Pessoas Mudam Pessoas escrita por Ayumi


Capítulo 22
Eu sou o ser mais azarado do universo.




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Mason me leva até o meu quarto temporário. E eu fico impressionada por tanta elegância, pois parece que o quarto foi feito exatamente para mim. Ele é antigo e um pouco sombrio. Mason até pediu desculpas pela falta de cores, porém eu dei de ombros com um sorriso largo nos lábios. Quem dera meu quarto fosse assim.

Ele me espera no corredor para eu escolher um pijama, assim eu reviro toda minha mala, procurando um pijama mais comportado, pois não é uma tarefa fácil visto que Amélia só produz roupas extravagantes. Então finalmente acho um antigo pijama. Ele está em bom estado, porém as cores são chamativas: uma blusa amarela com morangos de alça e um short amarelo com morangos. Ou é essa “belezura” ou é uma camisola curta. E por que raios eu não vou ao shopping? Eu odeio esse lugar, é tão chato. Gasta muito tempo da sua vida á toa.

Assim, o pequeno aparece com uma toalha branca nas mãos. Ele me empresta e diz que vai ficar em seu quarto escondido. Então vou até o banheiro e bato uma palma para acender a luz. Esse tipo de luz está na moda. Daqui a pouco meus pais vão aderi a moda, quando tiverem tempo para redecorar a casa. Coloco meu pijama e as roupas que eu estava no corpo no suporte. E para não molhar meu cabelo, eu faço um coque. Os empregados prepararam a banheira visto que está em temperatura agradável e também está cheia de bolha. Assim, que entro, sinto uma espécie de paz, relaxo intesamente com os olhos fechados e cabeça apoiada na beira da banheira, me esquecendo de tudo.  

Eu não sei quando tempo estou aqui. Porém, quase estava dormindo. Então eu recebi um choque de realidade, após uma pessoa bater na porta insistentemente, automaticamente me levanto da banheira, totalmente apreensiva e assustada, pego a toalha rapidamente e arramo a em volta do meu corpo. Pelo menos desta vez eu realmente tranquei a porta.

— Irmãozinho? — a voz de Scott invade o banheiro. — Está tomando banho? Eu posso te ajudar? — ele tenta abri a porta insistentemente.

Assim, vou até a porta, com o coração muito acelerado. Eu não posso o deixar descobrir que eu estou aqui. O que me resta é tenta usar minhas técnicas de atuação. Talvez ele não caia nessa, porém é melhor eu tentar algo, antes que o idiota quebre a porta.

— Não... — abafo o som da minha voz com as mãos. — Eu estou quase saindo... — forço minha voz o máximo que consigo.

Por favor, seja idiota o suficiente para cair na minha atuação. Eu estou fazendo o meu máximo.

— Deixe-me entrar!  

— Não saia... — tento imitar o mais fiel possível a voz doce de Mason.

— Tudo bem! Mas.... Quero jogar video game com você ainda hoje! — os passos se afastam e eu coloco minhas mãos na boca para abafar meu riso.

Ele é um completo idiota mesmo.

— Que burro... — sussurro.  

— Disse algo irmãozinho? — ele grita por estar longe da porta do banheiro assim eu engulo saliva.

— É... Não... — forço a voz.

Respiro profundamente para libertar o meu coração de toda angústia passada nesse momento. Scott é o rei dos idiotas para ele acreditar em minha atuação meia-boca. Eu sou uma atriz tão boa ou ele é muito burro? Creio que a segunda opção. E como ele acordou e não percebeu seu rosto rabiscado e seu quarto cheio de confetes?

Coloco meu pijama, destranco a porta e antes de sai do banheiro, verifico o corredor, assim corro até o quarto do Mason e tranco a porta.

— Eu quase morri do coração! — certifico meus batimentos cardíacos. — começo a procurar Mason. — Cadê você pequeno?

De repente eis que ele sai debaixo da cama, com um sorriso tímido do rosto.

— Eu acabei me escondendo para ele não me encontrar e acreditar que eu estou tomando banho.

— Falando nisso... Ele bateu na porta e eu tive que imitar sua voz e o idiota acreditou que eu era você. E ainda queria ajudar você a tomar banho. — bufo.

— Mais idiota impossível. 

— Você disse que ele só acorda com músicas metálicas. E se estivesse alguma música alta rolando, eu teria ouvido. Então como Scott acordou?

— Não sei... Mas de uma coisa eu sei: Ele veio no meu quarto me procurando enquanto ouvia sua voz gravada no seu celular. Ele estava todo melancólico. Sua voz é música para os ouvidos dele. — seu tom de voz é sério, mas eu estou incrédula ainda.

— Endoidou? — indago rudemente.

— Eu não, mas Scott sim. Você fingiu não perceber... Porém, direi o do porquê de ter um pôster com a sua foto no quarto do idiota. Eu perguntei para Scott quem foi que colocou e antes de responder, ele se enrolou com as palavras e depois falou gaguejando que foi a madrasta. E eu fui pergunta para ela quem colocou e ela fez uma cara de desentendida e depois gaguejando falou que foi ela.

— Tem que ser algum mal-entendido! — reviro os olhos e seguro seus ombros para leva-lo até a porta. — Vá joga com seu irmão idiota... Antes que ele quebre toda casa. 

— E... Você?

— Não me olha assim. — pisco. — Enquanto você o distrai, eu vou comer algo — bato na minha barriga com as mãos e Mason.

Desço as escadas depressa para não perder muito tempo e entrando na sala de jantar, dou de cara com a mãe deles. Ela me manda um sorriso e analisa minha roupa.

— Está linda com este pijama! 

— Obrigado pelos diversos elogios. Eu sei que é constragedor, mas eu queria algo para comer. Pode ser uma fruta, algo assim.

— As cozinheiras fizeram um banquete. Vamos sentando.

Olho para mesa e vejo uma variedade de alimentos. Meus olhos devem estar brilhando nesse momento e minha boca entreaberta. Como diria Parker faminta: “A fome é a melhor cozinheira”.

— Uau! Parece ter sido preparado com tanto carinho. — sorrio. — Há senhora é tão gentil pedirem para prepararem algo tão grande para mim... — bufo. — Eu até queria que você fosse minha mãe. — imediatamente tapo minha boca por perceber o que eu falei. — Opa escapou.

— Eu já considero você como membro da minha família. — ela sorri se inclinando para segura minhas mãos. 

Enquanto a moça coloca nossa comida no prato, eu vou conversando com Eliza sobre o seu cargo na empresa. Assim, eu experimento a deliciosa comida. E como ela perguntou como está eu dou uma piscadela como aprovação. De repente um dos empregados vem rapidamente em nossa direção com uma cara de espanto e diz: “Reymond está vindo”. Instantaneamente, me assusto e no calor do momento, eu acabo me escondendo debaixo da mesa. Pois, não dava tempo de correr para o outro cômodo e me esconder. Ele só estava alguns poucos segundos de distância, dava até para ouvir seus passos. E na mesma hora sinto um perfume enjoado no ar e o sapato do idiota. Esse garoto só pode estar brincando comigo, pois ele parece que sabe todos os meus passos inconscientemente.

— Oh! Fi... Filho! — Eliza arranha a garganta com um olhar culpado. — Você não estava com seu irmão?

— Estava, mas deu uma fome após senti um cheiro bom lá do quarto. — ele analisa o cômodo. — Tinha alguém aqui? Eu ouvi vozes... Estamos com visita em casa e eu não estou sabendo?

— Não tem nenhuma visita... Eu apenas...  Estava falando ao celular. E no momento em que você chegou eu desliguei, pois já tinha acabado a conversa.  

— Hã? — seus olhos estão confusos. — Mas você odeia que fiquem com aparelho telefônico enquanto está à mesa; e de preferência comendo algo.

A madrasta dá um riso culpado e assim ele se senta na cadeira que eu estava e como o idiota se ajeitou na cadeira, acabou pisando em cima da minha mão e eu mordi minha língua fortemente para não gritar, pois minha mão está formigando e doendo.

— Mãe este tapete está um pouco duro. — ele começa a pisar mais na minha mão.

Que idiota... Claro que está, pois você está pisando em mim. E ao perceber o que estava acontecendo, Eliza com sua voz calma, pede para ele não sujar o “tapete”, então Reymond tirar o pé de minha mão.

Após a Eliza o distrair, apontando para todos os lugares que ela supostamente queria personalizar na sala de jantar, eu rastejo pelo chão, muito apreensiva, porém conseguir escapar com a ajuda dos empregados. Já que tem duas portas (uma que leva para cozinha e outra para as escadas), fui rastejado até a segunda porta, no sentido contrário que eu estava. E, além disso, eu dei tudo de mim, pois não quero que descubra que eu estou aqui, visto que não sei o que acontecerá, e tudo irá por água abaixo (depois de muito esforço, tudo irá ser vão), como diria Eve.

— Minha mão! Aquele... — bufo.

Estou querendo matar Reymond, pois eu mal pude saciar a minha fome, na verdade eu fiquei mais falando com Eliza do que propriamente jantando. E agora como entrei na cozinha; e eu não estou com a mínima vontade de pedi ajuda para alguém, eu me perdi nessa mansão. Eu apenas subi as escadas e comecei a confundir qual era meu quarto por conta do sono.

Assim, bocejo, e após investigar, entro supostamente em meu quarto. Pois, não estou vendo nada de pôster ou algo suspeito. Nem liguei a luz, apenas me joguei na cama de barriga para cima com as mãos no rosto. Não é normal ter uma sonolência de repente. Eu acho que meu coração está cansado de sempre está frenético na maioria das vezes.

Quando eu estava quase caindo no sono, ouço a fechadura da porta se mexendo e automaticamente, eu desperto, atordoada. E antes da pessoa entrar, eu rapidamente, sem pensar muito, me escondo igual Mason, debaixo da cama. Após a pessoa ligar a luz, percebo que é Scott.

Eu sou o ser mais azarado do universo. Quais são as chances de eu Lisa, entra justo no bendito quarto do idiota? Além do mais, se esse é quarto dele, cadê aquele pôster ridículo?

— Black Rose. — ele grita meu nome e assim por conta do susto, eu bato a cabeça.

Reymond por conta do barulho franze a sobrancelha e começa a procurar o que tinha causado o estrondo. Foi bem forte. Imagine a dor que eu estou sentindo então. 

— De onde veio isto? 

A minha vida é tão perfeita; além de eu estar com sono, fome, a mão dolorida, a cabeça latejando, agora o idiota vai me encontrar e tudo o que eu sofri até agora, será em vão.

Começo a morde os lábios de nervoso e pressionar os olhos fechados fortemente. E de repente ouço alguém bate na porta e em seguida a voz salvadora de Mason. Eu nunca fiquei tão feliz em ver uma pessoa.

— Irmão... É... — ele arranha a garganta. — Me mostre àquela música que você estava escutando na sexta passada? Eu estou com muita vontade de ouvi-la.

— É... — Scott passa as mãos nos cabelos enquanto investiga o quarto pela última vez, depois olha para o seu irmão. — Claro... Vou buscar meu aparelho na sala de jogos. Espere-me aqui.

Mason chama meu nome sussurrando várias vezes; e assim envergonhada, saio debaixo da cama, enquanto limpo meus joelhos.

— Meu anjo salvador... — cochicho, totalmente aliviada. — Cadê aquele pôster estranho do seu irmão?

— Eu acho que ele tirou para limpar, sei lá. E eu apenas procurei você em vários cômodos e como não estava nem no seu quarto provisório, no meu quarto ou o dos meus pais, a pior e a única opção: o quarto do meu irmão. — ele sorri mostrando também alivio.

Mason me levou correndo literalmente ao meu quarto. E assim disse que as empregadas iriam levar uma bandeja com comida para mim. E assim, depois de um tempo, alguém bate na porta e recebo a grande bandeja, agradeço e sacio minha fome corretamente dessa vez.

Deito-me, relaxando meus músculos e tentando não pensar em nada. Porém, do nada, veio na minha mente, meu celular. Começo a procurar em volta da cama, mas não acho. Na minha mente, faço o todo meu trajeto: eu estava no quarto do idiota, deitada em sua cama e eu coloquei meu celular embaixo do seu travesseiro.

Instantaneamente, eu me coloco de pé e penso em várias maneiras de meu celular desaparecer; Scott pode achar e descartar, ele pode bloquear meu celular depois de ter tentado digitar minha senha várias vezes, ele pode se mexer muito durante o seu sono e acabar derrubado meu celular, são tantos jeitos.

Mesmo com medo, abro a porta do meu quarto e usando a luz dos corredores e a explicação de Mason, eu consigo encontrar o quarto do Reymond (as portas são todas iguais, assim dificulta), assim entro, lentamente. E apenas a Lua ilumina o quarto por conta da grande janela sem cortina. Reparo no seu rosto calmo; nem parece aquele garoto irritante.

Foco Lisa, você está aqui para recuperar o seu celular.

Com cuidado, eu levanto levemente o travesseiro e consigo pegar de volta meu aparelho telefônico, porém sinto de repente uma descarga elétrica após meu braço ser segurado e olho para trás rapidamente; meu coração começa a bombear mais sangue.

—Lisa? — quanto seu rosto quanto sua voz está sonolenta. — Isto é um sonho? 

— Não é um sonho e sim um pesadelo. — minha voz sai suave para ele acreditar.

Assim o idiota fecha os olhos lentamente novamente, rapidamente entra em um sono profundo.

Eu sinceramente preciso de uma semana de férias para recuperar o tanto de fôlego e energia que foi tirada de mim apenas hoje. Eu não estou brincando. Eu sou um ser humano, um ser humano que anda passado por várias situações de medo, surpresa, reviravoltas (mudanças), desentendimentos e estresse ao meu tempo. Aguenta coração, podre coração.

Este amor gratuito que eu sinto por Scott, me deixa fraca, burra, trouxa; eu fico tão idiota que fico menos fria ao seu lado; isso me incomoda e me deixa louca.

Pov. Scott Reymond (ponto de vista)

Hoje é sabadão e como sempre é dia de farra para os meus amigos, todo sábado tem festa, porém algo está me dizendo para eu ficar em casa hoje, eu não sei ao certo, é uma força oculta. Eu apenas talvez não estou com pique para festas por me senti culpado por estragar o primeiro beijo de Lisa. Eu queria vê-la e dizer que eu sinto muito, porém não iria resolver absolutamente nada. Ela ainda continuaria brava e provalvamente jogaria alguns vasos de flores em mim ou algo do tipo.

Meu celular começa a vibrar diversas vezes e assim, após desbloquear, percebo que é o grupo do Whatsapp que nós criamos para os garanhões, no caso nós quatro.

Jonathan King está digitando...

Chamada de voz. Skype agora pessoal.

Assim partimos para o Skype e como todos estavam já acordados e bem animados, eles começam a falar ao meu tempo.

 — Calem a boca! — berro.

— É pessoal. — Jonathan bufa. — Primeiramente eu... Então todos estão ansiosos... Deu certo beijar a loira? Ontem não deu para conversamos, pois eu, Adams, White fomos a uma festa e chegamos demasiadamente tarde. Porém hoje queremos saber.

— Na real... — bufo. — Beijar Lisa foi a pior coisa que eu poderia ter feito na minha vida. — declaro bem indignado e todos ficam espantados ao julgar pelas vozes abafadas.

— Por quê? Ela beija mal? — Bryan usa um tom debochado. 

— Eu não faço ideia se ela beija mal ou bem. — reviro os olhos. —Seus lábios são macios... — mexo a cabeça. — Porém só sei que eu usei minhas táticas de seduzir e a beijei sem dizer nada. Então assim, eu só recebi um forte e bela... Mãozada na bochecha e que particularmente está doendo até agora. — massageio minha bochechinha e todos gritam um: “Hã?”.

—Hã? — Noah nesse momento parece estar com os olhos arregalados. — Você não abriu seu coração como fez com nós? Não disse algo como: “Lisa eu te amo por isso a beijei?”.

— Não... — respondo confuso. — Eu deveria?

— Meu Deus! — Liam parece estressado. — Não é à toa que ela te chama de idiota. Você é o maior garanhão de toda escola e roubou um beijo seu depois não deu explicações. Então obviamente Lisa está brava com razão, pois não sabe o que você sente, apenas acha que você está brincando com sua cara ou pensa que você quer a trata como todas as suas outras bonecas.

— Verdade! — bato fortemente na minha testa. — Eu sou um idiota!   

— Isso nós já sabemos. — Jonathan debocha. — Mas não saibamos que era tanto... — todos riem enquanto eu fico mal-humorado. — Scott vai fazer algo de útil, ou melhor, vá à casa de Black Rose e explique tudo, porém cuidado para ela não tentar quebrar seus dentes. — eles gargalham, parecem que estão chorando até. — E de preferência coloque um terno para ir mais arrumadinho.

— Vocês são uns babacas. — bufo. — Os babacas que sempre me ajudam... Certo, eu vou lá.

— Boa sorte! — dizem todos em uníssono com um tom debochado.

Desligo a chamada em grupo e me espreguiço. Para espreguiçar totalmente, tomo um reforçado banho e escolho meu melhor terno. E como quase nunca passo uma pomada para levantar meu cabelo, eu resolvo passar um pouco para dar um diferencial e também passo o perfume mais sedutor que eu tenho, só uso em ocasiões especiais e.… drásticas (como agora).  

Vejo-me no espelho e estou parecendo um executivo elegante e bonitão, aquele de séries. Dou uma piscadela para o espelho enquanto ajeito a gravata.

— Eu sou muito gato, porém hoje eu me superei... Ou será que é só impressão, pois já sou o máximo, então não tem como ficar mais?

Desço as escadas rapidamente ao ver que já são 08h30min e pego algumas torradas que estão na mesa de jantar. A mesa está mais cheia do que o normal. A fome da minha mãe deve ter aumentado esses dias. Pois, ontem eu também vi dois pratos cheios com comidas, um prato perto dela e outro à sua frente. Eu só não falei nada para não a deixar envergonhada. Pensando bem ela pode estar grávida ou só... Usando mais energia no trabalho do que deveria que converte em fome e cansaço.

Minha mãe aparece na sala de jantar e seus olhos ficam arregalados ao me verem, além do mais, até seu corpo paralisa.

—Ei! — ela grita. — Onde pensa que vai todo elegante assim? 

— Na casa da minha namorada... — uso um tom depressivo. 

— Você não pode ir filho, pois seu pai pediu... É... Para ficar em casa hoje senão iria...

— Eu não quero saber. Eu não me importo. — resmungo.

— Há mensagem diz: “Fiquei em casa hoje, pois está de castigo, devido ao seu comportamento descontrolado e as baixas notas. Caso me desobedecer irá trabalhar na minha empresa comigo e com seu irmão, sem ir para a escola durante esse tempo, apenas trabalhando duramente”. — ela lê a tela do celular enquanto me olha ás vezes.

— Eu não acredito! — bufo. — Tá, eu não vou mais... Meu pai sempre me ferra.

Saio da sala de jantar e vou até a sala de estar para me deitar no sofá. Eu estou bem chateado, pois eu queria pedir desculpas pessoalmente, pois se eu mandar mensagem fazendo isso será muito tosco. Eu vou ter que mentir, dizendo que eu me arrependi de ter a beijado.

Ontem eu tive um sonho com Rose, parece tão real, que eu me lembro de cada detalhe dele. No sonho Lisa ela estava usando um pijama amarelo de morangos; me lembro de me perguntar: isso é um sonho, e ela respondeu que era um pesadelo. Para mim foi um sonho incrível.

Até em meus sonhos, ela entra com aqueles pijamas que me deixam malucos. O que mais chama minha atenção não é só sua beleza; sim ela é linda, porém a beleza dela é só um complemento. Ela é forte, se preocupa com as pessoas ocultamente, tem uma determinação matadora, entre outras qualidades incríveis; tudo isso faz ela ser uma pessoa especial; ela é uma garota que eu nunca havia conhecido antes. Pensando agora eu poderia ter descoberto mais sobre suas qualidades e mais ainda sobre seus defeitos, porém, agora ela não vai querer olhar em meus olhos, ou melhor, nem vai querer chegar perto de mim.


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