Love lives by side - Em revisão escrita por Iset


Capítulo 26
O poder do agora - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Bom gente só restam três capítulos dessa fic e eu realmente adorei contar essa história. Dedico esse e os outros capítulos finais a princesa winchester que esteve comigo desde o primeiro capítulo, primeiro como leitora e agora posso dizer como parceira e amiga. Só tenho a agradecer a todo o carinho que recebi dessa fic, agradeço a todos os leitores aos fantasminhas, a menina acho que é stefanie que me procurou no grupo do Nyah pra dizer o quanto estava gostando dessa fic, a sackthais que fez comentarios e ediçoes lindas ! A voces fantasminhas enfim a todos que dedicaram seu tempo e embarcaram nessa aventura romântica com Carolina, Alec e Noah! Meu muito obrigado! Boa leitura!!!
No fim do cap tem um lindo presentinho que recebi da princesa winchester.



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O poder do agora - Parte I 

 

Não ouso procurar Noah novamente naquele dia, ele estava nervoso e qualquer coisa que eu falasse poderia piorar aa coisas. Decido ir a pé pra casa e Rachel vem ao meu encontro.

—Carolina espera.

—Me deixa Rachel!

—Noah falou comigo ontem e me desculpa, eu achei que…

—Você achou? É você fez suas suposições mesquinhas e agora a escola toda ta me chamando “lolitinha, paparugas e coisa pior”, e outras coisas piores, sem falar que você tornou um momento especial e íntimo meu, dá conta da escola  inteirae claro tem o professor Richards o coitado foi suspenso e com certeza tá com problemas com a esposa. E porque Rachel?

— Eu só queria proteger o Noah, eu gosto dele, não queria que ele sofresse quando você e o Alec se acertassem.

— Não você não fez pelo Noah, fez por você! Eu não sei quando você se deu conta que gostava dele, mas você podia ter simplesmente me contado! Eu não planejei gostar dele aliás se eu pudesse escolher eu ainda estaria loucamente apaixonada pelo Alec. Não pense que tudo que desejei pra minha vida era gostar de um garoto que tem que ficar chapado toda vez que fica chateado com alguma coisa!

— Me desculpa Carol eu… Me perdoa por favor.

— Olha eu não quero mais ver você, falar com você, eu não quero nem mais ouvir seu nome. Me erra garota! - Digo irritada.

Continuo meu caminho até em casa, passo o resto do dia sozinha e faço um jantar pro papai. Ele chega por volta das oito e eu o abraço.

— Desculpa pai, eu sei que tudo que tem feito é pra tentar me proteger e sei que está tentando ser o melhor pai que pode. Me perdoa pelas coisas que eu falei. E obrigado por nunca ter me esquecido.

— Filha, vem cá. Talvez eu precisasse ouvir algumas daquelas coisas. Me perdoa se eu fui muito duro com você. E com o Alec também, não é que eu não acredite em vocês, é que eu sei como é, sei o que teriam que passar. Eu só não queria ver vocês dois sofrendo.- Ele diz me envolvendo num abraço.

— Nós não estamos mais juntos pai, eu gosto do Alec, mas… Eu acho que… Deixa pra lá.

— É por causa da Casey? Eu conheço o Alec, todos erramos, mas como você disse uma vez ele é muito melhor do que eu. Se tivesse acontecido algo ele assumiria.

— Eu sei, mas não foi pela Casey. Ela só apareceu pra me dar um motivo.

— Achei que estivesse feliz.

— E eu estava, mas não conseguia tirar o Noah da minha cabeça. Acho que eu devo ser bugada, sei lá. Afinal eu sonhei minha vida toda com um cara como o Alec. E ele gosta de mim e mesmo assim eu fico pensando no idiota do Noah. Pode falar eu sou muito burra!

— Não, infelizmente não comandamos essas coisas. Eu só espero que ele dê valor pra o que você sente. Que cheiro gostoso.

— Pai eu quero voltar pro Brasil.

— Carolina não é por um momento difícil que você precisa desistir de tudo. Eu acho que você deve focar em você, Esquece o Alec esse tal de Noah, o que quer pro futuro e pensa no agora. Você tem muito tempo pra viver, muitos amores pra encontrar e desencontrar mas sabe o que importa de verdade? É você estar feliz com quem você é. E você é uma garota incrível. Anda vamos jantar.

Okay foi muito bonito o que meu pai falou, mas ele ainda não sabe porque atualmente sou o assunto da escola. E tudo que eu queria agora era voltar pra Padre Miguel, receber um  cafuné da minha vó, umas broncas também, voltar a ter minhas amigas tentando me arrastar pros bailes da comunidade, e os garotos fazendo rimas na esquina de casa enquanto tocam pandeiro e bebem vinho barato com coca cola. Era uma vida boa, mas eu estava ocupada demais pensando no que eu não tinha.

Talvez esse seja o meu grande problema,  talvez meu pai tenha razão e talvez essa seja a razão de eu ter me apaixonado pelo Noah. Ele vivia intensamente cada momento. Eu nunca vivo no presente, sonho tão alto que que sou incapaz de dar o valor devido ao  agora.  E os poucos momentos em que eu estive intensamente no aqui e agora, foi com ele.

Passei a infância pensando em tudo que eu perdi por não ter um pai, e por mais que os namorados na minha mãe não fossem nenhum exemplo de cavalheirismo, a maioria deles era legal comigo. Tentavam me agradar com doces e passeios, que muitas vezes acabavam com um.

“ Você não é meu pai”

Na outra metade da minha vida, eu ficava sonhando como seria bom morar nos Eua, ir a shows de meus cantores e quem sabe esbarrar com algum ator de seriado pela rua. No entanto eu morava em Padre Miguel e nunca se quer me dei conta que muito desses cantores e atores, viajam horas, pagam hotel e camarote caro pra ver a minha escola de samba e quem sabe até tenham comentado do som ritmado dos bumbos comandados pelo  meu avô na bateria ou mesmo da bela passista de curvas perfeitas, muitas vezes confundida com a rainha da bateria, cargo esse que ela só não recebia por questão de marketing. Pois nenhuma era melhor e mais alegre do que a “Dete do samba” na Sapucaí.

Noa

Lavo a louça do jantar e vou pro meu quarto, mando uma mensagem para Noah tentando explicar o que ele viu, mas ela é apenas visualizada. No dia seguinte a primeira coisa que vejo quando desço do ônibus é os braços longos e brancos de Sarah Parker envoltas no pescoço e cabelos do canadense enquanto ele a beija e a prensa contra a parede da escola. Ao lado da entrada, ou seja ele queria que eu visse.

Respiro fundo e passo por eles fingindo não dar atenção, talvez eu devesse ter vivido o momento e arrancado a Parker pelos cabelos, jogado ela no gramado e dado uns belos bofetões. Seria o que minha mãe faria, mas uma das minhas metas de vida é nunca me rebaixar por causa de homem então, engulo o choro e a raiva e vou pra sala de aula.

No quarto período divido a classe com o Noah, ainda há piadinhas sobre nós e sobre caras mais velhos, mas eu tento me concentrar nos estudos e ele faz o mesmo. No intervalo me sento bem longe da nossa mesa e uma garota de roupa toda preta e um estilo gótico senta a minha frente.

— Oi.

— Se veio fazer piadinhas pode ir embora.

— Relaxa eu mandei nudes ano passado pra um garoto e ele distribuiu pra escola toda. Acredite eu sei o que tá passando. Mas logo outra coisa acontece e eles esquecem.

— Bom o ano ta acabando.

— Eu sou Audrey.

— Carolina, mas você já deve saber.

— Prazer em conhecer Carolina. - Ela diz estendendo a mão, quando Noah seguido por Parker adentram o refeitório. _ É por essas e outras que eu não pego mais garotos. São uns idiotas - Ela diz levando as sobrancelhas.

Os dias passam e Audrey é o mais perto que tenho de uma amiga, também troco algumas palavras com Bryan, mas com ele anda com a Rachel acabamos nos afastando também. Ela me convida pra uma festa que ela recebeu um convite do amigo de um amigo, eu aceito e quando adentramos a rua da casa do Noah levando em consideração que na sexta ele havia completado dezenove anos eu sei muito bem onde seria a tal festa. Eu brigo com Audrey, mas percebo que ela também não tinha noção que a festa era justamente na casa do Noah, o garoto que nos levou não parecia disposto a voltar sem curtir um pouco e decidimos ir a pé pra casa. Mas assim que descemos do carro dou de cara com Noah, Sarah e alguns garotos descarregando algumas caixas de cerveja do carro de um deles.

— Veio pra festa? - Ele diz ao me ver um pouco sem graça.

— Não, só estávamos de passagem. Feliz aniversário. - Digo.

— Devia ficar pra festa Carolina, vai ser legal não é Noah? - Fala Sarah com um sorriso irônico nos lábios

— Não obrigado, Audrey e eu temos coisas pra fazer. - Digo.

— Então tá, se divirta com a sua namorada esquisita. - Ela fala.

— Olha aqui sua vadia… - Avança Audrey e eu a interrompo.

— Deixa, não vale a pena. Vamos embora.

Saimos e continuamos caminhando, Audrey olha pra traz e faz um sinal com os dedos.

— Devia ter deixado eu dar uma lição naquela vaca. Sabe que na segunda ela vai mentir pra todo mundo que a gente tá se pegando né?

— Deixa, quem sabe assim os professores parem de correr de mim achando que estou dando em cima deles toda a vez que tenho uma dúvida.

— Você ainda gosta dele né?

— Gosto.

— Ele gosta de você, eu vejo o jeito que ele te olha. Devia convidar ele pro baile de formatura.

— Não são os garotos que convidam? E no mais ele já tem um par. E também não estou muito afim de ir ao baile.

— É o baile de formatura, você tem que ir, e aposto que ja teve convites. Se nao tem coragem de convidar ele, aceita algum idiota que te convidar.

— Joseph me convidou mas ele só fez isso porque acha que vai se dar bem depois.

— Bom é o baile de formatura 40% das garotas sao convidadas por caras que acham que vao tranzar, 30% pelos namorados que vão tranzar e o resto é convidada  pelos garotos esquisitos. É assim. E o josh é gato.

— Achei que não gostasse de garotos, eu disse que não pego mais garotos não que não gosto ou que seja cega. - Diz ela rindo.

A semana passa, e é horrível eu ficar feliz por saber que a festa do Noah não durou nem uma hora por que os vizinhos chamaram a polícia e estes levaram metade dos convidados para depor, porque tinha menores, bebidas e maconha na festa?  Levando em consideração que ele não para de se esfregar naquela loira, só pra me irritar eu acho que não vou ir pro inferno por dar risada disso.

Mais uns dias passam e pra minha surpresa as cartas das faculdades que me inscrevi começam a chegar e eu recebo um bolsa de 70% na Health University of Orlando em nutrição. Meu pai diz que eu posso arranjar um emprego de meio período para bancar os 30% que os gastos com a fraternidade, moradia, etc.. ele pode custear.

No dia da formatura chega e eu posso dizer que estou feliz, por mais que as coisas não estivessem como eu imaginava, o plano pra seguir não era dos piores. Para surpresa de todos Noah conseguiu se formar e recebeu o prêmio superação do ano, Parker a de aluna mais popular, Josh o de atleta, e como todos esperavam Bryan foi o melhor aluno da classe, sendo aceito em onze universidades, entre elas Princeton e Harvard.  Eu não ganhei nenhum prêmio mas já estava feliz por terem feito um vídeo do diretor Donalds beijando a bibliotecária e findando a fofoca sobre minha vida. Subo no palco recebo o canudo e vejo meu pai orgulhoso.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Ainda temos mais dois caps! E uma surpresa especial!



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