A Ajuda do Herdeiro escrita por LoveLivros123


Capítulo 2
Assinado 3P


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, desculpe a demora para postar, os dias ultimamente estão corridos, mas espero não demorar muito para escrever o próximo capítulo.

Gostaria de agradecer a Anna Carolina Jackson pelo comentário.



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Meia hora depois, um grupo realmente intrigante adentrou na sala do diretor.

 

Na frente ia Minerva McGonagall, a diretora da casa da Grifinória, ela usava os cabelos grisalhos em seu costumeiro coque severo, porém, em seus olhos verdes era possível ver claramente um sentimento que estaria melhor escondido em dias comuns, a preocupação.

 

O homem atrás dela, por outro lado, parecia indiferente, talvez até estivesse um pouco aborrecido por estar ali. O professor mais odiado de Hogwarts estava como sempre, as vestes inteiramente negras, os cabelos oleosos na altura dos ombros e os olhos pretos e frios desprovidos de emoções; todas as características presentes já eram comuns na descrição de Severo Snape.

 

Em seguida vinha um cara que, apesar de nos olhos cinzas ainda se ver uma sombra, indicando que já havia sofrido muito na vida; parecia descontraído e feliz, era evidente que, aos poucos, o fugitivo de Azkaban voltava a ser apenas Almofadinhas, o bom e velho maroto Sirius Black.

 

E, por último, entrando um pouco acanhado, graças a sua retraída personalidade; estava um homem de cabelos castanhos, prematuramente grisalhos, que o faziam parecer mais velho do que realmente era; os olhos cor de âmbar mostravam claramente sua curiosidade, mas quem o conhecia bem podia encontrar com facilidade traços de alegria, decerto por estar novamente perto de um de seus melhores amigos. A perda de seu círculo de amizades do colégio, somado a sua licantropia fizeram dele um homem solitário, embora não amargurado; Remus Lupin ainda era uma pessoa amável.

 

Os quatro bruxos pararam próximos ao diretor e esperaram o mesmo se pronunciar, porém Dumbledore, apesar de estar em frente as janelas, mantinha os olhos fixos em sua mesa, mais especificamente em uma grande caixa que estava sobre ela.

 

O homem estava perdido em seus pensamentos, ao ponto em que nem sequer dirigiu o olhar para seus convidados recém-chegados. Quando notou que o diretor não tinha a intenção de dizer algo tão cedo, a professora McGonagall questionou:

 

— Alvo, não acredito que nos chamou aqui em pleno período de férias para não dizer nada. O que está havendo de tão importante para você requerer a nossa presença de imediato? — Ela pronunciou tentando manter a calma e imaginando, erroneamente, que ainda existia a possibilidade dos outros bruxos da sala não perceberem como ela estava abalada; afinal não era todo o dia em que se via o quase insano diretor de Hogwarts tão sério e centrado.

 

— Eu recebi uma caixa — Respondeu como se isso explicasse tudo — Ela está fechada com algum tipo de mágica que eu não consigo identificar, não tenho a mínima ideia de como abri-la ou o que tem dentro, mas junto veio uma carta que contém, eu imagino, instruções para a caixa, mas não posso dizer com certeza porque o envelope não pode ser aberto e segundo o que esta escrito no mesmo só poderá em suas presenças, então...

 

— Espere um pouco! Você está me dizendo que nos fez vir até aqui e, principalmente, me fez estar no mesmo ambiente que esses... indivíduos — Disse Snape lançando um olhar de desagrado e repulsa na direção de Remus e Sirius — isso tudo só para abrir uma caixa que pode não ter importância alguma.

 

— Em partes, eu concordo com ele — Pronunciou Remus — Não faz sentido, todos nos deslocamos para cá e tem uma grande chance de isso ser apenas um desperdício de tempo.

 

— Gente, deixem de serem tão chatos, eu estou feliz só por estar longe daquela prisão que chamam de casa — Falou Sirius se referindo a Casa Largo Grimmauld, nº 12; onde ele vinha se escondendo desde que se tornou um foragido.

 

— Não tem o direito de reclamar, Black. Você já deveria estar de volta a uma cela em Azkaban — Snape com certeza não havia esquecido dos problemas da adolescência, ainda guardava muito rancor de seus antigos colegas.

 

— Por um crime que eu não cometi, não é mesmo, seu... — Sirius retrucou, mas antes que pudesse concluir, foi interrompido por Snape e ambos começaram a discutir.

 

— Já chega! — Falou a professora McGonagall, sua voz sobressaindo-se a dos bruxos mais jovens, dando fim a discórdia — Não são mais crianças, por isso parem de se portar como tal. Além disso, eu entendo que a situação é delicada mas quanto antes abrirmos a carta mais cedo estarão livres da companhia um do outro. Agora, por favor diretor, prossiga.

 

O bruxo centenário, internamente agradecido pela ajuda da professora, se dirigiu ao envelope que dessa vez abriu com facilidade, nisso o diretor retirou a carta que estava dentro dele. Essa carta era de papel linho, bem diferente dos pergaminhos velhos que ele estava habituado, mas ao desdobrar a carta notou que havia um quê de antigo na caligrafia perfeita e formal.

 

Pigarreou e passou a ler em voz alta:

 

“ Há muitos anos o líder das trevas teve uma herdeira “

 

— Espere um minuto, o líder das trevas seria Voldemort, não é? — Perguntou Lupin a Dumbledore recebendo apenas um maneio de cabeça como confirmação.

 

— Isso quer dizer o Tio Vold teve uma filha? Mas com quem? — Indagou Sirius — Quero dizer, sendo quem ele é, duvido muito que alguma mulher queira...

 

— Senhor Black, não ouse terminar essa frase — Bradou McGonagall — Agora se permitirem que o diretor conclua a carta, tenho certeza que sanara suas dúvidas.

 

Dito isso, todos ficaram em silêncio, com exceção de Dumbledore, que retomou a leitura.

“ Por não possuir poderes a criança foi abandonada, e com outra família criada. Hoje ela já tem seu próprio herdeiro, um menino bom e leal, que em muito se diferencia de seu avô verdadeiro; principalmente por sua grande capacidade de amar, podemos citar uma loira em particular.

Mesmo não sendo bruxo, tem um sangue precioso e o que falta de intelecto compensa com um coração generoso. Lembrem-se, se por um momento a confiança faltar, essa guerra só venceram se com ele puderem contar

                                                     Esperamos que gostem de visitas

                                                                       Assinado 3P  “  

 

Todos tinham milhares de perguntas e comentários, mas, antes que alguém se pronunciasse, um barulho ensurdecedor ecoou pela sala e os rostos se viraram em direção a mesa do diretor, mais especificamente para a caixa em cima dela, a fonte de toda aquela algazarra. O caixote parecia estar se mexendo, como se existisse algo dentro dele tentando sair.

 

Os bruxos se reuniram ao redor do objeto, eles esticaram as mãos e tocaram a caixa juntos, nesse momento a mesma se abriu. Todos respiraram fundo e leram em voz alta as palavras escritas por letras brilhantes:

 

                    " Percy Jackson e os Olimpianos"


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

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