Redescobrindo a felicidade escrita por Lady Fos


Capítulo 16
Capítulo 16 – Noite Dos Cristais


Notas iniciais do capítulo

Então... não sei como explicar direito. Me mudei para começar a faculdade, estava sem inspiração, estava/estou estudando e além disso, esse tipo de capítulo é difícil para mim.
Só peço que me perdoem por todo esse atraso gente, realmente foi complicado trazer o capítulo no momento certo.
Vejo vocês nas notas finais, espero que gostem, boa leitura :3



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Mestre Fu gritou para todos se afastarem, mas a sombra o atingiu em cheio com um braço que fora alongado, o fazendo bater na outra extremidade da caverna.

Todos se posicionaram. Louise e Pierre se entreolharam e disseram juntos:

—Iremos lutar.

Rapidamente Queen Bee e Ladybug passaram os Miraculous para eles, que logo se transformaram.

A sombra riu alto ao ver todos os escolhidos ali. Todos os Miraculous agora estavam em posse                 do bem, mas ele era o próprio mal.

Ele venceria.

Mestre Fu poderia sentir orgulho e alegria com a cena que via, logo após ter se levantado, se fosse em outra situação.  Por hora, somente poderia assistir com uma grande agonia no peito e cuidar de Gabriel, que continuava desacordado.

O Mal olhou para todos ali. Eles formavam uma barreira em frente a ele. Eles estavam apenas esperando algum ataque, então resolveu começar.

Assim como Jin, ele formou uma esfera negra nas duas mãos, bem similar ao cataclismo. Correu numa velocidade incrível, atingindo Le Paon e Ladybug.

Os outros reagiram lentamente em relação à sombra. Com duas parceiras atingidas, os outros se aproximaram e atacaram juntos.

Chat Noir foi em direção ao ‘’homem’’ com seu bastão para cima, pronto para dar uma pancada em sua cabeça e depois uma rasteira. Conseguiu apenas acertar seu ombro, pois ele desviou um pouco, logo lançando o bastão junto com o dono para longe. Queen Bee rapidamente iniciou uma série de golpes muitos bem aplicados, mas que a sombra se defendia com maestria. Um pouco distraído, não notou o escudo em forma de casco de tartaruga que lhe atingiu as costas, e segundos depois os tornozelos, fazendo-o cair.

Rapidamente se levantou, mirando em Queen Bee e Tortue ao mesmo tempo, com esferas rosadas dessa vez. Porém, não chegou a lança-las, pois de repente se viu em outro lugar: o próprio inferno.

As chamas queimavam por todos os lados. Incontáveis almas gritavam de dor pelo fogo que os incendiava.

Rolou os olhos em todas as direções e logo balançou a cabeça, desfazendo a ilusão de Volpina.

Lançou raios na direção da morena, que desviou com dificuldades. Mas logo mudou seu alvo quando dois leques passaram nas laterais de seus braços, causando buracos parecidos com feridas humanas, mas que logo fecharam.

Também foi atingido pelos raios do cajado de Le Paon. Ladybug agiu junto, prendendo os braços do vilão com a corda do ioiô.

Mestre Fu até tentou gritar, mas a sombra já havia puxado Ladybug pela corda que estava enrolada em seus braços. Queimou a corda do ioiô e não hesitou ao puxar os brincos com tamanha força que ambas as orelhas de mestiça começaram a sangrar levemente.

Ele segurou Marinette pelo pescoço, virando-a de frente para todos os presentes ali.

—Você. – Apontou para Chat Noir, que olhava desorientado para a cena. – Seus Miraculous pela vida de sua noiva.

—Adrien, não! Não faça isso! – Ela gritou, mas o loiro já caminhava um pouco cambaleante em direção aos dois, mas sempre olhando firme para a sombra.

Parou pouco à frente dos dois. Segurou o anel, mas num último momento acabou por estender a mão com a esfera negra bem em direção ao peito do homem, gritando o costumeiro ‘’Cataclismo’’, que cambaleou para trás, soltando os brincos no chão e largando a morena. Todos os outros atacaram ao mesmo tempo, cada um com o que podia.

Marinette rapidamente pega os brincos, colocando-os nas orelhas, transformando-se e olhando contente que sua corda havia sido reparada.

—Ladybug, tudo depende de você agora. Vou fazer algo em seu ioiô e assim que eu terminar, invoque o talismã. – Mestre Fu disse, recitando algumas palavras que Ladybug achou se Latim. Logo uma luz surge de suas mãos, e aparentemente foi passado para seu ioiô.

Assim que o mestre se afastou, ela usou o Talismã, recebendo uma espada dourada. Olhou em dúvida para o Mestre mas ele só assentiu.

Correu então em direção a batalha, que só restava Tortue, Chat Noir e Le Paon. Ela só tinha 5 minutos, precisava acertar.

Assim que todos notaram a espada, entenderam que precisavam ajuda-la, distraindo o vilão para que ela o acertasse.

Le Paon novamente lançou seus leques, acertando em cheio. Chat Noir ficou perto de Ladybug, mesmo com seu anel já apitando, para protege-la enquanto se aproximava.

Tortue jogava diversas vezes seu escudo, acertando várias vezes seguidas a sombra. Conseguiu derruba-lo com uma rasteira e Ladybug aproveitando-se da chance, correu para acerta-lo.

Por centímetros ela não conseguiu acertar seu peito, que iria acerta-la com um soco se Chat Noir não tivesse se atravessado em sua frente antes, caindo no chão já como Adrien e com Plagg em cima de sua barriga.

No momento que se preparou para acertar Ladybug com uma de suas esferas de energia, Queen Bee segurou seus braços com os nunchakus, dando espaço para Ladybug finalmente cravar a espada no peito da sombra.

Como se realmente aquilo fosse tinta, o preto escorreu pelo corpo do ser, revelando um homem de aparência jovem, mas que como Jin, foi diante dos olhos de todos, se decompondo até o ponto de virar tudo pó.

—Acabou. – Marinette já destransformada suspirou de alivio. Lembrando-se de Adrien, correu até ele, que estava sentado e um pouco tonto, mas bem.

Alya e Nino se abraçaram chorando, assim como Gabriel, que finalmente acordou, junto com Louise. Chloé foi para perto do mestre e de Pierre.

—Mestre, o que era aquele homem?

—Apenas alguém que se perdeu na vida, como meu irmão. Um fantoche do verdadeiro ser que controla o mal nesse mundo, mas com certeza muito mais poderoso, provavelmente um servo mais antigo.

—Então ele não era o verdadeiro ‘’homem mal’’? – Ela fez aspas com os dedos.

—Não, não era. Infelizmente, o mal nunca sumirá desse mundo, porque os seres humanos são imperfeitos e cometem pecados. E por isso os Miraculous continuam a existir, para que nos auxiliem nessa batalha que sempre existirá.

—Isso quer dizer...

—Que por hora, cumprimos nosso dever. A magia negra está temporariamente fora deste mundo. É hora de voltar para casa. – Ele sorriu para a loira.

—--

Depois de muitos abraços e choro de alegria da família Agreste, todos se encaminharam de volta para o aeroporto. O clima estava um pouco estranho, pois agora que voltavam para casa de maneira tão normal, parecia que não tinham destruído duas entidades do mal.

Mas o mais esquisito foi Mestre Fu não ter voltado junto com eles para Paris. Ele conversou brevemente com Louise e Pierre, excluindo os outros da conversa. Adrien bem que tentou saber o motivo, mas a mãe não quis contar.

Passaram a viagem inteira dormindo, extremamente cansados. Quando chegaram em Paris, se separam para ver a família. Até mesmo os casais combinaram de se ver só depois.

Marinette correu na padaria dos pais, dando um abraço em cada um e um beijo estalado na bochecha, e dizendo que passaria a noite com eles.

Alya fez o mesmo, mimando muitos as irmãs mais novas e aproveitando pra colocar o assunto em dia com os pais. Nino também foi rever os pais, que se diziam abandonados pelo garoto.

Então, teve a família Agreste.

Quando Adrien chegou em casa com seu pai apoiado em si e em sua mãe, ele soube que tudo mudaria a partir dali.

Natalie saiu correndo para ajudar os três, assim como Gorila. Chamaram um médico para dar uma olhada em Gabriel.

Ninguém obviamente perguntava nada, mas todos estavam curiosos com a presença de Louise Agreste na casa novamente. Além disso, Adrien queria saber o que Mestre Fu falou de tão importante para a mãe. Mais tarde, ele descobriria, com certeza.

Louise foi consultada, assim como o filho, que mesmo afirmando estar bem, não conseguiu dobrar a mãe.

Quando todos saíram do quarto, restando só a família, o silêncio reinou, até Gabriel dar um murmúrio.

—O que foi, meu amor? Sente alguma coisa? – Louise foi até o marido, sentando na beirada da cama. Ele teve uma perna fraturada, mas no geral, estava bem. Adrien sentiu que deveria sair e quando estava preste a faze-lo, seu pai o impediu.

—Adrien... Venha até aqui. – O pai o chamou com um gesto de mão. Ele o olhou um pouco confuso e incerto, mas quando se deparou com o rosto da mãe, que estava sujo e com alguns arranhões, e se deparou com o sorriso que sempre amou desde pequeno, ele decidiu que era a hora de enfrentar a situação de verdade. Agora tudo poderia mudar.

—Oi pai.  – Ele sentou ao lado do pai, mas na beirada contrária a da mãe.

—Quero que saiba que todo esse tempo, não era. Eu... Eu nunca quis agir com você assim. Principalmente diante da falta da sua mãe, foi o momento que eu mais quis te apoiar, mas eu não conseguia... Eu só quero te pedir perdão filho, por todo esse tempo, por todos esses anos que não me dediquei a você do jeito que deveria. Eu tinha que ter vencido esse mal dentro de mim, mas eu fui fraco... Você me perdoa Adrien? – Gabriel, que tinha algumas lágrimas nos olhos, sustentou o olhar no do filho, que também já estava quase chorando abertamente. Louise só olhava, já enxugando os próprios olhos.

—É claro pai! – O loiro mais novo se jogou no colo do pai, rindo e chorando ao mesmo tempo, tentando abraça-lo desajeitadamente.

—Acabei de chegar e já vão me esquecer? – Louise brincou. Gabriel e Adrien abriram os braços para recebe-la de bom grado.

Então, a família Agreste estava reunida outra vez.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Ficou ruim? Eu sei que ficou pequeno a parte da luta, mas não tinha mais motivos nem inspiração para estendê-la.
Mas o que acharam também do momento da família Agreste?
Eu sei que estou muito atrasada, mas quero compensar de algum modo. Vou me esforçar então para trazer um outro capítulo amanhã, uma espécie de homenagem ao dia dos pais, ok? Não posso garantir que ele saíra amanhã, mas já estou escrevendo então sairá o mais rápido possível.
É isso pessoas, desculpe a ausência. Nos vemos no próximo capítulo, beijos :3



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