Encontro


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Como estão?
Bem, esse capítulo vai ter uma luta contra um akuma, e eu não sou boa em escrever lutas, porém eu me esforcei MUITO pra tentar não deixa-la chata. Espero que gostem ♥ Boa leitura :3



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Marinette havia chegado atrasada no salão de eventos da faculdade. Naquela semana, todas as turmas, de todos os cursos, apresentariam projetos com diversos temas e para isso, vários stands foram montados, começando no domingo as apresentações e terminando apenas no outro domingo.

A mestiça passou pelo stand do curso de administração com um grande interesse, mas não encontrou certo loiro assistindo a palestra dada. Estranhou, mas seguiu para o seu stand. Seria bom ver as palestras e os projetos de seus colegas de classe antes da sua apresentação.

Mas no meio do caminho duas mãos grandes envolveram seus olhos e ela parou, sorrindo.

—Adrien, desse jeito acho que não vou conseguir caminhar direito. – E gargalhou, mas logo parou quando as mãos descobriram seus olhos e ela percebeu que o dono delas não era seu namorado e sim Nathaniel, seu antigo colega de turma (que ainda era apaixonado por ela) e atual estudante de arquitetura.

—Você realmente passou a andar muito com aquele loiro azedo. – Nathaniel e Marinette se tornaram bem chegados com o passar do tempo, juntamente com Adrien, já que os três era os únicos da antiga turma da escola que foram parar naquela faculdade.

Por isso, Nathaniel sabia da paixão de Marinette por Adrien e por este motivo ele passou a se incomodar quando a mestiça falava dele. Ele achava Adrien uma boa pessoa, mas isso não significava que ele não sentisse ciúmes. Portanto, evitava ao máximo esse assunto com a garota. Era um pouco ilógico isso, ele gostava de Adrien, mas não gostava do fato da menina por quem era apaixonado, gostar do loiro.

—Ah Nathaniel, eu tenho uma coisa tão legal pra te contar. – Marinette sempre contava as coisas envolvendo Adrien para Nathaniel, que ela jurava de pé junto que havia superado a paixão adolescente que sentia por ela, por isso não via problemas em lhe contar tudo. – Mas acho que vai ter que esperar até o próximo intervalo, porque já estou atrasada para a palestra que quero ver. Nos encontramos as 11:00, na cantina?

—Claro Marinette. – Ele deu seu melhor sorriso. Ele realmente esperava que aquela felicidade toda não tivesse a ver com o loiro.

—E caso veja o Adrien, avisa pra ele também. – Ela nem esperou a confirmação do ruivo, saiu correndo em direção ao seu stand.

Quando chegou na entrada, colocou seu nome na ata de presença, mas não chegou nem a sentar, foi puxada rapidamente pelo braço para fora do stand.

—Akuma. – Adrien sussurrou em seu ouvido.

—O que você disse?

—Esquece, só vem comigo. - E saiu puxando ela, atravessando o mar de estudantes. Só quando estavam do lado de fora foi que ele explicou. – Tem um akuma perto da padaria dos seus pais.

— O QUÊ?

—Calma, eu disse perto. Na verdade, acho que está mais perto da escola do que da sua casa.

—Mas é só atravessar a rua que chega na minha casa, vamos. – E os dois saíram correndo na direção do akuma.

Chegando lá, notaram que o akumatizado era um homem, que tinha uma pele parda, com uma crista de galo na cabeça e uma roupa com penas de galinha. E ele também segurava uma galinha, e transformava as pessoas em galinhas. Seria cômico, se não fosse trágico. Logo Ladybug e Chat Noir apareceram para o confronto.

—Ora ora, parece que esta é uma situação bem penosa, não é? – Chat Noir perguntou se pondo a frente do vilão junto com a morena.

—Poxa, como eu aceitei namorar com você mesmo? – Ela perguntou sentindo um sorriso desolado lhe desenhar o rosto. Mas logo ficou séria para encarar o vilão que estava a sua frente.

—Eu chuto que o akuma está na galinha.

—Na galinha? Vamos precisar matar uma galinha? Eu não suporto violência com bichos. – Ela notou a aproximação do vilão, e se pôs em posição de luta.

—Não é de verdade, ela nem tá se mexendo. -  Mas a galinha resolveu cacarejar lá do alto. Isso fez Ladybug olhar feio para o parceiro.

—Veja Marie, dois seres imprestáveis que ainda não se transformaram em minhas amadas galinhas. – Então ele apontou um cartão para os dois, e raios amarelados saíram de lá. Ambos foram para direções opostas, desviando dos raios. – Se eu derrotar os heróis de Paris, vou ter total certeza de que vou poder andar com as minhas galinhas nos ônibus da cidade sem ser barrado novamente.

—Sério que esse foi o seu problema? Andar com galinhas em transportes públicos é proibido. – Ladybug estava indignada com o motivo da raiva do homem ter sido apenas ser barrado no ônibus porque estavam com uma GALINHA nas mãos. – Ninguém precisa aguentar suas galinhas.

O homem não pareceu gostar do que ela disse, porque ele desistiu de atirar os raios em Chat Noir e passou a se concentrar apenas nela, que saiu correndo, se escondendo atrás de alguns carros que estavam virados, provavelmente por causa do caos que estava a cidade.

—Chat Noir, acha o akuma. – Ela gritou e saiu correndo, com o akumatizado em seu encalço.

—Quê? Mas sou sempre eu que distraio. – Ele reclamou, preocupado com a namorada correr mais perigo que o necessário.

Chat Noir então saiu atrás dos dois, correndo, tentando não os perder de vista, já que ambos estavam muitos velozes.

Então ele percebeu que o vilão soltou a galinha para que andasse sozinha enquanto ele corria. Prestou atenção nos detalhes da roupa, onde possivelmente estaria o akuma. Notou aí que ele em momento algum largou o cartão de onde saiam os raios, e sendo o único acessório que ele carregava, só podia estar ali.

—Chat... – Ladybug falou num tom que o fez se apressar em estar novamente ao seu lado.

—No cartão, o akuma está no cartão. Você está bem? – Eles corriam em alta velocidade, e ambos já mostravam cansaço.

—Claro que sim, por que não estaria?

— Por nada. – Ele continuava preocupado. – Cuidado! – Ele gritou e puxou ela pela cintura, percebendo um raio passar de raspão por ela. Correu o mais rápido que pôde para um beco,   para que tivessem algum tempo para planejar algo. – Por isso! Você está mais impulsiva que no passado e aparentemente mais descuidada. Agora mais do que nunca vou fazer o impossível para te proteger, mas quero que tenha cuidado, my lady.

O lado Adrien estava despertando, e Ladybug sentia que essa não era a hora nem o lugar para aquela conversa acontecer. Por um lado, não gostava quando ele falava essas coisas, pois se sentia subestimada. Mas por outro, sentia seu coração aquecer quando via toda a preocupação dele estampada naqueles olhos de gato. Tudo aquilo era verdadeiro e isso fazia ela amolecer.

—Chat, gatinho, não tem que se preocupar comigo, eu sei me cuidar. Agradeço sua preocupação, mas se concentre no akumatizado, se prestar atenção em mim, você que vai acabar se machucando. Prometo tomar cuidado, tudo bem? – Ela deu um beijinho rápido na ponta do nariz dele, que estava parcialmente coberto pela máscara.

— Tudo bem. – Ele disse, ainda olhando-a pensativo, mas confiava nela acima de tudo. – Bom, o akuma está no cartão, posso tentar distraí-lo para que eu consiga pega-lo e você o destrua.

—Belo plano, mas como fará isso?

—Mexendo com a galinha ué. Se ele se distrair o suficiente comigo e com a galinha, vai dar tempo de sobra para que você consiga pegar o car...

—Olá futuras galinhas. – O homem chegou, já lançando alguns raios, dos quais os heróis conseguiram desviar.

—Certo Chat, faz o que você falou. – Então Ladybug pulou em um prédio e sumiu de vista.

—Com todo prazer bugboo. – Ele disse, com seu típico sorriso.

Rapidamente ele localizou a galinha, que não estava nas mãos de seu dono, e sim ciscando perto da esquina do beco. Tendo o devido cuidado para desviar dos raios do homem, que graças aos céus havia ignorado Ladybug, ele chegou até a galinha, simplesmente a pegando nos braços.

Na mesma hora, a galinha começou a cacarejar, despertando a fúria do vilão. Em questão de segundos Chat Noir viu a visão de Ladybug chegar por trás do homem e feliz pelo plano estar dando certo, largou a galinha e não prestou atenção a um raio que foi lançado momentos antes do cartão ser pego pelo ioiô vermelho e preto.

Chat Noir virou uma galinha. E saiu cacarejando por aí. Ladybug ficou boquiaberta com a visão, mas logo voltando a si, quebrou o cartão, liberando a borboleta akumatizada e capturando-a para que ela saísse ‘’pura’’ dali.

—Tchau, tchau borboletinha. Miraculous Ladybug! – E jogando seu ioiô para cima fez tudo voltar ao normal, todos os estragos nos prédios, os carros revirados e inclusive seu namorado.

— O que aconteceu comigo? – O vilão não passava de um senhor idoso, que não tinha menos de 60 anos. Ladybug logo compreendeu o porquê do homem ficar com raiva por motivos tão bobos.

—O senhor foi akumatizado, porque se irritou com o fato de galinhas não serem permitidas no ônibus em que ia andar.

—Ah, é que as pessoas não entendem que a minha galinha é como gente para mim. Ela é minha única companhia desde que minha esposa faleceu. – O homem carregava um olhar triste, e foi logo pegando a galinha, se encaminhando para fora do beco.

No mesmo instante viu Chat Noir entrando no beco sem saída e correu até ele.

—Chat, ele precisa de alguém que o ajude a chegar em casa. Mas estou preocupada com meus pais.

—Pode ir ver eles, eu chego lá assim que der.- Ele falou sorrindo para ela. - Senhor, vou te acompanhar até em casa, poderia me dizer seu endereço? – Ele falou colocando a mão no ombro do idoso.

Ladybug percebeu que Chat Noir era muitas vezes mais acolhedor que ela quando se tratava de ajudar o akumatizados. Ele conseguia passar a segurança e calma necessárias para aquela situação. É, ela havia realmente escolhido o melhor partido de Paris.

Pulando de prédio em prédio, chegou na padaria da família. Se transformou de volta em Marinette e adentrou as portas com pressa, sendo recebida com os olhares curiosos de seus pais e de um cliente.

Ao ver ambos bem, ela se acalmou, respirando fundo e pedindo desculpa pela bagunça, indo para a parte de trás de balcão para dar um beijo na bochecha de cada um. Quando o cliente que lhe olhara estranho foi embora, ela abraçou os pais com tamanha força e angustia que eles chegaram a se assustar.  

—Filha, o que aconteceu? Por que não está na faculdade? – Sabine perguntou, se entreolhando com Tom.

—Desculpe, mas quando soube do akuma aqui perto tive que correr para ver se estavam bem. Eu estava tão preocupada. – Ela estava mesmo. Como Ladybug, ela tentava manter a calma, não deixando a maior parte de seus sentimentos aflorarem, pois era necessário que mantivesse o sangue frio para as situações que enfrentava.

—Ah, mas a padaria não foi atingida, não precisava se preocupar. – Tom falou num tom gentil, lembrando a conversa que tivera há pouco com Chat Noir.

—Ainda bem pai, ainda bem. Teve muita destruição lá fora, mas Ladybug já deixou tudo em ordem. Acabei vendo-a com meus próprios olhos, acreditam? – Ela sabia que os pais eram fãs de Ladybug e Chat Noir. Ah, se soubessem da verdade...

Enquanto esse pensamento passava pela sua cabeça, ela viu a porta se abrir e Adrien entrar, ainda um pouco afobado pela corrida que provavelmente fez para chegar até ali. Ela, que estava abraçada aos pais correu e o abraçou, perguntando discretamente em seu ouvido se tudo havia corrido bem.

Ele apenas fez um ‘’sim’’ com a cabeça, e ela percebeu que ele olhava para os pais dela com um sorriso tenso no rosto e os braços, agora livres do abraço da namorada, estavam colados rigidamente no corpo. Marinette percebeu, com um sorriso divertido, que Adrien Agreste estava nervoso ao conhecer os sogros. Porém, decidiu não tirar sarro da situação. Afinal, ele poderia se vingar quando fosse a vez dela, não é?

—Mãe, pai, lembram do Adrien, né?

—Claro, como vai querido? – Sabine perguntou em um tom afetuoso, apesar de ter estranhado a reação da filha ao abraçar o garoto daquele jeito.

—Vou bem, senhora Dupain-Cheng, e a senhora? – Adrien ainda tinha um sorriso tímido nos lábios, mas gostava muito da mãe de Marinette, que sempre fora muito carinhosa com ele.

Mas a preocupação do loiro era Tom. Ele olhava intrigado, com as sobrancelhas curvadas, para as mãos dos jovens, que agora estavam entrelaçadas. Ele pensava que talvez ele não o aprovasse.

—E então, nós estamos namorando. – Marinette jogou a bomba como se ela não fosse nada importante. Adrien sentiu seu rosto ficar mais vermelho que o de Marinette quando ela ficava com vergonha.

Sabine deu um sorriso doce, imaginando isso ao ver que a filha estava muito confortável ao lado do rapaz.

—Se é assim, devemos comemorar, vou fazer alguns doces para depois do almoço. Vai ficar para comer conosco, não é Adrien?

—Claro, posso ficar sim. – Ele ainda estava nervoso, mas o carinho da sogra e os apertos leves da mão de Marinette estavam ajudando-o a se soltar mais.

—E depois eu quero saber de tudo. –Ela deu um sorriso sugestivo para Marinette, que apenas confirmou com a cabeça, já pensando que ia ter que inventar alguma história para a mãe.

—Adrien. – Tom falou num tom neutro, embora tivesse um pouco de tristeza no olhar.

—Sim, senhor? – Ele colocou a mão no ombro do genro. Adrien estremeceu ao toque, mas manteve o olhar firme.

—Apenas faça ela feliz.

—Essa é minha meta a cada dia. – Ambos sorriram e apertaram as mãos.

—Pai, por acaso está triste com a notícia? – Marinette perguntou vendo os olhos do pai.

—É que você cresceu tão rápido, até um tempo atrás era tão pequenininha...

—Ah pai, nem vem, eu continuo pequena em comparação ao senhor. - Ela abraçou o pai, sorridente, enquanto ele também ria da piada da filha, mas ainda sentindo saudades dos tempos que ela era criança.

Adrien observava aquela cena, sentindo falta de um abraço de seu pai e mais ainda do de sua mãe. Mas o pensamento se dissipou rapidamente quando se sentiu puxado para dentro da casa dos Dupain-Cheng, sentindo um sorriso brotar naturalmente no rosto.

Os quatro aproveitaram o resto do domingo juntos, como uma verdadeira família. Assistiram a vários filmes depois do almoço, conversaram muito e por fim, no final da tarde, os pais se retiraram para dar um cochilo antes de começarem a fazer a janta. Assim, os dois tiveram tempo para namorar um pouco. Marinette também não havia esquecido de Nathaniel, que ela ligou para explicar que foi ver se os pais estavam bem e acabou ficando em casa mesmo, dizendo que no dia seguinte daria a grande notícia.

Quando os pais de Marinette acordaram, Adrien resolveu que era hora de ir. Se despediu dos dois, de uma forma mais relaxada, mas ainda com um pouco de receio deles não gostarem dele. Então Marinette desceu com ele para acompanha-lo até a rua e poder se despedir melhor.

—Você acha que seus pais gostaram de mim? – Ele perguntou com os olhos ansiosos por uma resposta positiva.

—Meus pais? Pfff, meus pais já te adoram e te consideram parte da família desde o dia que souberam que eu gostava de você. – Ela riu e ele a acompanhou, incrédulo.

—Sério? Então eu realmente fui o último a saber da sua paixão?

—Não era paixão, sempre foi amor. – Ela puxou ele para um beijo carinhoso.

—Talvez você tenha razão. – Ele falou rindo de leve, colando as testas dos dois, com os olhos ainda fechados. – O que você acha de eu te torturar amanhã?

—Que? – Ela se afastou na hora, com os olhos arregalados.

—O que acha de conhecer meu pai? Sabe, formalmente, como minha namorada. Quanto antes isso acontecer, melhor para ele se acostumar com a ideia.

—Ah, eu... bem, eu não sei, talvez.... – Ele colocou o indicador nos lábios dela, a fazendo se calar.

—Não aceito não como resposta. Já conheci seus pais, quero que você conheça a minha família também. – Ele sorriu, vendo que ela havia aceitado a derrota quando fez que ‘’sim’’ com a cabeça. – Já está na hora de ir, seus pais vão achar que eu estou abusando do tempo.

—Tudo bem, acho que vou terminar meu projeto. Boa noite, gatinho. – Ela falou, acariciando o rosto dele.

—Boa noite, minha princesa. – E com um beijo leve nos lábios e outro na testa, ele foi embora, se sentindo o homem mais feliz e sortudo do mundo.


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Notas finais do capítulo

E então? Muito ruim as cenas da luta? A história da galinha é inspirada numa história real, sério kkkkk minhas amigas tavam indo pro cursinho e encontraram um senhor que estava andando com uma galinha dentro do ônibus. É que eu pensei: já que não sei fazer lutas muito bem, vou tentar deixar a situação engraçada. Então digam se eu consegui, falem o que gostaram e o que não gostaram e no que eu preciso melhorar. Todos os comentários são muito bem vindos e estou esperando uma resposta de vocês.
Ah, o que acharam do primeiro contato do Adrien com os pais da Marinette? No desenho eles parecem ser bem de boa com ele. O nome do capítulo veio disso, o primeiro encontro dele com os sogros.
E mais uma coisinha: não usei o talismã simplesmente porque não consegui pensar em algo nada a ver pra ajudar ela ( porque todas as coisas que ela recebe são nada a ver) então me perdoem por essa falha.

Comentem o que acharam, nos vemos na próxima semana, beijinhos :3



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