Love lives by side - Em revisão escrita por Iset


Capítulo 19
Sir Alec Mcallister


Notas iniciais do capítulo

Bom dia minhas lindas e lindos! Bom tô super feliz, a fic recebeu uma fanart acreditam! Bom a linda montagem que vão encontar no fim do capítulo é da Sackthais e dedico esse capítulo a ela... Agora como nem tudo são louros, gente 26 visualisaçoes no ultimo cap e apenas um comentário... to tristinha.. não que a fic seja movida a comentários mas eu fico pensando que a fic tá floppando, mesmo com os views parece que está :( e isso desanima... No mais boa leitura! E esse cap é pro #teamAlec arrepiar os cabelos!



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Sir Alec Mcallister.

Alec voltou mais cedo do que disse que viria aquele dia, e não estava com uma cara muito boa. Papai já tinha ido pro aeroporto e eu já imaginava o porquê da cara fechada dele.

— Eu trouxe chocolate e um livro.

— Você falou com o papai?

— Sim eu falei com seu pai e ele está bem zangado com você. E em breve vai estar comigo também, olha eu quase contei pra ele, mas acho que não sou tão corajoso quanto o Max pensa que sou.

— Ele não precisa saber, não agora.

— Temos que contar pra ele, assim que voltarmos para a Flórida, se ele descobrir por outras pessoas, vai ser bem pior.

— Ele vai surtar. Eu tenho que te dizer que ele não vai gostar nada da ideia e ele pode ser bem cruel às vezes.

— Eu sei, eu conheço ele a mais tempo que você esqueceu? E eu não tiro a razão dele, se você parar pra pensar 39, 17 soa muito mal.

Entrelaço meus dedos nos dele e dou um sorriso.

— Eu não me importo com que os outros pensam. Nenhum pouco. - Digo dando-lhe um selinho.

— É o que a gente diz quando se tem dezessete anos. - Ele diz um pouco desanimado.

— Você se importa?

— Claro que sim, mas não é pelo que vão falar ou pensar, mas sim como isso vai afetar a minha vida, a sua, a do Max.

— Esse não é outro fora educado é? - Digo sentindo meu peito apertar.

— Não, claro que não. Só quero que esteja ciente de que o seu pai, não vai ser a única coisa difícil que vamos enfrentar e com certeza não será o pior.  Eu conheço o Tom ele vai brigar, gritar, talvez eu leve um soco na cara, mas ele vai acabar entendendo e aceitando. Porque ele ama você e ele gosta de mim também.

— Ele te ama. - O corrijo.

— Acha que vai aguentar? As nossas diferenças, pessoas cochichando nas rua, as zoações dos seus amigos, minhas manias de velho? - Diz ele com aquele sorriso e aquela mania de coçar a cabeça que eu amo.

— Você não tem manias de velho, porque você não é velho. Você fala como se tivesse a idade do meu pai cruzes! - Digo jogando um travesseiro contra o rosto dele e ele o pega antes de alcançar sua face. _ Viu seus reflexos não são nada idosos senhor Alec Mcallister. - Digo com um sorriso.

— Eu adoro o seu sorriso, você é linda. Eu acho que sou um homem de sorte. - Ele diz aproximando seu rosto do meu e me beijando.

Os dias passaram voando na companhia de Alec, nós assistimos a filmes e conversávamos muito sobre qualquer assunto, recebi alta na quinta feira, ainda teria de fazer alguns exames de acompanhamento na Flórida, mas a princípio eu estava bem e poderia voltar a minha rotina, o que era verdadeiramente empolgante afinal, Alec faria parte dela agora.

É meio bobo eu sei, mas estar verdadeiramente apaixonada implica em parecer “meio boba”.

Alec tinha a audiência na sexta então marcamos o retorno pro sábado e esperávamos que talvez Max pudesse retornar com a gente. Saímos do hospital e passeamos pela  grande Manhattan, visitamos o memorial do 11 de setembro, Alec pareceu realmente emocionado, depois passeamos de mãos dadas pela Times Square e jantamos num restaurante italiano super aconchegante e com um belo rodízio de massas diga-se de passagem. Nenhum comentário ou careta de reprovação foi percebido, mas aqui era Nyc certamente não seria assim em Jacksonville. Mais tarde vamos para um hotel nos arredores de Manhattan, eu sinto uma palpitação no peito enquanto ele conversa com o recepcionista, ele se volta a mim com um sorriso e me entrega uma chave.

— Seu quarto é o 12 ele diz, qualquer coisa eu estou no 15.

— Tá de zoeira né? Dormimos no mesmo quarto a semana toda - Digo sem entender.

— Bom era um hospital, e eu prometi pro Tom que cuidaria de você.

— Mas a gente teve um dia incrível e agora vai terminar assim? Quer dizer, oito horas da noite e todo mundo indo dormir? Podíamos ir num cinema ou assistir alguma coisa boba no computador, jogar cartas, sei lá…

— Amanhã eu tenho que acordar cedo pra audiência.

— Um filme, por favor e eu prometo que eu vou pro meu quarto e durmo quietinha até amanhã de manhã certo? - Eu realmente não queria terminar aquele dia assim.

Ele solta o ar dos pulmões e concorda com a cabeça. Entrelaçamos as mãos e vamos pro quarto. Era uma suíte simples com decoração modesta, mas muito limpinha e organizada ele vai pro banheiro enquanto eu procuro algo pra assistir no computador. Há uma pasta com alguns filmes, mas o que me chama a atenção é uma pasta escrito fotos, eu olho ao redor e ouço o barulho do chuveiro e decido espiar um pouco. Abro a pasta que abriga inúmeras outras, algumas com nomes automáticos, uma intitulada Max, paisagens, animais, e assim por diante, mas uma de longe minha atenção, uma dizia casamento. Quando abro são as fotos dele e de Casey no seu grande dia. Ele estava mais jovem com os cabelos mais curtos e o corpo mais esguio, um olhar vibrante e um semblante feliz, ela extremamente sexy num vestido estilo sereia. Vou passando as fotos e cada uma pareciam ainda mais apaixonados.

Eu tentava dizer a mim mesma, que passado era passado, mas qual o sentido dele guardar aquelas fotos? Mesmo sem querer fico irritada, confiro o barulho do chuveiro e continuo vasculhando as pastas. Dessa vez encontro uma chamada Carolina, abro imaginando ser as fotos que tiramos logo quando nos tornamos amigos, mas o que encontro são dezenas de fotos tiradas sem a minha permissão. Algumas na varanda, outras no jardim dos fundos, uma na escada da escola. Respiro fundo e faço um esforço para achar aquilo saudável,romântico e fofo, mas na verdade acho um tanto perturbador.

Ouço a água parar de correr e fecho tudo, e abro um filme qualquer e dou pause. Ele sai alguns minutos depois com o cabelo ainda molhado e penteado para trás, usando uma camiseta branca gola v e uma calça de moletom cinza.

— E então o que teremos pra noite? Diz pegando o computador do meu colo. _ Hum Sherek terceiro? Playlist do Max? Sério? - Ele diz com um ar de riso.

— Eu nunca assisti. - Digo com uma cara disfarçada.

— Okay… Desenho animado. - Ele diz sem muita empolgação.

Acho que assistimos uns quinze minutos do filme antes de começarmos a nos beijar. Ele encostou meu corpo contra o dele, sua boca estava na minha e sua língua pedia passagem entre meus dentes. Seus lábios sugavam mais e mais e depois desceram mordiscando meu pescoço. Eu podia sentir o corpo dele me desejando, ouvir sua respiração descompassada, entrecortada. Desejo. E este era visível tanto em mim quanto nele.

Sinto meu peito disparar quando as mãos dele exploram suavemente meu corpo pela blusinha fina e logo ele tira a camiseta voltando a me beijar em seguida. Ele apertou mais seu corpo contra meus quadris, nada se fixava em minha cabeça além dele. Seu corpo, seu cheiro, o gosto dos lábios dele. Eu deslizo minhas mãos pelas suas costas nuas e ele as dele por baixo da minha blusa. Ele me encara por uns segundos e eu permito que ele se livre dela, e naquele momento sem querer lembro de Noah, dias atrás.

Alec beija meu ventre, subindo até os meus seios, eu tento voltar a me concentrar nele e tirar Noah da cabeça, mas quanto mais ele avança, mais aqueles olhos castanhos quase negros e as madeixas longas deslizando entre minha pele e dedos ficam mais visíveis.

— Droga! - Falo quase sem querer.

Ele para e me encara uns segundos.

— O que foi?

— Nada, eu… não tenho camisinha. - Digo tentando disfarçar. Ele ri.

— Eu tenho. Você tem certeza que quer?

— Eu quero.

Ele volta a me beijar e com uma das mãos abre habilmente o engate do meu sutiã que vai parar no chão logo em seguida.

— Você é linda. - Ele diz descendo os lábios pelo meu peito, passando levemente a ponta da língua quente pelo meu mamilo. Sinto uma onda de eletricidade percorrer meu corpo, mas ainda me parece um pouco estranho.

“ Droga Carolina o que está acontecendo? Você vem sonhando com esse momento há meses” - penso tentando voltar o clima que fora quebrado pelo canadense problemático invadindo meus pensamentos.

Os dedos dele descem pela minha barriga tocando suavemente e em seguida alcançam os botões do meu jeans, um depois do outro são desabotoados e em seguida as mãos dele circundam meus quadris fazendo a calça deslizar entre as minhas pernas.

Lembro de como Noah foi desajeitado ao fazer o mesmo. Eu estremeço e respiro fundo. Ele percebe.

— Não precisamos fazer isso. - Ele diz freando a investida.

— Eu quero, de verdade. Você vai me achar uma boba, mas é que estou com um pouco de medo. - Digo usando outra desculpa.

— Medo de mim?

— Não, é que eu nunca passei desse ponto. - Digo um pouco envergonhada, afinal já acabou o tempo em que virgindade era motivo de orgulho entre as adolescentes.

— Ohh… nossa. Porque não me disse? - Ele fala surpreso já procurando e vestindo a camiseta com o rosto um pouco vermelho.

— Não Alec eu quero, só estou com um pouco de medo é normal.

— É normal sentir medo quando vai pular de paraquedas, é por isso que a maioria das pessoas acha a primeira vez horrível, se está com medo é porque não é a hora. Podemos esperar. - Diz ele me cobrindo com o lençol.

— Você é maravilhoso. - Digo passando os dedos pela sua barba.

— Eu acho que preciso de um banho gelado, enquanto isso se veste e vai dormir tá bom? - Ele Diz me dando um beijo na testa.

“Como não amar Sir Alec Mcallister? E porque Noah me deixa tão desconcertada? Eu sou uma idiota” - Penso.

Me visto e vou pro meu quarto antes que ele volte, tento ligar pra Noah sem sucesso, certamente não permitiam celulares na clínica. Eu não entendia o que estava acontecendo, porque eu estava pensando tanto nele? Eu amo o Alec, tenho certeza disso e agora finalmente estamos juntos e fico pensando no Noah? Deus que merda é essa? Os cupidos bêbados agindo de novo ou apenas minha cabeça mexida pelo geito apaixonante do garoto de jaqueta de couro.

Fecho os olhos e tento dormir, amanhã é outro dia.

No dia seguinte acordo disposta, tomo um banho, visto uma roupa quente e encontro Alec no salão onde servem o café da manhã do hotel. Ele está um pouco nervoso e ansioso, certamente pelo que estaria por vir, hoje decidiram se ele poderia ou não levar Max para casa e embora não fosse a decisão final sobre a guarda, ganhar a causa faria uma enorme diferença pro processo como um todo.

— Vai dar tudo certo. - Digo tentando confortá - lo enquanto seguro sua mão.

Pegamos um táxi e vamos para a audiência, fico esperando do lado de fora enquanto Alec, Casey e os advogados resolvem tudo dentro da sala. O que parecia que ia demorar bastante. Passo o tempo trocando mensagens com Rachel e Bryan, eu conto tudo que aconteceu e eles sobre os últimos acontecimentos no colégio.

Cerca de duas horas depois, Alec sai com um semblante alegre e Casey irritada com passos rápidos. Naquele momento eu já entendi o que havia acontecido. Meu cavaleiro venceu.

Ele abre um sorriso se apressando na minha direção e sem pudor algum me levantou pela cintura e me gira no ar colando nossos corpos e me beijando logo em seguida.

— Max vai pra casa com a gente! - Ele diz depositando vários beijos pelo meu rosto.





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Notas finais do capítulo

Mais uma vez queria agradecer a Sackthais pela linda montagem, realmente me emocionou bastante saber o carinho que têm pela fic! No mais queria dizer que acabei de lançar uma nova fic em larceria con a Princesa Winchester, uma trama de suspense muito intrigante e com muitas cenas de ação e um toque de romance! Espero que dem uma olhadinha no link:
Só pra avisar que temos Avan Jogia e kit Harrington no cast!!! Hahah
Link:https://fanfiction.com.br/historia/733900/PSICO_-_O_mal_sempre_retorna/
Espero que gostem! Beijos!



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