Lucca escrita por littlefatpanda


Capítulo 12
XI. Ik heb jou gemist


Notas iniciais do capítulo

Geeente boa, gente linda, gente wonderful! *-*

Não sei se vocês perceberam que eu postei um capítulo super bugado HAHAHAHAH Sorry por isto. Aqui está o original.

Boa leitura! *-*



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Outubro

— Lucca! — O grito escapou da garganta de Nathan antes que pudesse controlar.  

Em segundos, o médico pôs-se a correr atrás do garoto que, com passos rápidos, disparou em direção ao muro dos fundos da casa. Nem sequer tivera a chance de raciocinar a respeito das pernas ligeiras do garoto, que corria estranha e perfeitamente bem. Tampouco tivera tempo de chegar à conclusão de que devia ir atrás dele, seguindo seu instinto e seu corpo que pôs-se a movimentar de forma semelhante à de Lucca, pulando o muro e seguindo o menor.  

O que acontecera, de forma tão rápida que apenas os instintos, tanto de Lucca quanto de Nathan, puderam reagir, estava ainda a se ponderar.  

Nathaniel passara o início da manhã envolvido com toda a peculiaridade do garoto de olhos escuros, divertido e focado demais para se importar com qualquer outra coisa. Ou qualquer outra pessoa. Os mesmos olhos selvagens invadiram a visão do médico assim que o mesmo acordou pela manhã.  

Lucca estava de cócoras, como sempre, ao lado do colchão velho de Gabriel. Tinha a cabeça levemente inclinada e o cenho franzido de forma curiosa, toda a atenção voltada ao médico adormecido. Os cabelos castanho-claros, devido ao sol, faziam sombra em seu rosto. Mais compridos e emaranhados do que seria adequado, os mesmos cobriam boa parte do rosto magro. Nathan, assim que acordou, não soube dizer a quanto tempo estava sendo observado pelo menor. Imaginou que tampouco Lucca soubesse responder, restringindo-se de perguntá-lo.  

O médico não quis investigar seu passado como da última vez, limitando-se a observar o quanto Lucca evoluíra durantes os meses que passara longe de casa. Deixou um sorriso espalhar por seu rosto ao se dar conta que, embora talvez não fosse o mesmo para Lucca, já considerava sua casa como o lar do garoto. Tratou de testar os limites do mesmo, tentando aproximar-se, usando palavras difíceis, fazendo perguntas mais elaboradas. Com exceção da aproximação, todos os resultados observados pelo médico foram positivos.  

Já passava das dez horas da manhã quando levou Lucca até a parte traseira da casa, onde o encontrara meses antes. Mostrou-lhe a árvore formosa, de tronco largo e raízes longas e profundas. Ainda podia ser visto o esqueleto do que um dia fora sua casinha da árvore no alto da mesma. Apontou e discursou mais um pouco, como estava acostumado a fazer.  

— O que acha? — Nathan indicou a árvore mais uma vez, sorrindo. — Gostaria que fosse sua?  

Lucca, pensou Nathan, parecia um índio na exposição à luz do sol.  

A pele escura e os cabelos castanho-claros, ambos devido ao sol, os olhos negros e a selvageria em cada pedaço dele, as cicatrizes pequenas espalhadas pelo corpo devido às aventuras na floresta. Estava vestido em roupas largas e usando apenas meias, já que não gostava de calçados. Tudo nele lembrava a Nathan de índios, o que o fez sorrir ao vê-lo se movimentar como um íman em direção àquele pedaço de natureza bela.  

O garoto aproximou-se aos poucos da monstruosa árvore. Espalmou a mão magra no tronco da mesma, o rosto tão pacífico e cativado que Nathan segurou-se para nada mais dizer. Aproximou o rosto cada vez mais perto da árvore, como se para sentir o aroma da mesma, e fechou os olhos brevemente. Tão breve que Nathan ponderou se houvera imaginado.  

— Gostaria — repetiu Lucca, voltando os olhos para Nathan.  

— Então agora é — respondeu prontamente, sentando-se em uma das grossas raízes.  

Lucca, em movimentos cuidadosamente calculados, dobrou os joelhos devagar até que estivesse sentado também em uma das raízes da árvore. Como sempre, parecia preparado para pular em qualquer momento, caso houvesse alerta de perigo. Nathan apenas sorriu ao observar o rosto, clareado pelo sol, do menor.  

— Me conte alguma coisa sobre você.  

Lucca franziu o cenho com a pergunta inesperada, confuso demais para saber o que responder de imediato. Brincou com a grama devagar, os olhos abaixados, por tempo suficiente para que Nathan suspirasse.  

— Qualquer coisa — pediu, em seguida. Não estava inclinado a desistir, visto que desistira vezes demais durante as conversas que tivera com o garoto.  

— Gosto também — murmurou Lucca, espalmando a mão na parte em que havia terra e fechando os dedos na mesma. Nathan franziu o cenho ao tentar entender, até que Lucca ergueu os olhos em sua direção. — Beetlas* — explicou, olhando para o chão mais uma vez.  

— Besouros? — Nathan perguntou em seguida, tentando entender.  

— Besouros — concordou ele, olhando para o médico.  

O vento frio balançou os cabelos do garoto, trazendo o aroma das flores bem cuidadas da Sra. Walker. O som dos pássaros e das folhas balançando eram os únicos ouvidos por ambos no quintal, já que o silêncio repercutiu durante um tempo.  

— Você sabe me dizer que idioma foi este, Lucca? — O médico decidiu, por fim, perguntar.  

Toda vez que tentava pôr de lado toda a peculiaridade gritante de Lucca, a mesma voltava de maneira espalhafatosa. Não havia maneira de ignorar o quão estranho era o fato de Lucca saber tantos idiomas distintos. Estava quase certo de que aquela palavra não era espanhola, devido à semelhança com o inglês.  

Lucca deu de ombros, sustentando o olhar amendoado de Nathaniel.  

— De papai — respondeu simplesmente, como se fosse o único que soubesse.  

Nathan, involuntariamente, alargou os olhos ao se dar conta do que ouvira.  

— É o idioma de seu pai? — Limitou-se a sussurrar, pasmo, obtendo um aceno positivo de Lucca.  

Durante sua conversa com ambas Lisa e Gloria no café da manhã, longe dos ouvidos de Lucca, ficara sabendo que Lucca sequer mencionou os pais ou qualquer pessoa da família. Não abrira a boca nem para dizer se os conhecia, se estavam vivos, ou contar seus nomes. Não gostava de falar à respeito, nem com palavras nem com gestos.  

Apesar de que o que deixara escapar não fosse nada realmente importante sobre o pai, era de extrema importância para a investigação acerca do mesmo. O médico não sabia dizer de que idioma se tratava, mas podia reproduzir a palavra, já que ela repercutia em sua mente.  

— Pode me contar mais sobre ele?  

Lucca franziu o cenho e apertou os lábios, mas não precisou verbalizar para que Nathan entendesse o que ele quis dizer: não.  

— Desculpa — emendou Nathan, sorrindo amarelo. — Você tem razão, eu não tenho nada a ver com isto. Não devia ter perguntado — concluiu, também puxando um pedaço de grama. — Me alegra que você goste de besouros também. São insetos interessantes, não são?  

Lucca limitou-se a assentir, escutando.  

— Aliás, todos os insetos são — continuou, observando as formigas que caminhavam apressadas pelo chão. — Por isto que considerei a área de biologia e veterinária por um tempo. Mas eu não pude fazer nada além da medicina. — Riu ele, encarando as cicatrizes visíveis de Lucca. — Gosto de cuidar de pessoas, sarar machucados e doenças, salvar vidas. Não pude evitar. Já você — falou, como se recém se desse conta —, você pode escolher biologia, sabe? Não consigo imaginar nada que combine mais contigo — comentou, olhando-o de maneira carinhosa. — Agora que você tem professora e tudo, vai aprender tudo rapidinho e vai poder fazer alguma faculdade, se quiser.  

Nathan divagou por alguns instantes, pensando que Lucca realmente tinha uma chance de alcançar tudo que alguém da idade dele consegue. Sorriu com o pensamento, dando-se conta que ele ficara em silêncio. A linha de seu raciocínio, em seguida, fizera uma careta aprofundar-se em seu rosto.  

— Você não sabe o que é faculdade, não é? — Lucca negou com a cabeça, as sobrancelhas levemente arqueadas, fazendo com que o médico risse. — Bom, logo descobrirá em suas aulas. Não importa agora, você tem alguns anos pela frente antes que precise decidir. A professora vem durante a tarde de hoje, para começar a lhe ensinar coisas bacanas. Você provavelmente não vai gostar no início, mas com o tempo vai perceber que é importante — refletiu ele, sorrindo.  

Poucos segundos se passaram antes que o sorriso de Nathaniel sumisse, substituído por uma pontada de tristeza e repreensão para consigo mesmo. Não devia ficar planejando o futuro do garoto, afinal. Sequer sabia se Lucca se adaptaria adequadamente à casa de seus pais e à sua família. Não podia saber se tudo aquilo duraria, ou se Lucca estaria com eles ainda para que o médico pudesse fazer parte de seu futuro e ajudá-lo com sua vida.  

— Você vai querer ficar aqui, com a gente?  

Observou o rosto pensativo do garoto, que desviou os olhos de Nathan para a casa do lado direito do mesmo. O vislumbre do rosto de Abigail fora captado pelos olhos negros, que espiava os dois no quintal, mas não tomou um segundo para que sumisse atrás da cortina. Lucca, então, voltou os olhos para Nathan.  

— Gosto daqui — respondeu, focando os olhos nos de Nathan.  

Um sorriso preguiçoso espalhou-se pelo rosto do médico, iluminando seu rosto. Lucca, incapaz de desviar o olhar, manteve-se estático, não conseguindo decifrar o médico nem que tentasse com todas as forças.  

Nathan abrira a boca para dizer alguma coisa, mas algo o impediu. Franziu o cenho, percebendo que o corpo inteiro de Lucca houvera retesado e os olhos negros, antes presos nos seus, esbugalharam ao paralisar em algo atrás de si.  

— Sassenach — sussurrou em tom tão baixo que Nathan perguntou-se se houvera escutado direito.  

Com o intuito de compreender o que houvera posto Lucca em estado de alerta, girou a cabeça para trás, onde estava a cerca que separava seu quintal do quintal vizinho. Antes que pudesse procurar com os olhos algo distinto no local, o movimento à sua frente o fez girar o rosto de volta para Lucca.  

— Lucca? — Perguntou ao perceber que se deparara apenas com o vulto do mesmo, já que houvera levantado em milésimos de segundo e sumido de sua visão momentaneamente.  

Nathan precisou de alguns instantes para que seu cérebro funcionasse e aceitasse o fato de que sim, Lucca postara-se a correr. Não se dirigira para a cerca vizinha, entretanto, mas para o muro que separava o pátio da residência Walker do caminho gramíneo em direção à floresta que cercava a cidade.  

O garoto sequer diminuiu a velocidade de sua corrida perfeita ao chegar no muro, escalando o mesmo de forma ágil e sumindo atrás do mesmo. Nathan nem sequer percebeu o grito que saltara de sua garganta e, instintivamente, foi atrás do garoto ligeiro, pulando o muro duas vezes mais devagar que o menor houvera feito. Estava enferrujado para os esportes e xingou-se mentalmente durante todo o percurso por isto. Era médico, afinal, e sabia o quanto exercícios físicos eram importantes para a saúde.  

— Lucca! — Gritou novamente, correndo na maior velocidade que pôde.  

Lucca, em seu metro e poucos centímetros, se assemelhava a um ponto pequeno no extenso caminho inclinado em direção à entrada da floresta. Incapaz de impedir os pensamentos de voarem, não percebeu o ser que disparava em frente à Lucca, talvez porque o garoto estivesse em seu campo de visão. Tropeçando nos próprios pés, Nathan aumentou a espaçada de seus passos, o desespero tomando conta de seu corpo à medida que sua ficha caía.  

Lucca houvera fugido, como temiam. E se ele entrasse muito longe na floresta, não seria capaz de discernir para que lado se dirigira e tampouco seria capaz encontrá-lo.  

Nathan continuou a correr, diminuindo cada vez mais a distância entre ele e o garoto. Correu a ponto de sua garganta arder e seus pulmões reclamarem. Tropeçava cada vez mais e sua velocidade diminuía um tanto a cada segundo, devido ao cansaço. Mesmo assim, fora incapaz de impedir que Lucca entrasse na floresta, sumindo entre as árvores antes que o médico o alcançasse. 

Ainda podia ver o vislumbre do garoto quando adentrou entre o labirinto de natureza, mas não demorou para que ele sumisse completamente de vista. Não deixando-se abater pelo desespero e a preocupação, Nathan continuou pondo as pernas a trabalhar. Seu coração apertava e não era capaz de entender como fora idiota o suficiente para deixar que o garoto sumisse de sua visão, sendo que era quase o dobro do tamanho dele.  

Dez minutos se passaram antes que o médico desistisse, arfando com pesar. A velocidade com que seu peito subia e descia se assemelhava com a velocidade que seus olhos disparavam ao redor, ainda procurando. Girou em um círculo de trezentos e sessenta graus três vezes, mas tudo o que enxergou foram árvores e vegetações. Só então deixou-se cair na terra, tentando fazer com a respiração normalizasse e impedir que seus olhos produzissem lágrimas.  

Ninguém havia morrido, afinal. Se ele não encontrasse Lucca, alguém o encontraria.  

Descansou por um tempo, engolindo em seco e percebendo a ardência de sua garganta. Depois de dirigir mil comentários ofensivos para si mesmo, deu-se conta de que não fazia ideia de onde estava. Sabia que não houvera corrido em uma linha reta, ainda mais depois de entrar no ambiente florestal. Ou seja, não fazia ideia de onde se encontrava.  

Estava fodido, simplesmente.  

Sentado no chão, apoiou a cabeça nos joelhos, com as mãos no rosto. Sua mente, no entanto, era incapaz de funcionar direito. Só conseguia pensar que era inacreditável o que acabara de acontecer. A expressão de Lucca mudando subitamente, Lucca correndo perfeitamente bem, Lucca sumindo entre as árvores. E, por fim, Nathan sendo incapaz de alcançá-lo devido aos anos que ficara sem correr.  

Inacreditável, pensava ele, quando uma voz familiar fez-se ouvir entre o som de pássaros.  

— Nathaniel — chamou o garoto, à sua esquerda.  

Nathan levantou em um piscar de olhos, suspirando aliviado ao enxergar o garoto já sujo ao lado de uma das árvores. Demorou a perceber que, apesar de evitar falar muito, o garoto o houvera chamado pelo nome inteiro. Aproximou-se dele com o intuito de estar preparado caso fugisse mais uma vez.  

— Lucca — disse, ainda sem fôlego. — Lucca — repetiu, apoiando as mãos no joelho, o coração disparado. — O que você... Por que você... Céus, nunca mais faça isto!  

Lucca, sem dizer mais nada, sentou-se no chão. O rosto, a roupa e os pés estavam sujos de terra. As meias que instantes antes cobriam os pés do garoto, haviam sumido. Parte dos cabelos estava grudada em seu rosto e pescoço. No entanto, uma expressão animada tomava conta de seu rosto, deixando Nathan confuso.  

Deu um passo em frente, mas antes que alcançasse o garoto, uma terceira figura apareceu detrás dele. O coração de Nathan, já exausto, falhou uma batida pelo susto de não encontrar-se a sós com o garoto, como pensara. O ser pulou em Lucca, que recebeu-lhe muito bem com os braços abertos. O médico reconheceu imediatamente a raça do cachorro enorme, branco e preto, que se assemelhava à um lobo: Husky Siberiano.  

O animal pulava por cima de Lucca, lambendo-lhe o rosto e toda a extensão de pele que encontrava, abanando o rabo com a atenção do garoto. Deixava um som canino, muito parecido com um choro, escapar de sua garganta, incapaz de parar de roçar-se pelo menino.  

Ik heb jou ook gemist — murmurava ele, baixinho. — Ik heb jou ook gemist

Nathan fechou os olhos, a compreensão caindo sobre si. Deixou-se, mais uma vez, cair sobre o chão, menos de um metro afastado de Lucca. O garoto, sentado sobre as pernas, abraçava a criatura com gana, afagando-lhe os pêlos brancos. Ao deitar de barriga por cima por uma questão de milésimos de segundo, já que, como todo cachorro, era incapaz de parar quieto, algo chamou a atenção de Nathan. A longa cicatriz na extensão da barriga do cachorro, que houvera, claramente, levado pontos.  

Lucca ergueu os olhos negros, chamando a atenção de Nathan. E, pela primeira em meses, deixou um sorriso tímido invadir a visão de médico. Um sorriso que, apesar de não mostrar os dentes, demonstrava de maneira transparente tudo o que se passava em seu coraçãozinho livre. Um sorriso puramente genuíno, tímido e feliz.

— Eu encontrou Sassenach — disse ele, satisfeito.  

Sem palavras, o médico limitou-se a admirar a raridade que iluminava de forma integral o rosto do garoto. Não havia um pingo de preocupação ou alerta nas expressões de Lucca, nem sequer hesitação. Estava feliz, provavelmente pela primeira vez desde que fora encontrado e submetido a milhares de interrogatórios. Estava confortável, no ambiente em que vivera e com um amigo que reencontrara.  

Nathaniel não poderia saber no momento, mas a imagem de Lucca sentado em meio a floresta, sujo de terra e abraçado em seu amigo, ficaria registrado em sua memória para sempre. 


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Notas finais do capítulo

Beetlas* ou बीट्लस, significa besouros em Hindi, ou indiano. Apesar da pronúncia ser um pouco diferente, é bem parecido até na escrita com Beetles, besouros em inglês.
Sendo o inglês o idioma principal da história, deu pra entender por que Nathan entendeu o que Lucca quis dizer, não? Hahaha :*
Já a frase final, vocês vão ter que descobrir por conta! Assim como Nathan, embora ele não tenha por escrito! Facin, facin, hein? Hahhaha

Gente, taí. O mistério de Sassenach metade resolvido: sim, é um cachorro enorme e lindo parecido com um lobo :3 Falta descobrir de onde ele surgiu, mas isto é segredo. Pronto, fugi ahahhahah

Amem, odeiem, mas me digam o que acharam! *-*

PS.: Para quem acompanha MoF, a fic saiu do hiatus hoje! Atualizada com sucesso para a Fase 2! Yey!



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