Lucca escrita por littlefatpanda


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Gente linda, gente boa, gente bela!
Prazer, Josi aqui.

Vou reforçar o que eu falei nos avisos da história: vou tentar postar um capítulo a cada fim de semana, mas não posso garantir que não atrase. Além de Lucca, também estou escrevendo Made of Fire, sem falar na minha vida fora da telinha (faculdade). Vou dar o meu o melhor, though!
É isso por ora.

Boa leitura! *-*



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2017

Nathaniel teve que ficar até o fim de seu turno no hospital, saindo porta afora deste logo após às nove horas da noite. Apesar de gostar da ideia de possuir livre arbítrio, continuava sendo apenas um residente no hospital, tendo obrigações e um chefe com pulmões e cordas vocais muito saudáveis.  

Depois de dirigir através da cidade barulhenta, subia os degraus de seu prédio com uma lentidão memorável. Suspirou uma, duas, três vezes. Não queria voltar para seu apartamento vazio, apesar de passar todo o último turno desejando estar em sua cama, encarando o teto como costuma fazer quando está agitado psicologicamente. Abriu a porta, jogou as chaves no balcão ao lado desta, tirou os sapatos e encostou as costas na parede. Estava exausto, mas não o suficiente para deitar, fechar os olhos e dormir. Não se deu ao trabalho de ligar as luzes, ficando em silêncio na pequena sala de estar de seu bagunçado apartamento. Exceto que, desta vez, não estava sozinho. 

Franziu o cenho ao ouvir um pequeno ruído vindo de seu quarto, caminhando lentamente até ele sem ao menos pensar em pegar algo para se defender, caso se tratasse de um assaltante.  

Assim que chegou na porta, varreu o quarto com os olhos, estes já acostumados com o escuro. Parou-os assim que percebeu uma sombra ao lado de sua janela. O coração, que retumbava em seus ouvidos devido ao susto, bateu ainda mais forte quando reconheceu a figura que escorava-se na parede ao lado da janela. Toda a exaustão que sentia se esvaíra em um piscar de olhos. Sentia alívio ao vê-lo mais uma vez, mesmo apenas com as luzes da cidade que piscavam através da janela e repercutiam no rosto do mais jovem.  

Nem ao menos se incomodou em decifrar como o garoto entrara em seu apartamento ou sequer se importou com a estranheza da situação. Já sabia que estranheza era a palavra adequada à pessoa que lhe encarava. Não mais era incômoda, era acolhedora. Porque se tratava dele.  

Um minuto ainda não houvera se passado após Nathan entrar no quarto quando deu um passo em frente, hesitante. Então, como se recém encontrasse a própria voz, sussurrou:  

— Lucca? 


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Notas finais do capítulo

Amem, odeiem, mas me digam o que acharam!
Beijos e danoninhos :*