Let me love you. escrita por Fallen Angel


Capítulo 6
Beijo.


Notas iniciais do capítulo

Ficou bem maior do que eu imaginei que iria ficar então... Boa leitura.
Todoos os erros são meus eu revisei mais sempre passa algum despercebido.
Bom eu tive um certo bloqueio a escrever então sla, me digam vocês oq acham. enfim boa leitura e apartir de agora tem melação de sobra HAHA.
Até mais Mishamigos.



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Já debaixo da água quente Charlotte fechou os olhos com força a sentir uma dor aguda em seu corpo do contado da pele exposta com a água quente, péssima idéia um de seus pesadelos veio a tona e com força em sua visão a fazendo estremecer e abraçar o corpo.

A bruxa havia a mandado para o canto mais escuro de sua mente, fazendo seus medos e pesadelos mais obscuros serem recriado com tamanha realidade.

Charlotte olhou atordoada ao redor da sala com pouca iluminação amarada a uma cadeira de madeira velha, estremeceu a risada sinistra que surgira da porta, Castiel apareceu empunhando a faca angelical encarando a menina com um olhar diabólico, era um anjo não deveria a olhar assim.

 

—Você é uma maldita aberração que deveria estar morta há muito tempo – caminhou até ela com passos lentos sorrindo como o verdadeiro diabo.

—Castiel esse não é você – ela disse já entre lágrimas ao sentir a lâmina passar por sua bochecha ocasionando um profundo corte e um grito de dor

Esse era um de seus grandes medos, ser morta por Castiel, ver os Winchester e o anjo morrer, ver seus pais serem mortos e ela mesma torturada por anjos a questão era que sempre rondavam os pesadelos a volta de Castiel, que a maltratava com todo o prazer em suas orbes azuis, as dores eram reais e afundada em tanto tempo nisso ela agora não conseguia assimilar direito o que era real, os irmãos eram reais mais e Castiel ela não sabia, pois ao olhar os olhos azuis ela só sentia medo e pavor.

Abriu os olhos vendo alguns machucados se cicatrizarem com dificuldade, talvez demorasse alguns dias.

Saiu do banheiro já trocado com um moletom largo, sorrindo para Sam que lhe explicou tudo o que havia acontecido, porém Charlotte não lhe disse sobre os sonhos tão reais.

—Vamos comer deve estar faminta – Sam sorriu saindo do quarto sendo seguido da garota

Dean sorriu para a mesma que retribuiu e Castiel não desviou o olhar dos quadros anotando mais algumas coisas

—Que tal torta? – Dean lhe empurrou um prato com torta de framboesa

A mesma sorriu sentando-se à mesa e devorando a torta com tamanha água na boca.

—Não saia mais sozinha – advertiu Dean preocupado, havia quase ficado louco com o sumiço da menina e não queria lhe perder de vista, a considerava a irmã mais nova que nunca teve e sentia raiva ao olhar os olhos apagados da menina que antes reluziam com tanto brilho.

Ela sorriu amarelo concordando sem pestanejar, não teria forças para isso.

Castiel observou a garota e havia alguma coisa diferente sua luz acinzentada sobre saia de sua pele.

—Charlotte – chamou cauteloso e falho a menina se encolhei  na cadeira olhando o mesmo assustada, mas ele prosseguiu procurando pelo colo da garota algum sinal de sua corrente não o achando – A sua luz – estreitou os olhos, não havia notado antes afinal de contas a preocupação melhor era salvar Charlotte.

Charlotte instantaneamente levou as mãos ao pescoço o tateando com devida pressa e não encontrando o colar se desesperou se levantou desnorteada caminhando a cambalear sentiu o corpo febril e sua visão se embaçar

—Eu não pos... – não teve tempo de falar apenas deixou o corpo cair, o corpo magro da garota não chegou ao chão sendo aparado antes pelo anjo de olhos azuis. Ela tentou escapar, se desvencilhar dos braços do homem que em seus sonhos lhe fazia mal, mas não teve forças apenas se deixou levar pela fraqueza e tristeza por não ter mais o colar que seu pai lhe dera.

Castiel pegou o corpo magro sem dificuldades olhando Charlotte perder os sentidos o moreno olhou os dois amigos, confuso e preocupado

—Acho que esse feitiço mexeu demais com ela – Sam concluiu passando as mãos pelos fios de cabelo – Coloca ela no quarto Cass – pediu e assim o anjo o fez.

Direcionou-se ao quarto da menina a colocando com delicadeza na cama, não se segurou as vontades de passar os dedos entre os cabelos sedosos e macios de Charlotte assim sorrindo de canto quando o fez, seu coração palpitou com pressa após esse toque, singelo e inocente aos olhos de Castiel e por fim deixou o quarto da menina a deixando descansar.

[...]

Já era madrugada, Dean dormia babando no travesseiro sono que iria até cinco da tarde se ninguém o acordasse, Sam dormia tranqüilo com a face serena ressonando e Castiel perambulava pelo bunker com suas pesquisas e caçadas constantes por Kelly , saiu da masmorra seguindo pra sala principal passou pelos quartos e parou na frente de um especifico ao ouvir pequenos gemidos, abriu a porta receoso, vendo Charlotte dar pequenos tremores e gemidos, de dor.

O anjo se aproximou devagar se ajoelhando no chão observando a menina, seu rosto estava tenso e suor escorria pela testa grudando alguns fios de cabelos ali. Estava tento pesadelos e pelo visto os mesmo lha causavam dor. O anjo se levantou com rapidez assim que os olhos assustados de Charlotte se abriram e o miraram com mistura de medo e dor.

—O que está fazendo aqui? – disse se sentando na cama e se encolhendo junto à cabeceira

—Eu só...Bom hum...Você tava tendo pesadelos ouvi gemidos e vim ver se estava bem – gaguejou se enrolando nas palavras

Charlotte assentiu ainda assustada não querendo acreditar que aquele era o Castiel de seus medos, Castiel deu um passo em sua direção, Charlotte se remexeu desconfortável fazendo Castiel parar a olhando triste, vendo seus olhos castanhos que não brilhavam mais, como se estivesse morta apenas vagando por ai.

—Eu não vou te machucar – disse a frase clichê sabendo que seria falha – Só me diz o que está acontecendo – deu mais um passo com receio e percebendo que a garota não recuou se sentou aos pés da cama

Charlotte suspirou pesado passando as mãos pelos rostos e jogando o cabelo para trás das orelhas, relaxou um pouco o corpo e fitou o nada prendendo o olhar na parede, vagou e assustado, seu corpo estremeceu ao começar a falar.

—Você me machuca Castiel, cada vez que fecho os olhos você vem e me machuca – disse em um sussurro, Castiel pendeu a cabeça pro lado visivelmente confuso, nunca a machucou e não a machucaria agora com o intenso sentimento desconhecido que nutria dentro de seu peito.

—Mais eu n...

—Em meus pesadelos, durante esses três dias fiquei submersa a medo, escuridão e pesadelos, e tudo se volta entre você me matando, me torturando, Sam e Dean morrendo, meus pais morrendo – instantaneamente passou a mão pelo pescoço sentindo falta do peso familiar ali, os olhos marejaram e ela não mediu esforços para segurar as lagrimas não queria ser fraca, nunca foi e não seria agora que demonstraria fraqueza, encarou Castiel que suspirou pesado, o maior medo dela era ele machucar ela, seu maior medo era ele. Seu coração se apertou.

—Eu nunca machucaria você por mais instinto que seja – não conseguiu encarar a menina – Se seu maior medo é estar perto de mim eu vou evi... – não terminou de falar ao sentir o toque da garota em seu braço.

Charlotte se arrastou pela cama devagar, tocando o braço do moreno o mesmo olhou a mão da menina que apertou o local, o anjo sentiu um ligeiro arrepio no local, era bom.

—Eu não quero que se afaste – disse estremecendo e chegando mais perto do anjo – Eu só não sei como tirar a visão do Castiel mal em você.  

Castiel nada disso, segurou a mão da menina a apertando contra seu braço a tirou dali com delicadeza repousando a mesma no colchão

—Melhor voltar a dormir – disse se levantando e enfiando as mãos dentro dos bolsos do sobretudo.

—Não vou pregar os olhos – disse ela decidida não querendo ver novamente aqueles pesadelos

—Ainda é madrugada

—Preciso de café – se levantou rápida seguindo para fora do quarto e pra cozinha.

Fez um café forte e sorriu ao sentir o liquido quente e amargo descer pela garganta, se voltou para a sala principal onde Castiel digitava no notebook meio sem saber o que fazer.

—Pelo visto não gosta de notebooks – Charlotte arrastou a cadeira para junto dele

—Sam tenta me explicar mais não consigo entender – disse estreitando os olhos para a tela

Charlotte riu fazendo o anjo a olhar o mesmo sorriu ao ver o sorriso da garota largo e lindo como sempre fora. A garota olhou os lábios de Castiel, era como se o sol nascesse diante de seus olhos era impossível descrever a beleza do sorriso do anjo.

Os olhos castanhos percorreram em volta do corpo de Castiel e uma curiosidade em querer tocar os ossos de suas asas agora sem penas se instalou dentro dela, era intrigante interessante e algumas penas negras ainda jaziam ali penduradas e resistem como se esperassem a todo custo um novo voou. Castiel observou curioso as feições da garota percebendo rapidamente aonde a mão da garota queria tocar o anjo recuou, suas asas eram a parte mais importante de seu corpo, era intimo e estavam feridas ele ainda podia sentir a ardência da queda como fogo arrancando cada pena negra que ele tanto cuidara desde que foi criado.

Percebendo o susto de Castiel a menina logo recuou o braço se amaldiçoando sua mente por agir instantaneamente.

—Desculpa – baixou os olhos a sua xícara ela não tinha a intenção de machuca – ló mais se sentiu curiosa ao ver a ossada grande fechada atrás de Castiel aonde às pontas tocavam as dobras dos joelhos

—Tudo bem eu só... – voltou os olhos para Charlotte, azuis e castanhos misturados e ali se perderam.

O peito de Castiel subia e descia freneticamente, seu coração disparou e ainda perdido nos castanhos sem brilho ele agiu por impulso, se inclinou pra frente e levou as mãos até o rosto da menina que estremeceu por um momento mais não se moveu, apenas deixou por acabar as distancias que separavam suas bocas.

Menta era esse o gosto dos lábios rachados e carnudos do anjo, era esse o gosto que ela ansiava por alguns meses sem coragem por faze – ló.

A língua de Charlotte percorreu os lábios do anjo pedindo passagem o mesmo cedeu, em um beijo calmo, terno e sem pressa, como se quisessem conforto um para o outro, o anjo era tímido e o gosto de café na boca da menina lhe traziam um momento de euforia, porém se controlou, sentiu as mãos da garota em seus pulsos afastando suas mãos de seu rosto, ele abriu os olhos e a mesma ainda de olhos fechados se afastou terminando o beijo sem selinhos ou caricias.

Na cabeça dela tudo rodava, segundos atrás tinha medo e agora só queria agarrar o anjo e não sair de perto dele por nem um segundo, ela também sentia seu coração diferente, era uma palpitação enorme quando via o anjo, sabia o que aquilo significava mais não queria, é errado ela é uma nefilim e ele um anjo naturalmente deveriam ser rivais e não amigos nem se quer iniciar um romance.

—Me desculpa não devia – Castiel se atrapalhou nas palavras se afastando brutamente de Charlotte

—Vou pro quarto – Charlotte pegou a xícara de café indo para seu quarto deixando o anjo na sala frustrado e confuso.

Ela não dormiu só se encolheu e chorou, chorou como nunca havia feito, fraca, desprotegida e pensando em quanto sua vida mudou, um minuto era a nefilim da fazenda e em alguns dias morava no bunker com os Winchesters que haviam lhe trazido vários riscos, filho de Lúcifer e agora sem seu colar de proteção anjos viriam atrás dela. E tinha aquele sentimento proibido pelo anjo dono dos olhos azuis mais lindos que ela já poderia ter visto em toda a sua vida.

Sentia saudades da manhã e de seu pai, Gabriel não era um pai exemplar mais sabia se comportar diante da filha.

Ela sentia falta de quando era pequena e seu pai a levantava no ar com toda a facilidade do mundo correndo pela grama dizendo que ela era uma linda borboleta, do cheiro do café da manhã de sua mãe, da sua comida e de quando reclamava por causa dos doces que Gabriel dava a menina fora de horário.

Em meio ao choro um pequeno sorriso surgiu, ela definitivamente sentia falta de sua vida tranqüila, mas gostava daquele rebuliço, de ter com quem se preocupar, de ter amigos.

Na sala do bunker Castiel tocava a boca ainda sentindo o gosto de café misturado com o adocicado sabor da boca de Charlotte e pensava na burrada que achava ter feito, talvez a garota nunca mais o olhasse ou direcionasse a palavra, ele tinha agido por puro impulso e vontade de querer tocar a boca delicada de Charlotte. Amaldiçoou-se mentalmente tentando e falhando voltar seus pensamentos para as buscas de Kelly, não sabia se a criança havia nascido se ia nascer e não sabia o que faria com a mesma.

Levantou-se saindo do bunker e seguindo com a picape pra próxima cidade aonde tinha suspeita de onde Kelly estava.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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