Lucca escrita por littlefatpanda


Capítulo 30
XXIX. Desvanecer.


Notas iniciais do capítulo

Oilá, pessoas do meu ♥

GENTEM, eu já expliquei nas duas outras fics, mas pra quem não acompanha: eu andei, sim, meio off, mas era fim de ano, fim de semestre e mais do que isto, fim de faculdade. Eu tava noiada, e pedir desculpas mesmo só por não ter deixado capítulos prontos antes da loucura e por demorar pra responder review. De resto, nem posso pedir desculpas porque culpa não tenho. Hahahaha. Mas tô de volta, mais velha, mais pobre, formada e desempregada e sem perspectiva de futuro. BATE AÍ! o/

Capítulo puramente Luthan (sim, acabei de inventar nome de shipp HAHAHAH), porque pensei que a gente precisava de um pouco deles antes dos próximos capítulos. Sobre nosso Lucca e capítulos, conversaremos nas notas finais.

Beijos de luz & boa leitura ♥



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Julho

Abigail estava sentada na mesa da cozinha, lendo calmamente um livro já amarelado sobre a adolescência. Havia comprado anos e anos antes, e sequer se lembrava se fora pensando em Nathaniel ou em Gustavus. Talvez, ainda, em Gabriel ou Edward. Agora o lia, com muita atenção, pensando em Lucca. A lasanha estava no forno, a mesa podia ser arrumada depois da comida estar pronta, e Nigel houvera saído para uma caminhada.

Ergueu os olhos para a porta que separava a cozinha do pátio traseiro da casa, quando Nathan entrou por ela, ofegante, bloqueando quase toda a luz de fora que passava por ela com sua altura. Abigail arqueou uma das sobrancelhas, deslizando o olhar desde a folha seca sobre os cabelos negros do filho, para a bochecha com uma enorme mancha negra, para as roupas amassadas e molhadas de suor, e por fim, para os pés descalços, que tinha certeza estarem imundos embaixo. Voltou os olhos para o rosto avermelhado de Nathaniel, e o sorriso travesso que ele deu.

Era como se tivesse duas crianças em casa novamente.

Nathan perdeu o sorriso, fazendo uma careta profunda, e apoiando ambas as mãos no joelho ao curvar o corpo.

— Estou morrendo — admitiu, respirando pesado. — Eu não sei como o garoto não cansa. As energias deste cachorro são infinitas — arfou, colocando a mão no peito.

Sassenach, como se tivesse ouvido lá de fora, latiu três vezes em resposta.

Abigail riu-se, voltando os olhos para o livro, ao balançar a cabeça. Em seguida, só ergueu uma das mãos para indicar a porta que ligava a cozinha com o restante da casa, sem desviar os olhos da leitura. Banho, foi o que o gesto significou, antes que o almoço se apronte. 

— Sim, senhora — respondeu ele, brincalhão. — Lucca! — chamou, e antes que o garoto tivesse a brilhante ideia de arrastá-lo uma segunda vez para brincar com Sassenach, o médico se perdeu casa adentro.

Abigail ergueu os olhos do livro uma segunda vez, mas os olhos azuis observavam uma figura quase a metade do tamanho da anterior. Mais diferenças haviam, como a pele escura, corpo esguio, cabelos como um ninho de passarinho, sem expressões exageradas como Nathan - que reforçavam que o médico quase morria mesmo - e olhos escuros. O estado era o mesmo: sujeira por todo o corpo, suor, manchas nos braços e pernas, e ainda por cima tinha os joelhos avermelhados. O peito não subia e descia com a dificuldade com que o de Nathan o fazia, mas para Abigail estava visível que o cansaço também estava presente ali.

A mulher já de idade voltou a ler o livro, e fez o mesmo gesto que houvera dirigido à Nathan. Banho. E fora igualmente atendida, trazendo um sorriso ao seu rosto.

No andar de cima, no quarto de Ed, onde geralmente ficavam as coisas do médico, Nathaniel checava as mensagens do celular, provindas de Jill. Ela mencionava que volveria a viajar por duas semanas, mas que gostaria de vê-lo quando retornasse.

Ele franziu o cenho, hesitando com o dedo em cima do teclado digital, ponderando sobre o que responder, quando uma segunda figura se fez presente na porta do quarto.

— O chuveiro não funciona.

A voz de Lucca o sobressaltou, mas ele sorriu assim que o encarou, jogando o celular na cama sem dar resposta.

— Não? — perguntou, confuso, ao largar a toalha jogada em seu ombro na cama também. — Vamos ver se eu consigo — chamou, passando por ele e chamando-o na direção do banheiro.

Resultou que o registro de água estava fechado, devido a uma arrumação na caixa pela parte da manhã, então Nathan desceu para resolver e subiu de novo, se sentindo um velho por não aguentar mais se movimentar.

Lucca esperava ao lado do box do banheiro, do mesmo jeito em que o havia deixado. Nathan sorriu, se inclinou e fez mais uma tentativa, esperando segundos a mais que o normal até que a água começasse a cair. E ela não vinha.

O médico franziu o cenho, ficando embaixo do aparelho e esticando a mão para mexer nos botões de temperatura, pelo acaso de que tivesse algum botão desligado ou algo assim. Era médico e não um encanador, afinal. Apenas então a água começou a cair, em cima dele.

— Ah, droga — resmungou, saindo rápido do box com os olhos nas partes da roupa suja que houvera molhado.

Quando ergueu os olhos para Lucca, havia um indício de sorriso no rosto do garoto, que aumentou quando Nathan limpou um dos olhos, no qual pingara água do cabelo, com uma careta.

— Você acha isto engraçado, é? — perguntou ele, quando viu que o garoto frisava os lábios para não rir. — Queria ver se fosse com você. — Deu um passo em frente e Lucca deu outro para trás, sem perder a diversão nos olhos negros, mas com certa hesitação sobre o que o médico faria. — O que foi? Não acha justo que eu dê risada de você também? — perguntou, sugerindo que ele passasse pelo mesmo.

Lucca negou com a cabeça, um pouco mais atento nos movimentos do médico, mais porque estava encurralado entre o box e Nathaniel.

Nathan, ao perceber que ainda estava em terra firme, pela diversão que ainda via nos olhos de Lucca, deu mais um passo. Espalmou a mão no peito magricela do garoto e fez um pouco de pressão para trás, em direção à água corrente. Lucca firmou os pés no chão, e o sorriso retornou, enquanto ele tentava desvendar se o médico realmente o empurraria na água. Não parecia do feitio de Nathan, mas achou seguro ponderar.

— Não — diz o garoto, em meio a um riso que fez o peito de Nathan aquecer.

Era um dos sons que mais amava, aquele riso tão incomum que vinha do garoto muito de vez em quando. Uma raridade que tinha ganas de cerrar em um potinho, mas não podia.

— Sim — retrucou Nathaniel, rindo também, ao forçar o corpo do garoto para dentro do espaço já molhado.

O médico entrou junto, é claro, para que o mais novo não corresse o riso de cair. Mas Lucca era engenhoso e, apesar de estar dentro da área do chuveiro, desviou o corpo da água corrente. Mais do que isto; com a mão, atirou um pouco da água no rosto de Nathaniel, que ficou atordoado com a rapidez do garoto. Puxou-o em direção à água, mas Lucca, sorrindo novamente, fez com que Nathan acabasse ali em seu lugar, encharcado.

— Ei! — reclamou, mas desta vez uma gargalhada escapou de Lucca.

O garoto escorregou no processo, mas Nathan o amparou o suficiente para que caísse devagar, sem o risco de se machucar. Lucca esperou estar sentado no chão para repetir o movimento com a mão e jogar água no rosto do médico, que acabou caindo sentado também.

Um em cada lado do espaço de piso, com a água corrente caindo entre eles, começaram uma guerra com a água limpa, que caí em cascalhas, visto que a água ao redor deles estava marrom devido às roupas encardidas.

— Chega, chega — pediu Nathaniel, limpando o rosto. Inclinou a cabeça e mexeu no ouvido para tirar a água que entrou. Lucca ainda parecia divertido com a situação. — Você ganhou!

Lucca inclina a cabeça, tentando compreender ao analisar o médico.

Ganhou o quê?

— Você ganhou a guerra — riu Nathan, dando de ombros. — Você é o mais esperto de nós dois. — Lucca achou graça, visto que sabia não ser verdade. Como se pudesse ler os pensamentos dele, Nathan acrescentou: — É verdade!

Nos segundos seguintes, ficaram se encarando, com apenas o barulho do chuveiro entre eles. Estavam com as pernas esticadas no lado do outro, e Nathan observou os pés aparentemente limpos de Lucca devido à água do banho, relembrando que eles deviam, de fato, tomar banho.

Coçou a nuca, vendo que Lucca não desviara os olhos dele por nenhum segundo, parecendo relaxado. O garoto indiano achava curioso que os cabelos de Nathaniel, quando molhados, ficavam impossivelmente mais escuros, contrastando ainda mais com a pele alva do médico. O mesmo ocorria com a barba, que já houvera passado dos três dias, parecendo mais concentrada em seu rosto naquele dia.

— Bom, eu vou deixar você tomar banho aqui — disse o médico, levantando com cuidado para não escorregar — e vou tomar lá no outro, antes que a Dona Abigail venha brigar com a gente — brincou, saindo de dentro do box com as roupas encharcadas.

Fez uma careta ao ver que encharcava o chão do banheiro, e relanceou Lucca, que continuava do mesmo jeito, agora com o rosto virado em sua direção. Não queria tirar a roupa na frente de Lucca e não queria pedir privacidade para ele também, e não podia ir correndo até o outro banheiro, molhando absolutamente todo o piso.

Havia decidido que não sairia do lado de Lucca por dúvidas bobas e aterradoras que jamais diria em voz alta, e que jamais poderiam ser verdadeiras, mas isto não as fizera sumir. Por mais que estivesse empurrado para o fundo de sua mente os questionamentos acerca dos sentimentos do garoto para consigo, eles continuavam lá, abstratos, influenciando no que dizia ou fazia e na forma como os desempenhava. Por vezes, se dava conta da influência impensada de sua mente traiçoeira em seus atos, mesmo que ele nunca deixasse as palavras tomarem forma, e se forçava a parar de ser idiota.

Foi o que aconteceu desta vez.

Ponderou por um segundo, formando uma poça d’água ao lado do box, até perceber o quanto aquilo era ridículo.  

Retirou a camiseta já pesada pela água e jogou na pia com rapidez, desabotoando a calça jeans que usava e jogando-a no mesmo local. Aproximou o rosto do espelho, espantado que houvesse quase uma árvore em seus cabelos molhadas, encontrando duas folhas em meio aos fios negros.

Lucca, ao perceber que nada fazia além de encarar Nathan, levantou-se também, chamando a atenção do mais velho.

— Depois que terminar o banho, coloque suas roupas aqui também que eu dou um jeito — instruiu Nathan, quando se virou para ele, e o garoto assentiu antes do mais alto dar as costas.

O médico puxou a porta antes de sair, dando privacidade para o garoto, e correu até o outro banheiro para que o samba-canção não pingasse pela casa. Lucca permaneceu encarando a porta cerrada, ao lado da água corrente, sem muita vontade de tomar banho.

Houvera achado curioso que Nathaniel tivesse tantos pêlos no corpo, concentrados, majoritariamente, nas pernas. E que apesar de não ser musculoso, como a maioria dos atores na televisão o eram, houvesse aquela mesma curva do oblíquo externo em sua barriga branquela. E que, sem toda aquela roupa, seus costas formassem arcos semelhantes à asas, como aquelas obras de arte que haviam penduradas pela casa.

Acabou demorando um tempo a mais, repetindo a mesma imagem do médico na cabeça, analisando os detalhes que ainda não conhecia. E só então, sentindo-se incomodado, voltou ao banho chato que teria que tomar, tirando as roupas pesadas com certo desgosto, relembrando que ainda teria que passar pelo processo mais chato ainda de secar o corpo após o banho.

Fez exatamente como Nathan o instruiu, colocando as roupas junto das dele na pia, e secou-se com rapidez antes que o médico aparecesse. Já não mais gostava que os outros lhe secassem, especialmente Nathan, que o fazia sentir incomodado toda vez.

Sentiria-se um hipócrita, assim que aprendesse a palavra com a professora, por sentir-se cada vez mais incomodado com o próprio corpo e evitar ao máximo a própria nudez, mesmo que parcial - principalmente diante dos outros -, sendo que, ao mesmo tempo, deixava-se ser tocado e abraçado cada vez mais, especialmente por Nathaniel.

Vestiu as roupas novas, que ganhara de Gus, com rapidez. E que bem o fizera, porque alguns segundos depois de pronto, Nathan bateu duas vezes na porta e a abrira devagar para encontrá-lo já vestido.

Ele tinha uma expressão estranha e confusa.

— Faz quanto tempo que não venho aqui? — perguntou, inacreditado. Lucca franziu o cenho, sem entender. — Você sempre fechou a porta do quarto?

Lucca piscou, ponderando.

— Sempre que esqueço a roupa — disse, apontando para as próprias vestimentas, em um tom acusatório.

Afinal, se tivesse se preparado melhor para o banho, ao invés de acabar debaixo d’água com as roupas ainda no corpo, teria levado as roupas secas para vestir dentro do banheiro. Assim, não precisaria fechar a porta do quarto para se vestir porque já entraria nele vestido.

Nathan riu. — Minha culpa. — Então, analisou a camiseta de banda e a calça de moletom do Star Wars com curiosidade. — Gus?

Lucca assente, dando de ombros, ao entender a pergunta.

— Achei que ele havia comprado roupas novas para você — disse, julgando o irmão ao estalar a língua. — Essas eram dele, né?

Lucca assentiu uma segunda vez, caminhando até o armário e abrindo uma gaveta com roupas perfeitamente dobradas. Nathan sorriu para isto, porque Lucca era bem perfeccionista com algumas coisas que aprendera. Dobrar roupas era uma delas, talvez porque fora Abigail que o ensinou e ele não quis decepcionar, e ele o fazia melhor que qualquer um na casa.

— Estas são novas — contou, apontando para a gaveta aberta.

Nathan arqueou as sobrancelhas, e pensou ter levado nos dedos, pedindo desculpas mentalmente ao irmão caçula.

— Você gostou? — perguntou, percebendo que todas pareciam largas e confortáveis.

Gostou.

O médico reprimiu o sorriso para a palavra de Lucca que ninguém mais corrigia.

Analisou o garoto mais uma vez. Alguns fios de cabelo ainda pingavam nos ombros dele, mas o médico não se atreveu a secá-los, porque da última vez Lucca ficara furioso, já que ele sabia secar os cabelos sozinho, só que não queria.

“Não queria” com mais resistência, já que algumas semanas antes ainda conseguia vez ou outra convencê-lo.

— Vai usar uma delas amanhã? — perguntou, referindo-se às roupas novas. Lucca arqueou as sobrancelhas. — É, eu estou sabendo que você anda visitando bastante aquele abrigo — contou, observando-o com atenção. Afinal, fora ideia dele que Lucca fizesse as visitas, e queria saber se realmente estava sendo algo bom. — Ainda não conversamos sobre isto. Quer me contar um pouco sobre lá?

Lucca se abaixou, puxando os chinelos - de avó - de lã que tanto gostava. Enfiou-o nos pés e se aproximou de Nathan, inclinando o rosto para observá-lo de baixo.

— O quê?

— Qualquer coisa. — Nathan ergueu os ombros, com um sorriso.

Lucca pensou por um tempo, lembrando de Tyler, então as comissuras de sua boca elevaram-se ao dizer: — Tyler fala estranho.

— Tyler? — perguntou, sabendo já ter ouvido o nome a partir de Nigel. — É seu amigo?

Lucca pensou um pouco. — No lo sé*.

— Gosta dele? — Mudou a tática, obtendo um aceno positivo. Sorriu largamente. — Que bacana! É muito bom que você tenha amigos fora da família — falou, satisfeito que a ideia que tivera em um tempo bem sombrio para si tenha sido algo bom.

Odiava a ideia de Lucca pô-lo em um pedestal daquela forma jeitosa dele, e com amigos diferentes por perto, talvez ele perdesse um pouco desse encanto que tinha pelo médico. Incrivelmente, Nathaniel também odiava esta ideia, mas estava certo de que era o correto, embora não soubesse nem explicar a si mesmo o porquê.

— Nathan! Lucca! — gritou Abigail do andar de baixo, já impaciente com os dois pela demora. Nathan arregalou os olhos, feito uma criança, e Lucca sorriu. — O almoço está na mesa!

Nathaniel saiu do quarto, seguido de Lucca, mas como não queria se desviar do assunto, andou a passos lentos em direção à escada, ao lado do garoto.

— Então, Tyler fala estranho? — continuou ele, sedento por detalhes. — Estranho como?

Lucca o acompanhou na lentidão confortável.

— Tio Nigel diz que é gíria — disse, achando estranha a palavra pronunciada pela primeira vez na própria boca.

Nathan riu. — Nossa, eu não consigo imaginar o quanto deve ser difícil pra você entendê-lo — brincou, com ironia, já que ele próprio usou de toda sua força mental para entender Lucca no princípio.

Lucca estreitou os olhos, sabendo que tinha algo a mais ali em sua voz, mas ainda assim não captou a ironia. Estava aprendendo esta parte não literal das palavras ainda, e as explicações excepcionais de Tyler ajudavam bastante.

— E o que mais?

— Heather é pequena — continuou Lucca, simulando o quanto com a mão, o que surpreendeu Nathan. — Fala muito.

Nathan gargalhou. — Deve ser horrível — brincou, uma segunda vez. — Fez amizade com ela também? — Lucca deu de ombros, mas Nathan aceitou o gesto como uma resposta assim mesmo, quando alcançaram a escada. — E o que mais?

Desta forma, o médico conseguiu arrancar mais informações de Lucca com certo humor ao longo do dia que passaram juntos.

Nathaniel não percebera, porque este tipo de coisa sempre passa desapercebido, mas eles já haviam entrado em uma nova etapa. Todos eles. Assim como nos consoles, eles haviam finalizado uma fase e começado uma nova, talvez um pouco mais desafiadora.

Tudo estava nas entrelinhas, e no ar estranho que provinha mais do que da estação de verão, mas das mudanças que estavam por vir. Mais do que isto, que já estavam ocorrendo.

A verdade é que talvez estivesse o médico ocupado demais pensando em sua carreira e seu futuro para perceber que o futuro de Lucca também estava se emoldurando com o tempo, enlaçado ao seu. Talvez ainda, o Walker estivesse aterrado o suficiente para ignorar esta possibilidade. Bom, para ignorar todas as possibilidades referentes ao garoto.

Mas é de comum conhecimento que ignorar um problema não o faz desvanecer. E que desvanecesse era tudo o que ele mais queria...

Tudo o que mais queria querer.


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Notas finais do capítulo

HELLO, it's me.

Então, eu não sabia se postava esse capítulo, porque é um "a mais", já que não fornece nada relevante pra história além de divertimento de vocês hahahaha. E sim, mudanças estão por vir. Eu gosto de pensar em fases de um jogo, então estamos entrando na fase 3 e temos mais umas 3 por vir. E o problema é exatamente este. É muita coisa, certo que vai passar de 60 (aliás, por isto tava em dúvida sobre este cap), mas já joguei pro alto esta questão também hahahahaha. AH, depois de finalizada, eu posso refazer e unir uns capítulos e diminuir tudo! Né não?

EU JÁ SEI COMO LUCCA VAI ACABAR! É, eu ainda não sabia como finalizar esta coisa linda, embora já soubesse sobre o fim do "caso investigativo Lucca nº 27380" (acabei de inventar isso), e agora eu já tenho em mente.

No mais, FELIZ NATAL atrasado e UM FELIZ ANO NOVO, yay! Continuaremos na luta pelo amor, respeito, tolerância e empatia, principalmente empatia, neste próximo ano. Mas não é porque o monstro desta nova fase do jogo é maior que a gente tem que desistir ou lutar já pensando em perder. Pelo contrário. Lutaremos com música, animação, glitter e muito tapa na cara da sociedade, com direito a sapateado. Assim que é bão. Beijos nos ♥ de vocês, e que 2019 seja wondeful!

Amem, odeiem, mas me digam o que acharam! (pode ser ano que vem, não tem problema) (sim, eu fiz essa piada) (não, não teve graça) (sim, eu faria de novo). ♥



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