Contrato de Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 36
Nomes, tintas e sorvetes.


Notas iniciais do capítulo

Heeey my babys, voltei!!!
E se eu disser que esse capítulo quase não saiu hoje por causa da minha internet horrível? É bem isso mesmo, trágico...
Mas enfim, estamos aqui, amém! E é isso, esse é outro capítulo fofo dando continuidade a coisa linda que é o meu casal junto ♥ espero que gostem...
BOA LEITURA!! :D



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— Tony - cantarolei depois que ele atendeu. - Você por acaso não tem uma escada, tem?

  - Escada? — ele perguntou surpreso. - Pra que você quer uma escada? Pelo amor de Deus, Elisa, o que exatamente você está fazendo?

  - Eu? Nada. Imagina - comentei olhando para as latas de tintas aos meus pés. Eu estava tão entediada que tinha chegado à conclusão de que pintar os quartos dos bebês seria uma ótima distração.

  - Elisa...

  - Eu já disse que não é nada - argumentei esbarrando nos pincéis e no rolo de tinta e derrubando tudo.

  - O que foi isso?

  - Os pincéis caindo.

  - Pincéis caindo? — repetiu parecendo incrédulo e eu ri.

  - Bem, eu resolvi que seria legal pintar os quartos dos bebês, mas claramente essa foi uma péssima ideia, eu não sou boa com esse tipo de coisa.

  - Não é boa com esse tipo de coisa? Só pode estar brincando, você me pede uma escada e está preocupada em não saber pintar uma parede? Você está grávida, nem pense em subir em uma escada. Eu prefiro ver você e os bebês inteiros quando eu chegar em casa, por favor.

  - Ok, já entendi. Vou voltar para a segurança do sofá e ver minhas séries enquanto engordo mais comendo as delícias que a Jane faz.

  - Melhor assim.

  - Você está dizendo que é melhor eu ficar gorda Anthony? - perguntei incrédula.

  - Não foi o que eu disse. Eu só falei que você na segurança do sofá é o melhor.

  - Nem você acredita nisso - reclamei prestes a chorar, às vezes eu tinha uns surtos de choro que nem eu entendia.

  - Lisa, pelo amor de Deus, você está chorando? Não chora Ok? Se é tão importante pra você assim pintar o quarto deles, eu te ajudo, certo?

  - Não é sobre o quarto. É sobre eu estar gorda como uma porca, daquelas que as pessoas engordam para o natal.

  - Você não está gorda, Ok? — ele perguntou suspirando do outro lado da linha. - Eu não já disse isso pra você várias e várias vezes? Você está linda, é linda. E que tal fazermos assim: como amanhã é sábado, nós podemos tentar pintar os quartos ou então contratar alguém que realmente saiba o que está fazendo.

  Eu acabei rindo da sua proposta. Viu? Nem eu me entendo.

  - Tem certeza de quer gastar sua preciosa folga se sujando de tinta?

  - Sinceramente não sei, mas como minha outra opção é deixar você fazer isso sozinha, prefiro ajudá-la.

  - Então você só está querendo me vigiar, é isso?

  - Elisa — ele grunhiu meu nome e eu gargalhei.

  - Tudo bem, parei. Vou ficar ansiosa por amanhã! Boa sorte com o trabalho - desejei depois de me recuperar e quase conseguia ver Anthony revirando os olhos do outro lado da linha.

  - Obrigado. Tchau, Elisa.

  - Tchau, Tony - me despedi e desliguei.

  Observei a bagunça de pincéis no chão do quarto da garotinha, não havia mais nada aqui além dos pincéis e das tintas. Os móveis já haviam chegado, mas Anthony preferiu não montá-los antes de o quarto estar pronto. Arrumei a bagunça que eu tinha feito e desci as escadas para encontrar o mais completo silêncio, eu nem conseguia acreditar que já havia uma semana que eu estava na casa de Anthony, e era um déjà vu total eu estar sozinha aqui em uma sexta feira. Anthony e Marco tinham ido para a empresa e Jane depois de fazer o almoço foi visitar sua irmã para se certificar de que nada mais tinha acontecido.

  Só que mais estranho que esse déjà vu, era a minha atual situação com Anthony, é claro que eu estava feliz, mas ao mesmo tempo parecia tão irreal que era meio assustador, aquele tipo de felicidade meio louca que pode acabar a qualquer momento e isso me assustava. Fora o fato de que não havíamos conversado sobre o que éramos de fato e principalmente sobre como isso que tínhamos - o que quer que fosse - interferiria no contrato. Na verdade a palavra “contrato” era quase um território proibido, assim como o rótulo do nosso relacionamento e os bebês. Nós dois meio que fingíamos que não tinha nada acontecendo, que não estávamos em um relacionamento e que não teríamos filhos.

  Eu particularmente não sabia o que era pior, nós dois fingindo estar tudo bem ou o fato óbvio de que eu tinha me apaixonado por Anthony do mesmo jeito que eu já era apaixonada pelos bebês. Às vezes eu me pergunto o que tenho na cabeça, como acreditei mesmo que por um instante que não amaria esses bebês com todo o meu coração? Que não me apaixonaria por eles no minuto em que ouvi seus coraçõeszinhos? Agora estava eu aqui imaginando como eles seriam quando estivessem mais velhos, ela uma garota decidida ou talvez meio louca? Ele um roqueiro badboy ou um nerd? Eu estaria com eles? Não estaria? Eram tantas perguntas que eu já estava começando a surtar sentada sozinha na cozinha do bonitão.

  Mas como ultimamente sempre acontecia quando eu estava nervosa, eles resolveram falar comigo. Ou pelo menos tentar.

  - Oi meus amores, como estão aí? - perguntei acariciando minha barriga no ponto exato onde o garotinho havia chutado. - Hoje você está mais animado que a sua irmã é? Posso saber o por quê? Fui eu quem provavelmente te deixou assustado, né? Me desculpe, às vezes eu começo a pensar em umas coisas ruins e acabo triste assim. Mas tenho uma novidade, eu e o pai de vocês vamos pintar seus quartos amanhã, bem vamos pelo menos tentar - comentei rindo sozinha e a garotinha resolveu participar da conversa me dando uma cotovelada particularmente forte perto das costelas. - Já entendi que está animada, mas não precisa quebrar as costelas da mamãe não, Ok? - parei assim que percebi o que tinha dito. Eu não... Não era a mãe deles, certo? Quando a garotinha deu outro chute chamando minha atenção eu resolvi não pensar nisso pelo menos por agora, ia curtir o momento, quando a hora chegasse eu iria me preocupar. - Tudo bem, vamos comer! Jane ainda não voltou então cabe a nós fazermos o jantar.

  Graças aos mimos de Jane, já fazia algum tempo que eu não cozinhava, que eu não fazia nada pra falar a verdade. Até minhas roupas ela lavava então a única coisa que eu fazia ultimamente além de aumentar a conta de telefone do bonitão, era comer, eu comia pra caramba e colocava a culpa nos bebês, mas a verdade era que – que tia Cassy não me ouvisse – Jane fazia as melhores comidas. Só que hoje ela não viria, já eram 19h30m e nada dela voltar então resolvi fazer um estrogonofe de frango e um pudim de chocolate, chocolate nunca é de mais, certo?

  Pouco antes das oito a governanta do bonitão ligou pedindo desculpas e perguntando se poderia ficar até o dia seguinte com a irmã, eu é claro não vi problemas nisso, mas por que ela não ligou para o chefe dela e sim pra mim? Eu estava verificando o arroz quando Anthony chegou sorrindo enquanto tirava a gravata e colocava a pasta em cima de uma cadeira. A cena era exatamente a mesma da semana passada, mas dessa vez ele fez o que eu queria que tivesse feito na outra ocasião, veio até mim e me beijou sorrindo.

  - O cheiro está ótimo, mas por que está fazendo o jantar? Onde está Jane? – ele perguntou de uma vez e eu lhe dei um ultimo selinho antes de começara a cortar as laranjas para o suco.

  - Foi visitar a irmã depois do almoço e ligou agora a pouco perguntando se podia ficar lá, eu disse que não tinha problemas. Por quê? Tem algum problema?

  Anthony riu tirando o paletó.

  - Não tem problema algum, só acho engraçado que sou o último a saber das coisas.

  - Sinto muito por isso – comentei divertida e olhei em volta. – Cadê o Marco?

  - Os fins de semana são suas folgas, só o chamo se precisar de alguma coisa – ele deu de ombros.

  - Entendi. Mas você não vai deixar essa bagunça toda aqui não, né? – perguntei apontando para suas coisas jogas pela cozinha.

  - Não Dona Elisa, já vou levar tudo para o andar de cima e tomar um banho. Precisa de ajuda?

  - Não, obrigada – agradeci e ele assentiu juntando suas coisas e saindo da cozinha.

  Não demorei muito tempo para terminar o jantar, era bom estar cozinhando outra vez, além de me acalmar me ajudava a não pensar em tudo que estava rondando meus pensamentos mais cedo. Estava terminando de colocar a jarra de suco na mesa quando o bonitão reapareceu na cozinha usando uma calça de moletom cinza e uma regata branca que deixava seus braços fortes a mostra, é definitivamente eu nunca me cansaria de admirá-lo. Pelo menos agora ele era meu.

  - O que foi? – ele quis saber e eu sorri.

  - Nada, não. Vamos comer? – chamei e ele assentiu sorrindo.

  - O que você fez hoje além de ter aquela ideia horrível?

  - Você respeita minhas ideias que nem todas são ruins – argumentei. – E fora aquilo, eu comi, ajudei Jane na cozinha e dormi pra caramba. E você? Tudo bem lá na empresa?

  - Podia estar melhor, vários dos meus funcionários estão presos do outro lado da ponte e isso inclui o seu irmão. Ai às vezes precisamos dar continuidade a algum projeto e o responsável não está presente e isso dificulta um pouco as coisas.

  - A parte boa é que vão liberar a ponte amanhã – avisei. – A repórter garantiu que até a noite tudo voltaria ao normal.

  - Amanhã, já? – Anthony perguntou surpreso e eu achei graça.

  - Como assim “Já”? Tem uma semana que estão consertando a ponte, está mais que na hora de liberá-la. Não vejo a hora de ir pra casa – suspirei e o moreno me olhou arqueando uma sobrancelha eu acabei corando. – Não! Não foi o que eu quis dizer, eu estou amando ficar aqui com você, com os mimos da Jane e sua TV enorme é só que eu já estou com saudades do meu apartamento e de ter a Lena e o Miguel do outro lado do corredor.

  - Imagino – por um instante pareceu que ele ia falar mais alguma coisa, mas no fim não disse nada. – E quanto aos quartos, ainda não mudou de ideia?

  - Claro que não, você disse que pintaríamos eles amanhã.

  - Tudo bem então, vamos começar por qual? O da menina ou o do menino?

  - Que tal você escolher os nomes deles antes? Vamos continuar chamando-os de bebês até quando?

  - Como? – Anthony perguntou surpreso com uma garfada de estrogonofe a meio caminho da boca.

  - É isso mesmo, ou você vai esperar até eles nascerem para dar nomes a eles?

  - Eu confesso que ainda não tinha pensado nisso, não tenho ideia de quais nomes coloco.

  - Por que não dá a eles os nomes dos seus pais? – perguntei realmente interessada, por que assim que eles tivessem nomes eu poderia chamá-los por eles.

  - Minha mãe sempre disse que odiava o nome dela, parece que ela o recebeu em homenagem a uma tia que ela nunca viu na vida, então acho que ela não gostaria que a neta se chamasse assim também – ele riu. – E quanto ao meu pai o sonho dele era que se tivesse um neto ele tivesse o seu nome. Mas em minha opinião não precisamos de um terceiro Christopher Whitmore, então não.

  Eu acabei rindo.

  - Que tal então Clara, Alice, Mary? Thomas, Caleb, David? – fui dizendo e Anthony arqueou uma sobrancelha me encarando.

  - Você só está dizendo nomes aleatórios, não está ajudando – suspirou e depois sorriu pra mim. – Me diga um nome que goste.

  - Eu? – perguntei surpresa e ele assentiu.

  Eu pensei um pouco e por fim cheguei a uma conclusão.

  - Laura – disse sorrindo. – Eu acho esse nome lindo e sempre fantasiei que se um dia tivesse uma filha a chamaria assim... Ai merda! Falei de mais, é só uma ideia, existem outros nomes por ai e...

  - Eu gosto – ele me interrompeu e depois tocou minha barriga. – O que você acha? – perguntou e como esperado, a garotinha deu uma cotovelada para anunciar que estava ouvindo. Era assim ultimamente, sempre que eles ouviam a voz do pai se animavam a ponto de me deixar desconfortável às vezes. – Gosta de Laura? Mas que tal Anna Laura?

  - Anna? – quis saber sorrindo e ele deu de ombros.

  - Eu gosto de como soa, Anna Laura Whitmore – pronunciou sorrindo e a garotinha se animou como se concordasse. Anthony me encarou parecendo quase ansioso. – E você, gostou? – sua pergunta me pegou de surpresa, era obvio que tínhamos alguma coisa, mas ainda existia o contrato pairando sobre nós e de acordo com ele, eu não era nada dos bebês, mas agora o bonitão queria saber minha opinião sobre os nomes deles? Ok, eu estava meio perdida. Só que também estava feliz, tão feliz que comecei a chorar. – Elisa?

  - Desculpa – solucei. – Eu adorei, é lindo.

  - Então por que está chorando?

  - Por que você é um idiota e vem com esses papos serio do nada, eu tô grávida, poxa! Deixa eu chorar na hora que eu quiser – reclamei e Anthony riu.

  - Sim senhora, chore o quanto quiser, vamos deixá-la chorar em paz certo, Laura? – ele sorriu para minha barriga e acabei revirando os olhos, mas sorri também.

  - E ele? Como quer chamá-lo? – perguntei quando ele resolveu se manifestar.

  - Arthur? – tentou e eu fiz careta. – Oliver?

  - Agora é você quem está falando nomes aleatórios? – quis saber e ele riu para logo em seguida me dar um selinho.

  - Acho que podemos continuar com isso mais tarde, por que agora tem outra coisa que nós poderíamos fazer – ele sorriu sugestivo e eu neguei com a cabeça.

  - Nem você e seu tanquinho definido vão me fazer sair daqui antes da sobremesa, sinto muito – ele me olhou com aquele olhar que sempre me fazia esperar algo mais e bem, a sobremesa eu posso comer depois, certo?

  Quando acordei no meio da noite enroscada em Anthony morrendo de vontade de comer sorvete de abacaxi e chocolate, eu não sabia mais se estava dormindo ou acordada. Olhei para o relógio no criado mudo do moreno e gemi, eram 03h41m da manhã. Isso só podia ser algum tipo de piada. Me arrastei para fora da cama tentando ao máximo não acordá-lo, mas como era comigo, claramente tudo deu errado e eu esbarrei no relógio e ele caiu no chão e só não fez mais barulho por que bateu no tapete.

  - Elisa? – Anthony piscou enquanto eu tentava colocar o relógio de volta no lugar. – O que está tentando fazer?

  - Sair da cama, eu acho – comentei e ele se sentou me encarando sem entender.

  - Por quê?

  - Por que eu preciso de sorvete.

  - Às – ele olhou no régio que eu tinha acabado de colocar de volta. – Três e quarenta e um da manhã? Não dá pra esperar até amanhã, não?

  - Não Anthony, onde tem uma sorveteria aqui perto? – perguntei irritada e ele suspirou saindo da cama.

  - A duas quadras tem uma, se vai estar aberta eu já não sei – ele comentou pegando uma jaqueta no armário depois de se vestir. – Que sabor de sorvete você quer?

  - Como?

  - O sabor do sorvete, qual é?

  - Chocolate e abacaxi com calda de caramelo – respondi no automático. – Mas você não precisa fazer isso eu posso...

  - Não, não pode – ele me interrompeu pegando a carteira no criado mudo. – Da última vez em que você tentou sair sozinha no meio da noite acabou presa no estacionamento de um supermercado com dois idiotas, então eu vou buscar o sorvete pra você, fique aqui e espere – disse por fim me dando um selinho e saindo do quarto, eu peguei seu paletó que estava jogado perto do pé da cama (no fim ele não guardou mesmo) o vesti por cima da camisola e o segui para o andar de baixo.

  - Tem certeza que pode fazer isso? – perguntei quando o alcancei e ele me olhou curioso. - Quer dizer, você disse que nem mesmo sabe se está aberto, provavelmente nem está então...

  - Eu disse que me responsabilizaria por todas as despesas da gravidez, certo? – ele sorriu. – Então seja uma boa grávida e me espere aqui, eu vou dar um jeito.

  Eu sorri sem conseguir me conter depois que ele saiu, eu tinha feito Anthony Whitmore sair no meio da noite atrás de sorvete por que eu tinha tido um desejo de grávida. Talvez eu estivesse me sentindo um pouquinho especial. Quando eu senti eles se mexerem sorri.

  - Analu não implique com o seu irmão – pedi quando um chute particularmente forte dela fez um calombo em minha barriga. – Por falar nisso, o que acha do apelido? Eu gostei – comentei e o garotinho se manifestou. – Hei calma ai! Eu já entendi que você também quer um nome, mas uma coisa de cada vez, Ok? E no momento a prioridade é o sorvete que vocês querem.

  Passei os próximos vinte minutos conversando com os bebês e depois de um tempo eu já estava cogitando ligar para o celular de Anthony quando ele apareceu na porta carregando algumas sacolas.

  - Você conseguiu? – perguntei com expectativa começando a salivar só de imaginar o doce gelado em minha boca.

  - Para nossa sorte eu conheço o dono da sorveteria e ele concordou em me ajudar. Aqui está seu sorvete – sorriu me estendendo as sacolas que eu aceitei sorrindo e depois lhe dei um selinho antes de sair praticamente correndo para a cozinha.

  - Obrigada!

  Eu provavelmente me servi de mais sorve do que seria aconselhável para as quatro horas da manhã, mas eu não estava ligando muito. Enchi minha pequena montanha de sorvete de calda de caramelo e dei a primeira colherada completamente satisfeita.

  - Você realmente gosta de caramelo, em? – Anthony perguntou sorrindo e eu revirei os olhos pra ele por que estava com a boca cheia de mais para lhe dar uma resposta.

  - Você não vai querer? – perguntei depois engolir. O moreno negou com a cabeça.

  - Não, obrigado. Vê-la comer é muito melhor – ele sorriu e eu corei. – Mas talvez provar um pouco não vá fazer mal – comentou e eu estava prestes a lhe dar um pouco quando ele levantou meu queixo e me beijou, apesar de ter sido pega de surpresa, eu aproveitei.

  Quando finalmente nos separamos eu sorri como uma boba e senti Analu chutar.

  - Ok, calma aí – comentei olhando para minha barriga. - Já vai mais sorvete. Anthony, você pode dizer a Analu para ter paciência?

  - Analu, é? – ele perguntou divertido e eu dei de ombros.

  - Anna Laura é meio grande para uma bebê tão pequena – comentei comendo mais sorvete e o bonitão me olhou sorrindo daquele jeito que sempre parecia que ele poderia fazer aquilo para sempre, meu coração acelerou na mesma hora, definitivamente não havia outro lugar que eu quisesse estar que não fosse ali, na cozinha do bonitão as quatro da manhã com ele e uma mistura peculiar de sorvetes.


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Notas finais do capítulo

Quero saber o que acharam do nome dela... Gostaram!?
Please me digam!!! ♥
Beijocas e até :3