Lucca escrita por littlefatpanda


Capítulo 6
V. Em paz


Notas iniciais do capítulo

Gente linda, gente boa, gente bela! Oilá! :3

Como não posso entregar chocolates na páscoa, resolvi entregar um capítulo! Yey! Não reclamem, foi o que o coelhinho me trouxe pra eu entregar ahahahha.

Boa leitura! *-*



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Maio

O cheiro de café que inundava o local adentrou nas narinas do médico assim que ele pôs os pés dentro da pequena delegacia. Olhou ao redor, passando os olhos pelos poucos policiais que trabalhavam com afinco, correndo de um lado ao outro, cheios de papelada. Era notável que a chegada da I.E.C havia virado o local de pernas pro ar. Nathan inspirou fundo antes de caminhar a passos largos em direção à mulher negra que, aparentemente, estava encarregada de atender os cidadãos que ali chegavam.  

O médico passara horas dando voltas em sua mente até criar coragem e pedir o dia de folga a Russell, sabendo que obteria seu apoio. Em seguida, seu corpo já havia criado vida própria quando dirigira até a cidade natal, sem ao menos chegar em casa para trocar de roupa.  

— Estou aqui por Lucca — disse Nathan de forma direta à mulher bonita. Esta ergueu as sobrancelhas antes de assentir, girando o rosto ao gritar pelo nome do xerife.  

— Nathan — exclamou Gerard assim que saiu de seu escritório, com um sorriso no rosto cansado. As olheiras eram bastante visíveis e o homem parecia mais magro desde a última vez em que o vira. — Que bom que você apareceu. Sua mãe disse que você o faria, mas eu não estava tão certo.  

Claro que ela diria, pensou Nathan. 

O flash característico de câmeras fez com que o médico fechasse a boca mais uma vez antes de responder. Girou o rosto e pôde vislumbrar, pela janela, um jovem adolescente do lado de fora segurando a câmera que, segundos antes, havia disparado. Antes que pudesse terminar o raciocínio de que o jovem loiro estava ali devido ao caso mais misterioso do momento, uma movimentação ao lado deste se fez presente de forma rápida.  

O fotógrafo de aproximadamente vinte anos de idade deu um pulo entre os arbustos e se pôs a correr. Ou melhor, tentou pôr-se a correr. Antes que o fizesse, no entanto, fora agarrado pelo braço por um policial musculoso e muito irritado. Não demorou dez segundos para que mais dois policiais também rodeassem o jovem, tomando a câmera de suas mãos ao passo que este visivelmente reclamava. Nathan não pôde ouvir o que ele dizia, indignado, devido à distância que os separava.  

— Não é o primeiro e certamente não será o último.  

A voz do xerife chamou a atenção do médico, que voltou os olhos ao rosto cansado. Gerard balançava a cabeça com indignação antes de soltar um suspiro. Nathan voltou os olhos ao lado de fora da delegacia, mas a policial que lhe atendera um minuto antes fechara com convicção a cortina em frente à janela de vidro. Nathan olhou novamente para o xerife, que apontou com a cabeça antes de explicar.  

— Os fotógrafos de plantão — explicou, o cenho franzido. — Têm deixado meu pessoal de mau humor. Muitos vieram desde que o caso de Lucca saiu na televisão, assim como os jornalistas. Ou os projetos de jornalistas. — Ergueu uma das sobrancelhas e Nathan entendeu que ele falava dos estudantes do curso. — Venha — disse, balançando a cabeça e virando em direção à um dos corredores do local. — Vou levá-lo até o garoto. Foi para isso que veio, não?  

Nathan hesitou por um segundo antes de concordar com a cabeça.  

Sim, foi para isso que pedira o dia de folga, atrasando seu trabalho e seus estudos, e dirigiu até a cidade natal mais uma vez dentro do mês. Foi para ver o garoto, falar com o garoto ou sabe-se lá o que exatamente sua mãe tinha em mente ao dizer que o médico seria de ajuda ao menor. Nem ao menos sabia, percebeu Nathan, o que exatamente fora fazer ali.  

— Certamente — murmurou de forma tardia ao seguir o xerife pelo corredor cheio de portas. O mesmo tagarelou um pouco sobre o caso e sobre a equipe de investigação que chegaria dentro de uma hora. Nada que Nathan já não houvera sabido a partir da mãe.  

A delegacia era simples e modesta, porém Nathan se enganara ao pensar que era relativamente pequena. O local era espaçoso o suficiente para acomodar o triplo de delinquentes que haviam, de fato, na pequena cidade. E, apesar de ganharem muito pouco pelo serviço, havia um razoável movimento de policiais jovens e velhos pela delegacia ao passo que o xerife o guiava por ali. Assim que passaram por uma dúzia de celas, pouco ocupadas, o xerife abriu uma porta para a sala de interrogatório, Nathan percebeu prontamente.  

Dez vezes menos sofisticada que nos filmes, a sala era dividida em duas partes, separadas por uma parede grossa e, ocupando parte desta, por um vidro. Soube imediatamente que, apesar de poder ver o outro lado da sala, quem estava lá não podia enxergá-los. Nathan encarou de forma rápida os dois policiais que se encontravam no mesmo cômodo que eles antes de voltar os olhos para o vidro, aproximando-se automaticamente.  

Do outro lado do vidro havia uma mesa com três cadeiras, duas delas ocupadas. A pessoa sentada do lado esquerdo era uma mulher de cabelos lisos presos em um coque, vestida com roupas sociais. Estava sentada de pernas cruzadas, possuía um crachá envolto no pescoço e, em frente aos braços cruzados e apoiados na mesa, havia uma papelada. A pessoa do lado esquerdo, mais miúda, estava sentada sobre as pernas e possuía cabelos desgrenhados e castanhos. Nathan soltou um suspiro de alívio ao deparar-se, mais uma vez, com os olhos selvagens do garoto que tanto atiçara sua curiosidade.  

Lucca usava uma roupa limpa que boiava sobre o corpo magricela, tinha uma das mãos no próprio pé descalço e a outra cerrada sobre a mesa. O cenho franzido com violência demonstrava que, apesar de manter-se quieto em cima da cadeira, não estava nada satisfeito com a situação.  

— Quem é a mulher que está com ele? — Perguntou Nathan, sabendo que os dois não podiam ouvi-los ou vê-los. Olhou para o xerife, que tinha as mãos nos bolsos da calça ao observar o garoto.  

— Aquela é a Dra. Lisa Clark, psicóloga formada e especializada em Psicologia Jurídica, doutora em Psicologia Clínica e Psicoterapia Infantil, dentre outros títulos que a tornam importante — explicou o xerife com tom de ceticismo ao passo que Nathan arqueava as sobrancelhas, surpreso. — Meio cínica, se quer saber a verdade, mas ela têm sido atenciosa com o garoto. O pessoal da I.E.C. enviou-a antes, já que estava claro que o menino precisa de acompanhamento psicológico imediatamente. Ele não falou muita coisa até agora, mas ela têm sido paciente com ele. — Deu de ombros, inclinando-se ao apertar um dos botões do painel que Nathan não havia percebido localizar-se abaixo do vidro. — Sra. Clark, desculpe interrompê-la, mas necessito sua presença aqui.  

A mulher ergueu a cabeça ao ouvir a voz do xerife pelo sistema rústico de caixa de som. Era magra, aparentava estar na casa dos quarenta, tinha os cabelos pintados de uma cor levemente ruiva e os olhos azuis. Nathan franziu o cenho ao observá-la, percebendo que havia algo exótico na mulher. Se a similaridade gerasse confiança em Lucca, raciocinou Nathan, com certeza se daria bem com a psicóloga. Ambos eram exóticos, afinal.  

Ela sorriu na direção do garoto ao dizer algo à ele, levantou-se e dirigiu-se até a porta que adentrava no cômodo onde Nathan se encontrava. Assim que fechou-a atrás de si, ergueu as sobrancelhas com certo cinismo ao encarar o xerife, logo franzindo os lábios finos.  

— Sim? — Perguntou com a voz controlada, como se estivesse se segurado para não dizer nada além da simples palavra.  

É mesmo meio cínica, pensou Nathan. 

— Gostaria de apresentá-la à Nathan Walker — disse o xerife, grosso como o médico nunca o havia visto, antes de apontar para este com um gesto. — Gostaria de ceder um minuto à ele na companhia do garoto — explicou, logo interrompendo ao vê-la abrir a boca para responder: — E antes que a senhora recuse, permita-me insistir — falou, firme. — Nathan foi o homem que encontrou a Lucca.  

A mulher seguiu com o olhar até Nathan e permaneceu com os mesmos no médico, o interesse notável em seus olhos azuis. A máscara de arrogância cedeu gradualmente ao passo que ela deixava um sorriso abrir em seu rosto.  

— É claro — disse ela, aproximando-se com curiosidade. — Muito prazer, Nathaniel. Estava esperando que você aparecesse. — Estendeu a mão magra em direção ao médico, que prontamente a cumprimentou, confuso ao perceber que a mulher não usou o apelido ao qual fora apresentada. — Lucca mencionou seu nome — disse ela, como se lesse sua mente.  

— É mesmo? — Perguntou ao franzir o cenho, desviando de forma automática os olhos castanhos em direção ao garoto.  

— Apenas uma vez, mas foi o necessário para despertar meu interesse — explicou ela, também direcionando o olhar ao menino desconfiado. — Lucca é um garoto de poucas palavras, como você deve ter percebido. Foi com muito esforço que arranquei de si poucas frases. Devido à isto, é imprescindível saber que cada murmúrio que ele deixa escapar é importante tanto para ele quanto para mim, já que tenho o dever de descobrir o que lhe aconteceu.  

O médico limitou-se a assentir, concordando. Percebeu que Gerard fora totalmente ignorado, mas manteve-se no fundo da sala ao lado de seus dois homens. Quando Nathan voltou o olhar para o outro lado do vidro, percebeu que Lucca já havia descido da cadeira e estava encolhido em um dos cantos da sala de interrogatório. Os olhos disparavam pela cômodo vazio, incapaz de saber que não estava realmente sozinho.  

— Creio que será melhor se você entrar sozinho, Nathaniel. — A voz da psicóloga despertou Nathan do transe, percebendo tardiamente que não havia respondido à mulher. — Estarei monitorando daqui — falou ela, trocando um olhar silencioso com Gerard, que mantinha a postura ereta e o semblante sério.  

O médico não precisou de muito raciocínio para perceber que a Dra. Clark estava dando as ordens pela delegacia e que, além da arrogância presente em sua postura, era provavelmente isto que estava irritando Gerard. Incapaz de saber se havia mesmo compaixão a Lucca atrás do cinismo da psicóloga, Nathan decidiu que devia um voto de confiança ao xerife. Com isto em mente, ignorou a ordem por trás da voz de Lisa e virou em direção à Gerard. 

— Posso? — Perguntou a ele, obtendo um sorriso e um aceno em resposta. Sorriu também, passando o olhar pela mulher antes de abrir a porta.  

Assim que fechou-a atrás de si, voltou os olhos ao garoto que o encarava com reconhecimento. O corpo já não estava mais coberto de sujeira, desta forma, mostrando com mais detalhes os traços de Lucca. As sobrancelhas espessas estavam franzidas da mesma forma como Nathan se lembrava e os lábios entreabertos ao encarar o médico.  

Mais uma vez, não pôde decifrá-lo.  

— Olá, Lucca — falou ele, aproximando-se devagar. — Lembra de mim?  

A pontada de decepção que passou pelo rosto do mesmo deixou bastante visível que ele se lembrava, principalmente do momento em que Nathan permitira que ele fosse levado à força para longe. O médico sorriu amarelo, como se pudesse apenas assim desculpar-se pelo feitio.  

— Eu sinto muito — verbalizou, ficando de cócoras na frente do garoto que suportava a mesma postura. — Eu tive que chamar pessoas que pudessem te ajudar. Você entende, não é?  

Lucca franziu os lábios, desgostoso, antes de balançar a cabeça negativamente. Nathaniel engoliu em seco, surpreso pela comunicação silenciosa. Piscou algumas vezes, desistindo de apoiar-se nas pernas e sentando no chão de uma vez. Virou o rosto para encarar o vidro espelhado antes de voltar os olhos ao garoto, que mantinha-se irredutível.  

— Olha, eu vim até aqui para me certificar de que você esteja bem — contou à ele, percebendo que esse realmente era o motivo pelo qual deixara Wingloush no fundo de sua mente. — E para que saiba que pode contar comigo. 

Não obteve resposta além do olhar escuro sobre si. Mordeu os lábios, pensando em como continuar a conversa unilateral. Decidiu que a melhor forma seria a mesma que Lucca usava: o olhar. Manteu os olhos castanho-avelã no garoto, percebendo que a limpeza do rosto tornara possível uma maior aproximação de idade do mesmo. Inclinou a cabeça, surpreso ao perceber que ele devia ter por volta de catorze anos. Era mesmo mais velho do que pensara em um primeiro momento e era mesmo uma caixinha de surpresas.  

— Sabe, eu tenho uma cicatriz bem aqui — continuou o médico, incapaz de manter-se em silêncio por muito tempo, levando a mão até a parte traseira de seu ombro. — Muito parecida com a sua do joelho. — Apontou para o joelho descoberto abaixo da bermuda que Lucca usava, onde a cicatriz do machucado que tratara alguns dias antes ficava visível. — Eu tinha uma casa da árvore. — Sorriu. — Era meu lugar preferido do mundo. Era meu esconderijo, meu porto seguro. Sempre que eu chegava do colégio, ia direto para lá. Gostava de colecionar insetos e levá-los até lá para que me fizessem companhia. — Riu, lembrando da época de sua infância. — Principalmente os besouros, estes eram os meus preferidos.  

As rugas entre as sobrancelhas do mais novo foram, à medida que a voz grave de Nathan inundava o local silencioso, suavizando. Os olhos negros focaram no sorriso despreocupado do mais velho, logo nas mãos do mesmo, que insistiam em fazer gestos enquanto contava sua história.  

— Tony era o nome que eu dei para o maior besouro que já havia encontrado. Ele estava sempre por lá, andando pelas cascas da árvore, pela madeira da minha casinha. Só que um dia, ele abriu as asas e voou através da pequena janela. Eu, em um primeiro intuito, tentei alcançá-lo para que não caísse no chão. Eu tinha uns dez anos nesta época, um pouco mais novo que você, e não havia me passado pela cabeça que, mesmo que Tony caísse na grama, ele sobreviveria — Nathan riu mais um pouco, logo tratando de explicar à Lucca, caso ele não soubesse: — Insetos são muito leves, não podem se machucar ao cair — explicou, sorrindo. — Mas o que aconteceu foi que me desequilibrei e caí de encontro à grama, me machucando todo e fazendo um escândalo. Como bati meu ombro no tronco da árvore, esta cicatriz aqui... — disse, levando a mão novamente ao ombro — surgiu na mesma hora. — Riu mais uma vez, apoiando as costas na parede para encarar Lucca de uma maneira melhor.  

Os cabelos castanhos cobriam boa parte do rosto de Lucca, que insistia em esconder-se atrás dos mesmos. No entanto, o rosto havia erguido consideravelmente, concentrado nas palavras do homem que o encontrara. Acima dos olhos negros e desconfiados, agora melhor vistos, o cenho franzido já não mais estava presente. Os ombros do menor já não mais estavam tensos e as mãos já não mais estavam cerradas. Nathaniel deixou um suspiro escapar ao perceber estes detalhes.  

— Se você quiser me contar alguma história por trás de suas cicatrizes, Lucca, vou ficar feliz em escutar. Mas se não quiser também — acrescentou, dando de ombros —, podemos ficar em silêncio se preferir. Vou te fazer companhia por um tempo.  

Suspirou ao ouvir o silêncio mais uma vez. Escorou a cabeça na parede, fechando os olhos ao pensar no que mais diria. Em seguida, ouviu a pequena movimentação ao seu lado, fazendo-o abrir os olhos com brusquidão. Lucca havia se aproximado cerca de cinco centímetros, os olhos escuros estavam em si.  

— Caí também — murmurou, os lábios mal se movendo. Nathan tentou ao máximo disfarçar a empolgação em seu peito ao ouvir a voz mansa do garoto peculiar mais uma vez. Assentiu com a cabeça, sorrindo.  

 — Então você teve uma infância boa, assim como a minha — falou, os olhos grudados nas órbitas escuras. — Eu aprontava bastante, deixava o cabelo da minha mãe em pé todo dia. E você? Caiu de uma casa da árvore também?  

Nathan quase podia ouvir o próprio batimento cardíaco ao passo que o sangue pulsava pelo corpo. Lucca demorou um pouco até assentir quase que imperceptivelmente, os olhos curiosos estavam presos no sorriso hesitante do mais velho.  

 — É mesmo? — Perguntou em um murmúrio, balançando a perna como um tique nervoso. — Isso é normal. Quer dizer que você aprontava tanto quanto eu, não? — Ficou em silêncio ao perceber a ausência de resposta, substituída por um inclinar curioso do rosto de Lucca. — Eu pude perceber que você tem várias marcas no corpo, como esta em seu queixo — continuou o médico, sem perceber que a cada palavra sua voz diminuía um pouco mais o volume — Todos os seus machucados surgiram enquanto você brincava?  

Lucca franziu o cenho mais uma vez, desconfiado. Baixou um pouco a cabeça de forma tão sutil que, se estivesse sendo alvo da atenção de alguém que não fosse Nathan, esta pessoa não perceberia. O médico, no entanto, acompanhava cada movimento corporal do garoto, percebendo também, sem muito esforço, os lábios do mesmo que se contraíram.  

Lucca negou com a cabeça logo em seguida, fazendo com que o silêncio se tornasse quase insuportável dentro da pequena sala de interrogatório.  

Então como conseguiu os machucados? O que aconteceu? Alguém causou isto à você? Quem? E por que está sozinho? Por que seu nome não aparece em registro algum? Por que ninguém te identificou? Seria por que ninguém sentiu sua falta? Seria por que você não tem família? Mas isto não explica o comportamento defensivo nem a ausência de palavras e nem os olhos curiosos. Isto não explica o fato de ninguém nunca ter visto você. Isto não explica o fato de você ter aparecido em meu jardim. Então qual é a sua história? 

A porta abriu com delicadeza, mas o som cortara o silêncio de forma tão esmagadora que tanto o médico quanto o menino deram um pulo ao ouvi-la. A cabeça de Nathan doía com as perguntas contidas, mas a de Lucca nunca havia estado tão em paz quanto na presença do médico.


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Notas finais do capítulo

Perdão pelo capítulo pequeno, mais uma vez. O próximo ficará maior (eu sei disso porque já está metade completo), ok? Hahaha.

Queria dizer apenas que eu seeei, eu sei que a estrada será um pouco - muito - lenta. Mas o objetivo desta história, caso não tenham se dado conta, é realmente a construção da história. São os detalhes. Não é o romance desenfreado e cheio de loucuras e sexo e drogas e rock & roll. Nada disto. Será bem mais puro e inocente do que seus hormônios esperam AHAHAHHA. Eu só quero deixar claro pra não decepcionar, ok?

Amem, odeiem, mas me digam o que acharam! Beijo no core!



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