Família De Marttino Sacrifício de amor(Degustação) escrita por moni


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oiiieee
Gente, me desculpem. Eu postei no lugar errado kkkkkkk que louca. Obrigada pelos avisos. Vou colocar aqui e o depois mais um. Que terminei agora.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/730559/chapter/3

   Pov – Enzo

   Linda, de um jeitinho bem especial. Delicada, do tipo que fica corada, mexeu mesmo comigo, como não acontecia faz tempo, melhor, como ninguém nunca mexeu.

   Tímida demais, me deixou ainda mais interessado. Quase não consigo sair da porta dela, vontade de ficar ali conversando, plantado para sempre na porta dela.

   Mora tão pertinho de mim, pena não ter aceito a carona, mas amanhã nos vemos, vai ser legal, posso ir ganhando sua confiança e quem sabe aceitar o carro que a vovó sempre me oferece como presente.

   Viro em minha rua, um sorriso idiota no rosto e vontade de deitar e dormir até amanhã, só para o tempo correr mais rápido. O carro de Filippo está na minha porta. Sabia que ele não ia aguentar de curiosidade, por isso ele não telefonou setenta vezes.

   Me aproximo do carro, ele canta alto, distraído e de olhos fechados, parece um lunático, deve estar assustando as pessoas que passam.

   ―Ei! – Dou um leve tapa em sua nuca pelo vidro aberto, ele salta de susto, ri ao me ver e desliga o som. – O que está fazendo aí?

   ―Detetive de filme americano. Sorrateiro seguindo o suspeito, pensei em comprar rosquinhas para ficar mais verídico. – Ele tem muita imaginação. Tinha mesmo que estudar publicidade. – Te esperando Enzo. O que acha que estou fazendo na sua porta? Demorou.

   ―Vim de ônibus, vai ficar aí dentro? – Ele salta do carro e nos sentamos no capô. Lado a lado um momento em silencio.

   ―Fala logo! – Ele me dá um encontrão com seu ombro, quase caio, apoio a mão no capô do carro. – Como foi? Beijou?

   ―Claro que não. Você é muito apressado. Achei ela linda, a garota mais linda que eu já vi na vida. Não achou?

   ―Tenho namorada. Paola não me dá chance de achar nada. Ela me engole vivo se eu achar qualquer coisa. Vão sair?

   ―Não. Ela é tímida. Pais meio antiquados pelo que disse, só vamos nos ver amanhã, vocês todos vão me ajudar e fazer amizade com ela.

   ―Como vou fazer amizade com a menina se me expulsa de perto?

   ―Uma vez eu fiz isso, não generaliza.

   ―No total e um encontro, você me expulsou uma vez, isso dá cem por cento das vezes Enzo.

   ―Ai cala a boca!

   ―Termina sempre com esse cala a boca.

   ―Não começa com isso. Você e a Kiara sempre com esse papo.

   ―Tá, esquece isso, quer dizer que ficou afim da gata?

   ―Bianca, o nome dela é Bianca. Não fica bem chamar ela de gata, Paola não vai gostar.

   ―A Paola ou você?

   ―Basta chamar ela pelo nome. – Eu decido não prolongar a discussão. – Nunca pensei que seria tão cedo. Quer dizer, eu tenho vinte anos. Achei que seria lá pelos trinta, mas aos vinte?

   ―O que? Não entendi o que está dizendo.

   ―Encontrar ela assim. A garota certa, aos vinte? Muito cedo não acha?

   ―Ando precisando limpar a cera do ouvido. Acredita que acabei de te ouvir dizer que encontrou a garota certa? Engraçado, não acha?

   ―Foi o que eu disse.

   ―Conhece a garota há duas horas, deixa de dizer bobagem. – Filippo me recrimina, observo sua expressão para ver se está rindo ou não, parece ser sério, mas como ele nunca fala sério eu dou de ombros.

   ―É ela. Eu sei, vai dizer que não soube que ela a Paola?

   ―Óbvio que não. Comecei a namorar a Paola com dezesseis anos Enzo, mal sabia tomar banho sozinho.

   ―Idiota. Vem, vamos entrar, quero ver se o Giovanne chegou. Tem dois dias que não dá as caras.

   ―Outra vez isso? Ninguém vai fazer nada? Esse menino tem quinze anos.

   ―Sua indignação é a minha, mas o que posso fazer? – Passamos pelo portão, a porta da frente está só encostada, a sala vazia. – Caça-lo pela cidade como sempre. É tudo que eu consigo, Enrico não dá a mínima.

   ―Velho idiota! – Filippo tampa a boca. – Ele está em casa? Xinguei ele alto, pelas costas tudo bem, já estou acostumado, mas cara a cara não é boa ideia.

   ―É outro que só vem em casa dar escândalo. Engraçado que com a Kiara está sempre gritando, mas o Giovanne ele nem liga.

   ―E já sabemos que gritar com ela não resolve.

   Atravessamos a casa e nada de nenhum deles, o quarto que divido com Giovanne está como deixei. Depois de trocar um olhar depressivo com Filippo me sento na cama.

   ―Nada!

   ―Vem, vamos pegar o carro e caçar o imbecil.

   ―Eu vou Filippo, melhor você ir para casa. Sabe onde vou me enfiar.

   ―E quando foi que fez isso sozinho? Vamos de uma vez. De carro percorremos esses buracos que ele se enfia na metade do tempo.

   Aceito o convite, não tenho mesmo escolha, já é fim de tarde e não é boa ideia andar por aí a noite, não onde eu tenho que ir. Florença é uma boa cidade, tranquila, sem muitos crimes, mas quando alguém quer se enfiar num buraco, sempre consegue.

   ―Vou deixar um bilhete para a Kiara.

   ―Não é mais fácil ligar para ela?

   ―O celular dela desapareceu tem uns dias. Ela caçou pela casa, mas nada. Vive com a cabeça na lua.

   Escrevo um aviso que estou atrás de Giovanne e depois sigo para o carro, assim que Filippo ganha as ruas eu começo a pensar num jeito de parar Giovanne. Tenho medo que ele acabe numa encrenca maior do que pode aguentar.

   Está andando com arruaceiros, bebendo como adulto, não acho que está usando drogas, pelo menos não quero acreditar nisso, mas ainda assim eu tenho medo.

   ―Enzo. – Filippo me chama atenção. O tom de voz é grave, raro para meu amigo sempre leve e alegre. – Entende que o celular da sua irmã não está perdido? Que o Giovanne pegou? Que provavelmente ela sabe disso e está encobrindo ele por que ela sempre faz isso?

   ―Não sei de nada, não quero pensar sobre isso. – Me recosto no banco. Fugir ainda é a melhor ideia. Começamos por um terreno abandonado, muitos jovens se reúnem lá nas noites quentes, pulam o muro e usam para encontros. Só garotos meio perdidos, levam música e bebida, Giovanne não está lá.

   ―Vamos ver naquele casarão abandonado. Já pegamos ele dormindo lá uma vez. – Filippo me lembra.

   ―Me deixa lá e pode ir. Você deve ter coisas para fazer.

   ―Cara você é tão repetitivo, me deixaria sozinho se meu irmão estivesse encrencado?

   ―Você é filho único.

   ―No caso de eu ter um. – Ele liga o carro e continuamos as buscas.

   ―Claro que não te deixaria sozinho.

   ―Então me deixa ajudar. Que chatice.

   ―Se a polícia aparece, não vão acreditar que estamos procurando meu irmão.

   ―Daí ligamos para sua vó rica e importante e ela salva a gente.

   ―Nem quero pensar numa situação dessas. – Um arrepio percorre meu corpo, evito preocupar minha avó com qualquer problema. ainda mais em se tratando de Giovanne, eles nem são parentes, mas sei que ela se preocuparia como se fosse eu ou Kiara. – Não tem que buscar a Paola num shopping qualquer?

   ―É isso que pensa dela? Que é fútil e só vive no shopping? Não é sabia? As vezes ela está no salão de beleza. – Ele ri de sua piada, eu ando sem ânimo. – Mas é sério, ela está cuidando da vida dela. São mil coisas para decidir até o aniversário de vinte e um. Eu me dei bem com esse negócio de namorar mulher mais velha.

   ―Dois meses Filippo.

   ―Me deixa, é mais velha, não posso jogar na cara dela que ela se ofende, mas posso me gabar por aí.

   ―Ela vai mesmo para Paris passar uns meses?

   ―Não estou sabendo lidar com isso Enzo, vamos tratar de outro assunto? Tipo sua gata que não posso chamar de gata. Como é mesmo o nome dela?

   ―Bianca, vai decorando. Vai ouvir muito esse nome.

   ―Não é da minha natureza desanimar ninguém, mas acha que ela está interessada? E se ela tem namorado, ou está apaixonada por alguém?

   ―Se não é da sua natureza não desanima. Ela está sim interessada, eu senti.

   ―Ok. Chegamos. – Descemos em frente a casa. Já foi de um duque no passado, depois teve problemas de herança, briga de famílias pelo imóvel e acabou abandonada, na minha infância era mal-assombrada ao menos eu e Filippo morríamos de medo, agora, os garotos usam para badernar, beber, e usar drogas. ― Esses garotos têm coragem, você tem que admitir. Vai na frente, se aparecer um fantasma ele pega você primeiro.

   ―Que fantasma Filippo? Deixa de ser criança.

   ―Então vai na frente. – Ele aponta o caminho, reviro os olhos e me ponho a caminhar, a porta da frente ainda existe, mas as da lateral da construção foram retiradas tem muito tempo.

   ―Vamos, ele só pode estar aqui. – Invadimos o prédio.

   Não é problema andar por dentro do lugar quando não se usa um uniforme militar, as vezes a polícia surge, mas não resolve o problema, leva uns garotos e devolve para os pais. Giovanne já foi pego uma vez há alguns meses, felizmente não tinha drogas ou bebida com ele, só estava no lugar errado. Foi o que o policial disse ao pai despreocupado que o recebeu na porta carregando Giovanne pelo cangote.

   ―Nunca é bem assombrada, é sempre mal-assombrada, quer dizer, fantasma é sempre do mal.

   ―A gente ainda está falando disso? – Pergunto sem paciência, não sei se ele tem ideia de como estou me sentindo caçando meu irmão adolescente num lugar como esse.

   ―Não sei, estamos? Estamos ao menos pensando nisso eu espero, por que é bom você ficar de olho se perceber algo sobrenatural.

   ―Ele não está aqui em baixo, melhor subirmos. – Olhamos os dois para a escada de madeira, tem um rapaz dormindo sentado nos primeiros degraus, deve ter a idade do meu irmão.

   ―Essa escada é sim mal-assombrada, pelo amor de Deus, é só olhar para ela. Vamos logo antes que fique escuro, eu nem quero pensar nos fantasmas chegando do além para assombrar esses garotos.

   Na terceira porta, depois do fim da escada barulhenta encontramos meu irmão dormindo num resto de colchão no chão. Ao seu lado uma garrafa de vinho vagabundo.

   ―Palhaço. – Digo sem qualquer humor. Troco um olhar com Filippo. Nos aproximamos juntos e cada um pega Giovanne por um braço, descemos com ele meio confuso, sem saber direito quem ou onde está indo.

   Enfiamos o garoto sujo e rasgado no banco de trás do carro e em silencio partimos para casa. Ele nem se dá conta, podia estar indo a qualquer lugar, com qualquer pessoa e nem saberia. Isso me desespera.

   Justo hoje, quando eu conheci a garota mais linda do mundo, que só queria me esticar na cama e pensar nela enquanto encarava o teto tenho que caçar o garoto.

   ―Obrigado pela ajuda. – Digo a Filippo depois de deixar meu irmão na própria cama ainda apagado. Filippo suspira com as mãos na cintura.

   ―Diz para ele não se enfiar com fantasmas, só isso. Amanhã te pego para as aulas. Sonha com a gata.

   ―Bianca.

   ―Essa aí. Convida ela para o aniversário da Paola. E convida a Kiara também.

   ―Já convidei, ela disse que nem pensar.

   ―Kiara odeia minha namorada. – Ele constata e tem razão. Não sei porque, nem ele sabe, mas ela é só uma menina, isso deve passar.

   Depois de me despedir do meu amigo eu me ajeito no sofá. Kiara chega da rua, usa de novo um vestido curto, parece maquiada demais. Não bebeu, ao menos eu acho.

   ―Onde estava? – Pergunto assim que entra.

   ―Giovanne apareceu? – Ela ignora minha pergunta.

   ―Encontrei ele no casarão.

   ―Encontrou? Procurei ele lá mais cedo e não achei. – Aquilo sim é de me deixar fora de mim. Me aproximo dela que se assusta quando seguro seu braço.

   ―Foi até lá? – Kiara balança a cabeça afirmando. – Vestida assim? – De novo ela afirma. Tenta se solta, não permito. – Juro que se fizer de novo eu conto tudo para a vovó e vai acabar num internato.

   ―O que acha que eu ia fazer? Meu irmão sumido e eu...

   ―kiara ele roubou seu celular? – Os olhos dela arregalam. – Roubou não foi? Por que encobre ele?

   ―Me deixa. Por que se importa? Eu sei que não liga, que ninguém liga, ele se importa comigo.

   ―Se importa muito. Ainda mais quando rouba seu celular.

   Ela me deixa ali, sai correndo para o quarto e só me deito no sofá. Tomara que hoje Enrico não volte para casa. Prefiro passar a noite no sofá da sala a dividir o quarto com Giovanne.

   Passa das oito quando tomo coragem de telefonar para Bianca. Ela atende no primeiro toque e meu coração dispara. Isso é mesmo muito bom. Só que levo uns segundos para me recuperar, não esperava que me atendesse.

   ―Bianca. Sou eu...

   ―Enzo. Eu sei. Gravei seu número. – Gênio!

   ―Claro. Só liguei para dar boa noite.

   ―Ah! – Ela fica muda. Eu buscando algo interessante para dizer.

   ―Ainda vamos nos ver amanhã?

   ―Eu.. sim. Não quer mais? Eu entendo se achar que não é boa ideia, você deve ter coisas para fazer e eu não quero...

   ―Sim. Ainda quero ver você. Só queria confirmar se não mudou de ideia, sobre conhecer meus amigos e você sabe, passar um tempo comigo, conosco, meus amigos, eu e meus amigos. Os meninos e as meninas, o pessoal, meu grupo. – Alguém cala a minha boca? Eu já fui melhor que isso.

   ―Certo. Entendi, acho que pode ser legal conhecer seus amigos, só não quero impor minha presença.

   ―Vai gostar deles. – Ficamos em silencio mais um momento e eu devia me despedir, acontece que não quero. Quero ficar ouvindo a voz dela e conversando tolices até o dia amanhecer. – O que está fazendo?

   ―Deitada, lendo um livro. Livro sobre administração de bens imóveis. Chatice da faculdade.

   ―Entendi. Atrapalho?

   ―Não. Como eu disse é chatice. – Ela parece apressada em se explicar, acho que está feliz de me ouvir. – E você?

   ―Estava pensando na vida, só deitado, pensando. Ainda é cedo, quem sabe passo aí e vamos tomar um sorve, na sua esquila tem um gelato incrível.

   ―Eu experimentei esses dias. Sorte morar perto.

   ―Se quiser chego em dez minutos.

    ―Desculpe Enzo, eu... não posso, minha mãe e meu pai, eles já se recolheram, eu sei que é cedo, mas eles se preocupam e eu...

   ―Bianca. Tudo bem, foi só uma ideia. Não vou ficar chateado.

   ―Não?

   ―Não. Está tudo bem, e você está estudando, então é normal, outro dia quem sabe.

   ―É. Um outro dia eu acho que podemos pensar.

   ―Acho melhor te deixar terminar de ler. Nos vemos amanhã.

   ―Na porta do prédio. Onde a gente se conheceu?

   ―Pode ser. Chego sempre atrasado, por que eu pego carona com meu amigo.

   ―O Filippo.

   ―Isso. Ele sempre se atrasa e me atrasa, mas eu tenho uma aula vaga onze horas.

   ―Estou livre. Quer dizer, é meu almoço.

   ―Vamos comer juntos então. Onze.

   ―Aceito.

   ―Boa noite Bianca.

   ―Boa noite Enzo. Até amanhã.

   Desligo sorrindo. Foi legal, ela me deixa tranquilo, gosto da voz suave e do jeito tímido que atravessa a linha telefônica de tão acentuado.

   Acho que estou me metendo em encrenca. Essa garota tem muito poder sobre mim. Me deito mais uma vez no sofá. Gosto disso, dessa coisa boa que sinto e me tira do mar de problemas, que mexe com meus sentimentos e apaga a dureza de viver nessa casa, com esses malucos.

   É isso que preciso, mergulhar nessa história que me faz bem e sair um pouco desses problemas todos a minha volta.

   Fecho os olhos pensando no sorriso dela. Acabo adormecendo. Acordo com a luz do sol no rosto, salto do sofá animado e sem me importar com a dor nas costas por ter dormido todo torto. Chuveiro e uma xícara de expresso, depois é Filippo na porta buzinando.

   Kiara passa por mim de uniforme e mochila. Sorri com o rosto mais tranquilo.

   ―Quer carona? O Filippo está aqui.

   ―Não. Vou caminhando. Bom dia.

   Isso é por que Giovanne está em casa. Por que Enrico não está, se fossemos apenas os três talvez tivesse sido diferente. Chego atrasado como era de se esperar. Filippo me provocando sobre almoçar tão cedo, eu ignoro todo tempo. Só faço olhar para o celular a cada cinco minutos. Não escuto uma palavra de nenhuma aula.

   ―Vamos ter que nos reunir no fim da tarde para terminar o projeto Enzo. O prazo de entrega é amanhã.

   ―Na sua casa as cinco?

   ―Pode ser. Onde vai?

   ―Almoçar com ela.

   ―Eu sei, mas por que está deixando tudo combinado?

   ―Vou matar o resto das aulas se tiver sorte e ela aceitar. Passar o resto do dia com ela. Ter certeza. – Digo fechando a mochila e ficando de pé.

   ―Certeza de que seu maluco?

   ―Certeza que é ela.

   ―Enzo apaixonado é uma versão sua que eu não conhecia. – Filippo ri.

   ―Nem eu, mas acho que gosto dele.

   ―Pode ser, não decidi, boa sorte com ela.

   ―Obrigado! – Ele ri de mim, mas não me importo. Só vou encontra-la como planejado. Bianca está onde combinamos. Está linda, sorrindo e talvez um pouco ansiosa. Isso é mesmo interessante, acho que não estou sozinho nesse sentimento. Preciso ter alguma cautela. Não vou ter, me conheço, nunca faço nada sem paixão e entrega e com meus sentimentos não seria diferente.

   ―O dia demorou a correr. – Digo beijando seu rosto, quando me afasto ela está corada. – Vamos? – Bianca parece indecisa por um segundo, mas então os lábios vão se curvando num pequeno sorriso, um brilho discreto cruza seus olhos, tem algo que passa por sua cabeça. Ela decide arriscar como eu. Percebo mesmo que não me diga uma palavra.

   ―Vamos.

                                   


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijosss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Família De Marttino Sacrifício de amor(Degustação)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.