Kali Morgan Salvatore (Hiatus) escrita por Lady Shiuuuu


Capítulo 2
Lana


Notas iniciais do capítulo

Na minha história quem andou um tempo com Klaus foi Damon e Rebecka e Elijah estavam junto com eles.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/726911/chapter/2

Sou Lana Atros Morgan,sou bonita,gostosa,rebelde? Talvez,mais só um pouquinho.
Cerca de 150 anos atrás fui acusada de bruxaria e ter matado a família da minha vizinha e fugi. Meus pais,Eleonor e James tentavam provar minha inocência,mais nunca conseguiram,sou inocente de tudo.
A culpa de tudo isso é de Renata a filha do nosso antigo casal de vizinhos,ela andava com uma "curandeira" e ensinava tudo de ruim para a menina. Naquela tarde eu tinha ido visitar a senhora Carmem,mãe de Renata,que tinha acabado de ganhar bebê e Renata não estava nem um pouco feliz com isso. Passei a tarde  toda a ajudando cuidar do pequeno Charles, Sergio o marido da senhora Carmem havia chegado cedo,então resolvi ir para casa para ajudar mamãe nos afazeres,mas quando eu estava saindo da casa e Renata entrando a casa pegou fogo e ouve uma explosão que jogou eu e Renata para longe.
—Mamãe...papai...chamava Renata com falsas lágrimas.
Eu estava machucada e com partes queimadas.
A explosão chamou a atenção dos moradores e logo havia uma roda em volta de nós.
—Essa...essa bruxa....ela pôs fogo na minha casa. gritava Renata machucada e com lágrimas.
—Mas eu não fiz nada...eu dizia chorando.
—Sua maldita,você matou meus pais...Charles nem sequer viveu um mês,sua bruxa....falava Renata ajoelhada em frente a casa pegando fogo. 
Os homens haviam ido até o poço pegar agua para ajudar a apagar o fogo e todos me julgavam e não me ouviam,se papai não tivesse entrado na minha frente tinha sido apedrejada.
—Como pode defender uma bruxa,como? perguntou alguém da multidão.
—Apedrejam,gritou alguém da multidão.
Muitos ergueram pedras,madeiras e então começaram a gritar.
—BRUXA!!!BRUXA!!!
—BRUXA!!!BRUXA!!
Ao longe Renata ria. Tinha sido ela com aquela maldita curandeira.
Mamãe começou a chorar e papai me protegeu me levantando e levando para casa. Logo após entrarmos dentro de casa,começaram a apedrejar nossa casa e contei o que havia acontecido e quem tinha feito,mamãe não gostava e nem confiava na velha.
No dia seguinte,o xerife chegou  e falou que teriamos uma fogueira na praça para poderem queimar a bruxa,todos bateram palmas.
—Olhem para a minha menina. Vocês não acham que se ela fosse uma bruxa ela teria se machucado? Minha menina tem queimaduras horríveis iguais a menina dos Archers. disse mamãe intervindo.
Mas não deram a minima afinal ela era uma tentando defender a filha e mães fazem de tudo para defender sua cria.
No mesmo momento três homens me agarraram e me levaram para a praça amarrada. Tentei fugir,mas os nós eram muito apertados. Vi mamãe,papai e meus dois irmãos,Carter e Romeu tentando ultrapassarem os homens que me prenderam,papai conseguiu chegar até mim e tinha um canivete,enquanto mamãe chorava e implorava de joelhos ao xerife para que me soltassem e meus irmãos lutavam contra os trogloditas,papai cortou a corda me libertando,olhou em meus olhos, os mesmos de mamãe e falou:
—Fuja! Corra o mais que puder....Já vi você subindo em árvores mocinha,se esconda nelas e mais uma coisa....Nós te amamos. Agora corra. disse papai me dando um beijo na testa e me empurrando.
Então olhei para mamãe com os olhos cheios dágua e sussurrei:
—Eu te amo!
Olhei para meus irmãos e disse a mesma coisa.
—Amo vocês!
E corri o mais rápido que pude.

Andei muitos dias perdida,fome e sede não passei graças ao pequeno canivete que tenho (até hoje). Por saber subir em árvores comia frutas e me escondia de pessoas e animais. Minhas roupas estavam imundas,sorte minha que meu vestido tinha mangas compridas,fui obrigada a cortar grande parte da barra dele (meu vestido favorito),para poder correr e colocar como faixa em meus braços machucados.
Por onde andava eu seguia um rio, onde podia beber água,aprendi a comer peixe cru (aprendi a gostar),mais eu ficava mesmo em cima das árvores para não ser pega desprevenida. As vezes ia até uma aldeia ou vila mais próxima e pedia ou roubava comida ou um cobertor.
Até que certo dia,os animais estavam agitados e fazendo muito barulho,achei aquilo estranho e resolvi descer (grande erro),quando desci senti uma mão em minha cintura e outra em minha boca.
—Ora,ora o que temos aqui. Uma linda boneca,olhe Sanches. falou o homem para o outro que ria.
O homem a qual o que me segurava chamava de Sanches se aproximou de mim com uma faca e foi passando pelo meu corpo.
—É linda sim,embora esteja suja é muito bonita,Agnan,podemos brincar um pouco,antes de caçar o que acha? perguntou o homem da faca para o homem que me segurava.
—Vo-vo-cês...sã-são caçadores tem tantos ani-animais aqui por se ocuparem comigo. eu disse gaguejando.
Os dois se olharam e deram risada.
—Sim,minha linda somos caçadores,mais não caçamos animais.
Quando o tal Sanches disse isso  veio pra cima de mim com a boca aberta e dentes afiados. Nessa eu olhei pra cima e pensei: "é o meu fim",mas algo correu em direção dele o tirando de perto de mim, o outro distraído acabou me soltando e corri fugindo.
Mas achando que estava livre apareceram mais três pessoas a minha frente,dois homens e uma mulher loira muito bonita,olhei para eles e cai de joelhos em sua frente pedindo:
—Não me machuquem por favor,eu imploro.
Eu não olhava para eles,mais de repente um deles começou a gargalhar.
A moça então falou:
—Pare Nick,ela esta assustada. disse a moça.
Nisso o outro homem veio caminhando até mim e me ajudou a levantar.
—Não se preocupe,não vamos machucá-la. disse o homem de cabelos negros.
O tal Nick me olhava de cima a baixo,mas não falava nada.
Depois chegou um homem,arrastando os dois homens que me atacaram e os jogando no chão.
—Ai estão os dois fugitivos. disse o desconhecido. 
Eu olhei para o homem desconhecido e agradeci:
—Obrigada. disse me curvando.
Mas quando me curvei um dos homens que estavam no chão agarrou em minha perna e eu gritei me soltando e antes de cair ao chão o estranho que havia trazido eles me pegou e senti uma coisa estranha.
—Obrigada,novamente. agradeci sem jeito.
—Não foi nada. respondeu o homem.
Os dois homens e a moça tinham se aproximado mais de nós e um dos que estavam no chão falou:
—Podemos dividi-la e nos divertir um pouco o que acham. perguntou sorrindo para o tal do Nick.
Sabendo o que iria acontecer,um dos homens não sei como carregou um tronco de árvore até onde estávamos e me pediu para sentar e a moça loira pegou em minhas mãos me ajudando a sentar e me abraçando.
O tal do Nick olhava para a moça loira e para mim e sorria.
O homem que carregou o tronco me chamou e disse:
—Olhe para Rebecka agora. e a tal Rebecka me abraçou.
Depois disso só ouvi gritos e sons de acho que ossos se quebrando.

Quando soltei Rebecka,só haviam cinzas nos lugares dos dois homens  e os três estavam cheios de sangue,mas ao invés de fugi abracei Rebecka com mais força e ela sorriu.
Estava quase anoitecendo então,o homem que carregou o tronco veio até mim e se ajoelhou.
—Sou Elijah Mikaelson,ao seu dispor. disse ele beijando minha mão.-Esses são Nicklaus ou Klaus e Rebecka,meus irmãos-Klaus acenou e Rebecka apertou minhas mãos com carinho - por último,Damon Salvatore,um digamos amigo.
—O que esta fazendo aqui sozinha menina,onde estão seus pais? perguntou Rebecka.
Contei minha história a eles e o que fazia ali,afinal eles salvaram minha vida,eu ficaria eternamente grata,embora fosse sozinha.
Rebecka ao fim da minha história chorava e me abraçou.
—Vocês são como eles,não são? pergunta a Rebecka.
—Sim,somos. Mas somos de uma espécie diferente. ela responde.
Klaus escuta barulhos na floresta e se transforma se colocando em modo de ataque, eu o olho assustada.
—Esta com medo Lana? pergunta Damon ao meu lado olhando Klaus.
—Não. Vocês me salvaram,não tenho medo.
Naquela mesma noite eles me contaram o que eram e suas histórias,olhava triste para Rebecka ao saber que passou tanto tempo empalada e com carinho para Damon.
Klaus,Damon e Elijah construíram uma pequena cabana para mim na floresta,eu não queria ver gente já vivia a tanto tempo sozinha que tinha me acostumado Rebecka sempre ficava comigo.
Com o passar dos anos,Rebecka e eu viramos amigas e acabei me apaixonando por Damon Salvatore.

Com o passar dos anos,foi construída uma cidade pequena perto da floresta,mas mesmo assim me sentia sozinha,só me sentia bem quando Rebecka ou Damon vinham me ver. Elijah cada vez que vinha me ver me trazia livros e me ensinava a ler. Klaus vinha junto mais ficava na dele. Rebecka me trazia roupas lindas.
E Damon. Meu amor por ele só aumentava.
Na mesma noite que confessei meu amor por Damon,ele me fez sua.  Ele falava que eu era a única que conseguia acalmar ele, e que talvez eu fosse mesmo uma bruxa, eu dava risada. Assim foi minha primeira noite de amor,sob um céu estrelado e com um belo homem ao meu lado.
Semanas depois da nossa noite especial,comecei a me sentir cansada,enjoada e não parava nada em meu estômago. Eu sabia do que eram aqueles sintomas,mais estava muito cedo para isso,mas foi ai que me lembrei,Damon não era humano,então seria mais rápido. Fiquei assustada. Rebecka só viria dali uns 3 ou 4 dias me ver. Elijah tinha me atualizado do tempo.
Quando chegou o dia de Rebecka chegar,fiquei assustada e feliz ao mesmo tempo. Minha barriga já estava grandinha.

Quando Rebecka chegou eu estava,sentada em uma cadeira e bordando roupas para meu bebê.
Rebecka me chamou:
—Lana,desça venha ver o que lhe trouxe.
Rebecka sempre me trazia coisas bonitas e diferentes.
Quando eu apareci na porta com um vestido branco que evidenciava minha barriga,Rebecka arfou.
—Olá Becka. eu disse sorrindo.
Rebecka me olhava com lágrimas nos olhos e a mão na boca.
—Como? perguntou Rebecka
—Minha noite especial com Dam.. eu disse.
Rebecka subiu e me abraçou.
—Oba, eu vou ser tia.
Rebecka me mandou repousar e descansar bastante,beber bastante liquido e comer bastante frutas. Ela iria buscar Dam para mim,me eu um beijo na testa e saiu em disparada. 
No dia seguinte,quando acordei,Rebecka estava aos meus pés,Dam segurando minha mão e Elijah encostado na parede. Todos estavam felizes por mim e Dam não se cabia em si. Ficou combinado que Becka ficaria comigo até o bebê nascer e Dam viria mais vezes me ver.

Rebecka me ajudava a bordar roupinhas para meu bebê e até Klaus que vinha as vezes me ver me trazia coisas. Certa vez,pedi a Elijah se ele poderia  ver como estavam minha família,se ainda estavam vivos.
Mas avisei a Elijah:
—Se você puder fazer esse favor a mim,pergunte sobre a família da moça acusada de bruxaria ou pela filha caçula dos Morgan.
Elijah se foi.
Duas semanas depois,Elijah voltou dizendo que estavam vivos e bem e que a família estava maior. Eu sorri,meus irmãos haviam se casado,apesar de tudo.
Quando completei 5 meses de gestação minha barriga estava enorme e eu muito magra,mas como eu estava recebendo o sangue de Dam, o bebê não me machucava...muito.
Nos últimos dias,os quatro ficavam muito comigo,Klaus um tanto a contragosto,mas ficava. De repente sinto uma dor muito forte e um dos meus ossos se quebrar e havia sangue.
Estava na hora.
Os quatro tinham se alimentado bastante durante aquela semana,para poderem me ajudar no parto. Rebecka tinha tirado tudo de cima da minha cama e jogado em um canto,ela e Elijah iam me ajudar.
Dam e Klaus foram para fora da casa. Se acontecesse qualquer coisa eles iriam ouvir. Elijah tinha me contado que meu bebê seria um hibrido como Klaus e que se eu quisesse Damon me transformaria após o parto.
Depois de quase uma hora gritando,ouvimos um choro forte.
—É uma menina. Elijah falou.E eu sorri.
Quando minha filha gritou Dam e Klaus estavam na porta.
Dam veio até mim e me beijou a testa e depois a testa de nossa filha.
—Ela é linda,Lana,linda. disse Rebecka chorando.
—Minha princesinha. disse Dam chorando.
Do canto da janela,Elijah olhava Klaus parado a porta e disse.
—Não acredito,Niklaus.
Todos olhamos para a porta e  Klaus estava ajoelhado. Vendo isso Dam falou:
—Não. Isso não.
Eu olhava tudo sem entender nada. Dam falava não e Rebecka sorria para os irmãos. Rebecka me olhou e eu estava sangrando de novo. Virou apar Dam e falou:
—Transforme ela agora,Damon.
Dam olhou para mim e perguntou:
—Você tem certeza? 
—Sim,absoluta. E meu pescoço foi quebrado.
Quando acordei Dam,me levou para fora,tinha um homem Klaus tinha ido buscar para eu me alimentar,para poder ver minha filha.
Quando entrei na sala de novo,Becka ninava minha menina. Tinham lhe dado o nome de Kali,gostei e aceitei o nome. Rebecka e Elijah iam ser os padrinhos de Kali e depois que peguei minha filha no colo me contaram o que havia acontecido com Klaus.
No começo fiquei assustada,mais Klaus adorava minha menina.
Damon veio conversar comigo um tempo depois,falando que apesar de termos uma filha juntos,ele tinha uma fama a zelar e não queria que nenhuma de nós viesse a sofrer por causa dele. Eu entendia o lado dele. Ele sempre me falara que eu o acalmava então,falei que quando ele precisasse desabafar ou qualquer outra coisa,poderia vir nos ver.
Alguns dias depois fomos até a cidade registrar nossa filha. Era o dia 29 de dezembro de  1899.

CONTINUA


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Kali cresceu como Reneesme
Como Klaus tem a parte lupina ele tera um imprint com Kali.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Kali Morgan Salvatore (Hiatus)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.