Escudo escrita por Sammy Black


Capítulo 2
Capitulo um : Seja Bem-vinda


Notas iniciais do capítulo

Gente, a fanfic Escudo vai ter muitas alterações da historia original. A primeira vocês leram nesse capitulo. Estou muito animada com essa fanfic, é diferente de tudo o que já escrevi, então por favor, não deixem a fanfic morrer e comentem. Bjus e até o proximo capitulo.



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WELCOME TO FORKS

1º Dia

            O meu Jeep vermelho – herdado de Rosalie – havia acabado de cruzar a placa de boas-vindas de Forks. No banco co passageiro, o envelope endereçado a mim. Pietro havia voltado a Itália na tarde anterior e assim que o avião dele delocou eu segui viagem.

            Em Forks, eu seria Aurora Hale, graças aos meus dons, os transfiguradores na cidade não conseguiriam sentir meu ‘odor’ de vampira. Eu já havia alugado uma casa na cidade, meus curriculos já haviam sido entregues via emails, já havia uma entrevista marcada para o dia seguinte. Com sorte, eu seria a nova radialista da cidade.

            Houve mesmo uma Aurora Hale, era sobrinha-neta de Rosalie. Se estivesse viva, teria vinte e um anos, como sua morte ainda quando bebê não foi registrada, eu assumi sua identidade. A casa alugada era grande, daria tranquilamente para uma família de cinco pessoas morarem aqui.  Já estava mobiliada. No momento em que abri a porta, percebi a viatura do xerife estacionar na casa em frente a minha, antes do que eu imaginava, eu conheci o eu avô.

            - Olá. – ele disse casualmente, acenando.

            - O-oi. – gaguejei, o que era estranhamente incomun.

            Ele atravessou a rua, com um sorriso discreto no rosto. Seus olhos eram cansados, havia fios brancos brotando em meio a seus cabelos escuros. As calças possuiam vestigios de terra molhada, o que indicava que ele estava caminhando em meio as árvores.

            - Você deve ser Aurora Hale. - fez parecer um chute, mas ele tinha certeza de quem eu era, ou quem eu permiti que as pessoas soubesse quem era.

            - Sim, e o senhor deve ser o xerife da cidade. – apontei para o destintivo. Ele estendeu a mão para que eu a apertasse. Eu o fiz. – Charlie Swan, seremos vizinhos então pode me chamar de Charlie.

            - Charlie. Entendi.

            Uma garota morena saia da casa dele, ela vestia trajes simples e curtos, embora estivesse bastante frio para humanos. Havia um cheiro diferenta no ar, percebi que se tratava de uma transfiguradora.

            - Pai? – a garota o chamou, ele olhou para trás e lhe chamou com um gesto. – Então você é a nova moradora, Hale, não é? Sou Clearwater, Leah.

                - Prazer. – Me fiz de desentendida. – Achei que seu sobrenome fosse Swan.

            - Leah não é minha filha biologica, mas mora comigo desde criança.

            - Compreendo. Bem, não quero ser mau educada, mas preciso desencaixar algumas coisas. – mordi o lábio inferior.

            Assim que fechei a porta da frente, desabei. Não pensei que aquele simples encontro fosse mexer tanto comigo.  Rosalie havia me falado sobre a família da minha mãe. Charlie e Renée eram separados desde que minha mãe era um bebê. Quando Sue Clearwater ficou viuva do melhor amigo de Charlie, eles se aproximaram e dois anos depois eles resolveram assumir o relacionamento. Tudo isso quando a minha mãe tinha uns dez anos, e Leah nove. Havia outro garoto, Seth, que na época deveria ter três ou quatro anos. Sue e os filhos era da aldeia, melhor dizendo, da matilha de lobos que matou a minha família.

            Você não veio em busca deles, Renesmee. Foco.

            Forcei meus pensamentos a parar de pensar em vingança. Sou apenas uma, não posso chamar atenção, não posso me colocar em risco. Ou todo o sacrificio vai ter sido em vão. Eu preciso honrar o presente que ganhei, preciso viver.

2º Dia

            -... Acredito que a senhorita seja exatamenteo tipo de reporter que precisamos, Forks é uma cidade pequena, por tanto você terá que ir várias vezes na semana as outras cidades em busca da noticia, em busca daquilo que pode afetar o cotidiano dos moradores.

            - Claro, entendo perfeitamente o tipo de trabalho que estão oferecendo, senhor York.

            Erik York, um dos companheiros da minha mãe durante a escola agora era dono da única rádio em Forks. Ele parecia mesmo alguém que não podia viver com qualquer outra profissão que não estivesse ligada a noticias, fofocas, novidades constantes.

            Peguei minha bolsa e sai do escritório dele. Passei uma rápida mensagem para Pietro, ele havia me pedido para lhe contar tudo o que eu vivesse nesse lugar. Caminhando de cabeça baixa enquanto digitava a mensagem, acabei esbarrando com um garoto.

            - Não deveria andar tão distraída. – ele brincou, olhando seus traços com mais clareza, percebi que ele não era mais tão garoto assim. – Você não é daqui, não é mesmo?!

            Fiz que não com a cabeça, mas um grito nos interrompeu antes que eu pudesse falar alguma coisa.

            - Não! – gritou uma mulher aterrorizada. O homem a minha frente congelou por segundos,parecia temer ou não acreditar no que estava prestes a acontecer, eu no entanto agi por instinto e corri antes dele, chegando até o garotinho que atravessava a rua sem perceber o carro. Eu o empurrei, e acabei sendo arremessada pelo carro. – Levi! – a mulher abraçou o filho no chão. Ah meu Deus! – ela chorava, eu me levantei lentamente, sem querer provocar ainda mais comentários, fingi sentir dor. – Obrigada,obrigada...! – ela repetia aquilo sem parar, o homem olhava o garoto, se certificando que ele não havia tido nada.

            - Você salvou a vida do meu filho. – ele me analisou. – Eu vou chamar uma ambulancia.

            - Não precisa, estou bem. – olhei em direção ao carro, o motorista estava apavorado. – Ninguém se machucou, então, não precisamos levar isso em diante. Aquele senhor não teve culpa. – falei firme.

            - Não, ele certamente não teve. – a mulher respondeu. – A culpa foi minha Sam, eu soltei a mão de Levi e não vi quando ele correu em sua direção.

            - Ok, iremos para casa. Venha, eu te levo para casa, é o minímo que posso fazer por você, senhorita?

            - Aurora Hale.

            - Senhorita Hale, eu sou Sam Uley, essa é minha mulher Emily e meu filho Levy. Temos uma divida de gratidão com você.


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