Pessoas Mudam Pessoas escrita por Ayumi


Capítulo 13
Eu estou bêbada?


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo. Tenho que pedir desculpa pela demora, mas ocorreu o bloqueio criativo e a falta de tempo envolvida em minha vida. Porém não vou parar de postar, pois sei que tem pessoas que acompanham a história.



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Caminhamos até os dormitórios dos meninos e no caminho há várias pessoas com copos nas mãos e o corredor está tumultuado. E pela janela eu vi as estrelas mais brilhantes do que o normal e novamente sinto uma sensação ruim, esse mau pressentimento, eu espero que eu esteja apenas com raiva de ir para essa festa idiota. Um cara está na frente da porta, nos olha com indiferença e pergunta: “Cadê os convites?”. Parker amostra os três convites toda animada e se achando à poderosa, eu e Mona, nos beliscamos para segurar a risada. Assim entramos e percebo que o cômodo deles é bem maior do que o nosso quarto, mas não faz diferença, porém entendo o porquê da festa ser aqui. E quem nos recepcionou não foi uma pessoa nada agradável, Becker vem até nós, toda sorridente, usando um vestido mais curto do que o normal. Agora eu posso afirmar com peito estufado que ela está usando um pedaço de pano. Após isso, minhas amigas ou que eram para ser, desaparecer depois de ver dois garotos sorridentes, ou melhor, de gracinha para cima delas. E assim fico sozinha com a malévola.

A festa está muito agitada, há um globo de luz, uma pista de dança que muda de cor a cada segundo, várias lâmpadas coloridas ao teto iluminando o longo quarto e eu vejo até um DJ animado as pessoas que gritam de alegria e dançam ao ritmo da música.

— Amiga você está um arraso... —  ela usa sua voz irritante, enquanto dá uma mãozada no meu ombro e eu reflito a primeira palavra: “a falsidade não tem limite”. — Eu estou distribuído chocolates para as pessoas que estiverem com fome, pois só tem isso na festa e pizza, mas também temos bebida alcoólica caso preferir.

— Eu nunca bebi bebidas alcoólicas. Eu aceito o chocolate, mas... —  antes que eu pegasse uso meu olhar de desconfiança misturado com minha mão no queixo. —  Como eu vou saber se não está envenenado para me matar? — digo com um tom enaltecedor e seus olhos ficam arregalados, pela surpresa das minhas palavras.

— Não sou burra! Eu iria ser presa! — responde engasgada, porém imediatamente.

— Mas poderia pagar fiança e ser liberada! — continuo provocando.

— Eu iria acabar com a carreira do meu pai e a minha. — grita à medida que estufa o peito e eleva um bombom. — Para confiar em mim, eu vou comer um bombom e se não tiver envenenado você pode comer.

— Pega outro bombom porque você pode ter envenenado todos e esse que está segurando está imune, pois você escolheu essa para não colocar veneno para não te matar, assim eu seria burra comendo os que sobraram que me mataria.

— Você é muito desconfiada! — reclama usando seu tom bravo.

— Eu não sou desconfiada, eu sou precavida. Ou como Parker diz: “É melhor precaver do que remediar”. Basicamente não vai entender, pois aprendi essa frase no Brasil e demandaria tempo para explicar a ti.

 Samanta engole aquele que ela escolheu e o que eu escolhi também, então depois seguro um nas mãos e sinto um cheiro forte dos bombons e na caixa é um nome que não sei o que significa. Ela me entregar toda a caixa, antes que eu recusasse, eu olho para seu rosto, uso meu olhar confuso: “Eu tenho cara de tenho cara de triturador de comida?”.

Eu como um bombom e sinto mil e uma sensações, até suspiro. — Nossa realmente o bombom é maravilhoso, porém o gosto é desconhecido pelo meu paladar. É um pouco ácido... Eu não sei explicar ao certo! — coço a cabeça.

— Contém —  ela arranha a garganta. —  Limão por isso é meio ácido.

— Eu estou com sede agora, tem algo que não seja álcool?

— Tem um suco de limão!

— Só tem limão nessa festa? — começo a rir.

— Vou buscar a sua bebida! — sorri maliciosamente.

Becker não responde meu comentário debochado, apenas joga o cabelo na minha cara, após sorri estranhamente, então quando volta, percebo que há dois copos com esse suco de limão, então ela pede para eu escolher.

Eu sinto o cheiro da bebida e sinto algo a mais que limão, posteriormente eu tomo e sinto um gosto ácido cítrico, porém como no bombom, identifico algo a mais.

— Realmente isso é só limão? —  indago tomando rapidamente. 

— É... — responde em um tom desconfiado.

— A aparência me lembra de uma bebida que a mãe da Eve que é brasileira toma. Era algo com limão, Parker me disse o nome, porém me esqueci! Qual era o nome mesmo? —  coço a cabeça, então encho meu pulmão de ar para chamar Parker, mas Becker me interrompe gritando.

— Black Rose você não quer interromper sua amiga? —  eu direciono meu olhar a Eve que está abraçada com um garoto ao som da dança lenta, posteriormente suspiro, olhando para Becker. — É um suco de limão normal. Toma e pronto! A festa só está começando. Vamos aproveitar! Já veio até aqui então...

— Está bem vou “tentar” aproveitar. Bom eu vou me sentar! — pisco e me distanciou de Becker e logo me viro, vejo que ela está agarrada com um garoto, ou melhor, comendo a cabeça do menino.

Agora entendo o quanto a Samanta ama o idiota, porém também entendo que ele é um garanhão e que ela não pode ficar esperando ele para sempre. Se fosse eu também deixaria o idiota de lado e curtiria a vida.

Sento-me e continuo tomando a bebida. Ela é bem azeda, porém eu sinto que posso fazer qualquer coisa. Eu posso dizer que mesmo azedo é o melhor suco que eu já tomei. E eu nem percebi, mas eu comi vários bombons já e estou no meu quarto com suco de limão. Estou me sentido um pouco tonta, mais especificamente, uma tonta contente.

Um cara desconhecido senta-se ao meu lado e sorridente e passa uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, porém eu não reclamo como normalmente faria.

— Vamos dançar solitária gata? — ele sussurra ao meu ouvido e eu me levanto posteriormente seguro suas mãos.

 — Só se for agora! – digo animadamente, todas as palavras saíram naturalmente da minha boca.

Eu não estou sentindo raiva dos garotos, estou olhando eles e sinto vontade de ri. Eu normalmente falaria: “Eu não vou dançar nunca com você, sai fora idiota!”. Porém, eu neste momento estou com vontade de dançar.

Começo a dançar loucamente, dando pulos e girando, enquanto isso ele só sorri. Eu me sinto totalmente livre. Parece que eu não mando mais no meu corpo.

— Gata! Você sabe dançar. — ele segura minha cintura.

— Querido na minha terra costumam me chamar de rainha da dança! — me solto dele e faço passos de líder de torcida tomando cuidado com o vestido.

— Não nasceu aqui? — grita para eu poder escutar.

— Sim... É vamos dançar — respondo sorridente, enquanto giro. — E parar de tagarelar! — seguro sua gola com as duas mãos.

— Quer uma bebida? — indaga envergonhado.

Então ele volta com uma bebida que não é de limão, porém tomo na hora sem reclamar. Viro o copo tudo de uma vez.

— Eu estou... Sinceramente me sentindo muito bem! — pulo.

— Você é o tipo de pessoa que toma um copo de Vodca e já fica bêbada?  — diz ele rindo enquanto eu demonstro minha confusão.

— Eu... Não... Estou bêbada! Eu nunca bebi bebida alcoólica! — grito alegremente.

— Ata então isso que você acabou de tomar é água? —  usa um tom debochador. — Me dá um beijo gata, ou melhor, vários beijos? — ele se aproxima demais de mim e eu coloco minhas mãos na frente, balançando a cabeça.

— Não eu estou apenas querendo me divertir! — respondo normalmente, mas ele segura meu braço fortemente, me arrastando.

— Vamos para um lugar mais calmo para conversar. — sorri.

— Mas... Eu... — eu não tento resisti, apenas deixo ele me arrastar, mesmo confusa.

Antes que andássemos mais, sinto meus ombros sendo segurados fortemente, direciono meu olhar para trás e pressiono meus olhos, percebo que é o idiota usando um jaleco verde claro e com uma calça jeans preta. E não posso esquecer-me do seu olhar raivoso sobre mim.

— Para onde pensa que vai Black Rose? Seu namorado está aqui amorzinho. — Scott encara friamente o desconhecido usando seu tom rude que dá medo.

— De-desculpa Reymond! —  o desconhecido solta meu braço. — Ela insistiu para que fossemos ao jardim! — ele sorri envergonhado e foge do meu alcance, então o Reymond idiota segura meu ombro.

— Me deixa! Me... Deixa! — me solto e dou um passo para frente, porém piso em falso e se não fosse pelo Scott eu teria caído de cara no chão, o pior que ele segurou em minha cintura.

— Vamos até a sacada — ele tenta me segurar, porém eu corro e subo em cima de uma mesa, abro os braços e suspiro.

— Está uma noite maravilhosa! Vamos aplaudir as estrelas! — danço alegremente enquanto grito, todos olham para mim rindo e aplaudindo.

— Isso aí! — responde todos em uníssono.

Sinto uma dor de cabeça instantânea, então fecho os olhos e pressiono minhas mãos à cabeça, porém novamente eu consigo cambalear e Reymond segura-me em seu colo, assim cravo meus braços em volta de seu pescoço, olho para ele sorridente, porém o idiota desvia o olhar.

— Está tudo bem! — soa com um tom envergonhado. — Ou na medida do possível. — ele volta seu olhar para mim. — Continuem a festa e todos parem de olhar nós!

Scott leva-me até a sacada e me prensa atrás da cerca de vidro, seu olhar é frio e seus lábios estão contraídos de raiva, em silêncio ele segura meus ombros e chega perto de mim, tão perto que meu coração acelera, nossos narizes tocam um no outro.

Sinto seu ar e não muito agradável, está parecendo o meu, ele está cheirando minha boca. Isso é totalmente estranho, eu até arregalo meu olhos, porém seguro minha respiração.

 Ele se afasta de mim, cruzando os braços. — Realmente você está cheirando a... Bebida alcoólica! — grita. — Sua irresponsável só pode beber a partir dos 21 anos!

— Eu não estou idiota... — ele me interrompe.

— Todo bêbado diz isto! — declara nervoso.

— Ah cala a boca! — abraço Reymond fortemente, eu só fiz isso para me livrar dele, pois ele ficou paralisado. Eu não sabia que o efeito era tão bom, porém não custou nada tentar.

— De volta para festa! Uh, uh!  — danço á medida que ando em direção a uma pessoa aleatória que está na pista de dança.

— Sim? — indaga confuso por ver meu sorriso.

— A minha vida é uma porcaria. —  começo a chorar. — Eu sou um objeto inanimado que meus pais usam e abusam. — abraço ele que retribui, pois não sabe o que fazer com uma garota chorona. — Também este ano estou sendo diferente com os garotos, eu era muito brava, batia, ignorava completamente, mas agora estou tratando eles até bem... Eu...

Pov. Scott Reymond (ponto de vista) 

 Hoje na festa eu já beijei várias garotas, pois só quero ver Black Rose se irritar. Quem ela pensa que é para falar: “Não me importo”. Eu tento evitar me aproxima dela, mas quando acontece, sinto vontade de guardar ela dentro de um pote.

 Quando vi Lisa indo embora com um garoto, eu não pensei coisas boas, então fiquei irritado, só a segurei. E a pior parte foi quando eu cheirei sua boca e senti cheiro de álcool, eu estava tão perto, que deu vontade de beijá-la, mas se eu fizesse isso ela iria me bater, ou melhor, me espancar. E também não seria cavalheiro da minha parte beijar uma moça bêbada. Ela tinha que querer.

Volto para dentro e pego uma bebida gelada, porém quando vou a pista de dança, Lisa novamente está com as garras de fora, agora a situação está pior, pois ela está abraçada com um garoto, enquanto sussurra em seu ouvido. Então eu bebo todo o conteúdo com um golo só, vou até Black Rose, empurro o cara e seguro seu braço. Ela manda um beijinho com as mãos e um aceno para o cara e ele dá uma piscadinha.

— Venha comigo! — grito.

Parker e Miller estão ambas sentadas no colo dos garotos, enquanto eles contam piadas e elas rirem, assim que me veem com Black Rose sendo segurada fortemente pelas minhas mãos levantam assustadas.

— Lisa você está chorando de felicidade? —  Parker segura as bochechas da amiga bêbada.

— Sim... Eu estou tão feliz! — diz ela pulando.

— Ela está bêbada? — Parker coça a cabeça. — Mas nunca tinha experimentando álcool. Quem foi que deu a bebida? — seu olhar me fita nervosamente. — Em questão de nomes de bebidas ela é burra. Não conhece os nomes das marcas! — reclama com um tom elevado.

— Ei! Eu não sou o culpado! —  grito. — Quando a encontrei já estava neste estado. Black Rose está muito sentimental, mas o que fazemos? — pergunto preocupado e as duas se entreolharam e depois piscam.

— Leve ela até o dormitório. Antes que ela faça mais loucuras do que já fez! — diz Mona sorrindo.

— É proibida a entrada de garotos! — respondo imediatamente claramente com os olhos arregalados.

— Vai logo senhor certinho! — Miller dá uma piscada para mim.

— Isso mesmo. Você já foi a noite várias vezes no dormitório das meninas. Agora para de drama. Antes que a cobra da Becker apareça e faça algo contra Lisa. — Eve me empurra até a Black Rose.

Vejo-a com os olhos fechados e encostada a cabeça no apoio do sofá, parece uma posição desconfortável, então eu me agacho na sua frente e tento da melhor maneira dela coloca-la em cima dos meus ombros, então eu seguro seus braços, passo eles em volta do meu pescoço, ou melhor, cruzando suas mãos e seguro suas coxas. Saio da festa, sem ninguém desconfiar, pois sai pela janela. Começo a andar rapidamente para as pessoas não ficarem nos olhando tanto e quando nós chegamos ao seu quarto, eu acendo a luz com dificuldade em razão de Lisa não ser tão leve quanto eu imaginava.

— Tente ficar sentada na cama. Eu quero tirar seu salto. — removo com cuidado, toco nos seus pés que são macios demais. — É... Tem que tirar a maquiagem, certo? Minha mãe sempre usa um lenço mágico que não sei como tira tanto reboco da cara com um só. — caio na risada.

Procuro o lenço na penteadeira organizada. Sorte que elas são organizadas, pois eu sou bagunçado, imagine se esse lugar fosse bagunçado. Eu não acho nem na minha própria bagunça, imagina na dos outros.

Dou o lenço para ela, porém joga no chão. Então eu mesmo removo sua maquiagem com muita cautela e fico a cada 5 segundos, perguntando se está machucando. Visto que é a primeira vez que eu faço uma coisa dessas.

— Agora vamos deitar... — gaguejo. — Q-quer dizer... Você vai... — coço a cabeça. — Ah! Você entendeu.

Ela dá de ombros pelo meu comentário desengonçado. Eu tenho mais sorte ainda por ela não está sóbria, pois com minhas palavras ditas, ela iria me falar vários xingamentos até o sol raiar.

— Espera um minuto... Falta coloca um pijama. — começo a procurar pelos cantos, eu acabo encontrando embaixo do travesseiro. — Bem óbvio!

Ela  boceja entendida de mim ou com os pensamentos na lua.

— Quer ajudar para se vestir? — indago com tom de deboche para ver se ela volta ao meu real.

— Quero sim! — ela sorri maliciosamente, no mesmo eu começo a tossi de nervoso.

Ela ainda ri, mas apenas se força para deita-se e eu a cobro ao ver sua dificuldade em puxar a coberta.

— Nunca diga isso sóbria. — respondo balançando a cabeça. — Não acontecerão coisas boas.

Seu olhar doce e angelical me encara à medida que ela cobre metade do rosto com a coberta. Só sobram seus olhos azuis brilhantes e metade de seu nariz a amostra.

— Eu não sei por que, mas... Quando... — ela fica vermelha.

— Sim? — indago curioso e ansioso e até me sento na cama.

— Eu... — Lisa senta-se na cama e eu acabo segurando seus ombros, ela se aproxima de mim com os olhos mais doces do que o normal, porém, Black Rose capota, seus olhos se fecham e seu corpo fica molenga.

— Você me deixa maluco. O que iria falar? Por que eu estava tão esperançoso? Você se lembrará de hoje? Provavelmente não. Por que fico usando outras meninas? São tantas perguntas sem respostas.  Isto é complicado. Ás vezes eu tenho a impressão de tratar você de modo diferente. Talvez te irrite mais, procure mais... — digo em voz baixa naturalmente. — Cala a boca Scott, só está falando besteiras! — grito e bato na minha testa, na mesma hora, tento levantar, mas meu braço é agarrado.

— Não... Não vá! — clama Lisa. Minha espinha gela, viro meu pescoço para olhá-la.

— Durma bem! — beijo sua testa e saio.

Eu estou envergonhado o bastante para poder ter o clima para voltar à festa e com sono também, porém o pior é que a festa é no mesmo lugar que eu durmo, então como eu faço com todo o barulho da música e das vozes?

Voltou até o jardim e me sento para contemplar as estrelas, assim tenho mil e um pensamentos sobre minha vida. Porém uma pessoa me interrompe após passar os braços em volta do meu pescoço.  E ela tapa meus olhos, sim é uma menina ao sentir a maciez da mão.

— Adivinha quem é? — indaga brincalhona.

— Um fantasma poderia até ser, mas é Becker, o meu pior pesadelo. — respondo com mal humor.

— Você é tão engraçado! — responde rindo forçadamente.

— Mas não é piada! — ela ignora minha frase.

— Você sumiu meu doce! Eu estou procurando a ti faz hora. — ela se aproxima de mim. — Eu estou tão feliz, pois descobri hoje de manhã que você e a loirinha não estão namorando realmente. Então vamos começar a namorar oficialmente amor? — seus olhos praticamente sorrirem junto com seus lábios.

— Já tivemos essa conversa sobre namoro. Eu não vou namorar você e nem ninguém. Eu não sei o que é o amor de verdade, porém eu sei que não te amo. Eu nem ao menos sei o que é ao certo é sentir. — percebo a cada palavra que digo mais lágrimas dela caem dos seus olhos. — Então para de se iludir, pois eu falo para você faz anos, porém não entendeu até hoje!

— Eu não ligo! — grita com a voz falhada de choro. — Eu não vou desistir de você. Eu vou fazer você me amar, nem que eu tenha que expulsa todas as garotas dessa escola, para você olha apenas para mim!

— Isso não aconteceria nem se fosse a última garota da terra. —  debocho. — Toma o seu vigésimo primeiro kit tristeza, porém o kit completo não está completo, mas há minha voz gravada e lenços. E depois pode cobrar para te entregar o resto gatinha. — sorrio.

— Seu babaca! — ela pisa no gravador e se leva, depois corre com as mãos no rosto.

Black Rose sempre diz que eu sou um completo idiota e em vista das minhas atitudes, eu sou mesmo, porém eu sou assim e é algo que não posso mudar e nem parar, pois Scott usa as garotas, eu sou isso. Essa é minha essência.


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