Psycho Killer escrita por Nina Menezees


Capítulo 6
Capitulo 5 - The beginning of chaos


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, ta complicado achar tempo pra escrever com a faculdade e tudo mais, mas prometo tentar ser mais rapida.



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“I want to reach your heart. I want to touch your soul and plunge into their chaos so alive, so violent and yet, so fragile and so beautiful.”


P.O.V Tom Riddle
Que merda eu fui fazer. Eu a vi correr e não mexi um músculo se quer para impedi-la. Eu não ia beijar ela, isso não fazia parte dos meus planos, mas ela estava ali, toda linda com aquela boca avermelhada me chamando. Eu não pude resistir. Droga. Eu preciso me afastar dela, isso sim. Preciso começar por meus planos pra esse ano em pratica, já os atrasei por tempo demais.
Caminhei devagar em direção ao salão principal, já estava quase na hora do jantar e eu odeio chegar atrasado. No meio do caminho encontrei Abraxas.
— Tom. – Ele parou de sorrir quando viu minha cara. – Xi... O que houve?
— Nada. – Respondi seco. – Vou reunir os meninos essa noite.
— Mais já? – Abraxas se espantou. – Achei que estava pensando em uma desculpa pra minha saída.
— Vou falar o que eles precisam saber. – Comentei friamente.
— E seria?
— Que você está fora por motivos que eles não precisam saber, e se alguém me desafiar vai ver. – Olhei seriamente pra ele.
— O seu encontro com a Granger foi tão mal assim?
— Ao contrario. – Ele me olhou como se eu fosse louco.
— Deixa eu ver se entendi. – Ele segurou o riso. – Seu encontro foi tão bom que você está a fim de torturar uns sangues ruins?
— Exatamente. – Sorri sinicamente. – Ela está se tornando algo que eu não quero. Vou me afastar dela. – Abraxas apenas me deu um olhar de reprovação. – Tenho planos pra esse ano, você sabe, a câmara secreta vai ser finalmente aberta.
— E você acha que ela vai impedir isso?
— Eu acho que ela iria tentar. - Fiquei bravo. – Não posso deixar que meus planos sejam impedidos por causa de uma garota.
— Uma garota que você gosta. – Abraxas implicou comigo.
— Gosto nada. - respondi ríspido. – Eu apenas sinto uma curiosidade em relação a ela, ela é diferente das garotas daqui.
— Aham. – Abraxas sorriu. – Pra mim Katherine é diferente das garotas daqui.
Fiz uma careta.
— A Strider? – Ele balançou a cabeça em sinal de concordância. – Mas ela é tão comum.
— Pra você, sim ela é. – Ele continuou a sorrir. – Mas pra mim, ela é tão diferente e única. É assim que eu sei que eu gosto dela. - Ele ficou serio. - Você nunca gostou de ninguém antes, não sabe identificar seus sentimentos, mas uma coisa eu te digo você queira ou não você está caidinho pela Granger.
Não pode ser. Eu me proíbo de gostar de alguém como ela, alguém que gosta e defende os trouxas e os nascidos trouxas. Como eu poderia gostar de alguém tão diferente assim de mim. Isso é impossível, ela não compartilha os mesmos planos que eu, não compartilha nada do que eu acredito e mesmo assim, me pego pensando nela. Droga.
— Eu já decidir que vou me afastar dela. – Comentei. – É melhor assim.
— Melhor pra quem? – Abraxas ficou meio infeliz. – Eu quero ver você feliz, e apesar de seus planos estarem a caminho de dar certo. Você não vai encontrar felicidade sozinho.
— Eu não preciso de ninguém além dos meus comensais. – Falei ríspido.
Havíamos chegado ao salão. Caminhei pra mesa da sonserina com Abraxas ao meu lado, e nos sentamos perto dos meninos.
— Reunião hoje. – sussurrei baixinho so para eles ouvirem. – Torre de astronomia.
— Que horas milorde? – Goyle perguntou.
E na mesma hora eu a vi entrar no salão, mas ela estava triste eu podia dizer, tinha a aparência de que estava chorando. Não seria por minha causa? Pelo beijo? Não sei por que, mas a ideia de que ela estava chorando por minha causa me entristeceu.
— Milorde? – Black me chamou.
— Sim... Ah... Daqui uma hora. – Gaguejei. – Abraxas não ira comparecer a reunião.
— Como assim? – Goyle indagou. – Desde quando você nós chama pelo nome?
— Está questionando minha autoridade? – Olhei bravo para ele. – O que eu faço ou deixo de fazer é problema meu.
— Sim Milorde. – Goyle sussurrou e abaixou a cabeça.
Bando de idiotas. Quem eles pensam que são. Onde já se viu questionar o que faço ou deixo de fazer.
Nesse momento o diretor Dippet se levantou.
—Vamos deliciar mais um delicioso jantar. – Ele sorriu. – Que sirvam o banquete.
E a comida apareceu.
*
Estão todos aqui? – Indaguei impaciente.
— Menos o Malfoy. – Respondeu um dos comensais.
— Eu tenho um comunicado a fazer. – Eles me olharam com expectativa. – A partir de hoje Abraxas Malfoy não faz parte dos comensais.
— Como assim? – Goyle perguntou.
— Ele saiu e não ira voltar mais. – Comentei.
— Mas Milorde, você permitiu isso? – Black indagou.
— Mas é claro, eu nunca quis demonstrar. – Olhei seriamente pra eles. – Mas eu sempre tive favoritos. – Eles olharam surpresos. – Abraxas estava no topo da lista, e por isso ele teve autorização para sair. – Falei com tom bravo. – Mas se qualquer um de vocês tentarem uma gracinha vão conhecer os poderes do herdeiro de Salazar Sonserina.
— Claro Milorde. – Goyle olhou para chão.
— Estamos ao seu serviço. – Comentou outro comensal.
— Ótimo. – Sorri friamente. – Quem vamos torturar primeiro?
— Temos aqui a lista dos alunos nascidos trouxas Milorde. – O comensal entregou um pedaço de pergaminho.
— Vejamos. – Ri sem humor. – Quem será o felizardo que ira aprender como as coisas funcionam nesse lugar? – Olhei pra lista. – Decisões, decisões, o que escolher. – Os comensais me olhavam com expectativa. – Jefferson Montgomery. – Argh. – Eca, nome super trouxa.
— Siiim. – Concordaram os comensais super animados.
— Vejamos. – Olhei pra lista novamente. – Ele é da Lufa-Lufa. – Olhei para Victor. - Senhor Collins, qual é a senha da Lufa-Lufa?
— Gota de limão. – Ele sorriu. – Eu sei quem é esse Montgomery. – Ele veio perto de mim. – Pode deixar que eu e Black pegamos ele.
— Muito bem – Sorri friamente. – Podem ir.
*
— Acho que todos concordam que tivemos uma ótima reunião. – Sorri olhando o corpo desmaiado do menino. – Black, Collins, levem ele de volta.
— Sim Milorde. – Eles disseram juntos.
— Antes de irmos temos mais uma tarefa pra fazer. – Sorri. – Goyle, eu quero que vá ao terceiro corredor do segundo andar, ao lado do banheiro feminino, e escreva bem grande e claro. – Ele me olhou com expectativa. – “A câmara secreta foi aberta, inimigos do herdeiro, cuidado!”.
— Sim Milorde. – Ele se retirou.
— E vocês estão dispensados. – Eles saíram me deixando sozinho.
Eu precisava aproveitar esse momento pra pensar. Havia sido um dia muito longo, e ela... Ela não sai do meu pensamento um minuto sequer, o que estava acontecendo comigo, eu estou amolecendo? Ela não compactua com os meus planos e nem minhas ideias. Nunca daria certo. Mas mesmo assim, me pego pensando nela o tempo todo, pensando no modo como ela fica vermelha fácil ou até o jeito que ela coloca o cabelo atrás da orelha quando esta sem graça ou nervosa. Na forma que ela me beijou ou ate mesmo na forma que ela me desafia e fala coisas que mais ninguém tem coragem de dizer. Ela me tem enrolado nos dedos dela pra fazer o que quiser e eu não posso deixar isso acontecer. Não tem como eu ter os dois. Eu teria que escolher entre ela e os meus planos. Ao menos que... Sim, Sim, Sim. Ela não precisa saber de nada. Não agora. Ela so ira descobrir quando nos formamos e ate la era ira me amar tanto que nem ira se importar. Sim, isso pode dar certo. Tem um jeito de eu ter o que eu quero, sempre tem, e eu a quero, mas também quero meus planos.
— Tom? – Eu ouvia a doce voz dela. Meu deus estou sonhando acordado. – Me desculpe, não sabia que haveria gente aqui há essa hora. – Não ela estava mesmo aqui. – Já estou saindo.
— Não. – Me virei para olha-la. – Fique. – Sorri torto. – Por favor. – Pude observar que ela andara chorando. – O que te incomoda Hermione?
— Você. – Ela respondeu em um sussurro. – Você me incomoda.
— Eu? – Sorri mais ainda. – Posso saber o que eu fiz?
— Você sabe muito bem o que você fez. – Ela respondeu entre dentes, ui alguém está com as unhas de fora. – Como se atreve a me beijar a força.
— Se foi a força porque você correspondeu? – Eu me aproximei dela e ela andou dois passos pra trás.
— Eu não correspondi. – Ela sibilou.
— Correspondeu sim. – Me aproximei mais dela, ela se afastou e encostou-se à parede. – Você podia ter se libertado a qualquer momento, nunca usei força com você.
— Usou sim. – Ela me olhou brava. – Me agarrou.
— Agarrei sim. – Andei mais dois passos e estava perto o suficiente pra minha boca quase encostar-se à dela. – Mas não beijei você a força. – Ela tremeu com a minha aproximação. – Você pode estar em negação Hermione, mas algo está acontecendo aqui. – Ela me olhou seriamente. - Algo mais forte que nós dois. – Ela me olhava diretamente nos olhos e eu olhava pra sua doce boca avermelhada. – Algo que nosso corpo já percebeu, mas nossas mentes brigam contra. – Sorri torto e a olhei nos olhos. – Eu sei como você se sente perto de mim, sei que você sente como se uma corrente elétrica passasse por nos cada vez que nos tocamos. – Ela desviou o olhar. – Sei que você sente quando estou tão perto de você.
— Você não sabe de nada. – Ela sussurrou.
— Sei como você se sente sobre mim, mesmo que você ainda negue. – Eu sorri torto.
— Eu... Eu... - Ela parecia que ia chorar novamente.
— Por favor, não chore. – Olhei para ela tristemente. – Não quero vê-la chorar.
— Então você é um valentão, que aguenta pisada no pé e respostas mal educadas, mas não aguenta ver uma garota chorar? – Ela riu sem humor.
— Posso aguentar qualquer garota chorando, menos você. – Respondi sinceramente. – Algo dentro de mim se quebra por saber que estas triste.
— Você não devia ter dito isso. – Ela sussurrou.
— Mas é a verdade Hermione. – Eu a olhei seriamente. – Não sei o que aconteceu e nem o que você fez comigo, mas você mexe comigo de uma forma que eu não entendo, e eu sei que eu mexo com você.
Ela me encarou pelo que pareceu horas e então me surpreendeu ao selar seus doces lábios aos meus.
Eu me assustei e fiquei paralisado enquanto ela me beijava. Depois de alguns minutos eu cai na real e a beijei de volta.Esse beijo era diferente do primeiro era mais calmo e com mais desejo por parte dela que não teve antes. Eu a puxei e colei seu corpo ao meu e passei meus braços pela sua cintura, enquanto ela passava as mãos em meus cabelos e depois de um bom tempo apenas apreciando cada pedaço dela, ela se separou de mim.
— Eu não devia ter feito isso. – Ela falou baixo apenas pra si mesma. – Me desculpa. – Ela olhou nos meus olhos e mordeu o lábio.
— Te desculpar? – Eu a olhei serio. – Pelo o que? – Não aguentei e ri. – Por me agarrar? – Ela revirou os olhos. – Por me beijar a força? – Ela riu.
— Para vai. – Ela riu de novo. – Assim é jogo sujo.
— É nada. – A puxei para mais um beijo e ela correspondeu.
—Agora eu que tenho que me desculpar? – Fale entre um beijo e outro.
— Cala a boca. – Ela me puxou pra outro beijo.
E nessa hora a porta se abriu revelando o professor Slughorn.
Hermione se afastou de mim na mesma hora.
— Riddle e a senhorita? - Professor olhou pra ela.
— Granger, senhor. – A voz dela não passava de um sussurro.
— Venham comigo. – Ele falou e fez um sinal para nos segui-lo.
Caminhamos silenciosamente até a sala do professor.
— Sentem-se. – Disse o professor quando entramos na sua sala. – Então o que eu farei com vocês dois?
— Professor eu sei que desobedecemos ao toque de recolher, mas eu prometo que essa é a primeira e ultima vez... – Ele me cortou.
— Eu esperava mais de você Tom! – Comentou o professor. – Por Merlin você é o monitor chefe.
— Eu sei professor, isso não voltara a se repetir. – Comentei.
— Assim eu espero. – O professor se deu por vencido. – Vão para seus dormitórios antes que eu mude de ideia.
— Obrigado professor. – Sorri e me levantei sendo seguido por ela.
Caminhamos em silencio por um bom pedaço ate que ela quebrou o silencio.
— Que merda foi aquela? – Hermione me olhava furiosa.
— Eu nos livrei de uma detenção. – A olhei sem entender o motivo de sua fúria repentina.
— Mas a gente merece uma detenção. – Ela ainda estava brava. – Você e esse seu poder de persuasão.
— Como é? – Parei de andar e ela também.
— Ah você sabe. – Ela riu sem humor. – Tudo o que você quer você consegue. – Ela gritou.
— Nem tudo. – Olhei intensamente pra ela.
— Aposto que você nunca soube como é querer algo e não ter. – Ela me irritou com esse comentário.
Eu a empurrei contra a parede e segurei seu braço.
— Você não sabe nada da minha vida. – Sussurrei. – Acha que minha vida é fácil? – Eu a prensei mais forte. – Acha que eu nunca passei vontade ou fome? – Eu a olhei nos olhos. – Você não sabe de nada...
Ela me empurrou com tudo e tinha uma cara de quem ia chorar. Droga.
— Cada vez que eu acho que existe esperança pra você. – Uma lagrima escorreu pelo seu rosto. – Você me prova errada.
Ela saiu andando e me deixou sozinho.
Nunca me senti tão mal quanto agora, eu a fiz chorar... Ela viu uma parte de mim e isso a assustou. Nunca daria certo, é melhor desistir agora. Afinal eu já tenho muita coisa com que me preocupar esse ano. A câmara secreta finalmente foi aberta. Que meus planos comecem.


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Notas finais do capítulo

eu sei que foi bem curto, mas eu prometo compensar no proximo capitulo
Espero que tenham gostado ♥



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