Love lives by side - Em revisão escrita por Iset


Capítulo 28
O grande baile e o fio vermelho


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao último capítulo de Love lives by Side e estou realmente feliz por ter chegado até aqui. Bom essa é a chance de você que gostou da história deixar seu comentário final, seu favoritamento ou se amou separa uns minutinhos pra fazer essa escritora que peca muito no português, mas que faz tudo com muito amor pra vocês! Boa leitura e não deixem de ler as considerações finais!



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O grande baile e o fio vermelho

Volto pra casa com um sorriso largo no rosto, eu jamais esqueceria aIec, ele seria pra sempre meu primeiro amor, e também o melhor amigo que tive até hoje.

Subo pro meu quarto, respiro fundo e ligo para Noah…

— Alô? Carolina? - Diz ele surpreso.

— Oi, como está?

— Eu estou bem, você não me atendeu, achei que tivesse muito brava. Desculpa por ontem eu estava meio bêbado, eu nao devia ter feito aquilo, eu sou um idiota e um fraco, mas eu consigo ser pior quando você não está por perto, ontem foi um dia difícil e você não vai acreditar no que eu tenho descoberto, mas  me perdoa, eu amo você, de verdade e eu nao consigo mais me ver sem você! Eu sinto muito, por favor me perdoa

— Você errou, o Alec errou mas no fundo a culpa é toda minha. é difici Noah,eu tenho medo do que vai acontecer se a gente ficar junto, mas eu tenho mais medo ainda de nao ter você  Quer ir ao baile comigo? Isso se você já não tiver companhia.

— Na verdade eu tenho, convenci o Bryan a pregarmos uma peça no pessoal e irmos com smokings combinando. Mas acho que ele não vai se importar.

— Bom podemos fazer um trio?

— Eu vou adorar ir com você ao baile, mas e o Alec?

— Ele quer que eu vá, com você.

— Nobre da parte dele, mas pode dizer que eu sei que mereci aquele soco.

— Ele não está fazendo isso pela briga. E sim ele te acha um babaca, mas ele sabe que eu te amo Então vamos?  

— Sim senhora. Eu posso já ir te buscar?

—É meio cedo não acha?E o que você descobriu?

—Eu não quero falar disso agora, eu vou ver se consigo trocar aquele terno roxo por aIgo venos homosexuaI ok?Eu te amo Carolina, eu prometo que eu fazer tudo pra ser um dia o melhor cara do mundo pra você, talvez eu nunca consiga mas eu vou tentar, eu prometo.

—Eu também te amo. - Desligo o telefone e as borboletas ruflaram no meu estômago, procuro um vestido e não encontro nada decente pra usar, Marylou vê o meu desespero e me leva até o shopping da cidade, onde alugamos um lindo vestido de baile. Volto pra casa apressada  e  passo o resto do dia em função de unhas, cabelo, maquiagem e depois de brigar algumas vezes com o delineador e ter que lavar o rosto e recomeçar do zero, estou finalmente pronta.

O tempo passa e nem sinal de fumaça do Noah, ligo pro celular dele algumas vezes e cai na caixa de mensagem.  Vou até a minha varanda e vejo Alec entrando no carro com a câmera no pescoço, ele lança um olhar na minha direção e o completa com um sorriso e eu lhe dou um aceno com um sorriso amarelo. Depois disso ele entra no carro e se afasta pela rua, eu pego meu celular de novo já irritada e não há nenhuma mensagem ou ligação  do Noah. Eu ia acabar com ele!

Alguns minutos depois vejo pela rua um ser vindo de terno sob uma bicicleta vermelha antiga, com um buquê de flores e um capacete cor de rosa. Ele estaciona o veículo rente a minha cerca e dá aquele sorriso bobo que eu amo.

Corro até ele e nos encontramos num abraço, seguido de um beijo e ele segura o meu rosto e diz que me ama, mais do qualquer coisa na vida e que vai fazer o possível  para merecer o meu amor.

— Eu te amo. - Digo dando-lhe mais um beijo.

— Desculpa pelo atraso, eu tô de castigo pela festa, meu tio não quis emprestar o carro e eu tive que desenterrar essa velharia da garagem. Eu espero que goste de bicicletas.

— Na verdade eu nunca aprendi a andar de bicicleta.

— Sério? Temos que resolver isso.

— Mas depois do baile.

Ele segura minha mão e eu subo na garupa, apesar do olho roxo ele está realmente lindo num terno moderno preto por cima de uma camisa branca cortada por suspensórios.  Ele pedala até a escola e eu sinto o vento batendo no meu rosto, numa descida ele tira as mãos do guidão.

Seja livre Carolina! - Ele grita fechando os olhos.

E eu faço o mesmo, o medo e excitação se misturam e depois de um balançar da bicicleta eu me grudo na cintura dele e ele volta a tomar a condução do nosso veículo. Chegamos na escola e é óbvio que chamamos a atenção de todos, afinal quase todos chegavam em carros esportivos ou até limousines alugadas.

O salão da escola estava decorado com o tema dourado e preto, seguro na mão dele e caminhamos até Bryan, Rachel e o acompanhante dela, um garoto da turma do atletismo. Eu ainda não estava pronta para perdoá - la, mas também não queria estragar aquela noite que deveria ser especial para todos nós. Cumprimento os três e vamos para a pista de dança, rimos, conversamos, bebemos ponche sem álcool, danço até não aguentar mais . Vejo que Alec também está por ali, tirando as fotos do evento, mas  ele passa a uma distância segura de nós. E no meio da noite o diretor sobe ao palco, faz um discurso e anuncia o rei e a rainha do baile. Noah era um dos indicados pra rei e depois de ter ganhado o prêmio superação eu tinha certeza que ele venceria. E eu não estava enganada, o diretor abre o envelope e lá está o nome dele e com certeza sua rainha seria Sarah Parker, que já se adianta em direção ao palco me empurrando antes mesmo de lerem seu nome.

— Quer dizer algo rei do baile? Pergunta o diretor e noah um pouco envergonhado pega o microfone.

— Bom eu só tô ganhando essa coroa porque eu fiz um monte de merda o ano todo. - Diz ele fazendo a platéia rir. _ E realmente eu não esperava conseguir me formar e eu não teria conseguido sem os meus amigos, eu dedico essa coroa ao Bryan que tentou por juízo na minha cabeça, a Rachel que apesar dos pesares sempre tentou me ajudar, a Carolina que bom ela me ensinou muita coisa e é a melhor parte da minha vida. Mas principalmente a um cara que até hoje de manhã eu odiava, ele nunca me fez algo de mal ele simplesmente nasceu e é quem ele é. Esse cara me deu a maior lição que eu podia receber e  o meu maior presente e eu serei eternamente grato por isso. - Ele diz olhando pro Alec postado ao lado do palco com a câmera na mão.

O diretor toma o microfone e anuncia a rainha do baile, e meu coração quase sai pela boca quando ele lê meu nome. Eu nem era uma das indicadas, fiquei confusa, mas eu entendi aquilo assim que subi no palco e Alec assentiu com a cabeça. Subo ao lado do Noah tento falar umas palavras eu gaguejo e faço o pior discurso já feito na história do colégio, mas mesmo assim eu amei a cara de decepção da Parker.

Temos a nossa dança de rei e rainha e por três minutos e onze segundos a pista foi totalmente nossa. E foi perfeito, até Noah pisar no meu pé e eu ir pulando numa perna só até a mesa.

Depois de algum tempo vamos até o pátio, Noah tenta me ensinar a andar de bicicleta mas ele gasta a maior parte do tempo rindo de mim ou se exibindo com manobras radicais.

Vamos até o campo da escola e nos deitamos na grama, a noite estava estrelada, um pouco fria mas o céu realmente lindo.

—Eu nem acredito que isso está acontecendo.sabe eu vou arranjar um emprego e... - Ele diz  e eu o interrompo.

— Você precisa ir para Toronto. Precisa fazer faculdade, ser um cara legal

— Eu não quero ficar longe de você.

— Vamos dar um jeito, podemos nos ver nos verões e nas férias de inverno. E o que você disse que descobriu?

—Que minha mãe era uma viciada em cocaína e acho que deve ser por isso que eu gostei tanto quando eu provei, acho que eu estava tendo um dejavu do útero, e eu tenho um irmão CaroIina e de todos os lugares do mundo ele foi parar no Rio de janeiro.

—Oque? por favor diz que eu não conheço eIe

—Você saberia se conhecesse, eIe é meu irmão gêmeo, dois minutos mais veIho segundo os registros.

—FaIu com a sua mãe?

—Por telefone, ela ta presa por tráfico, disse que depois que me deu pros Johnson eIa foi pro BrasiI com muita droga, eIa deixou eIe com uma família Iá, eu nao sei se vou conseguir encontra -lo, mas é aIgo que eu quero tentar.

—Nossa, que loucura, como foi falar com a sua mãe?

—Ela me botou no mundo mas nunca foi minha mãe, Susan é minha mãe e ea foi o melhor que conseguiu ser.

Eu me aninho no peito dele e continuamos olhando as estrelas, até que elas desaparecem na imensidão azul. Noah me deixa em casa e eu subo pro meu quarto exausta, descabelada com meus sapatos na mão, morrendo de sono e imensamente feliz. Noah estava longe de ser um príncipe encantado e certamente não parecia muito com os personagens dos livros que me faziam suspirar, mas a vida é uma caixinha de surpresas. Eu passei a vida esperando meu fio vermelho, minha alma gêmea, aquele amor escrito nas estrelas. Mas sabem de uma coisa? Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas, apenas duas pessoas que são capazes de tentar ser melhores um pelo outro, aceitando os defeitos e se completando nas pequenas brechas. Eu ainda acredito em destino, Noah se encaixou perfeitamente na minha vida, temos um equilíbrio estranho, algo entre a minha organização e empoderamento  funciona bem com o desleixo e o viver intenso dele. E ainda havia um irmão no Brasil, isso só pode ser coisa do destino não acham?

Três meses passaram voando, Noah estava no canadá e nos falávamos todos os dias pela tela do computador, eu via o Alec às vezes e agora ele buscava o pai todos os fins de semana na clínica e a julgar pelas roupas novas e sorriso fácil, acho que havia alguma mulher colorindo a vida do meu eterno cavaleiro branco. Pego minhas malas e coloco no porta malas do carro, seriam algumas horas no avião até Toronto. Eu consegui uma transferência para a faculdade de lá, depois que a mãe do Noah mexeu uns pauzinhos. Ele me esperava só no fim do mês, queria fazer uma surpresa, moraríamos no mesmo prédio que servia como república de estudantes,e eu estava muito ansiosa. Desembarco no aeroporto e pegou um táxi, carrego minhas malas escada a cima com dificuldade e chego no dormitório que dividiria com outra aluna.

297 Era o número. Eu solto uma gargalhada e bato algumas vezes na porta ao lado. Noah abre a porta com o cabelo desgrenhado e um lápis atrás da orelha.

— Bom dia vizinho será que pode me ajudar com as malas?

 

Noah johnson - Surpresas inesperadas

Cinco anos se passaram desde a última vez que estive em Jacksonville e agora as coisas estavam bem diferentes, eu dei um anel para Carolina, não que isso fizesse diferença pra gente já morávamos juntos há quase três anos. Mas sei que pro pai dela era importante, sem falar que foi hilário ela achando o anel no meio do doce depois de quase engolí - lo. Okay foi uma péssima ideia dar um bombom com um anel pra uma garota na Tpm, mas pelo menos eu tentei ser romântico.

Depois da festa onde conheci boa parte da família paterna de Carolina finalmente podemos descansar da viagem e me deitei ao lado dela na cama.

— Nossa não sei se vou conseguir transar com o Justin Bieber me olhando. - Digo sussurando no ouvido dela.

— Quem disse que você vai transar? Meu pai dorme no quarto ao lado esqueceu?

— Pensou no que eu te disse? - Pergunto entusiasmado.

— Não temos grana pra comprar aquele apartamento, Noah. E o nosso, não é tão ruim.

— Eu me formei agora vou trabalhar em período integral e vou abrir a oficina, vai dar certo. Tem seu emprego também, podemos pagar.

— Eu tô a pouco tempo lá vou ser demitida e se você abrir a oficina e trabalhar não vai ficar nunca em casa .

— Você não vai ser demitida, e sim vamos nos sacrificar uns anos mas aquele apartamento, é novo e é incrível! 

— Noah eu tô grávida. - Ela diz e eu sinto um peso enorme cair sob meus ombros.

— Grávida do tipo que vai ter um bebê? Tem certeza, você já atrasou outras vezes e não era nada. Como isso aconteceu?

— Eu fiz três testes e quer que eu explique como aconteceu? Eu tenho um noivo que odeia usar camisinha.

— Mas você toma os remédios e… Carolina eu não tô pronto pra ser pai… Eu nunca nem tive um cachorro… Eu não posso cuidar de um bebê, meu Deus. Não temos condições de ter um filho agora. - Digo sentindo um desespero crescer dentro de mim.

— E acha que eu tô preparada? Eu não planejei isso ta bom? - Ela fala com aquele olhar irritado de quem não ouviu o que queria.

— O que a gente vai fazer? Bebês choram, mordem, fazem xixi por todo o lugar, eu não tô preparado pra isso é muito cedo pra gente ter um filho. Carol você não acha que a gente deve…

— Não ouse completar essa frase Noah Johnson, sabe o que eu penso sobre isso. - Ela diz com arez de decepção. E eu odiava quando aquele olhar era direciona

— Desculpa, podemos começar de novo?

— Eu tô grávida Noah.

— Uauuu! Eu não tô pronto pra isso, mas eu amo você e eu vou amar essa criança e vou ser o melhor que eu puder ser. Eu amo você.






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Notas finais do capítulo

Bem pessoas eu espero que tenham gostado! Pra quem ainda quer ler mais sobre Carolina e Noah acabei de lançar My life in litlles squares.
Link: https://fanfiction.com.br/historia/735920/My_life_in_little_squares/ , que vai falar um pouco sobre oa desafios da paternidade e todo o drama e comédia que envolve o primeiro ano de uma criança. Espero ver vocês por lá. Mais uma vez, obrigado por tudo!



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