Crônicas de um caderno engavetado escrita por Mary

Crônicas de um caderno engavetado

Deus não me concedeu asas de verdade para voar, mas me privilegiou com a dádiva de percorrer qualquer lugar do mundo através das palavras, seja como leitora ou como (aspirante a) escritora. Lapidar a sincronia entre imaginação e ação requer esforço redobrado e árdua dedicação, no entanto apesar de laborioso e nem sempre recompensador, esse processo também pode ser bastante divertido e os caderninhos que cultivamos estão sempre aí para compartilharmos com ele nossas ideias mirabolantes para aquela história que tem tudo para ser nossa obra-prima, abriga aquele poema de coração partido que a pessoa amada nunca vai ler, aquele pensamento que brotou em sua mente enquanto você estava no ônibus.
Os caderninhos registram o passar do tempo, o florescer da nossa escrita, o fenecer da inocência, delimitam o tempo com ou sem o cabeçalho porque quer gostemos quer não, o tempo não para e nós não passamos incólumes às mudanças do mundo, até porque dentro de nós a mudança acontece, prova disso é que nosso gosto literário se refina, o sossego nos apetece mais que uma balada cheia de gente e música alta, nosso gosto musical muda, mas aquela sede de contar histórias e transformar sonhos em realidade, não. Ela apenas ganha um foco, um quê da realidade, uma nova roupagem.
Este é um simples caderno de pensamentos e poesia que se contrapõe ao título porque não quer ficar engavetado, almeja conquistar o coração de algum leitor de alma sensível e o título, uma homenagem a uma prosa poética que infelizmente perdi para sempre.


Classificação: 16+
Categorias: Histórias originais
Personagens: Indisponível
Gêneros: Poesia, Amizade, Angst
Avisos: Bissexualidade, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria

Capítulos: 45 (23.654 palavras) | Terminada: Não
Publicada: 07/04/2017 às 19:47 | Atualizada: 07/11/2018 às 22:15


Notas da História:

- Poemas toscos da minha autoria, reflexões feitas na calada da noite e tão somente!
— Homenagem a um texto muito especial que porventura perdi, por isso o título da fic ser esse.


Capítulos

1. Um dueto sobre o tédio
102 palavras
2. Impressões sobre o tempo
480 palavras
3. A beleza dos seus sonhos
197 palavras
4. Aquela janela
348 palavras
7. Murmúrios
112 palavras
9. Bagunças e verborragia
119 palavras
12. Mar
763 palavras
14. Julho
193 palavras
15. As duas faces da moeda
332 palavras
16. Angustiada
348 palavras
17. Impublicável
1.079 palavras
18. Em pedaços
721 palavras
19. O vilão
1.119 palavras
20. Headlines
267 palavras
23. Superar se aprende superando
1.094 palavras
24. 02 de Outubro
290 palavras
25. Nos bastidores da insanidade
142 palavras
27. Lua
928 palavras
28. Toda luz que emana da sua alma
1.242 palavras
29. Nos escombros do imprevisto
791 palavras
30. 2018
229 palavras
31. Ciclos da vida
603 palavras
32. Seus olhos, meu oceano.
279 palavras
33. Sintonia
241 palavras
35. Ode ao papel
351 palavras
36. Fevereiro
110 palavras
37. Retrato mental
213 palavras
39. Ah, pudera eu...
1.920 palavras
40. Memórias
404 palavras
42. Memórias - parte 2
1.560 palavras
43. A vida, o adeus, as pessoas
612 palavras
44. Por um instante
373 palavras
45. Rabiscos na calada da noite
483 palavras