Contrato de Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 5
Você não teria o número do pai do meu bebê, teria?


Notas iniciais do capítulo

Hey amores, voltei!
Então, esse capítulo está enorme, eu me empolguei de mais e deu nisso kkkk mas convenhamos que esse título é o melhor né? Só eu mesma pra inventar umas coisas dessas u.u
Mas enfim é isso, espero que curtam o capítulo, BOA LEITURA!!



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Mesmo que eu tivesse dito aquilo, “avisar” Anthony estava se mostrando uma tarefa bem difícil, principalmente porque eu não tinha ideia de onde estava o cartão com seu número. Desisti de procurar por que já estava perto das onze da noite e eu tinha uma entrevista de emprego no dia seguinte, mas antes de dispensar Helena (ela estava me ajudando) a fiz prometer que não contaria nada a Miguel ainda, porque era óbvio que ele ia perceber quando minha barriga começasse a crescer, só que por enquanto eu queria evitar sermão, principalmente quando eu não tinha tanta certeza se tudo isso ia terminar bem.

  Felizmente dessa vez eu lembrei de ligar o despertador então não tive nenhuma surpresa ou correria e cheguei ao meu destino faltando ainda quinze para as oito.

  A doceria era linda, toda decorada em tons de rosa claro e lilás, havia um enorme balcão branco e várias prateleiras encostadas nas paredes, havia ainda quatro mesinhas de madeiras com duas cadeiras cada, em resumo era como um sonho que cheirava incrivelmente bem.

  Fui até o balcão onde uma ruiva sorridente enfileirava o que me pareciam ser pães de mel em uma cesta.

  - Oi - disse para chamar sua atenção e ela levantou o rosto me olhando curiosa. - Será que você poderia me ajudar? Eu vim falar com Michael sobre a vaga de atendente.

  - Você é Elisa Banks?

  - Sou eu sim.

  - É um prazer conhecê-la, sou Chloe Campbell, esposa do Mike - ela disse estendendo a mão pra mim, a apertei sorrindo. - Desculpe a bagunça, nosso negócio é relativamente novo então ainda estamos nos adaptando - comentou apontando para as prateleiras.

  Foi só então que eu notei que a maioria delas estava vazia.

  - Tudo bem - garanti olhando em volta, eu tinha chegado cedo de mais e a loja estava vazia e eu não tinha nada pra fazer.

  - Mike foi comprar alguns ingredientes para os bolos, ele não deve demorar.

  - Não tem problema - disse sorrindo. - Quer ajuda?

  - Não precisa.

  - Eu insisto - disse divertida com sua expressão de surpresa. - Eu sou a ansiedade em pessoa, e já estou nervosa o suficiente de estar aqui, me ocupar é o melhor jeito de não acontecer um desastre.

  Chloe riu.

  - Se é assim, eu aceito.

  Eu e Chloe passamos os próximos vinte minutos enfileirando doces e abrindo caixas, não me importei realmente em estar ajudando sem ter sido contratada, me ocupar era mesmo o melhor para eu não pensar no meu outro problema, e pra resolver esse eu precisaria de mais tempo e um pouco de sorte​.

  - Desculpe amor, houve um problema com os pedidos, você acredita que o cara queria me vender material de construção? - um moreno de olhos escuros chegou falando, ele passou direto por mim e beijou Chloe. - O que ele acha que eu vou fazer com tijolos aqui?

  A ruiva riu e Michael finalmente pareceu me notar.

  - E você quem é?

  - Elisa Banks - me apresentei estendendo a mão, ele apertou parecendo confuso. Suspirei. - Eu vim para a entrevista de emprego.

  Seus olhos se arregalaram e ele corou um pouco.

   - Ai meu Deus Srta. Banks, eu esqueci completamente de você, me desculpe. Eu sou Michael Campbell, falei com você pelo telefone.

  - Não tem problema, e eu meio que deduzi quem você era - disse fazendo um sinal em volta para a loja vazia. Me arrependi na mesma hora quando o moreno arqueou uma sobrancelha. - Bem, não foi o que eu quis dizer... Eu...

  Ele riu e eu não tinha certeza se isso era bom ou ruim.

  - Eu te entendo totalmente - falou divertido. - Mas acho que já enrolamos de mais, quer começar logo essa bendita entrevista?

  - Com prazer - disse aliviada.

  A entrevista não foi nada do que eu esperava, e nem tão formal como eu imaginei, Michael era um cara bem divertido e em algum ponto a entrevista se tornou uma conversa sobre chefes idiotas.

  - Acho que foi por causa de chefes assim que eu decidi abrir meu próprio negócio - ele deu de ombros.

  - Infelizmente eu não tenho capital pra uma coisa dessas, então só me resta ter sorte em achar um chefe decente.

  - Eu garanto que sou decente - ele disse sorrindo - E posso ser seu chefe se quiser.

  - Está dizendo que quer me contratar? - perguntei surpresa.

  - Se você quiser o emprego, ele é seu. Você me parece ser uma ótima pessoa e tem experiência como garçonete e vendedora, não vejo por que não. Então, você quer o emprego?

  - Sim! - disse mais alto do que pretendia e senti o rosto corar. - Digo, quero sim, você não sabe o quanto.

  - Então, bem-vinda a bordo - ele disse estendendo a mão e eu apertei.

  - Obrigada.

  Quando saímos do escritório e voltamos para​ a loja Chloe estava terminando de atender uma garota que não parecia ter mais que quinze anos.

  - Volte sempre - a ruiva disse acenando para a garota enquanto ela ia embora. - E então? - perguntou se virando na nossa direção.

  - A Srta. Banks aceitou o emprego - Michael avisou e eu revirei os olhos enquanto Chloe sorria.

  - Por favor, me chame de Elisa ou talvez Lisa, mas Srta. Banks não, qualquer coisa menos isso - disse sentindo um súbito mal estar ao me lembrar de Anthony.

  - Tudo bem então Elisa — ele frisou meu nome. - Pode me chamar de Mike, está pronta para começar?

  - Agora? - perguntei surpresa.

  - Porque não? - foi Chloe quem questionou sorrindo e eu acabei sorrindo também.

  - Tudo bem então - dei de ombros. - Vamos nessa.

  Passar a tarde trabalhando com Chloe e Mike não foi nada como eu esperava (eu já devia saber depois da entrevista de emprego), primeiro por que ele realmente cumpriu a promessa e não se tornou um idiota, na verdade nós parecíamos velhos amigos e esse foi o segundo motivo, era estranho se entrosar assim com pessoas que se acaba de conhecer, mas em se tratando de mim, não devia ser lá grande coisa, afinal, eu estava grávida de um desconhecido do qual eu não tinha nem o número de telefone.

  Quando o dia chegou ao fim, eu me despedi dos meus mais novos chefes e segui muito satisfeita pra casa, isso até ligar o bendito celular que havia descarregado mais cedo e ver as mais de cem mensagens de Lena sobre o emprego, a gravidez e Anthony, principalmente sobre Anthony. Eu até podia tentar ignorá-la, mas como se ela morava do outro lado do corredor?

  Mandei uma mensagem pra ela avisando que já tinha chegado e antes mesmo de eu terminar de guardar o celular ela já estava invadindo o meu apartamento.

  - O que aconteceu? Por que não me respondeu? Afinal, onde você se meteu o dia todo? - ela me bombardeou de perguntas e eu suspirei.

  - Se você me deixasse falar eu ia dizer que não te respondi por que o celular descarregou e passei o dia no trabalho Ok? Eu não fui sequestrada nem nada assim, e antes que pergunte, não, eu ainda não consegui o telefone do Anthony - respondi calmamente indo atrás de um pacote de biscoito de chocolate que eu sabia que tinha no armário.

  - Espera, isso quer dizer que você foi contratada? - ela perguntou depois de uns segundos assimilando tudo o que eu tinha dito. Abri um sorriso assim que me virei para ela.

  - Isso mesmo sua amiga aqui é a mais nova atendente da doceria Pão de Mel - disse animada e Lena veio até mim e me deu um abraço de urso.

  - Eu sabia que você ia conseguir.

  - Esse foi um problema resolvido, ainda tem outro e esse eu não sei nem por onde começar a resolver - suspirei quando ela me soltou e pra minha surpresa Helena abriu um sorriso.

  - Pois eu sei - ela disse divertida e eu arquei uma sobrancelha pra ela como quem pergunta: “Como?” - Eu estava lá na clínica trabalhando e pensando no seu problema quando a resposta me veio por meio de uma injeção.

  - Espera! A resposta veio por meio de uma o que? - perguntei começando a achar que passar tanto tempo com animais doentes estivesse afetando o cérebro da minha amiga.

  - Isso mesmo, uma injeção, por que pensa Lisa, quem foi a outra única pessoa que esteve com você e Anthony no meio dessa confusão? 

  Parei e pensei, mas não consegui chegar à conclusão nenhuma, o que uma injeção tinha a ver com o número de Anthony? Elas eram usadas por médicos e... 

  - Ai meu Deus! - exclamei quando finalmente entendi onde Lena queria chegar. - A Dra. Stuart - murmurei.

  - Isso mesmo - ela sorriu. - Ache-a e vai achá-lo, ou pelo menos o número dele. De qualquer forma, você precisa de uma consulta não é mesmo?

  Acabei sorrindo.

  - É, acho que preciso sim.

  Encontrar o número da clínica onde a Dra. Stuart trabalhava não foi difícil, na verdade com dez minutos de busca na internet eu já sabia até o endereço (da vez que fui com Anthony não me dei ao trabalho de perguntar). Então liguei e marquei uma consulta para logo depois que saísse do trabalho no dia seguinte, não me dei ao trabalho de dizer que já tinha ido ali, na verdade não sabia nem se tinha dinheiro para pagar uma consulta naquele lugar, mas eu tinha ao menos​ que tentar, precisava falar com a doutora e conseguir o número de Anthony o quanto antes.

  - O que as duas mulheres da minha vida estão fazendo? - Miguel perguntou sorridente enquanto invadia o meu apartamento, eu só revirei os olhos pra ele enquanto comia o meu biscoito e arquitetava meu plano para falar com a doutora, já Helena abriu o maior sorriso que conseguiu para o noivo e foi beijá-lo.

  Eu já tinha parado de me importar com algum deles invadindo meu apartamento há muito tempo, nós éramos uma família que vivia em duas casas e fim da história.

  - O que você quer? - perguntei ao moreno assim que ele soltou minha amiga, ver os dois se pegando assim, às vezes me deixava deprimida por não ter um namorado, mas aí eu me lembrava do último que tive e que ele me traiu com uma “colega de trabalho” e a vontade logo passava.

  - Por que acha que quero alguma coisa? - ele se fez de inocente e eu revirei os olhos.

  - Mulheres da minha vida, Miguel? Sério? - perguntei divertida indo atrás de café e encontrando uma garrafa vazia. - Você só inventa essas coisas quando quer alguma coisa minha. O que é dessa vez?

  - Você não se importaria em organizar uns documentos pra mim, não é? - ele perguntou abrindo o maior e mais assustador sorriso que conseguiu me fazendo rir. - Vai Lisa, por favor, você não está fazendo nada mesmo.

  - É ai que você se engana - disse sorrindo. - Acabei de voltar do meu mais novo emprego, fui a uma entrevista hoje cedo e eles simplesmente me amaram - disse fazendo uma pequena reverência para Miguel e rindo da sua cara surpresa. - Eu sei, sou de mais.

  - É sério isso? - perguntou desconfiado. - Você não está só inventando uma desculpa para não me ajudar, está?

  - Quantos anos acha que eu tenho? - perguntei indignada. - E só pra constar senhor Miguel White o mundo não gira ao seu redor, Ok?

  - Achei que girasse - ele disse debochado e eu fiz menção em respondê-lo como devia, mas Lena foi mais rápida.

  - Nem comecem vocês dois - ela disse nos olhando feio. - Parecem até duas crianças.

  Eu e Miguel nos entreolhamos tentando parecer irritados, mas acabamos caindo na gargalhada.

  - Ok então - ele disse depois de se recuperar do acesso de risos. - Me conte sobre esse novo emprego.

  Eu contei tudo o que consegui e um pouco mais, falar de como Mike e Chloe eram legais me fez sentir muito bem. Acabamos por jantar todos no meu apartamento enquanto meus amigos reclamavam de seus chefes e colegas de trabalho. Miguel era advogado em uma enorme companhia, ele odiava seu supervisor e vez ou outra reclamava de um dos seus colegas advogados que fica puxando o saco dele. Já Helena tinha acabado de terminar a faculdade e tinha conseguido um emprego em uma clínica veterinária, lá ela era só a auxiliar do médico, mas ainda sim adorava, dava para ver em seu sorriso que os animais eram sua paixão, já as pessoas nem tanto, e eu nem posso culpá-la, afinal a recepcionista de lá está claramente atrás do seu emprego e Helena é legal de mais para bater boca com ela (e também acho que não quer ser demitida).

  Em meio às risadas e os xingamentos aos chefes eu me senti mal por não contar a Miguel sobre todo o drama que estava acontecendo. Mas como poderia se quando contei a história toda há ele um mês atrás ele quase me matou? Não posso simplesmente chegar e dizer “Lembra da história toda com o maluco que me pediu pra ter um filho dele mês passado, Miguel? Então, não é que eu fiquei grávida mesmo, a propósito, pode me passar o sal?”, é não ia dar muito certo. E foi por isso que no fim eu não disse nada, só sorri e acabei rindo com eles de suas histórias.

  Acordar as sete no dia seguinte foi um pesadelo já que eu tinha passado o último mês acordando tarde, mas só de pensar que no fim do mês eu teria um salário, fez valer a pena. Trabalhar na doceria estava se mostrando uma coisa maravilhosa, mais fácil e divertido do que qualquer outro emprego que eu já tivesse tido, principalmente por que os últimos eram em bares, restaurantes e lanchonetes com idiotas bêbados. Então quando chegou as seis da tarde eu fiquei meio desapontada, como o dia tinha passado tão rápido?

  - Até amanhã Lisa - Chloe se despediu entrando no carro com Mike. 

  - Até - disse acenando e seguindo o caminho contrário a pé. Eles até tinham me oferecido carona, mas eu não pude aceitar, ainda tinha um lugar pra ir e não sabia se estava pronta. 

  Peguei o ônibus sentindo o coração martelar nas costelas, eu estava apavorada com a ideia de ver a Dra. Stuart, mas ainda assim o precisava fazer. Quando cheguei a minha parada, não sabia dizer quanto tempo tinha gastado até ali.

  Entrei no prédio que continuava exatamente igual há um mês atrás e respirei fundo, era a hora da verdade.

  Fui até a recepcionista com o coração ainda a mil. Eu estava precisando de um calmante.

  - Olá, boa noite. Em que posso ajudá-la? - ela perguntou de forma sistemática com um sorriso forçado o que definitivamente não ajudou.

  - Eu tenho uma consulta marcada com a Dra. Stuart - informei. - Sou Elisa Banks.

  - Certo Srta. Banks deixe-me verificar - pediu já digitando no computador, depois de alguns cliks ela olhou pra mim outra vez - Pode subir, a doutora vai recebê-la agora.

  - Obrigada - agradeci e fui em direção ao mesmo elevador que dividi com Anthony há um mês. O mesmo onde ele me garantiu que eu não estava grávida por que precisaria muito azar pra isso, mas olha como as coisas terminaram não é mesmo?

  Segui pelo corredor até a sala da doutora certa de que teria um ataque cardíaco antes de alcançá-la, mas felizmente cheguei até lá viva. Bati na porta e recebi um “Entre” como resposta e assim o fiz.

  - Elisa? - a doutora perguntou surpresa assim que fechei a porta atrás de mim. - Quando vi o nome no sistema até lembrei de você, mas nunca pensei que fosse você de fato. Sente-se - disse indicando a cadeira a sua frente e eu me sentei ainda sem falar nada. Não tinha ideia de como começar essa conversa. - A que devo a honra? 

  - Eu bem... - comecei sem saber como terminar e a doutora sorriu.

  - Não me diga que quer tentar a inseminação artificial por conta própria agora.

  - Não, isso com certeza não - garanti suspirando. - Afinal, eu já estou grávida.

  - Como? - a doutora perguntou com os olhos arregalados. 

  - Isso mesmo doutora, eu estou grávida.

  - Mas se você já está grávida então quer acompanhamento pré-natal, certo? - questionou tentando passar da expressão de surpresa e confusão para a profissional.

  - Na verdade eu gostaria de saber se você tem o número do pai do bebê - disse simplesmente e vi várias emoções passarem pelo rosto da doutora, mas a que ficou foi choque, ela piscava e me encarava de boca aberta.

  - Não me diga que... - ela murmurou olhando do meu rosto para a minha barriga e vice versa. - Anthony é o pai do bebê?

  - A não ser que o sêmen que você colocou em mim na última vez em que estive aqui seja de outra pessoa, sim ele é o pai.

  - Ai meu Deus! Isso é surpreendente - ela disse parecendo eufórica eu só consegui soltar um gemido diante da sua alegria. Ela pareceu notar que eu não estava tão feliz quanto ela. - Você tem certeza?

  - Fiz cinco daqueles testes daqueles de farmácia e todos deram positivo, estou com enjôos, uma fome monstra e mais sono que o normal e minha menstruação está atrasada a quase um mês - listei e ela assentiu tomando nota em uma prancheta.

  - Vou pedir um exame de sangue só para podermos confirmar, mas pelo que me disse não há dúvidas quanto a sua gravidez - avisou e foi a minha vez de assentir, já tinha imaginado alguma coisa assim. Ela remexeu em sua gaveta e pegou um cartão de visita para logo estendê-lo pra mim. - Aqui. Acho melhor você contar a ele, vou colher seu sangue agora e nós podemos nos encontrar amanhã para bem, falar sobre isso.

  Encarei o cartão com o nome e o telefone de Anthony ainda assimilando o que a doutora tinha dito, levei alguns segundos para responder, mas quando o fiz a minha resposta não podia ser outra.

  Eu não tinha escolha dessa vez.

  - Tudo bem, vou falar com ele.

  A doutora colheu meu sangue e como da outra vez meu deu um lanche, eu ainda comia quando ela me encarou com curiosidade.

  - Por que você fez isso? - ela perguntou de repente e eu a encarei sem entender deixando de lado meu pão doce.

  - Isso o que?

  - Aceitar a proposta maluca de Anthony. Por que aceitou?

  - Pelo dinheiro - disse depois de hesitar um instante.

  - Tem certeza?

  - Claro, por que mais seria? Eu nem o conheço - disse começando a perceber a ironia da situação. Eu estava grávida de um desconhecido que muito provavelmente não continuaria a ser tão reconhecido assim, afinal nove meses é muito tempo.

  - Talvez daqui a algum tempo você entenda e faça Anthony entender que mexer com pessoas não é mesmo que mexer com um amontoado de números, sobretudo no que diz respeito a um serzinho que ainda está sendo formado. - ela disse seria fazendo um pequeno arrepio subir por minhas costas. O que ela queria dizer com isso? Estava prestes a perguntar quando ela ficou de pé sorrindo como se não tivesse dito nada. - Bem, acho que é isso. Você só tem que voltar amanhã com Anthony para sabermos o resultado. E agora sem querer parecer grossa, mas poderia me dar licença? Tenho outra paciente em meia hora e ainda não jantei.

  - Há claro - disse ficando de pé também e desistindo da pergunta. - Até amanhã então doutora.

  - Até, Elisa - ela se despediu e eu sai da sua sala e segui para o elevador sem ter certeza do que aconteceria quando eu finalmente tomasse coragem e ligasse para Anthony.


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Notas finais do capítulo

Então? Então?
Quero opiniões, please...
Beijocas e até o próximo capítulo!! :3



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