Let me love you. escrita por Fallen Angel


Capítulo 11
Lúcifer.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura Mishamigos, perdoem os erros ortográficos e não desistem de mim.



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[Três semanas depois...]

Era segunda feira o começo da terceira semana de tédio para os irmãos Winchester, estava tudo quieto demais, parado demais, estranho demais e fazia tempo que não saiam do bunker. 

Castiel só se sabia assistir netflix confusos com alguns títulos das séries, Sam lia alguns livros, ouvia música fazia pesquisas e dormia geralmente, Dean ouvia música a todo momento bebia uísque acompanhado de bacon, Mary havia ido embora depois de acordar bem no dia seguinte agradecendo imensamente a Charlotte.

Charlotte passou as semanas lendo livros nas horas em que Thomas dormia que era quase o dia todo, Thomas estava esperto demais para um bebê de duas semanas e um dia.

Quando ao caso: Charlotte e Castiel, durante esse tempo eles não trocaram uma palavra se quer e Charlotte já havia desistido, apenas reprimiu dentro do peito o sentimento grande que nutria pelo anjo.

—Achei – Sam quase gritou fazendo Charlotte e Dean olharem ele se perguntando o que havia achado – Um caso Dean – sorriu largo

—Manda ai – disse o loiro animado

Charlotte sorriu voltando a atenção ao livro, ela sabia que os irmãos se sentiam sufocados e precisavam sair principalmente para fazer o que gostam

—Charlotte vamos sair a noite, voltamos em alguns dias você vai ficar bem? – questionou Sam

—Podem ir eu me viro – sorriu abaixando o livro que estava em frente ao seu rosto – Voltem inteiros

—Pode deixar – os irmãos se sumiram para arrumar o que precisariam

Charlotte voltou a atenção para o livro um exemplar inteiro sobre anjos.

[...]

—Estamos indo – Dean beijou a testa da menor sorrindo

—Se cuidem – disse vendo os irmãos saírem pela porta do bunker – Você precisa de um banho – brincou com os dedos de Thomas que estava em seu colo o mesmo segurava com força um dos dedos da menina que sorria com tamanha força já apresentada.

Deu um banho quente no pequeno e vestiu voltando para sala principal sussurrando para o bebê alguma musica de ninar.

Castiel depois de sair do quarto cansado de tanto assistir TV observada à cena, Charlotte sorria enquanto balançava o corpo junto ao bebê o embalando para que dormisse.

—Você leva jeito com ele – disse rouco e se sentindo aliviado por fim ter falado com Charlotte

Ela se assustou virando para onde a rouca voz lhe dizia, não expressou reação apenas encarou fundo aos olhos do anjo.

—Pegamos prática – voltou a sua atenção a Thomas que já havia dormido 

Charlotte saiu sem falar nada colocando Thomas na cama e se voltou para sala

—Eu vou dar uma volta e já aproveito pra comprar leite pro Thomas – disse por fim pegando a chave dos vários carros que havia na garagem

—É perigoso – avisou Castiel

—Sei me cuidar.

Saiu sem olha – ló.

Já na estrada não permitiu ser invadida por pensamentos, estava tão cansada que podia jurar que dormiria por meses até anos.

Já estava longe do bunker quando tudo aconteceu rápido demais pra poder raciocinar. A fumaça negra entrou na frente do carro dando um susto em Charlotte que girou o volante com toda a força que tinha o homem de pele pálida e terno negro surgiu a seu lado.

Uma risada, olhos negros, uma mão a puxando e tudo se apagou.

[...]

Sua cabeça doía, seu corpo estava pesado clamando por algum lugar confortável do que aquele lugar frio que estava deitada abriu os olhos encontrando escuridão, tentou se mexer mais o barulho de correntes a impedindo se fez presente, as mesma queimavam seu pulso e pés.

—Nossa convidada acordou – a figura saiu das sombras, Charlotte se desesperou ao ver sua áurea uma verdadeira bagunça, branco do mais vivo brilho, negro da mais bela escuridão e vermelho do mais puro sangue – Sabe foi difícil mais eu tive paciência, consegui te encontrar quando saiu das asas do Winchester, estão bem escondidos alias – sorriu relevando os dentes brancos e bem alinhados

Charlotte observou o homem, cabelos loiros, barba loira por fazer e um belo par de olhos azuis que lhe fez lembrar Castiel.

—Me diga como está meu pequeno pãozinho? – se posicionou em frente Charlotte

—Lúcifer – ela sussurrou para si mesma

—Bingo – disse deixando as orbes vermelhas – Bom eu ouvi boatos sabe, você matou uma das minhas guerreiras das boas – se afastou colocou as mãos atrás das costas e caminhou de um lado ao outro da sala sorrindo diabolicamente – E quando eu vi essa áurea brilhante e cinza eu pensei: “Um nefilin vivo o céu está ficando mole mesmo” então liguei  os pontos, Rafael não faria uma dessas com nosso pai, Miguel também não ele é mais obediente do que pensamos e justo e blábláblá e os outros anjos não dariam tanta força assim a você com esse brilho todo. Ai lembrei de Gabriel meu caçulinha

—Não ouse falar no nome dele – gritou entre dentes

—Com toda certeza essa bravura veio de tua mãe, bom ele sucumbiu aos prazeres humanos então bingo, vou lhe falar irmãozinho caprichou – sorriu com toda malicia possível.

—Você o matou – grunhiu

—Ainda me dói ter feito isso mais foi preciso – estalou a língua – Bom agora vamos ao que interessa – se aproximou mais uma vez deixando o hálito quente bater no rosto de Charlotte fazendo todo os pelos de seu corpo se ouriçarem – Onde está meu filho? – trincou os dentes

—Você é tão poderoso e não conseguiu acha – ló – Charlotte deu um riso abafado irritando o arcanjo

—Vocês o protegeram bem, como eu disse eu tive que ter paciência mais me contive, sabe Charlotte eu podia mandar algum dos meus fies te possuir pra arrancar todas as informações daqui de dentro – bateu com um dedo na testa da menina – Mas não vou fazer isso quero esse corpo inteiro pra mim – mordeu os lábios fazendo a menina sentir nojo – Apesar de eu odiar o nome Thomas mais posso resolver isso depois – esfregou as mãos

—Eu nunca vou lhe entregar Thomas – cuspiu no rosto do loiro que deu um passo para trás limpando com uma das mãos a babá.

—Você é bem atrevida, sabe eu não quero que ele cresça sem um pai, não quero que não tenha amor paterno igual a mim – fez beicinho

—Seu pai te amou e ainda ama

—E teve a capacidade de me jogar em uma jaula e de me abandonar pela segunda vez – gritou fazendo as paredes tremerem

—Você precisa ser mais independente – provocou mais uma vez

—Eu sou, mas passei décadas dentro de uma cela me dar carinho por alguns dias não iria mata – ló – mais tremores

—Você é fraco Lúcifer, dependente de um amor paternal excessivo

—Fraco? – riu com desdém – Você vai-me dizer onde está Thomas por bem ou por mal e ainda vou sair de mãos limpas – sorriu estalando os dedos

Ao que dois demônios apareceram fazendo uma reverencia exagerada ao seu mestre.

—Podem aproveitar só não a matem – disse saindo dali por fim

Caminharam sorrindo até Charlotte empunhando espadas angelicais, um grito estridente soou pelo quarto ao que uma dás laminas cortaram suas pernas e assim se iniciou a tortura prazerosa para os demônios e cheia de dor para Charlotte.

[...]

—Cara é tão bom poder sair de novo – Dean dizia sorrindo para a estrada

—Nem me fale não agüentava mais ficar dentro de casa – Sam passou as mãos pelos cabelos colocando os fios para trás

—Olá garotos – a voz conhecida no banco de trás fez Dean se assustar e jogar o carro pro encostamento parando bruscamente

Sam empunhou a faca se virando para trás vendo um Crowley sorridente o encarando 

—Que recepção calorosa

—O que você quer? Nós matar? – Dean dizia entre dentes

—Não apesar de ser tentador – tomou um pouco do uísque – Mas já faz dias que estou tentando falar com vocês mais sem sucesso, não gosto de ser rejeitado – fez beicinho

—Diz logo o que quer antes que eu lhe enfie essa faca – Sam grunhiu

—Lúcifer fugiu – jogou, Sam abaixou a faca e Dean engasgou com a própria saliva

—É o que? – questionou o loiro depois de uma pequena crise de tosse

—Isso mesmo esquilo Lúcifer fugiu

—Mais como? Nós o mandamos para jaula novamente – disse Sam ainda processando a noticia

—Temos que avisar o Castiel – Dean digitava desesperadamente o numero do anjo

—Enquanto isso eu conto o que aconteceu – Crowley bebeu mais uísque

[...]

—Dean vai devagar se não nunca vamos conseguir salvar mais ninguém – Sam se segurou no banco pela décima vez ao que Dean fez uma curva em alta velocidade

O loiro só respirou impaciente, Crowley precisava dessa vingança idiota pra alimentar seu ego seu maldito ego que agora podia matar todos novamente.

—Por isso essa maldita calmaria – bateu no volante – Já deveríamos ter matado esse demônio maldito há muito tempo – mais uma curva – Castiel é um incompetente

—Não culpe ele. – Dean não respondeu apenas ficou calado se concentrando na estrada precisavam chegar rápido e ir atrás de Charlotte

[...]

—Para... Por... Favor – a voz doce da menina saiu cortada e cansada sendo seguida de um grito

—É fácil fazer parar Charlotte, é só me dizer onde Thomas está – o arcanjo riu

—Não – gemeu pela dor em seu corpo, sono ela sentia sono, queria dormir fechar os olhos e dormir

—Sabe que seus amiguinhos vão te achar e vai ser a deixa pra eu esmagar cada um deles fazer picadinho de Dean e Sam e estraçalhar aquele bundão do Castiel – ao ouvir o nome do anjo todos os músculos de Charlotte tremeram.

Lúcifer fez um sinal ao que os demônios obedeceram e continuaram a tortura.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam? Me digam.



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