Forget About Me escrita por Lia Mayhew


Capítulo 9
Capítulo 8 – Earned It


Notas iniciais do capítulo

Atrasadinho, mas valendo. Esse capítulo explora mais os meus personagens originais. Espero que gostem. Boa leitura!



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 Convinced we were broken inside

 

Draco Malfoy tomava o seu café da manhã na mesa da Sonserina, tranquilo. O pequeno “I” prateado brilhava na sua capa. Ele estava pronto para dar início com as suas obrigações de membro da Brigada Inquisitorial daquele dia e já observava um aluno secundarista da Grifinória. Isso até uma carta cair na sua frente.

A coruja não era a da sua família, que apenas escrevia para ele nos domingos. Virou o verso do envelope, onde estava escrito em uma caligrafia elegante: C. Ohalloran, Berwick-Upon-Tweed. Foi o suficiente para o instigar a ler.

Berwick-Upon-Tweed, 16 de abril de 1996.

Prezado Draco,

Quanto tempo! Espero que você e toda a sua família se encontre bem. Minha mãe os têm em grande estima. Vou ser direta. A Layla me contou sobre o encontro recente de vocês, então acredito que já saiba sobre o envolvimento dela com Fred Weasley. Não sei se essa é a forma mais adequada, entretanto, essa é uma situação um tanto quanto urgente. Brendon, irmão de Layla, está tentando localizar Fred, sem sucesso. Ele já mandou várias cartas para o castelo. Por acaso, você poderia me dizer se Fred está em Hogwarts ou em algum outro lugar?

Estamos preocupados com a saúde de Layla e precisamos urgentemente falar com ele.

Aguardando a sua reposta,

Clementine Ohalloran

Draco não podia acreditar na ousadia daquela família. Agora ele tinha virado algum tipo de mensageiro para Layla e o imprestável do Weasley?

— Está tudo bem, Draco? Você parece irritado. – Perguntou Blaise Zabini, afastando o rosto do jornal que lia e pegando a carta em mãos – Clementine Ohalloran? Aquela Clementine?

— E por acaso existe outra?

Draco pegou a carta da mão do amigo, antes dele perceber o nome de Layla. Blaise tinha se interessado pela conversa e passou a mão pelo seu cabelo crespo, galante.

 - O que ela quer? Ela perguntou de mim?

— Nos seus sonhos.

— Quem é essa garota, mesmo? – Questionou Pansy Parkinson com ar de superioridade, ainda que falhando em esconder o seu interesse.

— Ela ficou com o Blaise uns dois anos atrás. A família dela é dona da maior exportadora de aço do Reino Unido.

— Você era caidinho por uma amiga dela. Eu não achava que você ia conseguir ficar com uma gata daquelas. Qual era o nome dela?

— O nome dela é Layla e, infelizmente, o gosto dela decaiu muito desde então. Agora, com licença, que eu tenho alguns assuntos pendentes.

Tempestuoso, Draco se levantou da mesa e foi em direção dos dormitórios. Queria privacidade para ler a carta novamente. Em Hogsmeade, Layla parecia muito saudável, com energia de sobra para ser hostil com ele. Deveria ser um problema de saúde sério o suficiente para se agravar em tão pouco tempo. Clementine não iria perder tempo e arriscar se indispor com ele por nada. Outra pergunta sem resposta era qual seria a conexão de Fred Weasley com o caso. Ele não era medibruxo para Layla precisar urgentemente de seus cuidados. Na verdade, Draco era incapaz de pensar em qualquer situação em que alguém como Fred Weasley pudesse ser necessário.  

Uma única hipótese se formou na mente dele. Ela poderia estar grávida. A ideia parecia ridícula. Layla se achava boa demais para ele e engravidava de Fred Weasley? Ainda mais, considerando que o traidor de sangue tinha sido expulso de Hogwarts uma semana atrás com o seu irmão gêmeo tosco. O pior de tudo era que Draco não sabia por que se importava. Era obrigado a responder Clementine, devido ao status da sua família, mas não deveria intervir no assunto.  Ele se lembrou do olhar feroz de Layla em Hogsmeade e do toque no seu braço. Seus pais não poderiam nem desconfiar do seu envolvimento junto de uma mestiça, filha de um aborto. Com alguma concentração, conseguia materializar a sensação de quando a viu pela primeira vez. Tudo em Layla indicava porte e elegância, cheia de maneiras que só poderiam vir do berço. Esse exterior o atraiu, levando-o a descobrir o jeito astucioso dela.  Foi como abrir uma caixinha bonita e encontrar algo verdadeiramente valioso dentro. Mesmo tendo sido ele quem a cortejou, utilizando todos os seus artifícios para convencer a garota bonita e mais velha a ficar com ele, no final das contas, Draco sentiu que foi ele quem atendeu aos interesses dela e não o contrário. Ele teria que pensar muito antes de enviar uma resposta.

 

 

Brendon acordou no sofá da sala de sua casa. Seu braço já estava dormente. Ao seu lado, Elsie continuava dormindo. Não teve coragem de se mexer. Sua visão se concentrou na garota adormecida. Rosto oval claríssimo, cabelos loiros lisos, lábios desenhados e pálpebras translúcidas que escondiam olhos azuis como os seus. Ele achava engraçado ter se tornado o namorado de Elsie. Seus sentimentos por ela pareciam imaginação infantil até Brendon começar a ficar nervoso perto dela e querer passar cada minuto junto de Elsie. Era a primeira vez que não conseguia racionalizar algo e não estava se importando muito com isso.

A garota acordou logo em seguida e os dois foram forçados a encarar a realidade. Tomaram café da manhã e Elsie conseguiu, com algum esforço, acordar Layla para os três aparatarem na escola. Durante um horário livre da manhã, Clementine escoltou o casal até um canto vazio dos jardins da escola.

— Advinha quem respondeu em tempo recorde?

Com clara satisfação, ela estendeu uma carta em um envelope fino. Brendon e Elsie leram juntos.  

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, 17 de abril de 1996.

Querida Clementine,

Agradeço a lembrança de meus pais. Estendo a sua família os meus mais sinceros cumprimentos. Realmente, vi Layla a pouco tempo e fui informado de seu infame relacionamento com o Weasley. Ela não foi muito simpática. E - por favor, não se ofenda - mas eu não tenho nada a ver com o que Layla faz de errado na vida dela. Fred Weasley, que é um pequeno marginal de uma péssima família, foi expulso de Hogwarts na semana passada, após uma baderna com fogos de artifício. Não faço ideia de onde esteja. A menos que Layla esteja profundamente arrependida e implore pelo meu perdão, não tenho interesse nenhum nos problemas dela. 

Com grande estima,

D. Malfoy

P.S.: Tenho certeza de que se estão em busca da ajuda de Fred Weasley, entre tantas pessoas, não é nada sério. Espero que saiba que tanto Layla quanto você possuem contatos mais úteis em caso de emergência.

 

— Eu não acredito. Ele foi expulso de Hogwarts! Todas as minhas cartas estavam endereçadas para o castelo, por isso ele não respondeu.

— Eu sabia que Fred não ia se recusar a ajudar – Elsie comentou. – E está bem óbvio o motivo pelo qual Draco não vai nos ajudar a encontrar ele.

— Ele não quer se comprometer – Completou Clementine.

— Não tem nada a ver com isso – Os lábios da loira se contraíram em um sorriso de canto. -  Ele ainda gosta da Layla.

— Como? Elsie, já faz anos do lance deles. Na carta, o Malfoy literalmente disse que não quer saber da Layla.

— É, eu concordo com o Brendon aqui. A Layla pode ser charmosa, mas o Draco não está apaixonado, em segredo, por ela desde que eles se conheceram.

Elsie riu.

— Como vocês conseguem ser inteligentes em tudo e, ao mesmo tempo, tão ignorantes sobre questões do coração? Eu nunca disse que Draco está apaixonado por Layla. Eu falei que ele gosta dela. Acompanhem comigo, - ela assumiu um ar de professora e a amiga e o namorado se aproximaram com atenção – Draco passa a carta inteira se fazendo de difícil e criticando Fred para terminar com: Espero que saiba que tanto Layla quanto você possuem contatos mais úteis em caso de emergência.

— E o que tem de errado nisso? – Falou Clementine, ainda incomodada por ter sido chamada de ignorante. – Nada contra Fred, porém é verdade. Nós duas temos contatos mais úteis.

— Sim, Mimi. Contatos mais úteis tipo ele. Draco quer que a gente peça a ajuda dele. Não tem como ele ter sido mais claro. O problema é que Layla não dá a mínima moral para ele, ou seja, a opinião dele não importa. Estamos na mesma situação de antes.

Brendon parecia continuar confuso, mesmo com a tradução da namorada.

 - Eu sei que Layla tem sentimentos bem diferentes sobres os dois. Independente disso, será que o Malfoy é dispensável? Ela colocou as flores que ganhou dele em um vaso.

— Ela aceitou flores, não conselhos. E a sua irmã fez isso para massagear o próprio ego, não para se lembrar dele.  

O garoto agarrou o braço de Elsie.

— Exato! – Levou as mãos para a cabeça, animado. – O ego dela. Até agora, estamos tentando recuperar ela com conversas sinceras e palavras bonitas. Talvez esse não seja o raciocínio certo. O que motiva mudanças não é necessariamente o amor, também pode ser o ódio.  Se o Malfoy, a quem ela dá tão pouca importância, humilhar a minha irmã, pode funcionar.

— Isso é brilhante. – Elsie o olhou de forma apaixonada. – Com as palavras certas, Draco vai concordar. Ele vai ajudar, mesmo que reclame no começo.

Em oposição ao otimismo deles, Clementine se mantinha cética.

— Esse é o pior plano que eu já escutei.

 

 

Dias depois, Clementine se escondia na entrada do salão do clube da cidade. Tinha ido parar lá, pois não conseguia mais escutar seu pai falando de Thomas, seu ex-namorado. O patriarca estava obcecado com a ideia de que os dois adolescentes deveriam se casar, unir as empresas das duas famílias e criar um grande monopólio comercial. Um conceito bem romântico e nem um pouco materialista. Clementine gostava de Thomas, caso contrário, jamais teria o namorado, contudo, eles não davam certo. Por exemplo, Thomas não via nada de errado com o futuro que os pais deles desejavam, enquanto aquele parecia o pior pesadelo dela.  Para que ela deveria almejar baixo e ficar na mesma cidade, com as mesmas pessoas, para sempre?

Sabia que sua mãe concordava com ela. De qualquer maneira, não contou nada para a mãe, com medo de causar mais atrito no relacionamento já conturbado dos pais. Por isso, estava escondida da família e roubava aperitivos dos garçons que passavam. Devido a sua localização estratégica, foi a primeira a ver Layla chegar. Estar apresentável nos almoços de domingo era o mínimo exigido deles. O vestido preto decotado, a maquiagem borrada e o andar tremulo de Layla poderiam destruir a imagem de garota adorável que elas se esforçaram para criar. Clementine sabia que os outros dois Harrison já estavam dentro do salão.  

— Layla!

A amiga demorou para responder, parecendo sonolenta. O cheiro de cigarro que vinha dela era insuportável.

— Mimi, você por aqui!  – As palavras saiam atropeladas, quase incompreensíveis.

— Nossa, que coincidência. Eu venho aqui toda a semana, desde que eu nasci. – Clementine pegou a amiga pelos ombros. –  Agora, vamos dar uma ajeitadinha em você. Eu não vou deixar você ir para o restaurante assim.

As duas foram até o banheiro mais próximo que, por sorte, estava vazio. Clementine tentou tirar o resto da maquiagem da amiga com um papel toalha molhado.

— Mimi, isso não é necessário.

Ela borrifou o aromatizador de ambiente do banheiro no cabelo de Layla em uma tentativa de amenizar o cheiro.

— Fica quietinha. Mastiga esse chiclete.

Obediente, ela aceitou a bala da amiga. Clementine se concentrou para conjurar um suéter sóbrio fino. Layla vestiu o casaco, revelando alguns chupões espalhados pelo pescoço.

— Por Merlim, Layla! Como você deixou algo assim acontecer? – Ela quase perdeu a cabeça. Isso era terrível. Layla deu de ombros como se não se importasse ou não soubesse qual era a origem das marcas. – Você tem que começar a tomar mais cuidado. Imagina se você acaba com um filho? Com toda a sua instabilidade, ia ser um completo desastre. Você não iria aguentar, além de ter que virar uma dona de casa e mãe de família aos 17 anos. Ter que se tornar os nossos pais, desde agora.

Ainda abalada, Clementine deu uma última ajeitadinha nos cabelos enrolados da amiga. Precisava tentar fazer um novo discurso sobre como a bruxa precisava retomar o controle da sua vida, todavia não tinha forças. Layla estava miserável. A situação se tratava de algo maior do que um coração partido.

— Isso vai ter que bastar. Vou te entregar para o seu irmão.

Com caminhadas calculadas, elas chegaram na mesa que os Harrison dividiam com os Talbot. Os pais de Elsie eram um casal mais velho e extremante elegante, que mostravam de onde a filha tinha puxado o temperamento calmo.

— Brendon. – Clementine chegou atrás do garoto e falou baixinho: - Eu trouxe a sua querida irmã. Ela ainda está bêbada. Boa sorte.

— Layla! – Todos da mesa saudaram a jovem.

— Eu estou ferrado. – Respondeu Brendon apenas para Clementine.

— A situação está pior do que eu imaginava. Vamos ter que tentar o seu plano.

 

 

Sentado na frente da lareira do salão comunal, Draco considerou atirar todas aquelas cartas no fogo. Estava cheio de problemas sérios, envolvendo Dumbledore e magia das trevas, não precisava de um melodrama adolescente consumindo o seu tempo e energia. O problema é que a proposta era tentadora demais. Estavam implorando para ele esnobar uma garota que tinha acabado de lhe dar um fora para fazer com que ela esquecesse o bocó do Weasley.  Não havia como dizer não. O irmão de Layla enviou instruções completas, até explicando sobre as passagens secretas que o Weasley usava para sair do castelo. Como se Draco Malfoy não soubesse as passagens secretas de sua própria escola.   

O sonserino passou o resto da semana ensaiando o que ia dizer e se permitiu negligenciar o seu trabalho com a Brigada Inquisitorial e seus outros afazeres. No dia combinado, Draco saiu cautelosamente do dormitório de madrugada, vestindo os melhores trajes. Sem qualquer contratempo, saiu do castelo e ficou esperando na frente da casa dos gritos. Brendon apareceu pouco tempo depois.

— Brendon Harrison, prazer. É bom que esteja preparado, Malfoy.

— Menos conversa e mais aparatação, Harrison – Ordenou Draco, no tom de garoto mimado que sabia muito bem fazer.

Brendon suspirou e aparatou junto do loiro. Os dois garotos chegaram na frente da casa dos Ohalloran. Era uma mansão impotente de três andares com paredes de pedra, sacadas e janelões que se estendiam até uma grande piscina iluminada. Uma banda tocava uma música lenta, embalando casais mais velhos que dançavam na pista de dança montada sobre o gramado. Era uma festa de adultos, no estilo que Acheflour adorava dar, da qual,  normalmente, eles fugiriam com ênfase. No momento, era a desculpa perfeita para Draco Malfoy aparecer na cidade.

— As meninas estão lá dentro – Afirmou Brendon, conduzindo o outro garoto para onde ele e a namorada tinham combinado de se encontrar. Ainda que muito mais jovens do que a maioria dos convidados, os dois, atraentes e elegantes, pareciam pertencer naquele cenário.

O cômodo que tinha conexão com a área externa era uma sala de estar espaçosa. No fundo, havia um funcionário no bar e os seletos convidados se espalhavam nos sofás. Layla, Elsie e Clementine ocupavam o maior sofá. As três amigas formavam uma espécie de dégradé, partindo da pele clara de Elsie até a quase retinta de Clementine. Cada uma tinha um tipo tão próprio de beleza que ninguém nunca conseguiria chegar em um consenso de quem era mais bonita. Imediatamente, Draco notou a diferença na aparência e no semblante de Layla. Ela parecia ter envelhecido, estava mais magra e seus cabelos não estavam brilhantes como de costume. O que mais impressionou o garoto foram os seus olhos lúgubres, afundados em olheiras escuras. Não demostrava o seu divertimento habitual, sendo que estava em uma festa com suas melhores amigas. Sua expressão apenas piorou quando notou a presença de Draco.

— O que você está fazendo aqui? – Perguntou Layla, raivosa, se levantando do sofá.  

O rosto angelical de Draco se contraiu em uma feição de nojo.

— Jamais teria pisado nesse lugar se soubesse que você estava aqui, Layla – O tom do Malfoy era debochado, olhando-a de cima a baixo com desdenho. – É incrível como, cada vez que eu te vejo, você consegue estar pior.  

A garota riu e estava prestes a avançar em cima dele, quando foi interrompida por Clementine:

— Está cheio de gente aqui dentro – Exclamou com reprovação. – Acho melhor vocês levarem essa briga lá fora.

Layla mordeu a isca e levou Draco, segurando-o pela manga do terno, para o lado de fora. Os dois não foram seguidos pelas amigas ou mesmo por Brendon. Se posicionaram na lateral da casa, completamente sozinhos.

— Como você veio parar aqui? E pode parar de teatrinho que eu sei que você é louco por mim, Malfoy. Não adianta disfarçar.

— Louco por você, garota? Já deu uma olhada em como você está? Eu nem te reconheceria se não fosse pela insolência da sua voz.  

Uma pontinha de insegurança abalou a confiança de Layla. Seu corpo estava começando a dar sinais de que não aguentava o ritmo que ela estava o submetendo. Não tinha mais energia para nada e sentia que tinha perdido todo o seu brilho juvenil. A maior preocupação era com seus amados cachos escuros, que tinham começado a cair aos montes, deixando falhas na sua cabeça. Apesar disso, sentia a mentira nas palavras dele, tinha o rapaz nas mãos fazia muito tempo e continuava atraente o bastante. Layla conhecia apenas uma maneira de se mostrar forte na frente de Draco e rebater as suas ofensas. Lentamente, se aproximou do garoto. Passou seus braços ao redor do pescoço do loiro e ficou na ponta dos pés, até conseguir sentir a respiração dele.

— Eu quase acreditaria em você, Malfoyzinho.

Ela sussurrou a frase em seu ouvido, passando as unhas compridas pelo pescoço dele. Nada na vida de Draco Malfoy poderia ter o preparado para aquele momento. Layla estava comprando o seu blefe, em visível provocação. Ela o pressionava para ceder. A presença dela nos seus braços, estava o deixando arrepiado. Sentia uma vontade imensa de beijá-la. Entretanto, ele era um sonserino. Não se submetia a desejos irracionais e não perdia seu autocontrole. Estava ali para ajudar Layla. Por isso, Draco não recuou e apenas abaixou o rosto, também colando sua boca no ouvido dela.

— Você realmente está desesperada. É patético. – Ele disse, no mesmo volume que ela, com frieza. Afastou os braços dela e a empurrou levemente para longe. – Entendi por que nem o perdedor do traidor sangue do Weasley te quis mais. O seu comportamento é delirante, Layla.  

Draco pensou que a fala sobre o Weasley seria o maior golpe, contudo foi só na última frase que a expressão da garota mudou de arrogante para magoada. Ela parecia ter sido deixada sem palavras e mantinha um olhar congelado. Ele lançou um olhar final de repulsa e, tão logo ele se afastou, a garota se jogou novamente em seus braços. Dessa vez, não era flerte. Layla literalmente caiu em prantos, no seu colo.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que vocês devem estar loucos pelo retorno de Fred, mas ainda não é ele. Eu acho que esse capítulo tem até pouco da Layla. Quero muito saber a opinião de vocês, nos comentários. Beijos!



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