Contrato de Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 17
Está tudo bem, eu só não posso surtar.


Notas iniciais do capítulo

Heeeey, amores!!
Dessa vez não demorei, hem?
Estamos aqui com o desfecho sobre o bonitão, e só pra vocês sabarem não sou tão má assim kkkkkk ♥
Espero que gostem do capítulo e BOA LEITURA!! :D
PS: Os capítulos ultimamente estão ficando muito grandes, meu Deus! Se preferirem menores é só dizer u.u



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Está tudo bem, está tudo bem, está tudo bem. Era o que eu repetia pra mim mesma enquanto forçava minhas pernas a entrarem no hospital. Essa situação toda estava me apavorando, era a mesma ligação, o mesmo sentimento e até o mesmo hospital. Quando meu pai morreu foi exatamente assim. “Ele está bem” disseram os médicos, e um dia depois era “Ele não resistiu, sinto muito”. Eu não queria ouvir isso outra vez, na verdade eu nem mesmo sabia por que eu estava aqui. Onde estava a família do senhor bonitão?

  - Em que posso ajudar? – perguntou a moça atrás do balcão assim que me aproximei. Eu não entendi muito bem por que, mas eu já estava à beira das lagrimas.

  - Anthony... – murmurei. – Meu... Ele, ele veio pra cá, me ligaram, como ele está?

  - Há, certo – ela pareceu ter entendido a situação e sorriu compreensiva. – Qual o nome do paciente?

  - Anthony, Anthony Whitmore.

  - Certo – ela sorriu e começou a digitar no computador enquanto eu ficava cada vez mais nervosa. – Ele ainda está em exames, senhora?

  - Senhorita, Elisa Banks. E quando eu posso vê-lo? Ou ao menos saber como ele está?

  - Eu vou dar um jeito nisso certo, Srta. Banks. Mas antes poderia assinar uns papeis pra mim? Aqui. - me estendeu uma ficha e encarei o papel.

  - Eu preciso vê-lo, por favor.

  - Srta. Banks você só tem que assinar, na verdade eu gostaria de saber, o que você é do paciente? – sua pergunta me pegou desprevenida, o que eu era do Anthony? Nada, Ok, talvez eu fosse sua funcionária, mas nada mais que isso, então é claro que eu não devia estar ali surtando na entrada do hospital.

  - Sou sua namorada – me ouvi dizendo. – E eu só quero vê-lo, pelo amor de Deus! Tinha que ser um acidente de carro!? Ele tinha que vir pra esse hospital!?

  - Se acalme Srta. Banks, por favor, você vai poder vê-lo, Ok? Ele está no terceiro andar, espere na recepção que logo, logo lhe darão noticias e aqui – ela me estendeu os papeis outra vez e eu finalmente os peguei. – Ainda preciso da sua assinatura.

  - Obrigada – sorri e corri em direção ao elevador. Isso não ia acontecer de novo, não dessa vez.

  Chegar à recepção do terceiro andar não foi difícil, difícil mesmo foi esperar por notícias, eu devo ter feito a mesma pergunta a todas as enfermeiras que passaram por mim, mas todas me respondiam que não sabiam de nada. Haviam outras pessoas tão aflitas quanto eu na recepção, tinha uma mulher que devia ter a minha idade e chorava tanto que chegou a soluçar, eu estava quase nesse ponto também, tinha ainda um homem e uma garotinha, um casal de idosos, era triste pensar que todos ali esperavam boas noticias, só não sabiam se iam recebê-las ou não. Aguardei pacientemente, ou não, por mais de uma hora enquanto andava pra lá e pra cá, quando um médico de meia idade com mais da metade dos cabelos brancos finalmente apareceu.

  - Familiares de Anthony Whitmore? – ele chamou e eu fiquei de pé num pulo, o coração batendo a mil. Ele tem que estar bem, por favor.

  - Eu.

  - Certo, eu sou o Dr. Williams, senhorita?

  - Banks, Elisa Banks.

  - Então Srta. Banks, fico feliz em dizer que o Sr. Whitmore está bem, e estável, ele só teve algumas escoriações leves, e quebrou o braço esquerdo, mas fora isso, está ótimo.

  - Graças a Deus – agradeci, agora chorando pra valer, mas dessa vez era de alívio. – O senhor pode me explicar o que aconteceu com ele? Como foi o acidente?

  - Seu...?

  - Namorado – respondi, eu tinha começado com essa historia, então era melhor continuar.

  - Seu namorado estava parado em um cruzamento, e um motorista bêbado bateu em sua traseira. O autor do crime também sofreu alguns traumas, mas não corre risco de vida, vai poder pagar por seus crimes.

  - Fico feliz em ouvir isso – disse sinceramente enquanto limpava as lagrimas que por algum motivo ainda caiam, e foi então que me lembrei de outra pergunta importante. – Anthony estava sozinho no carro? Dirigindo?

  - Sim, por quê?

  - Não, nada. Eu só... Tudo bem. – sorri, então Marco não estava com ele. - Eu posso vê-lo?

  - Dê uma volta e coma alguma coisa na lanchonete enquanto o levamos para o quarto de visitas, daqui uns quinze minutos pode ir vê-lo no quinto andar quarto 103.

  - Tudo bem – sorri. – Obrigada doutor.

  - De nada.

  Eu segui para o banheiro e joguei uma água no rosto, meus olhos estavam vermelhos e inchados, eu estava horrível. Eu queria ir vê-lo direto, mas meu estomago roncou em protesto, olhei para o relógio na parede enquanto seguia pelo corredor e me surpreendi com a hora, eram 22h45m, quando tinha ficado tão tarde? Fui à lanchonete e comi um bolo de chocolate, mesmo com toda a comoção e o susto, eu não conseguia não sentir fome, os dois anjinhos dentro de mim queriam mesmo comer. Depois de uma fatia de bolo e um pão de queijo eu subi para o quinto andar com as pernas tremulas, o medico já disse que ele está bem, não precisa se preocupar, você o vê, tem certeza que está vivo e vai embora. Esse era o plano, mas eu sabia que não seria exatamente assim.

  Abri a porta e me surpreendi em vê-lo ali deitado, os cabelos estavam bagunçados e ele tinha um curativo na testa e outro no queixo, seu braço esquerdo estava engessado e o direito tinha uma agulha de soro presa a ele, Anthony parecia tranquilo, voltei a chorar assim que vi seu peito subir e descer tranquilamente. Acho que eu ainda não tinha me convencido de que ele estava bem.

  - Está tudo bem – a enfermeira que terminava de ajeitá-lo na cama sorriu pra mim se afastando. – Ele está bem.

  - Obrigada – agradeci em meio às lágrimas e ela assentiu e saiu logo em seguida.

  Me sentei na poltrona ao lado da cama e fiquei lá o encarando, e quando dei por mim estava acariciando minha barriga que mostrava os primeiros sinais visíveis da gravidez.

  - Papai está bem – disse olhando pra ela. – Ele quase me matou do coração, mas está bem. Quando vocês saírem daí e estiverem com ele, peçam pra ele tomar mais cuidado, Ok?

  Eu sorri limpando os últimos resquícios das lágrimas, essa era a segunda vez que eu fazia isso, digo, conversar com os bebês, a primeira tinha sido semana passada, quando eu fiquei o dia todo passando mal e resolvi pedir, delicadamente a eles que me deixassem comer alguma coisa antes que eu desmaiasse. E surpreendentemente era muito divertido fazer isso, mas eu não podia. Eles não eram meus bebês, eu não podia me envolver. E foi em meios a pensamentos assim que acabei dormindo.

  Acordei e pisquei me sentando, me sentindo incrivelmente desconfortável. Estiquei os braços para me espreguiçar e o bati em alguém.

  - Ai – a pessoa reclamou e eu pisquei. Eu tinha acabado de dar com a mão na cara do Anthony.

  - Merda, me desculpa! Você bem? – perguntei ficando de pé. – doendo? Quer que eu chame um médico?

  - Eu estou bem Srta. Banks, pode ficar calma, sente-se. – fiz o que ele pediu e bocejei, olhei para o relógio na parede e pisquei surpresa, eram 04h30 da manhã. – Por que está aqui? – ele perguntou e eu o olhei sem entender.

  - Como assim “Por que”? Me ligaram dizendo que você tinha sofrido um acidente. Você sabe o quão assustada eu fiquei? Um estranho me ligou do seu celular e me disse que você tinha se envolvido na droga de um acidente de carro! Um acidente de carro! – gritei, eu não sabia exatamente por que, mas sua pergunta tinha me irritado. Ele ao menos tinha ideia do que eu tinha passado nessas ultimas horas?

  - Sr. Whitmore, está tudo bem aqui? – o Dr. Williams perguntou entrando na sala e eu recomecei a chorar. – Srta. Banks?

  - Argh! Seu idiota! Eu pensei que você fosse morrer! – gritei ignorando o doutor e me encolhi na poltrona onde estava.

  - Certo – o doutor sorriu. – Já entendi, vou deixá-los a sós e pedir a uma enfermeira pala lhe trazer um calmante.

  - Ela não pode – Anthony disse ainda me olhando parecendo surpreso. E o doutor o olhou sem entender. – Elisa está grávida.

  - Grávida? Por que não me disse antes Srta. Banks?

  - E isso importa? – funguei e o Dr. Williams sorriu.

  - Vou pedir a alguém para lhe trazer uma água com açúcar então, e Sandra a estava procurando para saber se já assinou a ficha.

  - Estou quase – acabei sorrindo e olhando para os papéis que eu nem tinha começado a ler.

  - Certo então, vou deixá-los a sós – e dito isso ele saiu.

  Eu não olhei para Anthony, só fiquei de pé e fui ler os papéis que eu tinha que assinar, quando passei os olhos pelas páginas descobri que não sabia nada sobre o moreno sentado na cama a minha frente.

  - Me desculpe – ele disse e foi tão repentino que eu o encarei. – Eu a preocupei, não foi minha intenção. Mas é que eu não estou acostumado com esse tipo de coisa.

  - Esse tipo de coisa?

  - Alguém se preocupando assim comigo – ele murmurou desviando o rosto para a janela e aquilo me pegou totalmente de surpresa. Poderia ser que os pais de Anthony não vieram, por que assim como os meus, eles não estavam mais aqui?

  - Como é seu segundo nome? – perguntei me sentando outra vez na poltrona e ele voltou a me encarar surpreso, sorri.

  - O que?

  - pedindo aqui na ficha, “Nome completo” – li. – E eu não sei o seu, qual é?

  - Christopher.

  Eu acabei rindo.

  - Não esperava nada menos, Anthony Christopher Whitmore. Meu deus! Você deve ter levado um tempão pra aprender a escrever o próprio nome – ri um pouco mais e vi o moreno me olhar com uma sobrancelha arqueada e abrir um meio sorriso. – Desculpe, é que é engraçado, e se quer saber, o meu nome do meio é Christine. Minha mãe às vezes me chamava de Chris, mas como estava ficando muito confuso para uma garotinha de cinco anos ela parou – eu sorri com a lembrança. – Certo, vamos à próxima pergunta, aqui tem uma interessante, você é alérgico a alguma coisa?

  - Srta. Banks, apenas me dê à ficha que eu preencho.

  - Não mesmo, me pediram pra preencher, e então?

  - Amendoim – ele suspirou. – Eu sou alérgico a amendoim.

  Sorri e continuei com o interrogatório até uma enfermeira me trazer a água com açúcar, eu já não precisava mais, mas mesmo assim tanto ela quanto Anthony insistiram para que eu tomasse. O Dr. Williams voltou uma hora depois pra conferir se o moreno estava bem e dado o fato que ele já estava conseguindo me irritar de novo, devia estar ótimo. Passei o resto da manhã preenchendo a ficha de Anthony e quando acabei trouxeram café da manhã pra ele e as enfermeiras o intimaram a descansar, resolvi ir atrás de mais comida pra mim também.

  Quando cheguei à lanchonete depois de entregar os papéis na recepção já eram oito da manhã e eu estava morta, mas iria esperar pelo menos até saber se Anthony sairia hoje ou não. Depois disso eu iria embora, já tinha me certificado até de mais que ele estava vivo. Comi torradas e tomei café com leite, e mesmo sem querer acabei me lembrando do casamento de Lena, acho que foi a primeira vez que alguém tomou café em um casamento. Olhei para o meu copo e suspirei, terminei de comer e comprei mais um, só que agora sem leite e subi outra vez para o quinto andar.

  Entrei no quarto de Anthony e o encontrei dormindo, ele já não tinha mais o soro preso ao braço. Suspirei deixando o copo no criado mudo e me sentando na poltrona.

  - O café do pai de vocês vai esfriar – comentei olhando pra minha barriga, era realmente incrível poder falar com alguém que você sabe que está aqui e pode te ouvir. Acho que depois de um tempo, deve ser automático para as mães. Mãe. Tava ai uma palavra pequena que mudava tudo. Eu não era a mãe deles. – Desculpe – sussurrei ainda acariciando minha barriga.

  - Você sempre faz isso? – Anthony perguntou quase me matando do coração e eu dei um pulo ficando de pé.

  - Dá pra você não me assustar assim?

  - Desculpe – ele disse, mas estava sorrindo, e eu tentava realmente não reparar nisso, mas o moreno tinha um sorriso lindo, e acho que o fato deles aparecerem tão raramente, os deixavam ainda mais especiais. Me livrei desses pensamentos e o olhei feio. – Eu estava perguntando sobre falar com os bebês. Você sempre faz?

  - Não, na verdade essa é a terceira vez. Acho que gosto de pensar que pelo menos assim posso falar sozinha e dizer que estou conversando com eles. – admiti e Anthony revirou os olhos, parecendo meio incrédulo, meio divertido. – Mas e você? – perguntei. – Por que não fala com eles? Afinal, são seus filhos. A propósito, te trouxe café, aqui - lhe estendi o copo.

  Ele me olhou depois olhou para minha barriga e por fim para o copo o pegando.

  - Talvez outra hora – comentou e tomou um gole do líquido fumegante, eu estava prestes a reclamar quando o Dr. Williams entrou no quarto acompanhado da enfermeira que tinha trago a água com açúcar pra mim.

  - Fico feliz em dizer que você está muito bem Sr. Whitmore e já pode ser liberado, vim te dar alta.

  - Já não era sem tempo. Tenho uma reunião no fim do dia.

  - Hei! Nada disso! – o repreendi antes o que o médico fizesse o mesmo. – Você acabou de sofrer um acidente, não vai trabalhar.

  - Sua namorada tem razão Sr. Whitmore, precisa ficar em repouso até amanhã pelo menos. Hoje é sábado, tire o fim de semana de folga ou serei obrigado a mantê-lo aqui até amanhã.

  Anthony abriu a boca para reclamar, mas mudou de ideia e suspirou bebendo mais café.

  - Tudo bem, vocês venceram, mas pode me liberar logo, doutor? Quero ir pra casa.

  - Claro – ele sorriu – A Srta. Banks precisa descansar também, ela está aqui desde ontem à noite.

  - Está, é? – Anthony sorriu e eu corei, ele não precisava saber que eu estava surtando na recepção antes de vê-lo.

  - Ela não te contou – o doutor perguntou surpreso e eu desconversei.

  - Você não ia liberá-lo?

  - Há certo, vocês devem estar querendo ir pra casa. Aqui – ele estendeu uma prancheta para Anthony e o moreno assinou. – Certo, está liberado, mas fique em repouso. Conto com você, Srta. Banks para mantê-lo na linha.

  - Pode deixar – sorri. – Vou vigiá-lo. E obrigada mais uma vez.

  - Disponha – o Dr. Williams sorriu também.

  As enfermeiras queriam empurrar Anthony em uma cadeira de rodas até a entrada do hospital, mas ele, é claro, não deixou. E Assim sendo, fomos juntos para a entrada, quando chegamos lá eu o encarei com um uma pergunta muda que quis fazer a noite toda.

  - Hey, Sr. Whitmore, por que me ligaram para que viesse aqui? Onde estão os seus pais? – perguntei finalmente e ele não me olhou, continuou encarando o parque do outro lado da rua onde eu passei várias noites na companhia de tia Cassy e Miguel, desviei os olhos, não queria me lembrar.

  - Estão há três quadras daqui – ele disse olhando para o céu e eu me surpreendi com o endereço, ele falava do cemitério. – Eles morreram quando eu tinha quinze anos num acidente de avião.

  - Eu sinto muito – murmurei, no fim infelizmente eu tinha razão, seus pais não vieram por que não podiam vir. – Eu não sei o que você conversou com Miguel no dia do casamento, mas acho que ele te contou sobre os meus também. Quando meu pai foi socorrido, eles o trouxeram pra cá, para esse hospital, era a mesma lanchonete, os mesmos corredores, o mesmo andar. Eu não quero ter que vir aqui de novo, não por esse motivo.

  - Srta. Banks? – ele me olhou surpreso e essa foi a minha vez de desviar os olhos, eu não sabia por que estava falando isso, mas eu não me importava mais.

  - Só não morra – disse por fim sentindo as bochechas corarem. – Não num acidente de carro, e não aqui. É tudo o que te peço. Por favor.

  - Se minha namorada está pedindo tão sinceramente, eu te garanto que vou me esforçar o máximo pra isso não acontecer.

  - Fico feliz em ouvir isso e... – me interrompi assim que vi o sorrisinho divertido no rosto de Anthony, ai meu Deus! Ele tinha me chamado de namorada! Corei um pouco mais e o encarei indignada, ele estava claramente tirando uma com a minha cara. – Idiota! O que mais eu poderia dizer que nós éramos?

  Ele deu de ombros.

  - Mas por que namorados?

  - Por que era isso, ou “O cara que está me pagando para ter seus bebês, acho que isso faz dele meu chefe”.

  Anthony sorriu outra vez pra mim, mas agora não foi de forma debochada, fiquei sem entender e ele foi chamar um táxi.

  - Você quer um? Vai ser mais rápido chegar em casa se cada um for em um.

  - Não, obrigada. Eu vou de ônibus.

  - Ônibus? Mas vai demorar uma eternidade.

  - É, mas eu dura. Gastei meu dinheiro na corrida pra cá e depois comprando comida. – Mesmo por que o dinheiro que eu tinha era pra comprar molho de tomate, não uma corrida de táxi. Minha quase ida ao mercado ontem à noite parecia ter acontecido há muito mais tempo. - Tem problema não, até mais tarde, vou te ligar pra ter certeza de que não está trabalhando de mais.

  Anthony suspirou e indicou a porta do táxi que tinha aberto.

  - Vamos, entre.

  - Mas eu acabei de dizer que não tenho dinheiro.

  - Não perguntei se você tem dinheiro, apenas entre logo – ele disse impaciente e eu o olhei feio.

  - Não.

  - Elisa, pelo amor de Deus, entre logo, eu só quero ir pra casa, então colabore, certo? E me deixe devolver o favor, você ficou comigo a noite toda, então quero levá-la em casa, Ok?

  Suspirei sorrindo, diante desses argumentos não tive escolha se não entrar no táxi. E assim que saímos e começamos a nos afastar do hospital, eu tive certeza de que nosso fim de semana só estava começando.   


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Notas finais do capítulo

Então? Então?
Gostaram? Quero opiniões u.u
Beijocas de jujuba e até!! :3