A Sombra do Vento escrita por Lady G


Capítulo 11
Capítulo 10 - Verdade seja dita


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores e leitoras!

Bom... preparem-se seus coraçõezinhos, pois terá uma notícia bombástica! A capítulo foi um pouco curto, porque quero aumentar a ansiedade de vocês (risada maligna)

E outra coisa: A SOMBRA DO VENTO ESTÁ ACABANDO!

Isso mesmo, meus caros, últimos capítulos estão vindo! Mas... Se vocês quiserem, continuarem em uma próxima história e uma outra fanfic... Vamos ver como esta aqui irá acabar ;)

Bom, sem mais.
Boa leitura!



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Após um dia trabalhando incansavelmente nas buscas por pessoas envolvidas no esquema de entrega de drogas, Sabaku no Temari resolveu se dar uma folga. Era terça-feira a tarde quando foi pegar os resultados dos corpos para anexar no caso, arrumou suas coisas e foi para casa. Naquele dia, ela ainda não tinha ido falar com Shikamaru, e seus sentimentos estavam cada vez mais confusos, pois de alguma maneira, tudo indicava acreditar o envolvimento mútuo do jornalista neste caso.

Antes de ir, resolveu então questionar seu capitão, Kakashi Hatake, o que mais ele sabia sobre Shikamaru Nara. Kakashi expressou estar confuso com o questionamento repentino de sua subordinada, e pediu para que ela refizesse a pergunta.

— Você acha que Shikamaru está se envolvendo em algo? - o policial lia algumas ocorrências policiais recém deixadas por sua assistente, Shizune. A mesma estava curiosa com as indagações da detetive.

— Achei que você gostava de trabalhar com ele, senhorita Sabaku, sempre os vi juntinhos. - Temari ficou levemente envergonhada com a forma da mulher dizer. Era como se fossem um casal.

— Shizune, não importune-a. - o capitão riu. - Temari, entendo perfeitamente suas dúvidas sobre o nosso amigo Shikamaru, mas não há necessidade. Ele é só um velho amigo da casa e como quem manda nisso daqui sou eu, evidentemente sei quem está na minha casa.

— Se o senhor diz… - murmurou Temari, cruzando os braços. Kakashi arqueou a sobrancelha.

— Não abuse do meu bom humor, eu estou sendo cobrado pelo prefeito todos os dias com a resolução do caso Mugen… Se sente que precisa fazer alguma pergunta a mais, faça-a agora…

— Não, senhor. É só isso mesmo… Estou indo para casa agora… Todavia, qualquer coisa podem me chamar. Licença. - fez uma breve reverência e resmungando.

— Capitão...Temari pode estar com algum tipo de ciúmes! - disse Shizune divertidamente.

— Era só o que me faltava…

 

***

 

Quando chegara em casa, Gaara ainda estava analisando os arquivos criptografados do sistema, e levaria mais um tempo para, liberar todos os arquivos, como dissera. Temari resolveu arrumar todos seus papéis e anotações e, quando pegou o caderno de depoimentos do Reverendo, viu que não teria mais necessidade de lê-lo, no entanto, Sasori não mecionou nada sobre estar indo a igreja. “Não teve tempo, provavelmente”, tentou justificar a ausência do fato. Decidiu devolver o objeto ao dono.

Pegou um táxi e foi até a igreja, onde o homem reunia fiéis todas as semanas para seu culto… diferente. Ao entrar na construção, se deparou com pilastras desenhadas e pintadas a mão de anjos segurando joias. Aquilo era algo simplesmente sem o menor nexo, ao ver dela, claro. A igreja não era grande… Era ENORME.

Ocupava um quarteirão inteiro e possuía, além das pinturas, decorações que enfatizavam o desejo de riqueza completamente equivocado como joias e pedras preciosas entaladas no gesso. No altar, não havia cruz, apenas uma poltrona de ouro com estofado em vermelho.

Uma sensação de mal estar passou pelo corpo de Temari.

— Temari!

A voz masculina atravessou não só o salão de onde a mulher estava, mas como também seus pensamentos. Hidan estava totalmente diferente em quesito vestimenta: uma camisa social preta, mas com os botões abertos até o peito e as mangás estavam dobradas até a altura do cotovelo. Usava calça jeans escura e um sapatênis.

— Reveren… Hidan… - deu um sorriso nada amistoso para o homem. - Trouxe o caderno, li e reli e não vi nada que pudesse me ajudar. - mentiu.

— Que pena… - ao pegar o caderno de Temari, ele fez questão de encostar suas mãos nas dela. A loira recuou um pouco.

— Bom, é isso… Até mais…

— Oh! Não! Fique para o jantar… Teremos carne de veado ao molho. - e sorriu. - Já comeu um veado antes?

Temari não conseguiu segurar a expressão de indignação. Ela achava este tipo de animais majestosos e respeitosos e imaginar comendo sua carne, não que vacas e galinhas valessem menos, mesmo assim, era estranho.

— Desculpa… Não quis parecer rude, mas… Eu não sou fã comidas… Diferentes.

— Sem problemas… Bom… Eu vou terminar meu jantar, espero ter ajudado de alguma forma.

— Ah, claro. Obrigada e até mais…

Quando Temari se virou para direção da porta de madeira,- também com detalhes em ouro, Hidan segurou seu braço esquerdo. Não a machucou, no entanto, aquilo a irritou. Não gostava de ser tocada por qualquer um. Ela olhou para a mão do religioso e depois para ele.

— Temari… Aqui… Neste lugar sagrado eu preciso de dizer algo…

— Me solte. - pediu gentilmente.

— Faz poucos dias que te conheço e já sinto algo estranho.

— Pare… - começou a ficar ainda mais irritada.

— Apenas peço que tome cuidado, muitos nesta cidade fingem ser heróis… - ele claramente dizia sobre Shikamaru.

“Vou me arrepender disso, amargamente”, pensou quando refletiu sobre o que iria fazer a seguir. Então, de defensiva tornou-se uma mulher curiosa e terrivelmente… Sexy.

— Bom… - se ajeitou voltando a ficar de frente para o homem, que era pouca coisa mais alto que ela. - Você está aqui há quanto tempo? Em Konoha?

— Pelo menos uns dez anos. - se Hidan havia percebido a mudança de comportamento não era certo, mas ele gostou. - Já vi muita coisa.

— Que coisas? - e se aproximou mais.

— Aqui não é o melhor lugar, o que acha de irmos na pequena casa atrás da igreja?

Temari então se aproximou mais para puxar a gola da blusa de Hidan e pressionar os dedos contra seu pescoço, supondo que ela iria enforcá-lo.

— Escuta aqui: não importa se você é da igreja, de Deus, da fé! Se chegar perto de mim outra vez com essa lábia, eu te castro! - e o soltou. - Até nunca mais… - e deu as costas.

Hidan ficou imóvel e observava Temari sair incrédula com o que tinha acontecido. Ele sorriu mais uma vez e passou a língua sobre seus lábios.

— Ah! Shikamaru… Você não tem ideia do que vai perder.

 

***

 

— Você deveria contar toda a verdade a ela. - disse Choji, num tom sério.

— Ela vai me odiar… - Shikamaru estava deitado por cima dos braços em sua cama.

A conversa havia começado quando Choji resolveu visitar seu amigo problemático, levando três fardos de cerveja internacional do estoque. Ele sempre fazia isso: dava uma bebida diferente ou um prato que ele mesmo criara. Choji sabia absolutamente de tudo na vida de Shikamaru, até mesmo informações cruciais que poderiam custar sua própria vida. Shikamaru e Choji são basicamente irmãos.

— Cara… É melhor você contar a verdade do que qualquer outro contar uma versão. E… - tomou um gole da cerveja. - Sabemos quem irá persegui-la agora.

— Não é o momento. Precisamos resolver este caso imediatamente. Assim ela ficará menos estressada… Ou é o que eu acho. Mas que saco…

— Shikamaru… O que você sente por esta mulher?

O jornalista riu.

— Nem eu sei… Ela me irrita, é mandona, lembra a minha mãe… Mas… De alguma forma ela… Que foi? - Shikamaru observava Choji dar um sorrisinho malicioso para o amigo de infância.

— Repito: fale logo com ela.

— Amanhã na festa da Ino no seu bar… Acho que ela vai. Quem sabe com pouco de alcool na veia ela fica boazinha?

Ambos riram, até Choji se lembrar de algo e ficar totalmente sério novamente.

— E sobre aquilo, como vai resolver?

— O momento está chegando… E vou me vingar. Já perdi demais com tudo isso… De qualquer forma, agora não é a hora.

— Se você diz…

Shikamaru sentou-se e abriu uma dessas cervejas. Um enorme peso em seu passado seria livrado de uma vez, mas tudo agora dependeria do andamento do caso que Temari está resolvendo.

Então o interfone tocou.

No prédio no qual Shikamaru mora, não existe efetivamente um porteiro, o morador houve o interfone e consegue ver quem está tocando através de uma pequena câmera. Claro, tinha seguranças que cuidavam do prédio, afinal, ele mesmo não é qualquer pessoa. Ao ver, era Sai e por sua agitação, parecia urgente.

Após minutos do trajeto de Sai para entrar no apartamento de Nara, ele confiscou pelo menos quatro vezes se alguém o seguia e foi até a varanda e fez o mesmo.

— O que te traz aqui, ao meu humilde apartamento?

— É sobre o trabalho. - ele pareceu um pouco intimidado com Choji ali.

— Choji sabe mais da minha vida sobre eu mesmo, o que foi? Sua agitação estáme irritando.

— Eu estava arrumando minhas coisas, meus desenhos e tudo mais. Quando eu vi a cópia do retrato falado do Sasori em cima da minha mesa. Normalmente eu guardo cópias, porque as pessoas sempre perdem os desenhos…

— E…? - insistiu Shikamaru, oferecendo uma cerveja para o rapaz, que aceitou.

— Não são a mesma pessoa. - Choji e Shikamaru se entreolharam.

— Oi?

Então Sai pegou de sua pasta o desenho e uma fotografia de Sasori quando foi parara na delegacia de Suna algum tempo atrás. Lado a lado, Sai começou a mostrar os traços do rosto.

— Vejam . - apontando para as maçãs do rosto de Sasori da fotografia. - Naturalmente, mesmo que ele tenha um rosto fino para “padrões masculinos”, não é tão fino quanto a descrição da testemunha.

— Mas… Não pode ser o seu jeito de desenhar? - Sai encarou Choji de uma maneira desdenhosa.

— Eu nunca erro meus desenhos… Fofucho.

— Eu não sou fofucho! - Choji ergueu-se para encarar Sai. Shikamaru distanciou o amigo.

— Acalmem-se! Sai, continue.

— Então… Na hora, fui seguindo as instruções, e não tive tempo para comparar, como costumo fazer.

— A testemunha se enganou? - indagou Nara.

— Não. Mas não se trata de Sasori, ou se quer de um homem.

Shikamaru decidiu sentar-se em sua cama, cruzar as pernas e posicionar seus dedos como se fosse meditar e por fim fechou seus olhos Sai e Choji já sabia o que era aquilo: ele iria raciocinar. Como ele costumava a fazer há muito tempo atrás.

Cerca de dez minutos de meditação, Shikamaru abriu os olhos e pegou as tampinhas das cervejas abertas e colocou sobre a pequena mesa de jantar que tinha.

— Eu e Temari estávamos aqui. - apontou para duas tampinhas. - Hanabi estava aqui e levou uns vinte minutos para tudo acontecer. Temari jurou que viu Sasori e eu corri atrás dele… Mas… Entrou num carro. Como se estivessem o esperando. Se é uma mulher, então é certeza de quem é um grupo e não Sasori sozinho causando isso.

“Ele é só quem fabrica. Muito dinheiro envolvido faz homens de “bem” inventarem bobas atômicas. Voltando ao meu raciocínio, Esta mulher provavelmente também se vestiu como o cara do apartamento. Com capuz, maquiagem e barba falsa… Consegue criar o cara perfeito! Isso quer dizer que… Que existem um real interesse nas famílias ricas… A próxima vítima pode ser nós, - ele para e olha Choji, somos de famílias consideravelmente ricas”.

— Então… Quais as famílias e herdeiros temos aqui? - perguntou Sai, começando acompanhar a ideia do colega.

— São centenas de famílias ricas em Konoha, mas este grupo quer um específico. O mais rico… O mais… - então Shikamaru teve um pensamento repentino, parando a explicação no ar. - Preciso falar com a Temari, já sei a próxima vítima! - pegou o casaco e saiu correndo pela porta.

— Ele sempre faz isso? - indagou Sai, tomando um gole.

— Sempre… - respondeu Choji, acompanhando Sai na bebida.

Quando tirava o carro da garagem, recebeu uma ligação de Hidan. Ele tinha um trabalho especial e seria “muito bom” se Shikamaru fosse. A contragosto, Shikamaru, resolveu ir e aproveitou para enviar uma mensagem para Temari, falando que tinha conseguido algumas informações que a ajudaria a resolver o caso de vez.

 

***

 

Gaara finalmente havia conseguido desbloquear todas as restrições e as informações começaram a carregar em suas duas telas instaladas. Conforme as imagens, textos e outros documentos iam sendo carregados, ele abria a boca abismado. Temari havia acabado de chegar, resolveu fazer compras para a festa do dia seguinte.

— Cheguei! - subiu as escadas carregando suas sacolas e ao se aproximar do escritório onde Gaara havia se apossado, percebeu a expressão confusa dele. - Olha… Eu posso ser meio chata, mas ainda sei comprar roupa, ok? Olhe só! Comprei esse fone para você e… Que foi?

Gaara apenas virou uma das telas, a feição de Temari mudou completamente. O rosto ficou quente, coração começou a palpitar rapidamente. Foi então, que ela resolveu ler em voz alta:

Shikamaru Nara, Investigador de Polícia e Estrategista de Operações  Especiais. - o choque foi muito maior quando ela leu a segunda linha do relatório. - Suspenso da corporação por suspeita de associação ao crime e pela morte de Asuma Sarutobi.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Calma! Não está virando novela mexicana, ainda é aquele romance policial, no entanto, se pretendo seguir contando novas histórias, preciso mostrar para vocês a história do Shikamaru, já que protagonizei a Temari (muito ainda).

E se você gosta muito desta fanfic, me ajude compartilhando com seus amigos que gostam de ShikaTema! Eu realmente pretendo continuar criando história de A Sombra do Vento!

Beijos e até o próximo!



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