Contrato de Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 23
Isso sim é um encontro.


Notas iniciais do capítulo

Hey, amoras! Voltei!
E estava fazendo umas contas aqui (não liguem se no final elas estiverem total e completamente erradas, por que sou de humanas u.u), e bem, se eu continuar enrolando tanto a história (do jeito que eu estou fazendo kkkkk) vai ter pelo menos uns cinquenta capítulos, talvez mais, afinal eu já gosto de enrolas e vocês ainda dão ideia, então vamos ficar aqui pra sempre, isso incomoda vocês? Enquete só pra saber a opinião. :)
Enfim, espero que gostem do capítulo e BOA LEITURA!! :D
PS: Eu tenho que dizer que CARAMBA, A FIC RECEBEU UMA RECOMENDAÇÃO!!! E eu tô tipo nas nuvens, queria dizer um obrigada especial a Lyra Kentwell Hadley Malfoy e dizer que estou dedicando esse capítulo pra você, amore!! ♥
Obrigada mesmo pelo incentivo e o carinho *-*



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Encarei a tela da TV sem realmente ver nada, o filme já estava na metade, e se eu não tivesse assistido Diário de Uma Paixão um milhão de vezes, eu não teria nem ideia do que estava acontecendo. Pensar em Anthony, no nosso beijo e no fato de que eu chorei até dormir noite passada estava acabando comigo. 

  Eu ainda não acreditava que ele tinha me beijado e depois dito algo como “Desculpe, foi inapropriado”, inapropriado o caralho! Será que ele ao menos tem idéia do quanto aquilo me machucou? Eu estava mais do que ansiosa por beijá-lo, e nossa, foi ainda melhor do que eu tinha imaginado, mas depois ele simplesmente chegou à conclusão de que? De que não podia? De que se arrependeu? Se fosse pra fazer uma merda daquelas não devia nem ter começado nada.

  - Eu te odeio seu idiota! - gritei atirando uma almofada na parede que quase acertou Lena. Minha amiga finalmente estava dando as caras.

  - Nossa, só vim dizer “Oi”, mas se quiser vou embora - ela disse meio divertida meio surpresa olhando para almofada caída ao seu lado. Ela pegou a mesma e veio até mim se sentando ao meu lado no sofá. - O que foi isso?

  - Ódio - disse sorrindo e comendo mais sorvete, Lena riu.

  - Isso eu percebi, mas por quem?

  - Não quero falar disso.

  - Há, mas eu quero, principalmente agora. Você não tinha um encontro com o Edu ontem? Foi ele quem te deixou assim? Onde eu preciso socá-lo?

  As suposições malucas de Lena me fizeram sorrir e eu acabei por abraçá-la, eu precisava disso.

  - Não tem nada a ver com ele sua doida - comentei depois de soltá-la. - Acabou que eu nem saí com o Edu, por que aconteceram mil e uma coisas ontem. Não sei nem por onde começar.

  - Pelo começo - ela disse cheia de expectativa e eu revirei os olhos.

  - Tudo bem - suspirei. - Vamos lá.

  Eu demorei mais do que devia contando a história toda a Lena, sobretudo por que ela não parava de me interromper, mas assim que terminei, ela piscou surpresa.

  - Eu não sei o que é mais inacreditável, você se meter nessas coisas, ter trocado um encontro por outro ou ter beijado Anthony. Mas caramba! Ele foi um cretino em? Você ainda quer que eu o soque?

  Acabei rindo da oferta dela, mesmo cogitando a ideia de aceitá-la.

  - Não, você não precisa socar ninguém, por que a probabilidade de eu mesma fazer isso assim que der é muito grande.

  - Se você diz - ela deu de ombros roubando um pouco do meu sorvete de flocos mesmo que odiasse o sabor. - Eca! - ela fez uma careta. - Por que você come isso?

  - Por que eu gosto? - perguntei irônica e ela revirou os olhos desistindo do meu sorvete e indo até a cozinha.

  - Mas Lisa, você ainda pretende sair com o Edu hoje? - ela perguntou enquanto fuçava a minha geladeira.

  - Se não acontecer mais nada inacreditável, sim, por quê?

  - E se der tudo errado como ontem?

  - Nossa valeu mesmo o incentivo - disse fazendo bico e comendo mais sorvete. - Me animou pra caramba.

  Ela riu e veio até a bancada da cozinha.

  - Só estou sendo realista. Mas tenho certeza que vai dar tudo certo, você merece.

  - É bom que dê mesmo, por que se mais alguma merda acontecer na minha vida, vou virar freira.

  - Nem você acredita nisso - ela riu começando a fazer um sanduíche. Como chorar e xingar não resolveria minha situação (mesmo que ajudasse), eu resolvi me juntar a ela.

  Depois de colocar mais fatias de queijo que o necessário em meu lanche finalmente encarei Lena.

  - Cadê o fulano que se diz seu marido?

  - lá em casa dormindo, nossa noite foi muito cansativa se é que me intendente - ela deu um sorrisinho divertido e eu fiz uma careta.

  - Credo, não precisa ficar falando dessas coisas quando eu estou tentando comer - comentei ainda tentando não imaginar a cena e minha amiga gargalhou.

  - Sinto muito ser eu a te dizer isso, mas seu irmão e eu temos uma vida sexual muito bem ativa.

  - Como se eu não soubesse - comentei suspirando. - Queria que a minha fosse assim. É pedir de mais?

  - Provavelmente não, mas antes você vai ter que achar alguém pra te aguentar.

  - Acho que vou virar freira mesmo - fiz drama e Lena revirou os olhos para logo em seguida apontar para a TV.

  - Vamos terminar de ver o filme.

  - Mas você nem começou - disse sem entender a seguindo outra vez para a sala.

  - Melhor ainda, vamos assistir de novo, você está precisando de um pouco de melação na sua vida.

  - É - suspirei. - Nisso você tem razão.

  Eu e Lena assistimos mesmo ao filme outra vez e quando dei por mim já eram cinco da tarde e eu precisava me arrumar. Minha amiga voltou pra casa e foi só ela fechar a porta que as paranóias voltaram. 

  Pensar no por que de Anthony ter feito aquilo era o que mais tomava meu tempo. Eu ainda não tinha entendido se ele queria ou não, tinha se arrependido ou não de me beijar. Chega! Disse a mim mesma depois de passar quase quarenta minutos debaixo do chuveiro basicamente divagando sobre aquele idiota, se ele aparentemente não ligava, eu também não ia ligar. Anthony que se explodisse, eu tinha um encontro hoje e seria incrível, com certeza seria.

  Fiz uma produção menos elaborada que a de ontem, simplesmente por que me arrumar toda daquele jeito só causou confusão. Coloquei um vestido florido azul (que felizmente fechou sem maiores problemas), fiz uma trança seguida de um coque no cabelo e uma maquiagem simples, coloquei um salto e me olhei no espelho sorrindo. Eu estava linda e nada daria errado. Depois que eu fiquei pronta (antes da hora, que milagre!) eu cheguei à conclusão de que à hora tinha se esquecido de passar, por que nunca dava sete e meia. Resolvi sair assim mesmo e ir andando, antes que minha mente problemática criasse mais paranóias. Normalmente eu pegaria um táxi e chegaria lá linda e bela, mas hoje eu precisava pensar, ou no meu caso não pensar em várias coisas, então resolvi que a noite estava agradável o suficiente para que eu caminhasse até o restaurante.

  - Espero que vocês ensinem a ele que ele não pode simplesmente fazer o que bem entender com todo mundo sem correr o risco de magoar essa pessoa - disse passando a mão pela minha barriga. - É sério, o pai de vocês é um idiota. Tudo bem, eu não devia ficar xingando ele assim pra vocês, mas ele é.

  Acabei rindo sozinha em quanto andava, era sempre divertido conversar com os bebês, mesmo que bem lá no fundo eu soubesse que não devia fazer isso, que me envolver mais do que o necessário era perigoso, mas outro instinto muito maior me dizia que sem sombra de dúvidas era o certo a se fazer. Talvez fosse o instinto materno, mas era melhor deixar pra lá.

  - Digam a ele também que se um dia ele arrumar uma namorada, é bom que sabia o quer, por que ela com certeza não vai ter paciência para as crises existências dele não – comentei divertida ainda falando com eles, era realmente desestressante fazer isso. E era inda mais divertido imaginar eles concordando ou discordando de mim. – Só quero que me prometam uma coisa, sei que supostamente eu não sou mãe de vocês e tals, mas ainda assim queria pedir a vocês uma única coisa, que sejam felizes, que consigam ver sempre o lado bom das coisas apesar dos momentos ruins, que vocês nunca desistam de continuar em frente. Se fizerem isso, sei que estarão bem onde estiverem.

  Assim que terminei de falar me deu uma súbita vontade de chorar, que eu ignorei. Eu estava feliz só de tê-los comigo por esse tempo, pelo menos era o que eu dizia a mim mesma. Balancei a cabeça tentando me livrar desses pensamentos, quando é que essa conversa ficou tão depressiva?

  - Elisa!? – alguém chamou me surpreendendo, assim que eu comecei a imaginar como seria meu encontro. Me virei e encarei a figura do outro lado da rua surpresa.

  - Edu? – perguntei sem acreditar enquanto ele andava em minha direção.

  - Oi? – ele disse divertido e me cumprimentando com um beijo na bochecha, sua barba por fazer me fez cócegas.

  - Na verdade acho que seria mais algo como, “Há quanto tempo!” – comentei divertida e ele riu.

  - É você tem razão, então me deixe tentar de novo. – ele fez uma pausa exagerada e eu segurei o riso. - Há quanto tempo, Lisa. Como é que você está?

  - Ótima, e você?

  - Estaria melhor se pudesse ter te visto ontem.

  - Nisso temos que concordar então – disse sem pensar e o sorriso de Edu aumentou. Me senti um pouco mal por isso, afinal não era exatamente pelo motivo que ele imagina que eu preferia tê-lo visto ontem.

  - Se é assim que tal irmos comer? Não sei você, mas eu estou faminto.

  - Eu também – admiti e ele me ofereceu o braço como aqueles cavalheiros do século passado, ri aceitando sua gentileza.

  - A propósito, você está linda.

  - Obrigada – disse sorrindo enquanto começávamos a andar.

  - Aconteceu alguma coisa? – Edu perguntou depois de uns minutos de caminhada em silêncio.

  - Não, por quê?

  - Você está quieta hoje, geralmente tagarela pra caramba – o olhei curiosa e ele arregalou os olhos. – Não foi isso que eu quis dizer... Eu realmente não me importo é que...

  - Tudo bem – sorri divertida. – Não é como se tivesse acontecido alguma coisa importante, só estou chateada com uma... Bobagem, é isso, uma bobagem.

  - Tem a ver com o “sequestro” de ontem?

  - Tem, mas não é importante. Não quero estragar nosso jantar pensando nisso. Mas e você? Como foi ontem, no acidente?

  - Interessante – ele disse parecendo empolgado e eu o olhei curiosa. – Horrível eu quis dizer horrível, teve três mortes.

  - Mas? – perguntei divertida.

  - Mas foi incrível, rendeu várias fotos legais, uma entrevista e uma briga envolvendo um policial e um repórter.

  - Meu Deus – acabei rindo. – E eu achando que acidentes de carro eram só tristes.

  - Sabe de nada inocente – ele debochou e eu ri um pouco mais, lhe dando um tapinha no braço.

  - Você é um palhaço em?

  - Tenho meus charmes.

  - Estou vendo – comentei revirando os olhos e foi a vez dele rir.

  Depois que chegamos ao restaurante não foi difícil arrumar uma mesa e nos sentarmos. A conversa com Edu era fácil e divertida, com meia dúzia de palavras ele me fazia gargalhar e em muitas dessas vezes tive que segurar o riso por que algumas pessoas que estavam comendo também, nos olharam feio, mas isso não nos impediu de continuarmos com nossas conversas sobre tudo e coisa nenhuma. Falamos desde filmes e séries até decoração de interiores, isso mesmo, em algum ponto nossa conversa se tornou uma discussão sobre se era necessário ou não ter um closet em casa.

  E eu gostava disso, da facilidade com a qual nos conseguíamos ir de um assunto ao outro, da forma como riamos despreocupados e como a conversa fluía, do fato de que eu podia falar qualquer coisa e que nunca parecia ser a coisa errada. Por que era assim que eu me sentia conversando com Anthony, sempre falando de mais e na hora errada. Me livrei desses pensamentos e me concentrei na historia de Edu sobre como ele tentou convencer sua mãe a deixá-lo ter uma cobra quando tinha quinze anos.

  - Como o esperado de qualquer pessoa normal, ela disse não – ele riu bebendo seu vinho. – Eu fiquei mal por uns três dias até decidir que podia ser um cachorro. Eu o tive por sete anos até ele morrer.

  - Eu sinto muito – disse sinceramente bebendo meu suco de limão. Felizmente meu acompanhante não perguntou nada sobre o fato de eu não estar bebendo. Agradeci a Deus por isso, não sei se estou pronta pra dizer a ele que estou grávida de um idiota.

  - Tudo bem, mas e você já teve algum animal de estimação?

  - Não, minha mãe era alérgica e depois que ela morreu, eu e meu pai nos mudamos para um apartamento e lá no meu prédio animais não são permitidos. Mesmo que eu tenha certeza que a senhora do andar de baixo tenha pelo menos uns três gatos.

  - Sinto muito pela sua mãe, ela morreu de que?

  - Câncer.

  - Nossa eu... Uau... Não tinha ideia. Desculpe.

  - Tudo bem – sorri. – Não tem problema, eu tenho certeza de que ela ainda olha por mim de onde quer que esteja. Mas como acho que isso não é assunto para um primeiro encontro, que tal falarmos sobre comida? Qual seu prato favorito?

  - Bem – ele deu um sorriso divertido. – Essa é uma pergunta difícil.

  Edu e eu conversamos e rimos até quase onze da noite. Quando deu dez e quarenta resolvemos que já estava na hora de ir.

  - Eu já estava vendo a hora do garçom nos expulsar de lá - comentei divertida e o moreno comigo riu.

  - Mas também, certas pessoas não conseguem rir discretamente.

  - Você está insinuando alguma coisa?

  - Se a carapuça servir - ele disse todo inocente e eu lhe dei língua.

  Edu riu e eu me encolhi e segurei a barra do meu vestido quando uma rajada de vento passou por nós.

  - Você está bem? - ele quis saber e eu fiz uma careta depois de ouvir a pergunta. Tinha que ser essa?

  - sim. Eu não sai voando então estou ótima - comentei me arrepiando de frio. Edu revirou os olhos e tirou sua jaqueta para logo em seguida me estendê-la, a olhei sem entender.

  - Muito cedo pra isso? - perguntou parecendo subitamente envergonhado e eu sorri.

  - Se é cedo ou não, eu não sei. Só sei que vou aceitar por que estou morrendo de frio - disse sinceramente enquanto colocava sua jaqueta. Ela estava quente e tinha um cheiro bom, mas por um instante fiquei decepcionada, não era o cheiro que eu esperava sentir. Desisti de pensar nisso e sorri pra ele. - Obrigada.

  - Estou às ordens - ele disse todo galante fazendo uma pequena reverência. Revirei os olhos sem conseguir conter o riso.

  Nossa caminhada até a entrada do meu prédio foi tão divertida quanto o resto da noite, mas quando paramos em frente ao meu portão, fiquei sem saber o que fazer.

  - Tchau? - tentei e ele deu de ombros.

  - Que tal um “Até logo”?

  - Acho que prefiro assim - sorri. - Até logo, Edu.

  - Até - ele disse, mas não saiu de onde estava, na verdade deu um passo em minha direção.

  - Acho que já vou entrar, está tarde e...

  - Lisa? - ele me interrompeu e eu encarei seus olhos azuis.

  - O quê?

  - Acho que vou beijar você - sussurrou a meio milímetro de mim.

  Estava prestes a dizer que tudo bem, mas quando eu finalmente entendi o que aquelas palavras queriam dizer eu dei um pulo pra trás com o coração batendo descompassado. Edu me olhou parecendo surpreso.

  - Eu, me desculpe, achei que você queria e...

  - Eu quero - murmurei o interrompendo e me sentindo a pior pessoa do mundo. - Mas não hoje - não depois de ontem. Dele. Foi o que eu quis completar. Eu não era esse tipo de pessoa que beijava um num dia e outro no outro, não ia conseguir, não quando eu sou ridícula o suficiente para ainda conseguir sentir o toque dos lábios de Anthony sobre os meus. Subitamente senti meus olhos marejarem, Edu arregalou os seus.

  - Ai Meu Deus, Lisa! Não chora. Se você não quer me beijar tudo bem, mas não precisa chorar.

  - Ai que está o problema, eu quero. Mas não hoje, não desse jeito. Eu sou uma idiota e estraguei tudo - funguei e ele me abraçou.

  - Você não é idiota, Ok? É uma mulher linda e se hoje você não está confortável, eu espero, tudo bem, só não chora, não sei lidar com mulheres chorando.

  - E você é a pessoa mais incrível do mundo. Acho que vou entrar, já consegui estragar nosso fim de noite mesmo.

  Edu riu depois de me soltar e beijou a minha testa.

  - Você não estragou nada, não se cobre tanto. Posso te ligar depois?

  - Claro - sorri limpando os olhos e lhe entregando seu casaco. - Quando você quiser. Obrigada.

  - Foi um prazer. Tchau, Lisa - ele se despediu enquanto se afastava e eu sorri, mesmo que me sentisse a pessoa mais horrível do mundo.

  Subi as escadas e antes mesmo de chegar à minha porta as paranóias já tinham voltado. Levei um susto quando vi Helena sentada do lado de fora da minha porta.

  - fazendo o que ai, sua louca?

  - Te esperando - ela disse simplesmente e ficou de pé.

  - Você não tem casa, não? Marido?

  Ela riu.

  - Miguel está vendo um jogo muito importante ou algo assim.

  - Isso foi falta juiz! Você é cego por acaso!? - o ouvi gritar e ri antes de entrar em meu apartamento sendo seguida pela minha amiga.

  - Como foi lá? Hei! Por que está chorando? - ela perguntou antes que eu pudesse limpar minhas lágrimas. - Foi tão ruim assim?

  - Foi ótimo. Incrível - funguei.

  - Então qual o problema?

  - O problema é que eu sou uma idiota que não consegue parar de pensar em outro idiota e parece que eu estou sei lá, fazendo alguma coisa errada.

  - Já entendi o problema - ela suspirou depois de se jogar em meu sofá. - Você está caidinha pelo seu chefe gostoso, mas depois de ontem odeia ele e agora está arrastando Edu pra esse rolo também.

  - Não é bem assim - tentei depois de me livrar dos sapatos e me jogar no outro sofá. - Eu não gosto do Anthony, e não estou arrastando Edu pra coisa nenhuma. Só estou seguindo em frente.

  - Se você diz... - ela provocou e eu a olhei feio. - Mas você vai falar com ele? O Anthony?

  - Não.

  - Ligar pra ele?

  - Não.

  - Mandar mensagem?

  - Só por que sou obrigada. Não era isso que ele queria? Que eu não me metesse? Pois é exatamente o que eu vou fazer, vou viver a minha vida e ele que se exploda.

  - Vamos lá, Lisa. Você não é assim. - Lena tentou e eu suspirei. - Nem você acredita nisso.

  - Vamos ver então - sorri. Pela primeira vez desde ontem eu sabia exatamente o que tinha que fazer, e era simplesmente ficar bem longe de Anthony.


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Notas finais do capítulo

Eai, satisfeitas? O encontro foi fofo? Não gostaram? O amor voltou depois do capítulo anterior? Quero respostas kkkkk
Beijocas e até!! :3
PS: E seu eu falar pra vocês que esse capítulo nem mesmo devia existir? Como fica? Eu nunca tinha pensado em tornar o "relacionamento" da Lisa e do Edu uma coisa "palpável", mas como vocês queriam tanto ver, está ai, espero que tenham gostado!! :)



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