Love lives by side - Em revisão escrita por Iset


Capítulo 11
The Big Apple


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, eu acho que quem torce pro ship Noalina vai adorar esse capítulo hahaham. Boa Leitura!
A propósito! Saiu um clip da fic!!! Copie e cole o link:
https://youtu.be/7W2gtiB_2n4



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The Big Apple

A grande maçã este é o apelido carinhoso da grande cidade de Nova York, para muitos ela é a cidade mais importante do mundo e não é pra menos,  além de ser a sede da ONU, ela abriga a Broadway, as maiores universidades e museus do mundo, bairros que são mundialmente mais famosos do que muitos países, restaurantes esplêndidos e ainda consegue ser o centro financeiro do mundo! Desembarcamos no aeroporto Kennedy, ele por sí só já era digno de muitas fotos pro instagram, mas era melhor me controlar para não parecer uma criança numa loja de doces.

No desembarque não havia nenhuma placa com o nome do Noah, mas pelo menos o pai dele estava lá nos esperando. Espero que eles se cumprimentem e logo depois ele me apresenta ao homem grisalho de postura ereta, olhos claros, queixo quadrado, ombros largos e um terno risca giz. Ele parecia muito sério e sinceramente acho que Noah puxou a mãe pois não havia nada neles que denunciasse parentesco.

— Então você é a Carolina, estou surpreso você é muito bonita, a última garota que Noah nos apresentou tinha um cabelo rosa e trave no nariz.

— É um prazer conhecê- lo Sr. Johnson. Digo com um sorriso.

— E a mamãe?

— Ela foi a uma reunião com os acionistas da nova filial. Entrar no mercado imobiliário nova iorquino exige muito esforço.

— Ah claro…

— Bom, vamos? Alugamos um loft em Manhattan pra que ficamos mais confortáveis e com mais privacidade que um hotel. Sabe como sua mãe é chata com essas coisas.

— Mamãe é chata com tudo…  Responde Noah.

Saimos do aeroporto e há um belo carro preto, que eu não saberia dizer o nome, afinal eu só sei reconhecer fusca e kombi sem ler na traseira, e vamos em direção ao loft. Loft eu sabia que se tratava de um apartamento alugado por temporada mobiliado e com serviço de quarto como num hotel (Obrigado novela das 9). Durante o caminho fiquei maravilhada com a quantidade de arranha céus, a camada de neve branca, o intenso movimento de pessoas bem vestidas e os inúmeros anúncios e outdoors impressionantes.

O loft ficava num imenso prédio de Manhattan bem próximo ao mar e da sacada se podia ver parte da estátua da liberdade, era realmente maravilhoso, decorado com móveis modernos e de ótimo gosto, aquele tipo de coisa que você não precisa saber o preço, para saber que custou uma fortuna.

O sr Johnson nos acomoda, explica como funciona o serviço e em  seguida diz que precisa sair e voltará a noite com a esposa. Noah não parece surpreso, depois que ele sai comemos uns sanduíches e resolvemos dar uma volta pela cidade, nossa primeira parada é o central parque.

Eu começo a ler o panfleto que pegamos logo na entrada que conta a história e os pontos turísticos mais visitados do parque, quanto sinto uma bola de neve espatifar contra meu rosto, levanto o olhar já brava e Noah está mais à frente preparando outra bola.

— Nem pense nisso mocinho eu sou carioca esqueceu? - Digo me abaixando e pegando um punhado de neve, e sinto outra rajada contra meu ombro.

— “Bitch please” eu sou Canadense, lá neva quase o ano todo. Sou praticamente a versão masculina da Elsa quando o assunto é neve.

Lanço uma bola e acerto em seu estômago  ele pega outro punhado e corre na minha direção, me desvio desta vez e corro em direção às árvores, ouço mais uma bola estourar contra o tronco e tento acerta-lo com outra, ele corre entre os troncos e por alguns instantes eu o perco da minha visão.

— Noah?

Caminho devagar e sinto outra bola estourar contra minhas costas, seguida de mais duas.

— Okay, Elsa eu me rendo. - Digo levantando as mãos e sinto outra bola contra meu rosto antes de vê-lo

— Que droga Noah eu tinha me rendido!

— Eu gosto de te ver brava, peraí deixa eu te secar.

— Isso vai ter volta. - Digo enquanto ele se aproxima, tão perto que sinto uma sensação estranha, ele acaricia meu rosto com a mão, desliza os dedos até minha nuca, sinto meu coração acelerar quando os lábios dele encontram os meus e me rendo àquele beijo. Dessa vez não havia nada de estranho, pelo contrário, era incrível ter a língua dele explorando a minha com certa ansiedade e intensidade. Ele aproxima nossos corpos e a neve começa a cair. Nos afastamos, ele tem um sorriso bobo nos lábios e me olha com um olhar terno, tenho certeza que meu rosto está corado tamanho o calor que sinto na minha face.

— Quer fazer um anjo de neve? - Ele pergunta.

— Sempre quis fazer um. - Digo com um sorriso.

Corremos em direção à clareira e nos deitamos no chão gelado fazendo o movimento de fechar e abrir pernas e braços, enquanto a neve cai devagarinho pelos nossos corpos. Era perfeito.

Mais tarde voltamos para o loft,  cansados de bater pernas pela cidade, tomo um banho e quando retorno, a mãe de Noah já está ali, ela é alta e magra, cabelos e olhos castanhos, pele bem clara assim como a do Sr . Johnson.

— Mãe  essa é a Carolina que eu te falei. - Diz ele nos apresentando.

A mulher me olha de cima a baixo antes de estender a mão.

— É um prazer conhecê - la querida, espero que esteja colocando um pouco de juízo na cabeça dele e não tirando o pouco que ele tem.

— Mãe! Não vai começar vai? - Reclama Noah.

— Tudo bem Noah ela está certa. Não se preocupe, vou tentar manter ele longe de encrenca. Digo.

— Viu mulheres se entendem, ela vai ser mãe um dia, aliás espero que tome anticoncepcionais, dou muito jovem para ser avó.

— Mãe!

Fico sem graça e ela se volta ao Noah.

— Você precisa cortar esse cabelo e olha essas roupas? Você parece um andarilho!

— Bom vocês cortaram minha mesada há meses queriam o que?

— Se você gastasse sua mesada com roupas ela não teria sido cortada Noah, não vou financiar as suas badernas. - Diz o pai.

— E as badernas da Shelly pai? Continua bancando?

— Cala a boca Noah! - Esbraveja o Sr. Johnson.

Saio de fininho e fico na sacada, mesmo que tentasse não ouvir era impossível e a discussão se estende por longos minutos. Moah poderia não ter nada fisicamente dos pais, mas a aptidão para lavar roupa suja e esbravejar ofensas estava nos três. Depois carioca que é barraqueiro, não queiram conhecer os canadenses.

Minutos depois as vozes se acalmam, ouço um bater de portas e depois espio pela porta, Noah está  abraçado a mãe e o Sr Johnson não está mais ali. Continuo na sacada por mais de meia hora e confesso que estou congelando, mas não queria atrapalhar a conversa de mãe e filho.

Finalmente eles terminam e eu vou pro beiral da sacada e finjo não ter prestado a atenção na briga de antes, sinto os braços dele enredarem a minha cintura, seu queixo pousar sobre meu ombro e depois seus dedos entrelaçam sobre os meus.

— Obrigado por estar aqui. - Ele sussurra.

— Vai ficar tudo bem?

— Vai sim. - Ele diz dando um beijo na minha bochecha.

Minha mãe e eu nunca tivemos uma briga tão feia, mas quando acontecia ficávamos algum tempo sem nos falar, mas isso não parecia ser problema pros Johnson. No jantar apesar da cara séria do Sr Paul, agiam como se nada tivesse acontecido e falavam sobre as aspirações sobre o possível futuro em NYC.  A noite assistimos Tv durante horas até eu acabar dormindo no sofá recostada ao peito de Noah. Ah e eu preciso falar, sofá de gente rica é maravilhoso, não é aquela coisa desconfortável que temos em casa não, é macio, fofinho, com um toque aveludado, largo e quente. Eu poderia trocar a minha cama por aquele sofá.

Passamos um domingo super divertido e desta vez a mãe do Noah nos acompanhou ao shopping e escolheu algumas roupas “decentes” para o Noah, mesmo recusando veemente também ganhei um lindo vestido curto com mangas longas, um casaco preto magnífico, meias calça quentinhas e um par de botas. A insistência da mãe do Noah foi tanta que acho que ela estava com muito do que eu aparecesse mal vestida no jantar da próxima noite. Confesso que estava ansiosa, a sra Johnson disse que aquele evento era frequentado pela nata nova iorquina e também por muitos artistas. Já pensou dar de cara com o Jared Padaleck por lá? Eu ia desmaiar.

Porém era só amanhã e nesta noite os pais do Noah iriam sair e decidimos ficar no apartamento pra uma maratona de The Originals, regada a batata frita, refrigerantes e chocolate.

E assim foi durante os dois primeiros episódios, depois disso nos ocupamos nos beijando e trocando carícias. Embora eu tivesse com um certo incômodo pairando na minha mente, eu estava adorando cada segundo com o Noah. Os lábios dele macios contrastavam com a intensidade do seu beijo, suas mãos deslizavam pelo meu corpo com pressa de chegar a pele. Ele cessou os beijos por um instante e me fita, deslizado as mãos até minha cintura e insinuando levantar a minha blusa, como se pedisse autorização para se livrar dela.

Eu acento com a cabeça e ele dá um pequeno sorriso, deslizando delicadamente a minha camiseta por meus braços, em seguida ele tira a dele a lançando longe atravez da guarda do sofá. Ele volta a me beijar com ainda mais intensidade, sua boca desce pelo meu pescoço, seu braço enreda minha cintura me fazendo deitar no sofá. Os lábios dele roçam suavemente pelo meu peito e suas mãos acariciam meu ombro fazendo a alça do sutiã descer.

Sinto meu peito disparar e um misto de medo e vontade toma conta do meu corpo. Um arrepio frio percorreu minha espinha quando os lábios dele alcançam o meu mamilo enquanto seus dedos brincam gentilmente com o outro. Sinto o hálito quente dele descer pelo meu ventre, meu peito sobe e desse rapidamente devido a minha respiração alterada e ele me olha de novo e e desce as mãos pela minha cintura até meus quadris segurando a lateral da calça do meu pijama.

Eu queria, mas eu devia? Certamente não era assim que eu vinha fantasiado a minha primeira vez desde que cheguei aqui e conheci o Alec e vinhos doces… Mas ainda assim não parecia que eu fosse me decepcionar, Noah era gentil, carinhoso, quente e ainda era lindo! É muito mais do que muitas garotas têm na sua primeira vez.

Deixo que e tire meu pijama que vai parar no chão, junto com a calça dele.

— Relaxa. - Ele diz ao perceber meu nervosismo.

Sinto os dedos dele tocando a minha intimidade sobre a calcinha verde com a cara de um sapo na frente. Okay péssima escolha de lingerie. Ele a desce através das  pernas e se coloca entre elas voltado a me beijar e acariciar. Nesse momento ouço um barulho na porta e Noah se abaixa sobre mim a fim de não ser visto, fazendo o sinal de silêncio sobre os labios.

Meu peito parece um turbilhão, ao ouvir as vozes dos pais do Noah, eles voltaram mais cedo do que prevíamos e conversavam sobre o restaurante. Eu estava em total desespero e Noah tinha um ar de riso estampado no rosto.

— Eu vou deitar, você vem querido? - Ouço a voz da Sra Johnson.

— Já vou meu amor, apenas vou ver meus emails antes, pode ir.

— Não vou te esperar acordada. Olha só a camiseta do Noah onde está, continua sendo o mesmo menino bagunceiro.- Retruca a mulher.

Ouço o Toc, Toc de sapatos, e tento nem respirar para evitar ser vista.

— Noah? - Ouvimos a voz do Sr. Johnson.

— Eu sei que está ai no sofá estou vendo seus pés, por sorte sua mãe não viu.

Noah faz uma cara de quem foi pego e levanta o tronco sob a guarda do sofá. Eu permaneço estática.

— Oi pai.

— Tem quartos com portas sabia? Limpem essa bagunça que fizeram e pelo amor de Deus usem camisinha, você já nos dá trabalho demais sozinho.

— Okay Sr. Johnson. - Responde ele.

Ouço o barulho de passos se afastando e Noah volta as suas atenções pra mim.

— Onde paramos?

— Na parte que o destino diz que não é a hora pra isso. - Digo empurrando ele de volta e tentando alcançar a minha camiseta.

— Ah Carol, foi só um contratempo, vamos pro meu quarto… Trancamos a porta ninguém vai atrapalhar.

— Não definitivamente eu não vou perder a virgindade com os seus pais no quarto ao lado, nem pensar.

— Você é virgem? Uau… eu não imaginava. Você disse que tinha um namorado no Brasil eu achei que…

— Bom ter um namorado não é sinônimo de tranzar. Eu nao estava pronta e acho que ainda não estou. - Digo me vestindo.

Vejo a cara de decepção dele. Por instantes penso que vai insistir, mas ele apenas balança a cabeça e concorda.

— Você está certa, quando achar que tiver pronta e achar que eu posso ser esse cara eu prometo que vai ser especial. Eu acho que amo você Carolina Smith. - Ele diz com aquele olhar que me faz tremer, e me sinto mal por não conseguir response como ele merecia. Me aproximo e beijo sua testa.

 

— Você é muito especial pra mim Noah, mas melhor a gente dormir. Boa noite. - Respiro fundo e vou pro meu quarto. THE BIG APLLE, a grande maçã, uma tentaçao. Acho que entendi a magia de nova york.

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Entao gente o que acharam do capítulo? Será que Alec ganhou um concorrente? Assistiram o videoclip? Deixem suas opiniões..



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