Illusion escrita por Ana


Capítulo 4
Capítulo Quatro - O Legado do Flash


Notas iniciais do capítulo

Hey Ho!

Como hoje eu não estou correndo para sair do escritório eu posso postar com paciência e agradecer da maneira correta por vocês serem tão maravilhosos.
Eu tinha parado de postar essa fic há um ano (ou mais) por desânimo e porque eu via o número de acompanhamentos, mas como quase ninguém comentava eu tinha a ideia de que ninguém gostava e, por isso, eu poderia deixar jogado as traças que ninguém se importaria, nem eu.
E vocês me mostraram o contrário. Eu recebi comentários, MP's, recomendações... pedidos para voltar, e seria muita hipocrisia da minha parte não voltar depois disso; então eu escrevi, apaguei e reescrevi o capítulo anterior até chegar ao resultado que vocês viram, e fico muito feliz em dizer que com o incentivo de vocês (todo o amor demonstrado) o capítulo de hoje fluiu muito mais rápido (inclusive eu parei de escrever meu TCC para poder escrever esse capítulo shjshsjshjs), então, muito obrigada!

Eu agradeci a (ou o) Demiurgue pela recomendação do capítulo anterior (e por ter sido a primeira a me procurar), mas o agradecimento de recomendação do capítulo de hoje vai para a (ou o) Granger e para o (ou a) Jack. Obrigada, de coração.

Agora, sem mais delongas: espero que gostem!



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ILLUSION, CAPÍTULO QUATRO:

O LEGADO DO FLASH

Amara nunca havia parado para pensar no motivo que havia levado seus pais a — após tanto tempo — continuarem morando na simples Central City. Com a carreira dos dois completamente em curso e um capital não muito baixo — quase nada baixo, na realidade —, a garota sempre tentou descobrir os motivos que fizeram com que seu pai, Barry Allen, e sua mãe, Iris West-Allen, nunca tivessem saído de seu enorme prédio no centro da cidade para morar em uma das diversas mansões de Gotham, pertencentes ao Sr. Bruce Wayne.

Normalmente, quando fazia essa pergunta — o que havia parado de fazer há alguns anos —, a resposta era sempre a mesma:

— Porque lar, meu amor — Iris iniciava, o sorriso em seu rosto — Não é um prédio enorme aqui em Central City, não são cinco andares de um apartamento em Star City (como seu padrinho deu para Felicity) e nem uma mansão em Gotham. Lar, Amara, é onde as pessoas que você ama estão, e todas as pessoas que amamos se encontram aqui, em Central City. Aqui é o nosso lar.

Amara nunca havia tido o direito de votar, mas sabia que concordava com sua mãe: ainda que pudesse escolher ser a garota mais rica do universo, sabia que de nada valeria se sua família não estivesse ao seu lado.

Apesar de ter uma aparência de valentona, Amara podia ser facilmente caracterizada como uma manteiga derretida. Sua aparência de valentona, porém, não se devia ao seu destemor e sua vontade de ajudar os outros — na realidade ela nem mesmo tinha tempo de pensar no bem estar público e social —, mas sim às habilidades que, por causa de seu pai, ela havia desenvolvido.

Amara era, assim como Barry Allen, uma velocista. Seus poderes eram pouco diferentes dos de seu pai — ela era um pouco mais lenta —, mas, ainda assim, isso não os impedia de deixar os cabelos de Iris em pé enquanto apostavam uma corrida nada justa pelas ruas de Central City, hábito que adquiriram em seu décimo primeiro aniversário, quando os poderes de Amara começaram a aparecer, deixando Barry particularmente orgulhoso; seis anos depois — em seu décimo sétimo aniversário — Amara foi presenteada por Cisco, seu outro padrinho, com um traje para manter sua segurança em suas corridas.

Ainda assim, era só isso. Amara não seria uma heroína e tampouco seria a próxima Velocista Escarlate; ela não tinha permissão para ser uma heroína, assim como Barry garantia que o filho dos outros membros da Liga (uma equipe da qual seu pai fazia parte em sua juventude) não tinham permissão e tampouco tinham vontade de serem transformados em máquinas superpoderosas de matar ou prender meta-humanos. Era apenas ela e seu sonho de se tornar outra pessoa, outra coisa; seu sonho, porém, foi acobertado por pilhas e pilhas de livros de psicologia forense que a impediam de desenvolver seus planos de entrar na STAR Labs para reunir o máximo de informação possível dos filhos de outros heróis.

Não em dias comuns, pelo menos. E os dias comuns eram muito raros, principalmente quando Amara almejava algo mais do que qualquer outra coisa no mundo. Dito isso, Amara apenas aguardou que todos tivessem saído pata lutar contra o crime — deixando a STAR Labs sozinha — para correr até o apartamento de James Queen (o filho de Roy e Thea), sequestrar o garoto e arrastá-lo com ela até o local, onde poderia encontrar todas as informações necessárias para si.

A verdade que não poderia ser negada era que, mesmo se sentindo diferente de seus outros amigos, Amara havia recebido mensagens que afirmavam que todos se sentiam da mesma maneira que ela: todos sabiam que algo de estranho estava acontecendo naquele dia; a única diferença entre seus outros amigos e ela era que Amara jamais desistiria de descobrir algo que sentia que lhe era necessário. Por isso, enquanto ouvia o som de James vomitando no chão, Amara se limitava a ligar os computadores para, por fim, saber quem precisava chamar em momentos de crise.

Desde que a Liga da Justiça havia parado de operar, era realmente raro encontrar qualquer informação sobre a identidade original dos heróis caso você não soubesse onde procurar; Amara sempre soube onde procurar, mas nunca tivera a oportunidade de fazê-lo. Até agora.

— Esse aqui — James apontou para uma pasta cujo nome era “Liga: arquivos secretos” — Talvez esteja aqui.

— Não acha muito óbvio? — Amara questionou, virando-se para o melhor amigo — Quer dizer, eles tentaram manter isso escondido por tanto tempo... não acha óbvio demais que a pasta certa seja justamente a que não guarda nenhum segredo em seu nome?

— Pense comigo — James tocou o ombro da garota — Não acha que isso pode ser justamente o que eles querem que você pense?

Amara hesitou por um momento, observando a figura do mouse em cima da pasta que lhes chamara a atenção. Piscou duas vezes — um sinal de seu nervosismo — e clicou na pasta, pensando nas milhões de coisas que poderiam acontecer a partir daquele momento.

O que realmente aconteceu não foi nem de longe tão assustador.

Olá, meu nome é Gideon e eu sou a IA — sigla para Inteligência Artificial — da STAR Labs. Você é Amara West-Allen, filha de Barry Allen e Iris West-Allen; tem 19 anos e é meta-humana, suas habilidades envolvem super-velocidade, aerocinese, viagem temporal, fator de cura, reflexos sobre humanos, vibração através de objetos e soco de massa infinita. Está cursando psicologia forense na faculdade e tem QI de 182. A srta. deseja maiores informações?

— Ah... — virou-se para James — Jamie, o que...

James Dearden Harper Queen, filho de Roy Harper e Thea Dearden Queen-Merlyn; tem 20 anos e é humano, suas habilidades envolvem grande habilidade com arcos e espadas e combate corpo-a-corpo. Está cursando física na faculdade e tem QI de 100. A srta. deseja maiores informações?

— Claro! — Amara falou, saindo, por fim, de seu transe — Gideon, preciso que me conte com detalhes quem eram os integrantes da Liga da Justiça e suas identidades secretas.

Para acessar esse arquivo uma senha é necessária. Qual o seu usuário e senha, srta. Amara?

— Bartholomew Henry Allen, senha “West-Allen”.

Correto. Por onde deseja começar?

Amara sorriu maliciosamente, dando de ombros.

— Do início.


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Notas finais do capítulo

Algumas explicações:

— O Gideon é o mesmo da Wave Rider (de LOTR), ele só foi otimizado para poder atuar em todas as bases secretas (ou na maioria, como a STAR Labs e a Base do Arqueiro, a Batcaverna tem seu próprio sistema).
— O Tumblr será disponibilizado em breve.
— EU PROMETO que termino de responder os comentários ainda hoje.

Kisses :3



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