All Of The Stars escrita por MaryDiAngelo


Capítulo 11
Chuva de meteoros


Notas iniciais do capítulo

Olar amorinhas ♥

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA HELLY MEU AMOR! OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO MARAVILHOSA QUE ME FEZ SURTAR E MORRER LINDAMENTE, I LOVE U! ♥ ♥ ♥

Só vão, falo com vocês lá embaixo!

Eu espero que vocês gostem, então sem mais delongas, o último capítulo de "All Of The Stars" ♥



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Os olhos azuis elétricos miraram o retrovisor pela décima vez entre dois minutos, certificando-se que estava sendo seguida e não gostando nada disso, tratando de acelerar seu carro o máximo possível para tentar despistar o carro negro.

Depois de alguns minutos de perseguição, ela parou bruscamente e pegou o celular, discando o número que Jason havia colocado em seu telefone por ventura, esperando que o ser atendesse.

— O que foi? – A voz masculina entoou, deixando transparecer seu forte sotaque italiano.

— Para de me seguir, Di Ângelo! – Thalia resmungou, olhando pelo retrovisor e vendo-o acenar para ela de dentro do outro carro, que havia estacionado atrás dela.

— E quem te garante que estou te seguindo? – Retorquiu com um sorriso de canto.

— Bom, a partir do momento que eu não te disse onde eu iria assistir a chuva de meteoros que vai rolar hoje e você reclamou durante horas no meu ouvido, eu tinha certeza que não ia se dar por vencido tão fácil! – A morena respondeu simplesmente, desligando o aparelho e o jogando no banco, olhando novamente pelo retrovisor. Agora ele tinha uma cara incrédula e ofendida.

 Ela sorriu e acelerou, entrando mais na floresta que ficava além dos limites de Massachusetts, determinada a ir em um lugar que pudesse admirar o fenômeno direito, não tendo prédios ou luzes que interfiram.

Horas depois ela estacionava o carro em um campo aberto, onde se encontrava parcialmente sozinha. Saiu dali e respirou fundo, sentindo o ar puro entrar em seus pulmões com força.

O céu estava livre de nuvens, dando lugar as várias estrelas presentes na galáxia que nós vivemos.

Ela tirou seu telescópio do porta-malas e o montou bem à frente do carro, se encostando no capô enquanto esperava a praga que lhe atormentava parar ao seu lado.

 – Você não toma jeito mesmo, né? – Questionou, se virando suavemente para Nico, que havia encostado ao seu lado com um sorriso de canto brincando em seus lábios.

— Eu nunca tive jeito, não é mesmo, Grace? – Retrucou, colocando as mãos nos bolsos da frente de sua calça jeans negra. – Desde quando eu subi com você no escorregador e você me empurrou lá de cima porque ficou em pânico por causa da altura.

— Desde quando você me fez andar em um carrossel quando éramos adolescentes, dizendo que poderia ser divertido e eu acabei traumatizada porque minha calça prendeu no enfeite do cavalo e você ficou rindo de mim. – Ela prosseguiu as lembranças que tinha com ele, dando uma risada leve.

— Eu nunca vou esquecer desse dia, desculpa! – O Di Ângelo deu risada, atrevendo-se a colocar um de seus braços nos ombros dela, a puxando para perto e deixando um beijo em sua testa.

— Eu tenho trauma disso, não vou desculpar tão cedo, ouviu? – Reclamou, mesmo tendo um sorriso nos lábios avermelhados.

— Isso me lembra o dia que fizemos uma guerra de comida na casa do seu pai, se lembra? Hera quis te matar quando você colocou macarrão dentro da blusa dela, dizendo que era enchimento. – Ele lembrou, dando uma gargalhada que ecoou pelo campo aberto.

— Novamente eu não tinha culpa! Ela não tem peitos e ficava usando aqueles corpetes que apertavam tudo! Ficava ridículo, você sabe disso, estava lá comigo.

O italiano comprimiu os lábios se lembrando do quão constrangedor tinha sido aquele dia, mesmo ele tendo chorado de rir das ações rebeldes da menina.

— Porque eu não consigo ficar bravo com você? Isso me tira do sério, sabia? – Questionou depois que eles permaneceram em silêncio, afrouxando o aperto nos ombros dela, dando a chance para que ela subisse seu rosto e o encarasse.

— Porque você é um frouxo, Di Ângelo! – Respondeu com um sorriso vitorioso, se desvencilhando dele e saindo dali, indo para longe de costas para o horizonte e o observando. – Sempre foi! – Elevou o tom de voz ao ver ele dar um sorriso e desencostar do capô.

— Eu sou? – Perguntou entre uma risada, seguindo o mesmo caminho que ela seguiu, vendo seu corpo ser emoldurado pelas estrelas do céu infinito, já que a linha que definia o final era o horizonte muito além deles, sem nenhuma árvore no caminho. Dando origem ao mar de estrelas.

— Sim! Você é! – Disse, abrindo os braços e girando debilmente, fazendo-o rir mais ainda e correr em sua direção, pegando-a pela cintura de surpresa e erguendo-a no ar.

— Que coisa mais clichê, Nico! – Reprovou depois do susto ter passado.

— Eu sou um clichê! Nunca notou isso? E eu adoro isso. – Ele deixou um beijo na ponta de seu nariz, desnorteando a garota por alguns segundos. Porém ela rodeou seu pescoço com os braços até estar no chão novamente.

— Você é muito idiota..., - Começou, deixando seus rostos perigosamente próximos. – Seria uma pena eu dizer que gosto de pessoas idiotas, né? Me identifico!

— Você é impossível, Thalia! – O italiano envolveu sua cintura com mais firmeza, mantendo-a contra si. – Igual uma estrela: linda de ser ver, porém impossível de pegar.

— Então você também é impossível, já que conseguiu o impossível. – Thalia disse, comprimindo os lábios e sorrindo de canto, se desvencilhando dos braços dele e o puxando pela mão de volta para o capô, a tempo de ver o primeiro meteoro cruzar o céu como um espetáculo, dando início ao fenômeno tão glorioso que ela tanto amava.

— Eu o que? – Nico questionou, se encostando novamente ao lado dela.

— Você ouviu, agora interprete! – Retrucou sem desgrudar os olhos do céu, que agora parecia cheio de traços brilhantes em chamas.

— Espere um minuto. – Ele pediu, caminhando até seu carro e pegando uma folha de papel branca, junto de uma caneta e escrevendo algumas coisas, estando pronto assim que voltou ao lado dela.

Porém, parou em frente a garota chamando sua atenção.

Assim que virou o papel para ela, Thalia riu, tanto de nervoso, quanto de vergonha, não conseguindo acreditar que ele havia feito mesmo aquilo.

— Então? Você vai ficar comigo ou vai resolver essa equação maravilhosa?

A morena tomou o papel das mãos dele, pegando o lápis e começando a desenvolver a conta, até ter chego em um resultado e mostrando para ele, que rolou os olhos e cruzou os braços sob o peitoral.

— Era mais fácil ter falado um não! – Murmurou, vendo que o resultado estava certo.

— Porque eu falaria um não sendo que a resposta é sim? – Thalia questionou, o pegando de surpresa.

Nem mais um segundo ele deixou passar, já que a morena se jogou em seus braços e tomou seus lábios em um beijo que Nico nem sequer hesitou em corresponder de imediato, envolvendo sua cintura com seus braços e a mantendo contra seu corpo enquanto ambos sentiam os sentimentos aflorarem através de um simples selar de lábios.

Não, a história não é verídica. Eles não se odiavam! Nunca se odiaram!

Eles apenas ocultaram seus sentimentos com flertes e provocações, preferindo deixar quieto que estavam perdidamente apaixonados desde muitos anos atrás, quando o garoto tomou a iniciativa e a convidou para brincar.


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Notas finais do capítulo

YAY! Chegamos ao fim do último capítulo! :3
Mentirinha rs tem o epílogo genteney, se acalmem e não me matem :')

Até o próximo o/
Beijos de Escuridão ♥
~Mary.



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