Vendetta escrita por Martell


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas,
Minha primeira fanfic desse universo e eu to meio (bastante) nervosa. Eu amo muito vampire academy, mas sempre tive receio de escrever. Mas finalmente estou colocando minha cara no sol e, devo dizer, estou adorando.
Como alguns podem perceber, a história é inspirada na série Revenge, que eu amo de todo o meu coração. Porém, nem tudo será igual. Na verdade, nunca terminei de assistir, então não esperem que eu siga os acontecimentos corretamente e tudo mais.
Faz dois séculos que não leio os livros de V.A, então, se acharem falhas, por favor, me digam.
Anyways, espero que gostem c:



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                         [28 de Agosto de 1998, 20:54h, East Hampton, NY]

 

O som da chuva era um dos preferidos de Marie, mas dessa vez parecia estranhamente opressor. Encolhida ao lado de seu pai, conseguia ver os raios iluminando o céu noturno e o barulho dos trovões a faziam pular ligeiramente. Dimitri, seu melhor amigo no mundo todo, apertava sua mão, lhe passando segurança com esse simples gesto. Ambos sabiam que ele preferia estar em casa com a família, mas a chuva o impedira de sair. Internamente a menina agradecia por tê-lo ali com ela.

A testa de Abe estava franzida, enquanto digitava furiosamente no notebook e resmungava palavras incoerentes. Algo estava muito errado, ele apenas não conseguia identificar o quê era. Olhou sua filha, encolhida numa bolinha ao lado do amigo, seus grandes olhos chocolates presos na tempestade. Não podia falhar com ela. Era a melhor que que já acontecera na sua vida. Independente do que fosse, tinha que resolver já. Não podia deixar que algo prejudicasse sua pequena Anna Marie.

O calor do corpo delicado de Marie confortava Dimitri. A pequena o lembrava de forma desconfortável sua irmã, Viktoria, e fora isso que o fizera se aproximar dela inicialmente. Vendo-a ali, tão amedrontada, seu sentimento de proteção era duplicado. Ninguém entendia como ele, um adolescente, gostava tanto passar seu tempo brincando com uma criança. Nem ele mesmo conseguia compreender, na maior parte do tempo. Marie era especial.

Jake, o gigantesco cachorro de Marie, começou a latir para a chuva. Todos que estavam na casa deram um pulo de susto, quase sincronizado. Uma movimentação estranha acontecia fora da casa, mas por causa da escuridão não conseguiam identificar nada. Dimitri puxou a menina protetoramente para si, que se agarrou o máximo possível aos braços do amigo, enquanto continuava encarando a janela.

Depois disso foi uma confusão de som e luz e corpos arrombando a porta de vidro da casa. Num momento estava sentada confortavelmente em seu sofá, em outro era arrancada de perto de seu pai, arrastada por homens de farda preta, seus gritos sendo ignorados. Abe foi empurrado no chão e teve seus membros imobilizados, mas tudo que ele conseguia racionar era que estavam levando sua garotinha. As lágrimas de Maria fizeram as suas próprias aparecerem, mas ele tinha que lutar. Ele tinha que ser forte por Marie.

Dimitri fora pego e impedido de tirar sua amiga das mãos daqueles estranhos. Estava atordoado, perdido. Por que estavam fazendo aquilo com Ibrahim, que sempre fora bom com ele e com todos? Não era possível que ele tivesse feito algo tão sério a ponto de estarem o levando a força. Jake latia cada vez mais alto, o som se misturando com a chuva, os gritos de Abe e Marie, as ordens rugidas dos homens. Um choque silencioso tomou conta do garoto e ele apenas assistiu calado a prisão de Abe Mazur.

Enquanto era arrastada para um carro, Marie conseguiu ver os olhos muito azuis de uma moça que visitava sempre o seu pai durante a noite. Ela estava calada e séria, seus cabelos loiros grudados no rosto pálido. A seu lado, um homem imponente assistia aquilo com algo que chegava perto de satisfação. Antes de ser jogada num banco de couro traseiro do carro preto, a última coisa que vira fora o rosto belo de Daniella Ivashkov.

 

                         [28 de Agosto de 2016, 21:37h, East Hampton, NY]

 

— Rosie, temos problemas.

A voz de Christian estava séria, por mais que ele tentasse esconder com um tom de zombaria forçado. O som da música ficava cada vez mais abafado enquanto eles se afastavam do enorme jardim da mansão Ivashkov. Entraram na casa, indo para um corredor deserto. Os olhos gelo do amigo estavam preocupados e Rose tinha algumas suspeitas do que poderia estar acontecendo.

— Viktor descobriu tudo.

Antes que a mulher conseguisse responder alguma coisa, a música parou. Passos apressados chegaram até eles e uma Lissa preocupada apareceu em meio ao topor chocado que tinha tomado conta de Rose. Uma olhada para a loira e ela viu que, definitivamente, algo tinha dado errado. Mas se ela não estava sendo presa agora, o que poderia ter acontecido?

— Rose, vamos logo. Já não basta o Adrian ter sumido, a noiva ainda fica se escondendo por aí com pessoas desse nível.

Mandando um olhar de desgosto para Christian, a loira a pegou pelo braço e saiu arrastando-a de volta à festa. Todos a felicitavam várias e várias vezes enquanto ela caminhava junto à Lissa para onde toda a família Ivashkov se encontrava. Todos menos Adrian. Forçando um sorriso, pegou seu celular da bolsa que levava e discou o número dele, que não atendeu.

Sentiu o olhar frio de Daniella sobre si, mas não reagiu. Estava mais preocupada com o desaparecimento do seu noivo. Viktor também era um problema enorme, que ela não poderia resolver até o fim daquela encenação. O velho era esperto e sabia demais. Não era uma combinação que agradava à Rose de forma alguma. Christian bebericava uma taça de champagne e mexia furiosamente no celular, certamente em busca do paradeiro de Viktor. No fim, os problemas não respingariam apenas nela se o velho abrisse a boca.

Um som muito alto se sobrepôs à banda. Um barulho muito parecido com um tiro. E outro. E mais outro. A música tinha cessado. Todos ficaram estáticos por um segundo, antes de começarem a correr. O coração de Rose batia furiosamente, sua respiração estava irregular. O que quer que fosse aquilo, não estava nos planos. E o grito de Daniella, cheio de dor e medo, a fez ficar estática. Daniella gritava por seu Adrian, olhando para um corpo jogado na areia.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Não sou movida à comentários, mas adoraria saber a opinião de vocês sobre minha mais nova empreitada. Críticas são muito bem vindas, desde que sejam construtivas. Nada de xingar a autora, por favor.
Espero que tenham curtido, se gostaram comentem, favoritem, acompanhem, etc, etc. Não tem data para a postagem do próximo capítulo, mas prometo que será logo.
Com amor,
Duda.



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