A Sombra do Vento escrita por Lady G


Capítulo 3
Capítulo 2 – Triângulo amoroso é sempre um saco


Notas iniciais do capítulo

Olá! Estou amando o retorno que vocês estão me dando!
Cada elogio é precioso para mim! Muito obrigada!
Neste capítulo não adicionei notas de rodapé! Assim fica menos confuso ;)

Espero que gostem!



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Temari levou Yvone até o necrotério, onde a mesma confirmara a identidade do apelidado pela Sakura, “homem-boi”. Ela começou a chorar incontrolavelmente até Sakura levar um copo de água com açúcar. De volta a delegacia, Temari seguiu os padrões de interrogação e levou Yvone a uma sala de trinta metros quadrado com uma única mesa de aproximadamente dois metros de diâmetro e um metro e trinta de altura. Duas cadeiras num lado e apenas uma no outro. As paredes eram claras e continha uma boa iluminação. Além de ter o espelho do tamanho de uma das paredes, dando visibilidade a quem assistia a entrevista do lado de fora. Temari podia fazer claramente o papel dos dois tipos de policiais: o bom e o mau.

A ex-mulher do falecido rodava a aliança dourada em seu dedo e seu olhar estava parado, estava numa espécie de transe. Até a policial a sua frente chamá-la pelo nome.

— Sinto muito pela perda, mas precisamos seguir com algumas perguntas. Claramente seu ex-marido foi morto, então, precisamos saber quem e por que fizeram isso. – Temari abriu a ficha com relatórios do caso. Uma das folhas cotinhas informações pessoais, como nome, endereços e afins.

— Falarei o que puder. – respondeu a ruiva, encarando ainda o anel. Seu cabelo acobreado estava preso num rabo de cavalo. Os olhos avermelhados de chorar destacaram a cor azul.

— Você diz que ele é seu marido, só que em meus relatórios consta que está divorciada há pelo menos dois meses.

— Mantínhamos contato mesmo assim... – os olhos azuis deram de encontro nos verdes de Temari. – Ultimamente ele dizia que estava enfrentando muitos problemas, mas que logo tudo iria acabar.

Problemas? Quais seriam?

— Aparentemente financeiro, ele estava comprando um novo terreno para expandir a fabrica. Parece que ele não conseguiu pagar...

— Então provavelmente, alguém queria que ele pagasse de qualquer forma. Sabe de quem comprou? – Yvone fez que “não” com a cabeça.

— Ele decidiu comprar depois do nosso divorcio, então não tenho idéia. Mas... – como se algo a fizesse lembrar, silenciou-se repentinamente.

— Mas...? – insistiu Temari a encarando.

— O advogado dele e amigo deve saber, seu nome é Shuji.

Do lado de fora, Shikamaru acompanhava a interrogação. Ele observava o movimento corporal da mulher desconhecida. Analisava cada gesto: olhar, a forma como girava o anel, o jeito que falava... Ele sempre acreditou na frase “o corpo fala”. Normalmente, isso entrega pessoas que escondem algo. O jornalista não tinha nenhum resultado de sua “analise” ainda. Então apenas observava silenciosamente.

Kakashi conhecia e respeitava Shikaku, então, vendo a mesma determinação em Shikamaru, havia autorizado ele acompanhar todos os detalhes, mas, que não revelasse nada antes da conclusão. Voltando a Temari, a investigadora havia questionado a localização desse amigo/advogado. Yvone explicara que ficava era um prédio de advogados e associados próximo da estação, mostrou uma foto em seu celular que tinha Stanislau e Shuji, sorrindo numa selfie em uma das redes sociais de Shuji.

— Agradeço pelas informações, seu número está salvo no relatório. Então, possivelmente retornaremos contato. – explicou Temari, abrindo a porta do interrogatório para a mulher.

— Espero que peguem o culpado. – Yvone passou por Shikamaru, o mesmo encarou-a com curiosidade. – Boa tarde. – acenou virou a quina do corredor e sumiu da visão de ambos.

— O que está fazendo aqui? – com a ficha em mãos, Temari ficava cada vez mais incomodada com a presença de Shikamaru. Ele simplesmente podia ir e vir na delegacia? Era o que ela questionava.

— Tenho autorização do Delegado Hatake para acompanhar a investigação, desde que eu não fale nada para nenhuma mídia.

— Kakashi deve te amar, não é possível. – e começou a caminhar ao lado do moreno. – Já que estamos nesse caso juntos, o que acha? – antes de responder, o estomago de Temari fez som o suficiente para se audível por Shikamaru.

— Primeiro você deve comer algo, não to a fim de carregar nenhuma mulher para o hospital. – e deu um breve sorriso devido a reação de constrangimento de Temari.

— Eu vou ficar bem. – mentiu, estava morrendo de fome.

— Ok, tanto faz. – Shikamaru de ombros. Seria inútil insistir.

— Vamos ao que interessa: o caso. Para mim, isso tudo ainda é muito vago. Algo na Yvone me chama a atenção. Sem contar que ela é consideravelmente mais nova que a vitima. Vinte e cinco anos para alguém de quarenta...

— E pelo comportamento do corporal da mulher, ela está escondendo algo.

— E por que você acha isso Shikamaru?

— Ela não conseguia te olhar nos olhos, isso quer dizer que ou, ela estava tentando procurar refúgio em lembranças e/ou tempo para formalizar uma mentira. – para ele, aquilo parecia um simples caso de golpe de conjugue.

— Está pensando que possa ser um caso passional? Ela tenha mandado matar alguém que foi casada? – Shikamaru a encarou surpreso. Ela tinha lido o pensamento dele?

— Basicamente. – passaram por alguns policiais que olharam os dois e começaram a dar risinhos para Temari, que só revirou os olhos. Chegaram à mesa de Temari, a detetive abriu a ficha e encarou o nome anotado em seu bloquinho de anotações (investigadores também viviam de escrever).

— Bom, - pegou a bolsa que estava pendurada na cadeira – Temos um nome diferente e que possa dar informações úteis, eu vou indo falar com o advogado. – e foi saindo à frente de Shikamaru.

Ela queria muito que ele não a seguisse. Mas, por algum motivo, também queria que ele fosse junto, pois sua habilidade de dedução ajudaria com os questionamentos. Obviamente que ele a seguiu e como estava de carro, - um belíssimo presente de dezoito anos que seu pai dera, um Dodge Challenger 70, seria mais rápido chegar com Shuji ainda trabalhando.

Temari não escondeu o brilho nos olhos pela admiração do carro. Ela tinha fascínio por carros antigos e aquele Dodge preto estava a enfeitiçando. Shikamaru ficou satisfeito mesmo que ela não tenha dito nada, apenas seu olhar já dizia o quão maravilhada tinha ficado.

Muitos outros habitantes de Konoha tiveram a mesma brilhantes idéia de sair de carro na hora do almoço. A dupla ficou parada no trânsito por mais ou menos trintas minutos e isso estava tirando Temari do sério. Ela queria chegar cedo o quanto antes para fazer todas as perguntas que tinha anotado em seu caderninho e também, sair daquele silencio vergonhoso que pairava no carro. Shikamaru não sabia o que falar com ela, e também não queria ligar o som para deixá-la mais irritada. Então, resolveu fazer o que mais sabe fazer: perguntar.

— Por que Konoha? – Temari estava com os braços cruzados encarando os outros carros passando tão lentamente quanto eles. E quando Shikamaru fez esta pergunta, virou para fitá-lo.

— Gosto daqui. – respondeu, tentando finalizar a sessão de perguntas que com certeza viria.

— Mas, Suna é um lugar tão tranqüilo. Aqui é o inferno. Tudo de ruim acontece. Falta só ter guerras. – mudou a marcha para conseguir se locomover só alguns metros.

— Isso é relativo. – Temari ergueu um pouco a cabeça para ver a quantidade de carros à frente. Encostou-se no banco de couro bege desanimada.

— Não quer responder, né?

— Não.

— Mas, você sabe que vou ficar perguntando?

— Sim. – o jornalista riu. Achou um desafio a altura. Temari pegava o celular da bolsa para ver alguma mensagem. Riu com alguma coisa que um dos seus irmãos mandara.

— Então me arrisco dizer que a filha do prefeito Rasa estava entediada com a vida do deserto. Mesmo sendo rica. – Temari parou de mexer no celular e encarou Shikamaru que acelerava o carro mais um pouco.

— Como vo...?

— Até parece que eu não vou saber quem é você, - interrompeu-a Shikamaru, que parecia se divertir com a situação. - Alias praticamente a galera da delegacia sabe quem é você. Só não vimos necessidade de ficar comentando. Alguns dão até risinhos e fazem piadinhas pelos cantos, porque são idiotas. – avançou alguns metros mais um pouco.

— Isso não te interessa. Se fizer mais alguma pergunta eu saio do carro e vou a pé. – alguém tinha conseguido fazer Temari ficar braba, esse alguém tinha que ser Shikamaru. O jornalista só estava começando.

— Se quisesse mesmo sair já tinha saído. Sua reação quando viu meu carro é a mesma de uma criança que ganhara seu primeiro videogame moderno. Eu sei, meu carro trás esse lado humano nas pessoas.

— Você é um idiota. – quando começou a puxar a maçaneta do carro, Shikamaru se aproximou consideravelmente dela. Mas era apenas para fechar a porta de volta, pois um motociclista estava vindo em alta velocidade e poderia além de se ferir, quebrar a porta.

— Quase quebra meu carro. – e voltou para o volante, conseguindo se mover um pouco mais. Temari tinha ficado muito corada com a aproximação de Shikamaru e virou o rosto.

— Vamos nos focar no caso e não na minha vida.

— Ok... – suspirou. “Que mulher complicada”, olhou para Temari brevemente antes de olhar em frente e seguir com o carro finalmente num trecho mais vazio. Conseguindo assim seguir viagem. – Como se pendura alguém num cabo USB? O peso seria capaz de arrebentar o cabo, não se perguntou isso? E a testemunha que disseram? Cadê?

— Sim. Quando analisei, ele parecia muito diferente. Não parecia exatamente borracha, parecia algo mais duro. Mais resistente. E sobre a testemunha, eu fui checar, se trata de um morador de rua. Poderemos vê-lo depois.

Enquanto falavam do trabalho, pareciam mais relaxados. Abordavam características comuns de crimes passionais, de vinganças. Argumentavam o porquê do crime. Finalmente, chegaram ao prédio luxuoso onde trabalhavam muitos advogados, empresários e pessoas com muito dinheiro. A barriga de Temari roncou mais uma vez. Ela pegou uma barrinha de cereal e dentro da bolsa e comeu o mais rápido possível. Shikamaru riu.

Após estacionar o carro próximo do local, foram até recepção e Temari perguntou por Shuji mostrando o distintivo. A recepcionista, - jovem e bonita, entretanto, olhavam a dupla com certo desdém, ligou para secretária informando a presença de Temari e do “outro cara”. Cristal, a recepcionista, autorizou a entrada indicado o andar e sala que deveriam entrar. No elevador, mais constrangimento. Era a primeira vez que Temari havia visto Shikamaru na vida. Mesmo ter ouvido falar brevemente sobre ele e suas matérias, ela nunca tinha se quer trocado mensagens antes e agora, está “presa” num elevador com ele e resolvendo um caso. Onde isso iria dar? Não tinha idéia. 

Shikamaru estava a todo o momento em silencio, sabia que Temari tinha um trabalho a fazer e a única coisa que ele podia fazer era observar. Se precisasse, iria intervir, mas, via na loira um potencial equivalente em seus raciocínios. Se fosse jornalista, ela seria uma perfeita rival.

Ao chegar, viram que o andar todo era muito luxuoso. As paredes eram todas de vidro deixando o ambiente bem aberto e iluminado. Chegando na recepção do andar, foram perguntar sobre Shuji. A mulher com seus trinta e poucos anos pede para aguardarem que ele já esta a caminho. Shuji aparece pouco tempo depois cumprimentando a dupla formalmente.

— O que fiz para merecer a visita da DPH (Departamento de Policia de Konoha) aqui? – perguntou como quase uma cantada a Temari.

— Aparentemente o senhor não sabe. – respondeu Temari, num tom sério, formal. – Seu amigo, Stanislau Yervant, foi encontrado morte nesta manhã. Podemos conversar em particular? – Definitivamente, Temari de Suna não tinha papas na língua.

Shuji era um homem aparentemente da mesma idade que Stanislau, alto, cabelo cor castanho médio com muito gel e seus olhos eram azuis. Seu terno azul-marinho mostrava o potencial financeiro em sua conta.

— Como é? – começou a dar sorrisos confusos. Shikamaru apenas fazia seu papel de leitor de comportamento. – Como assim? – elevou a voz.

— Darei os detalhes, mas preciso que seja num local mais reservado. – o advogado ainda confuso os leva até sua sala. Com a mão na boca, parecia muito chocado.

— O que aconteceu? Por favor, explique melhor.

— Stanislau Yervant foi encontrado morto por volta das sete da manha de hoje. Apenas uma testemunha viu o que aconteceu... – as feições de Shuji eram uma mistura de horror e de confusão. Temari olhava para Shikamaru que preferia ficar em pé. Ela sabia que ele estava pensando algo, mas preferiu continuar. – Segundo laudo pericial, foi morto por asfixia ao ser pendurado na ponte por um cabo USB. Sabe dizer se ele tinha inimigos? Segundo a ex-mulher, o senhor é melhor amigo dele.

— Não. Não imagino que tenha inimigos... Tinha... – engoliu em seco, porém, conseguiu finalizar a frase. – Eu trabalho para ele e sempre venho aqui para finalizar alguns processos. E justo ontem, eu vim para cá direto. Normalmente passo na casa dele para conversarmos. 

— Ele comprou algum terreno novo para expandir os negócios? – enquanto perguntava Temari sempre anotava as respostas em tópicos. Shikamaru mantinha-se em silencio.

— Sim, mas depois desistiu. Achou desnecessário. Eu cuidei da anulação e ocorreu tudo bem. O dinheiro foi devolvido normalmente.

Shikamaru observava a conversa e o ambiente. Viu que tinha um carregador plugado na tomada. Aqueles tipos de fontes de alimentação que vem o cabo a parte. Inclinou um pouco a cabeça e se sentiu muito na vontade de fazer algo para isso. Com as mãos no bolso, acionou o celular para fazer um som de notificação.

— Ah... Licença. – Temari e Shuji olharam para Shikamaru. – Eu sei que estou atrapalhando, mas, pode me emprestar seu carregador? É que o meu celular está descarregando e não posso ficar sem ele... – deu um sorriso amarelo como se estivesse com vergonha. Temari achou muito estranho, mas não falou nada.

— Claro... Eu tenho um aqui na tomada... Eu não vejo problema. – disse Shuji. Shikamaru agradeceu e plugou o celular no cabo. Retornou da mesma maneira.

— Você tem certeza que ele não tinha inimigos? Era um homem rico com influencia e estrangeiro em Konoha. Pode ter se envolvido em algo.

— Não... Sinto muito... – Shuji encostou-se em sua cadeira de couro branco. Cruzou os braços e olhou para baixo. Como se estivesse pensado em algo. – Ele era um bom homem – continuou – Ele fazia o bem para as pessoas. A não ser que... – Temari e Shikamaru aguardavam o homem continuar. – A cunhada dele possa ter feito algo... Não estou dizendo que foi ela, mas, recentemente se envolveram num problema.

— Que problema? – Temari estava começando a fica impaciente.

— Eles tiveram um caso. Yrana é irmã gêmea de Yvone e houve um caso de traição. Mas parecia que tudo tinha se resolvido... - “Crime passional, com certeza”, pensou Temari, “Agora, quem matou?”.

— Engraçado, conversamos com Yvone e ela não tinha dito sobre isso. E nesses casos, quaisquer informações são importantes. – Shuji parecia surpreso. Temari levantou-se da cadeira e fechou seu caderninho, colocando ele e sua caneta na bolsa.

— Aqui. – Shuji entregou um cartão com seu numero. – Por favor, me ligue quando resolver.

— Com certeza. Vamos Shikamaru?

— Opa! Deixa eu pegar meu celular... – Shuji pegou o celular e entregou Shikamaru. – Muito obrigado! Seu cabo é realmente bom! Onde comprou? Parece até meio resistente.

— Num site. É fácil de encontrar. Só procure por cabos USB resistentes. – Shuji pareceu não gostar do entusiasmo de Shikamaru, que acenou como despedida e acompanhou Temari do lado de fora. Mantiveram silencio até saírem do prédio e chegar no carro.

— O cabo é do mesmo tipo do morto. – disse Shikamaru para Temari, enquanto ajeitavam os cintos de segurança do carro. - Meu celular já estava carregado, eu precisava apenas tocar no cabo para confirmar. Ele é pesado tanto quanto o do Stanislau.

— Ele fez o mesmo que a Yvone. No momento final da conversa, me revela um nome. E agora temos uma ex-mulher traída pela própria irmã gêmea.

— Temos nomes, personagens principais, só o que falta descobrir quem fez o que. E isso está fácil de dizer. – disse Shikamaru com sorriso no rosto. – Mas, antes, vamos comer algo. Estou faminto.

— É desta vez vou ceder... Preciso comer.

Pararam em AkiBar. Shikamaru pediu para Choji abrir o andar de cima, que normalmente só abre aos fins de semana. Lá, teriam privacidade para conversar e não ter ninguém ouvindo uma conversa oficial. Choji parecia muito contente com a presença da Temari e era impossível lançar olhares para Shikamaru, que só pedia para o amigo parar. Detalhe: tudo isso com apenas troca de olhares.

Temari não conseguia disfarçar a satisfação de ver um prato de comida vindo em sua direção. Sem contar que o cheiro estava extremamente atrativo. E ficou ainda mais maravilhada sobre o fato de ter bolo de castanha de sobremesa. Shikamaru estava menos saudável e pedira um hambúrguer com fritas.

— Então... – Temari engoliu a comida para começar a falar. – Yvone deveria nos ter tido da traição. Assim as coisas ficariam mais fáceis.

— “Eu matei meu ex-marido por que ele transou com a minha irmã...” Acha mesmo que ela falaria isso? – abocanhou o lanche e mastigava esperando Temari responder.

— Óbvio que não, mas, poderia ter sido Yrana, ela deve ser a mulher da foto. Que bizarro. Ficar com o reflexo da mulher. – pego mais um pouco de comida do prato enquanto lia as anotações de seu caderno.

— Provavelmente ele gostava das duas. – terminou de mastigar o lanche e continuou o raciocínio. - Uma tinha aquilo que a outra não tinha. Mas, ambas tem o mesmo rosto e o mesmo corpo. Uma mulher, duas personalidades. Sonho de consumo de homens indecisos. 

O celular de Temari vibrava em cima da mesa, estava recebendo uma ligação de Sakura:

— Alô?

— Olá Temari, é a Sakura tudo bom?

— Sim e você?

— Bem! Espero que você não esteja comendo... – Temari deixou no viva-voz.

— Estou almoçando... Mas fale.

— E ai Sakura? – Shikamaru recebeu um olhar de desaprovação de Temari.

— Shika? Ta fazendo o que ai?

— Trabalho, o que mais seria?

— Podemos focar no caso? – interrompeu Temari.

— Assim, enfim, fiz uma analise simples de sangue do Homem-Sapo. E a principio, consta um tipo de alteração, resumindo parece, ele foi drogado antes de morrer. Daqui umas duas horas, consigo confirmar o resultado.

— Obrigada por informar. – agradeceu Temari.

— Juízo ai vocês dois! Até mais!

— Ótimo. – Temari soltou os talheres em cima do prato. – O homem foi drogado antes de ser morto.

— O que pode indicar que quando antes de ser morto na ponte, estava recuperando a consciência, pois teria força o suficiente de lutar se estivesse são. – Shikamaru mastigava as batatas com tanto prazer que fez Temari querer comer uma. Ele percebeu e ofereceu para ela. A loira negou uma vez, ele insistiu, ela pegou cerca de quatro batatas.

Levantaram da mesa, recolheram os documentos. Choji disse que mandaria algum limpar a mesa e colocou o bolo para viagem. Temari elogiou a comida e disse ao amigo gorducho de Shikamaru que tinha ganhado uma cliente. Choji não poderia ter ficado mais feliz.

— Precisamos visitar uma viúva.

— Adoro consolar viúvas.

— Idiota...


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram do capítulo? Tomara que tenha gostado do diálogos!
Novamente! Obrigada por terem lido!



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