Aprendendo escrita por Laila


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu com mais uma fic, espero muito que vocês gostem :D Quero agradecer a Tita pela capa que ela fez com todo carinho



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   A poderosa Isabella olhava através de sua parede de vidro, em sua mão direita ela tinha uma taça com champanhe. Suas enormes unhas como sempre muito bem cuidadas, batiam na taça de cristal.

Escutou uma batida na porta e não se virou, nem ao menos se moveu, apenas respondeu um entre e avistou uma de suas poucas amigas entrar pela porta. Rose suspirou ao ver o jeito impenetrável da amiga. Bella era fria como um iceberg, consequências de todo o seu sofrimento. Rose sabia que no fundo ela era uma guerreira, conseguiu tudo sozinha, claro que não de forma honesta, mas nem assim tirava seu mérito.

— O que faz aqui? – Bella perguntou ao se virar, vendo a amiga a encarando

— Fui na sua casa atrás de você e me falaram que ainda estava aqui. Você deveria estar em casa, Bella - Reclamou indignada e Bella bufou, tomando um gole de seu drink.

— Edward está em casa? – Quis saber e Rose revirou os olhos

— Não. Aquele é outro irresponsável. Por Deus! Vocês são pais de duas crianças, que acabaram de chegar na casa de vocês. Um ambiente completamente diferente para os dois! – Ralhou indignada.

— Eles não são meus filhos! — Bella a lembrou. —  Você sabe muito bem disso. – Acrescentou com raiva

— O fato de eles serem adotados e estarem no meio dessa sujeirada toda, não tira o seu nome da certidão deles! – Rose declArou, se lembrando de todos os acontecidos que as levaram até ali. Do casamento forçado da amiga com o atual Primeiro Ministro do Canadá e do fato deles terem adotado duas crianças apenas por aparência.

   Bella respirou fundo e em um movimento calculado botou a taça em cima da mesa de vidro, se virando para pegar sua bolsa, olhou para a amiga e depois para a porta, caminhando até ela.

    Abriu a porta de casa avistando Alyssa, sua governanta, ir até ela. Detestava a mania chata que aquela mulher tinha de ficar atrás dela, insistindo nas coisas e fazendo perguntas desnecessárias. Levantou a mão em um sinal de “pode parar” e seguiu para as escadas com Rose em seu encalço. Ao entrar em seu enorme quarto, jogou a bolsa na cama suspirando, mas ao  escutar a voz de Alyssa a chamando, grunhiu, se levantando.

— O que diabos você quer, sua insuportável? – Perguntou grossa fazendo com que a empregada se encolhesse.

— Desculpe, senhora. — Lamentou a interrupção. — Mas é que eu preciso saber se a senhora quer que eu monte a mesa do jantar. – Explicou, fazendo Bella revirar os olhos.

— É claro que eu quero! – Respondeu grosseiramente. Ultimamente seu humor andava mais instável do que o normal.

— Com licença. – Alyssa respondeu, ao sair apressada

— Incompetente! – Bella praguejou se olhando no espelho

— Ei princesa, vem aqui com a tia. – Ouviu a voz melosa de Rose e se virou, avistando a loira chamando por Emilly. A criança estava encolhida na porta com uma chupeta na boca. Ela tinha dois anos e meio, pele muito branca, olhos e cabelos castanhos. Llembrava muito Bella.

A garotinha não estava nos planos do casal Cullen. A intenção era de adotar apenas um garoto, ainda bebê, mas de alguma forma, Bella a desejou assim que pôs os olhos nela. Edward não abriu mão do garoto que ele queria e por isso eles adotaram Kody também. Um garotinho de seis meses, gordinho e de olhos claros, com o sorriso mais lindo que um bebê poderia ter.

— A Rose está chamando você! – Bella disse grosseiramente para a garotinha, que se assustou e correu.

— Grossa! – Rose reclamou com a amiga – Ela está assustada, coitada dessas crianças – Lamentou, saindo e indo atrás da pequena Emily.

— Com Licença, senhora. – Tanya, a babá, disse fazendo Bella bufar e se virar.

— O que é? — Questionou. — Hoje é o dia de esses serviçais me atormentarem, é isso? – Grunhiu irritada.

— Me desculpe, eu só quero avisar que já estou indo. – A mulher franziu o cenho confusa, o combinado era Tanya morar ali e cuidar das crianças por tempo integral. E era assim que vinha acontecendo durante o mês completo que elas chegaram.

— Como assim já está indo? – Indagou confusa. Tanya encarava os próprios pés, completamente amedrontada.

— Eu pedi para o senhor Cullen me liberar por essa noite e ele concordou, senhora. Achei que ele tinha lhe falado – Explicou.

— Quer saber, some da minha frente! – Ralhou e Tanya saiu apressada , fazendo Rose revirou os olhos, quando entrou no quarto.

— Eu só espero que ele tenha contratado uma babá por essa noite – A morena murmurou.

— Eu também – Rose concordou, com pena das crianças.

      Edward entrou no quarto afrouxando a gravata, jogou sua pasta na mesinha que tinha no quarto, e só então, vendo a amiga da mulher ali.

— Boa Noite, Rose – Ele desejou

— Boa Noite, Edward – Retribuiu

— Onde está Bella? – Perguntou curioso.

— No Banho. Bem, eu já vou indo. Diga a Bella que qualquer coisa é só ela me ligar – Argumentou, se levantando e caminhando até a porta.

— Tudo bem – Edward concordou, se atirando na cama e pegando seu notbook.

   Bella saiu do closet dando de cara com o marido sentado à frente do notebook. Ela apenas revirou os olhos e foi em direção a porta.

— Vai para onde? – Edward perguntou sem tirar os olhos do computador.

— Eu espero que você tenha contratado outra babá, porque a loira aguada já saiu – Respondeu sarcástica e sem responder a pergunta dele.  Edward se recostou na cabeceira da cama, com a mão no rosto.

— Droga! – Praguejou.

— Eu não estou acreditando. Você vai ligar para ela agora! – A mulher exigiu completamente enfurecida.

— Você está louca? Eu não posso ligar pra ela assim. Quantas vezes terei que dizer que tenho que manter a fama de bom chefe? Fama essa que está destruindo! – Ralhou com a esposa.

— A é? E quem vai ficar com os seus filhos? – Perguntou com as mãos na cintura

— Nossos! Nossos filhos querida. Ou você se esqueceu que nós os adotamos juntos? – Perguntou com um sorriso sarcástico.

— E você se esqueceu de quem teve a brilhante ideia de adotar uma criança? A troco de que? Apenas para manter as aparências de bom moço e de um casamento feliz? – Ela soou irônica.

— Não me faça voltar a discutir isso! – Edward disse voltando sua atenção ao notebook a sua frente e ignorando a esposa.

— Não entendo porque merda você não me deixa em paz! – Questionou enfurecida e saiu, batendo a porta do quarto.

— Porque eu te amo, querida! — Gritou, para ter a certeza de que ela o escutasse. — E cuidado com essa boca porca, Isabella! É um mau exemplo para as crianças! — Acrescentou ainda gritando, com um sorriso debochado nos lábios.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

    Bella estava sentada, analisando alguns papéis da empresa quando alguém bate na porta. Ela suspirou e murmurou um entre

— Com licença senhora, mas tem algumas visitas atrás do senhor Cullen. Eu achei que a senhora gostaria de saber disso — Ela encarou a empregada, não se lembrava bem o nome dela, mas não importava no momento.

— Como são essas visitas? — Perguntou, olhando por cima dos óculos de grau.

— É uma mulher ruiva e ela está com um garotinho. Se me permite dizer, senhor. Ela é bem... —  a garota se interrompeu.

— Bem o que?  Fale de uma vez. – Ordenou.

— Vulgar, eu diria assim – Completou nervosa. Bella se levantou com o cenho franzido e saiu do escritório, dando de cara com o marido descendo as escadas.

— Quem está aí? - ela perguntou.

— Eu não sei. - ele deu de ombros indo para a sala de visitas e ela o seguiu, ainda mais curiosa. - O que você quer atrás de mim? - Ele perguntou rude e ela não se deixou abalar

— Quero saber quem são essas tais visitas que você anda trazendo na minha casa - ela disse e ele bufou revirando os olhos, Bella franziu o cenho quando deu de cara com as "visitas”.

A sua frente tinha uma ruiva alta, com pequenas partes de roupas e com um óculo no rosto que a deixava a cara de uma atriz pornô. E ao seu lado, havia um garotinho pequeno que aparentava ter seus cinco anos no máximo. O garoto tinha a pele clara, os cabelos acobreados e olhos tão verdes quanto o de seu marido.

— Victoria? — Edward disse em um fio de voz completamente confuso. — Que merda você pensa que está fazendo aqui? — Rugiu, agora claramente zangado.

— Olha Edward... — A mulher começou a falar se levantando do sofá, mas ele não lhe deu chance de terminar.

— Nada de “olha” - Crispou entre dentes e Bella o olhou de lado. Ela sabia que ele estava muito irritado e achou melhor não se intrometer ainda. — Eu disse para você nunca mais aparecer na minha vida e ainda mais com essa... — ele apontou para o menino, que se encolheu. — criança — Concluiu, como se tivesse nojo do garoto, e o menino se encolheu ainda mais, encarando os próprios pés.

— Edward, eu não tenho com quem deixá-lo! —  Victoria insistiu, em um tom de súplica.

— Eu não me importo! — Edward esbravejou, assustando todos os que estavam presentes ali. O pequeno tremeu aterrorizado  e começou a chorar silenciosamente.

—  Escute bem, Edward! Eu não vou ficar mais com esse pirralho, não! — A ruiva gritou, agora furiosa. — Já chega dessa vida! Eu encontrei um cliente e ele quer me levar para morar com ele! No Canadá! Longe desse inferno! — Acrescentou, puxando a mão que o garotinho segurava. Bella observava tudo, completamente calada.

— E como isso é problema meu? —  Edward questionou, passando as mãos pelo cabelo.

— Ele me deu a condição de ir sozinha. O que quer dizer, que eu tenho que me livrar desse maldito encosto. —  Explicou apontando para o filho. — E não existe uma chance no inferno, de eu perder essa oportunidade. — Victória explicou, fazendo com que Bella balançasse a cabeça negativa. Ela começava a entender tudo, e agora  se perguntava que merda aqueles dois tinham na cabeça que discutiam como se a criança não estivesse ali,observando tudo.

— Eu mandei que se livrasse desse problema. Mandei que o abortasse e até lhe dei o dinheiro. — Edward vociferou, dando um passo a frente, fazendo com que a ruiva recuasse. — Você se achava muito espera e quis continuar com essa estupidez! Isso é problema seu agora. Não meu! — Acrescentou, a deixando momentaneamente muda. Bella continuava observando o menino.

Seu pequeno ombro tremia e ele mordia os lábios, tentando abafar o som de seu choro. Seus braços abraçavam o próprio corpinho, em busca de algum conforto. Por um segundo, ela teve vontade de abraça-lo e protege-lo daqueles dois.

— Você não pode fazer isso! — Victória voltou a gritar, chamando a atenção de Bella. — Eu vou embora, nem que eu largue esse pirralho n meio da rua! Entendeu? Não vou perder essa chance! — A garota estava fora de si.

— E que merda você quer que eu faça, Victória? — Questionou com a voz ainda mais alterada e carregada de raiva. — Quer que eu fique com essa coisa aqui? A essa altura do campeonato, eu seria a fofoca do país! — Indagou, caminhado de uma lado para o outro. — Isso destruiria meu sobrenome, minha carreira! Tudo que construí!

— Isso também não é problema meu, senhor Primeiro Ministro! —  Gritou completamente irritada. Estava farta de colocar a vida dos outros na frente da sua. — Eu não vou mais destruir minha vida por causa dele!

— Mas pode facilmente destruir a minha? — Questionou se aproximando dela

— Eu te conheço, Edward! Sei que vai inventar alguma coisa. Você é bom com mentiras e nós dois sabemos disso. — A garota argumentou. A essa altura, o menino já estava perto de um canto da parede e ainda chorava, completamente assustado pelos gritos que ecoavam pela sala.

— Eu não tenho e não vou ficar com esse garoto, Victória! — Edward declarou, dando a palavra final,fazendo com que a ruiva perdesse a cabeça.

— Escute bem, Cullen! Se você não me ajudar, eu vou contar para todo mundo a verdade! Que você teve um filho com uma prostituta. Aí sim, pode dizer adeus a sua preciosa carreira! — O ameaçou entre os berros, fazendo com que o homem perdesse qualquer compostura.

   Foi questão de segundos, então Edward já estava em cima da mulher, apertando o pescoço dela. Bella correu até eles assim que escutou o grito da criança ecoar pelo ambiente.

— Solta ela, Edward! Você está maluco! — Bella ralhou com o marido, que só aí a soltou, a jogando no sofá. Victoria tossia, segurando o próprio pescoço, com os olhos arregalados.

— Se voltar a me ameaçar, sua vadia, eu juro que mato você. —  Sibilou entre dentes, enquanto a mulher tentava respirar. —  Agora eu quero você e esse bastardinho, fora da minha casa! — Ordenou, fazendo com que Victória se levantasse irritada. Ela agarrou o braço do menino, que choramingou. Ela saiu o arrastando pela sala e murmurando palavras desconexas.

Bella agindo por impulso, a seguiu, antes que ela chegasse até a porta. Então, a chamou.

— O que é ? - Victoria perguntou sem nenhuma paciência.

— Pode deixar a criança. — Bella disse, fazendo a mulher a olhar com olhos arregalados. Victoria não hesitou nem por um instante e empurrou o garoto para os pés da mulher. O garoto de desequilibrou e acabou caindo sobre o braço e batendo o rosto no chão.

— Na mochila dele tem umas papeladas aí. — Pode olhar se quiser. Também tem algumas roupas dele, que ele insistiu em trazer — avisou e se virou, saindo em seguida.

 Bella se abaixou vendo o garoto jogado no chão e o levantou pelos braços. Ele era leve demais. Suspirou ao ver que o pequeno tinha a testa e a boca sangrando.

— O que esse garoto faz aqui? — Edward perguntou frio, ao chegar à sala. — Eu não acredito que aquela puta ainda o deixou aqui! — Rosnou, pronto para sair atrás de Victória.

— Eu mandei  que ela deixasse.  - Bella explicou, fazendo com que Edward se virasse.

— O que?  - Esbravejou a olhando confuso

— Alyssa! — Bella a  chamou, ignorando o marido. A governanta não apareceu, irritando ainda mais a patroa — Alyssa, sua imprestável! — Gritou novamente e logo a governanta apareceu, ofegante. — Leve ele lá para cima e cuide dos machucados dele. - Mandou e a governanta segurou o garoto pela mão que sentia um pouco de dificuldade em andar pelos joelhos ralados.

Ao ver os dois sumirem, Bella olhou como uma leoa para o marido e deu dois passos para perto dele, o encarando a altura.

— Que diabos você tem na sua cabeça? —  Questionou. —  Porque raios,  você não me contou isso antes? -  Ela rosnou, fazendo com que ele estremecesse, mas retrucasse rapidamente.

— Não se envolva nisso, Bella! Isso não tem nada a ver com você! - Respondeu e já virava as costas para ela, quando ela o segurou pelas mãos.

— Não tem a ver comigo? Ele é uma criança e você meu marido! Quantas coisas a mais você me esconde? Escuta aqui, Edward! Nós entramos juntos nisso tudo juntos e eu não vou ficar pra trás! Entendeu? Eu não sou idiota! — Ralhou, fazendo com que ele a olhasse com deboche.

— Não se preocupe com isso. Hoje mesmo aquela puta vem buscar esse bastardo - ele afirmou, se afastando.

— Porque você tem tanto nojo dele? - ela quis saber. Edward olhava para o menino como se ele tivesse alguma doença contagiosa.

— Ele é filho de uma prostituta! - Edward falou como se essa afirmação fosse motivo suficiente.

— Eu já fui uma prostituta - Retrucou e ele a encarou. Aquilo não era novidade pra ele. Pelo contrário, ele era uma das poucas pessoas que conhecia o passado dela e usava exatamente esse passado para força-la a ficar casada com ele.

 Edward não respondeu e quando Bella ia exigir uma resposta, uma das empregadas chegou os interrompendo.

— Com licença, senhores. Sue pediu pra vim aqui falar que o pequeno Kody não para de chorar e ela acha que ele está doente – Avisou, enquanto torcia as mãos nervosamente. Os gritos podiam ser ouvidos por todos os empregados.

— Onde ele está? — Bella perguntou dando as costas ao marido.

— No quarto dele, senhora —  respondeu e Bella  se virou, encarando o marido.

— Nossa conversa não terminou. Você vai me explicar direitinho essa história depois - Exigiu, subindo as escadas. Ela chegou ao quarto do pequeno, vendo ele vermelho de tanto chorar.

 Sue balançava o pequeno com todo carinho e nem isso resolvia o problema

 — O que ele tem? —  Bella perguntou sem se aproximar muito.

— Ele está ganhando os primeiros dentinhos e é normal ele sentir dor. Tamém está com um pouco de febre e não quer se alimentar - Sue falou, enquanto Bella apenas assentia.

— E o que eu faço? — Perguntou, sem ter a menor ideia do que fazer.

— Você pegar ele um pouco, mesmo que seja pela primeira vez, ajudaria já bastante — Sue disse irônica. Ela era a cozinheira da casa e conhecia Bella a muito tempo. Era uma das poucas que tinha coragem de falar a verdade na cara da morena.

— Eu acho melhor não — Bella falou dando um passo para trás, ainda olhando para o bebê, que chorava.

— Vamos lá, Swan! Ele é só um bebê. — Bella grunhiu ao escutar o sobrenome

— É Cullen! – A corrigiu, fazendo a mais velha revirar os olhos e andar até ela

— Vamos logo, vou fazer um chá pra ver se ele melhora. Estenda os braços. —  A morena depositou o bebê gorducho de olhos verdes no colo de Bella, que o segurou desajeitadamente.  Ela afastou a criança de seu corpo, fazendo com que o choro ficasse mais estridente.

Ao ver que Sue não o pegaria de volta, ela suspirou, o trazendo para mais perto de seu corpo. O garotinho se aconchegou nos braços da mulher e deitou sua cabeça no ombro dela, ainda choramingando só que agora mais baixo.  Bella se assustou com aquele ato e tencionou o corpo, pra logo depois relaxar e começar a balançar o garoto levemente.


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