Depois Do Fim escrita por brigadeiro de panela


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Volteiii
Desculpa a demora, não estava com tempo. Mas então, vamos descobrir quem é esse rebelde?
Boa leitura!!!



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Pov - 3 pessoa

Aquela noite não estava nos planos de Katniss. Ela nunca imaginou que tentaria se matar, que encontraria o rebelde novamente e muito menos que nesse exato momento estaria fugindo com ele. Tá que no lugar mais fundo do seu coração, ela se permitiu imaginar sua vida fora da comunidade, e que no últimos dois dias pensou mais no rebelde do que na comida que teria que comer no almoço.

Ainda agarrada na mão do rebelde misterioso, ela forçava sua perna a continua em frente, pois sabia que agora ela não estava fugindo da comunidade ela tava fugindo de todos os perigos que estavam atrás dos muros que a protegeram durante toda sua vida. Sua mão estava escorregadia e ela até chegou a pensar que se sua mão saísse do aperto do rebelde ele nem iria perceber de tão concentrado que ele estava. Mas, toda vez que seus dedos fraquejavam, lá estava ele lhe apertando a mão. Era um aperto forte e seguro que já matou homens a sangue frio e que sentiu vidas escaparem entre seus dedos, enquanto apertava a garganta de seus inimigos.

— eu n..não aguent..to m..mais.

Katniss diz ofegante depois de sentir uma leve fisgada no seu músculo da cocha direita.

— aguente mais um pouco, já estamos chegando.

Foi a primeira vez que ela ouviu a voz dele, e não pode deixar de percebe como era rouca e sexy, e como o interior de suas cochas se apertaram sem que ela percebesse.

Katniss não pode contrária ele, então o seguiu, só que dessa vez eles andavam em vez de correr. O rebelde estava concentrado no caminho e em onde ele pisava, sua concentração era tanto que seus passos não eram ouvidos pela katniss que de vez enquando tinha que desviar de algo que estava em seu caminho.

Sentiu seu corpo ser puxado rapidamente, porém não ligou muito para esse fato. O que lhe preocupava ela o som do tiro que estava cada vez mais alto.

Sua garganta formulou um grito pelo susto dos tiros e pela dor que sentiu quando o rebelde tocou o ferimento da sua barriga.

— desculpe.

Ele disse e tirou rapidamente sua mão do ferimento e colocou nas costas dela, puxando mais para seu peito. Não existia mais espaço entre eles.

Os dois estavam encostados em um pequeno beco que ficava entre uma uma farmácia e um velho restaurante que não funcionava mais.

— quem você acha que eles são?

— talvez seja seu povo!

— a comunidade?!

— você acha que não são eles?

— acredito que eles não se arriscaram tanto aqui fora, principalmente a noite e ainda mais por mim.

O rebelde virou o rosto que estava forcado na calçada atrás de qualquer vestígio que indicasse que os inimigos estavam próximos.

— quem você acha que é então?

Ele sussurrou de volta.

— talvez seja seu povo.

— eu não tenho nenhum povo.

— e os rebeldes são o que?

Ele olhou dentrou de seus olhos e franziu a testa como se ela tivesse dito um absurdo.

— existe vários rebeldes e nem todos são iguais.

Ela ia retrucar, porém um tiro a fez se calar. O tiro tinha lhe acertado.

***

O rebelde cuidava dos ferimentos no corpo de katniss, um feito pela própria com a faca e o outro foi do tiro de raspão que ela recebeu. Depois de katniss ter desmaiado pelo susto e pela possível dor que ela sentiu pelo tiro mais a que já estava sentido pelo corte, ele a pegou pelos braços e só depois de garantir que não tinha ninguém, ele saiu carregando ela pelos braços até o seu esconderijo que ele estava usando nos últimos dias.

Enquanto cuidava dos seus ferimentos, ele não pode deixar de esconder a sua vontade de voltar lá naquele beco e matar o infeliz com suas próprias mãos.

Katniss estava em um colchão velho jogado no chão, só com sua blusa velha suja com sangue e calcinha, a calça estava jogada em álbum lugar do quarto, já que o raspão do tiro tinha sido na mesma cocha direita que ela tinha sentido dor quando estava correndo e a calça atrapalharia o trabalho que estava sendo feito pelo rebelde.

Depois de estancar o sangue e cobrir os cortes com os panos mais limpos que ele tinha achado.

Ele não pode deixar de analisa cada pedaço dela, chegou a conclusão que ela era a mulher mais bela que já tinha visto, e não pode esquece da sensação que foi sentir ela colada em seu corpo.

— ei..rebelde?

Katniss chama com a voz rouca e baixa. Logo ele se ponhe ao seu lado, até que ele tentou não parece desesperado pra saber se ela estava bem, mas falhou vergonhosamente.

— esta com muita dor?

— um pou..co, mas a..acho que posso sobreviver.

Ele riu e um alivio percorreu seu corpo. Ele não sabia explica o porque do alivio, ele só sabia que precisava saber que ela estava bem.

— rebelde.

— diga.

Ele não olhou em seus olhos.

— posso lhe pergunta duas coisas?

Ela não teve sua resposta.

— vou considera seu silêncio como sim. Me diga qual é o seu nome?

Nessa hora ele já estava do outro lado do quarto.

— Peeta. Peeta Mellark.

Ela ficou em silêncio. Em sua cabeça ela pronunciava o nome dele inúmeras vezes e em todas ficou encantada como seu nome soava bem.

— qual era a outra pergunta?

Ela desviou o olhar do teto e focou nele.

— que tipo de rebelde você é?

O silencio pairou novamente. Peeta não queria responder aquilo, pois sabia que não poderia responder sem que não dissesse a verdade, e a verdade era tão cruel que ate ele tinha medo de dizer em voz alta e se tocar do que ele realmente era.

Ou só talvez, ele não tivesse uma resposta para esta pergunta, pois ninguém nunca tinha lhe perguntado isso.

***

O dia chegou rapidamente e nem um dos dois trocaram mais do que pequenas palavras. Cada um estava perdido em pensamentos. E um deles era, como seria daqui pra frente?

Nem um dos sabia o que ia acontece, Peeta tinha um plano inicial e nele não tinha nada relacionado com uma certa morena que tava tentando se matar em cima de um muro e que agora estava deitada no colchão velho. Já a Katniss estava pensando no que ia fazer da sua vida, pois de uma coisa ela tinha certeza, Peeta não ia querer cuidar dela, ele parecia um homem independente que não ia correr o risco de morrer pra cuidar de uma mulher com ferimentos.

— sua sopa.

Peeta entrega o prato quente pra ela.

— obrigada.

E acabou qualquer conversa que eles poderiam ter. Os dois comeram em silêncio e só voltaram a se fala quando Peeta foi olhar os ferimentos de Katniss.

— sobre sua pergunta ontem, a única coisa que posso lhe responder é que já fiz coisas terríveis, mas que foram necessárias para mim e outras pessoas sobreviverem. E que não vou lhe fazer nem um mal, a não ser que você tente algo contra mim.

Eles ficaram se encarando e sem que percebesse uma aliança estava sendo formada ali. Uma aliança que iria mudar a vida deles.

— então você é um rebelde bom.

Ele não sabia se podia confirma isso ou não.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar e até a próxima!