A Cura Entre Nós escrita por Duda Borges


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oi galeraaa! Bem, ja fiz todos os vestibulares, ja passou minha festa de formatura e finalmente estou com internet decente! Espero que gostem do capítulo!

Quero agradecer a Signora ( voltou das cinzas), Giih, Gabizinha ( bem vinda nova leitora :)), e Alpha Wolf ( melhor pessoa ever).

Bem galera, mudei a capa! Queria saber o que acharam, se preferiam a outra ( minha mozona de capa), e essas coisas heheh.



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Pov Alexa Lee.

Ja fazem mais de um mês que a galera de Woodbuddy passou a morar com a gente, e as coisas estavam indo melhor do que eu esperava. Sim, tínhamos as pessoas que reclamavam de tudo e desconfiavam da gente, mas os moradores facilitaram muito a convivência, e ja estávamos os treinando para possíves ataques ou hordas. 

Deixei minha mente voar para longe e lembrei do rostinho de Mika e Lizzie, duas menininhas loiras e novas. Contando com elas, mais de 10 crianças agora viviam com nós, e isso era ao mesmo tempo assustador e acolhedor. Suspirei. 

—Pensando em que? - O caçador perguntou, entrelaçando meu corpo e pousando seu rosto em meu peito, me fazendo sentir seu calor. Ja era noite, e estávamos deitados no cantinho de Daryl , que se tornou nosso lar até que conseguíssemos uma cama de casal improvisada. A prisão estava completamente silenciosa, e os grilos que assolavam a floresta guinchavam alto do lado de fora. 

—Nas pessoas novas, nas crianças, para ser exata. -  Falei, e ouvi o homem suspirar e se apertar mais a mim, me deixando mais tranquila . Ele sentia a mesma insegurança que eu, sabia que amava crianças e tinha um instinto muito forte para proteger as pessoas. Algo que eu admirava muito nele.  

—Você sabe que vai dar tudo certo, todas as crianças vão sobreviver. Capaz de serem mais adaptadas que nós por terem nascido nesse mundo. -Falou, e concordei, tentando pensar pelo lado positivo. Mas a dor de que elas não teriam uma infância normal doía em mim, mas não tinha o que fazer.

Me aconcheguei ao caçador, sentindo seu cheiro característico e forte, e me deixei apagar, sendo embalada pela noite a dentro.

....

—Alexa, Daryl! - Um grito próximo ecoou em meus ouvidos, e abri os olhos rapidamente, saindo do mundo dos sonhos. Eu ja sabia que era dia pela claridade, e esfreguei meus olhos rapidamente, tentando entender o que estava acontecendo . 

Rick nos encarava frenético enquanto batia na parede, e quando viu que acordamos, saiu correndo para o outro bloco. Não demorou muito para eu conseguir ouvir gritos e entender a urgencia dele.

Encarei o homem ao meu lado , segurando sua mão rapidamente, e peguei minhas facas, saindo correndo logo depois.

Avistei pessoas do bloco de Woodburry correndo para entrar no nosso, e logo senti meu coração falhar. Sera que era governador?

—Errantes! - Glenn gritou, tentando passar pelas pessoas que corriam frenéticas para todos os lados, algumas cheias de sangue. 

O que aconteceu depois foi uma confusão enorme, mas finalmente entramos no bloco.

—Vao pela direita. - Daryl falou para mim e Glenn , e concordamos. Atirei uma faca em um errante que chegava perto de uma senhora e a puxei rapidamente, a empurrando em direção a porta.

Um walker puxou meu braço, mas consegui me livrar dele e me preoarar para fincar minha faca em sua cabeça. Mas algo me deteve.

O walker estava com os olhos e ouvidos cheios de sangue, que escorria, e seu rosto estava completamente vermelho. Era Maicom, um dos moradores. Como isso tinha acontecido? 

Não tínhamos tempo para luto.

Nunca temos em ação.

Observei Glenn colocar uma criança em uma das grades, a protegendo da confusão toda. Passei a ajuda-lo, e logo tudo estava mais calmo.

Observei os corpos no chão enquanto apoiava minhas mãos em meus joelhos, respirando. Sera que alguem tinha sido mordido durante a noite? Mas como um errante entrou aqui? Não tinha como. Um infarto, talvez? 

—Karen? - Tyresse entrou no bloco exaltado, e logo a mulher de cabelos pretos pulou em seus braços, saindo de uma cela. Suspirei, pousando minha mão na parede e respirando fundo. Avistei todos pelo olhar, e encarei Rick, percebendo seu rosto assustado.

—Moça? - Um garotinho dentro de uma grade me chamou, e o encarei, me aproximando e sorrindo. - Os monstros foram embora? 

—Foram sim, garoto, pode sair.- Falei, abrindo a cela e dando a mão para ele, que tremia. Uma mulher se aproximou e o pegou, me lançando um obrigada desesperado. Sorri, mais aliviada . 

—Você esta bem? - Perguntei a Daryl enquanto ele segurava minha mão, e ele assentiu. Percebi que ele ja tinha se certificado que eu estava bem.

Agora, o que diabos aconteceu?

—Foi Patrick. - Glenn disse, abrindo uma das cortinas de uma cela a alguns metros de nós. Um corpo quase totalmente desfigurado jazia la dentro, mas reconheci os óculos de Patrick. Levei a mão a boca, contendo um grito. Minha barriga borbulhou.

” - Alexa, posso te fazer algumas perguntas? - Patrick perguntou, se aproximando tímido de mim. Ajeitou o óculos e me olhou na expectativa, com um bloco nas mãos.

—Claro, garoto. Estou a disposição! - Falei sorrindo, sabendo da curiosidade extrema que ele tinha sobre mim.

—Ah, que foda! Você é muito legal, sabia? Obrigada por isso!  “

—Nós falamos com ele ontem. - Sussurrei, sentindo uma mão pesada em minhas costas, me passando segurança. Mas mesmo assim a dor continuou.  Patrick era um menino inteligente e muito querido, amado por todos e melhor amigo do Carl. Ele não merecia esse fim.

—Como ele morreu? - Daryl fez a pegunta que ninguem queria fazer em voz alta, e percebi que os moradores sobreviventes tinham sido evacuados do bloco. 

—Não tem mordida alguma, ja me certifiquei. - Glenn disse, se afastando. Seus olhos estavam marejados.

—Gente, venham aqui. - A voz de nosso médico nos chamou no andar de cima do bloco, e fomos correndo para lá, passando por cima de alguns corpos no chão. A maioria tinha sido mordido pelos que morreram do nada, e isso piorava a situação.

Caleb estava no chão, analisando um corpo deformado do mesmo jeito que Patrick, com uma faca ainda cravada na testa. 

—Sem mordidas também. Estava preso . - Caleb falou, nos encarando seriamente. - Morreram por conta de uma doença, não de mordidas.

—Doença? Que tipo de doença faz isso? - Rick perguntou, apoiado no batente da porta enquanto encarava o médico moreno. 

—Ja entendi o que ela faz. A pressão interna do pulmão faz com que tudo dentro seja comprimido, como chacoalhar um refrigerante , pressionando a tampa. - O médico falou, suspirando e sentando no chão.  Ele estava bem preocupado, era nítido. - Só imagine que seus olhos, nariz e garganta são a tampa. Por isso eles ficam nesse estado.

—É transmitida pelos errantes?- Perguntei, cruzando os braços. Seria possivel uma doença se desenvolver neles? Tipo raiva? 

—Não, isso ja existia antes deles surgirem. Pode ser pneumococo, ou uma gripe forte ,que é o mais provável. - Continuou, e todos passaram a se encarar, sem saber muito o que fazer . Uma gripe causou essa confusão enorme. 

—Ele é sonâmbulo, comeu churrasco com a gente antes. Como que alguém morre de resfriado em um dia? - Resmungaram, e eu abaixei o olhar, sentindo a dor da perda pairar no ar. Era uma morte terrível para qualquer pessoa. 

—Vi um porco meu morrer assim. e um javali doente na floresta também . - Rick admitiu, e meu corpo gelou. Podia ser mais drástico do que pensávamos. Todos comeram porco .

—Porcos e pássaros, era transmitido assim antes de toda tecnologia. Não podemos negar que estamos vivendo que nem vivíamos na idade média. - Hershell sentenciou, e todos ficaram mais tensos ainda. 

—Talvez seja apenas dois casos isolados, podemos ter sorte. - Falei, sentindo a esperança falsa saindo do meu corpo. Era obvio que não seriam dois casos.

—Não temos muita sorte esses dias. Na real, nunca temos sorte . 

—Todos aqui foram expostos, todos nós. - Hershel falou o obvio, e as pessoas levantaram a cabeça, preocupadas . 

—Temos que separar todos que foram expostos para preservar os saudáveis.  -Caleb disse, se levantando e arrancando a faca da cabeça do homem, no qual eu ja tinha desviado o olhar .

—Alguem mais ja esta mostrando sintomas ? Tosse, essas coisas. - Hershell perguntou, e começamos a nos afastar da cela, indo em direção ao andar de baixo.

Ate que ouvimos uma tosse. Encarei Daryl e Carol, que seguiam mais a frente, e bufei. Eu torcia para não ser verdade. 

—Só preciso descansar um pouco , fique calmo. - Uma voz falou, e arregalei os olhos ao ouvir mais uma tossida forte vinda de Karen, uma mulher querida e atenciosa de Woodburry.

—Tyresse, se afaste dela . - Carol pediu delicadamente, recebendo uma encarada preocupada do casal. Não era o melhor jeito de abordar uma pessoa. 

—Todos os expostos devem ficar em quarentena, só por precação. - Expliquei para ele, mandando um olhar compadecido aos dois. Eu não podia nem imaginar como ficaria se Daryl adoecesse .

—O que? Não . Vocês estão loucos? Ela só precisa descansar.  - O homem brandiu, um pouco aflito, passando os braços por sua mulher de forma carinhosa.

—Fique tranquilo, ficarei bem la .- Karen falou para ele, e nos olhou. - David também estava tossindo bastante, seria melhor pega-lo também.

Assentimos , e logo Glenn foi atrás do homem. Começamos a nos organizar para conseguir separar os doentes dos saudáveis, e logo conseguimos tirar todos os corpos do bloco para uma possível ala de doentes. Algumas pessoas se candidataram para limpa-lo.

Fui designada junto a Daryl para cavas as covas, e meu coração quebrou um pouco ao saber que tinha mais de 10 para cavar. Mais de 10. Isso era muita gente. Eu tinha visto varias pessoas chorando, e eu imaginava a dor que deveriam estar sentindo.

Finquei uma pá no meio do pátio da prisão, descontando as frustrações na grama quente. Eu sentia meu suor escorrer por meu corpo, e sabia que eu deveria estar bizarra. Porém, eu nao ligava.

—Alexa. - Daryl me chamou depois de algum tempo, e encarei seu rosto suado por meio do sol forte. - Eu estou contigo, sempre. Vamos passar por isso.

Assenti, sorrindo, e logo nos botamos a cavar cada vez mais, ferindo a terra antes intocada. Eu sentia minhas costas totalmente molhadas do excesso de esforço, mas eu não pararia ate que todas as covas estivessem cavadas. Eles mereciam pelo menos isso. Pelo menos.

Era estranho. Mesmo passando por tantas situações de morte dia após dia, isso sempre me afetava. Acho que não importa o tanto de pessoas que você perde, isso sempre vai te afetar de alguma forma. Isso piorou quando voltei a ter um grupo, e eu sentia que nunca iria melhorar . 

A maioria das pessoas que morreram eu não tinha tido muito contato, mas todas ja tinham me dito oi ou trabalhado comigo de alguma forma. Essa era a pior parte. Eram pessoas gentis e inocentes na maioria, que acabaram descobrindo a crueldade desse mundo do pior jeito. 

Um outro grito soou no ar, e logo barulho de passos apressados correndo na grama me fizeram levantar a cabeça. Avistei cabelos castanhos curtos voando no ar, e identifiquei Maggie. 

—O que ela esta dizendo? - O caçador perguntou, estreitando os olhos para tentar ver o que minha amiga falava.

E quando ela estava a 10 metros de nós , eu entendi.

Arregalei os olhos e joguei a pá no chão, me pondo a correr para os extremos de nossa casa, onde os errantes se concentravam. 

—As cercas!- Falei, e logo Daryl se pôs a correr junto a nos duas, momentaneamente desesperados.

—O barulho os atraiu, agora essa parte esta caindo!- Maggie gritou enquanto corríamos , e logo avistei o que ela estava falando. O arame pendia perigosamente para dentro. 

A prisão é totalmente cercada por cercas de metal, muito útil para detentos não sairem, mas não tão boas contra hordas de errantes. Agora , eles não se dissipavam mais, e acabavam focando em apenas um ponto da cerca.

E assim eles quase tinham nos invadido algumas vezes.

—Comecem a matar eles em massa! - Rick gritou, aparecendo correndo junto a Carl. Fiquei preocupada pelo fato de o menino não ter sido exposto a doença , mas pelo jeito isso não importava muito no momento.

Comecei a cravar uma estaca no rosto dos errantes, desviando de algumas madeiras que tínhamos colocado para tentar segurar. Percebi que algumas delas quebraram por contado peso, e comecei a trabalhar mais rápido.

Mas não acabava nunca. E os mortos passaram a pesar mais ainda nas cercad. 

—Cuidado! - Alguém gritou, e quando vi ja estávamos todos segurando as grades com as mãos.

—Se afastem! Vocês podem ser mordidos!- Gritei, os relembrando, e vi alguns se afastarem enquanto eu segurava a grade.

—Alguem esta alimentando essas coisas?- Tyresse perguntou, e arregalei os olhos ao me deparar com ratos mortos na beirada da cerca.

Era por isso que eles estavam todos em um canto só.

—Vai ceder!- Outra pessoa berrou, e logo todos voltaram a segurar a cerca.

Observei um walker ter sua cara achatada passar pelos buracos da cerca, caindo as tripas todas em cima de mim.Obvio que eu não me importei na hora.

—Vai para trás!

Senti alguem me puxando, e encarei Rick, que tinha um olhar pesaroso. Observei enquanto ele olhava para o lar dos porquinhos, e meu coração quebrou.

—Daryl traga o jipe, ja sei o que fazer.- Falou, e me afastei de Maggie, lembrando da exposição. 

Suspirei enquanto observava o jipe se afastar, e tentei ignorar os gritos dos porquinhos fugindo do errantes. Me senti uma bárbara, mas eu sei que algumas coisas ruins precisam ser feitas para o bem de todos.

Sei muito bem.

Pov Daryl Dixon- Prisão

Depois que finalmente conseguimos afastar os errantes da grade, entramos com o jipe na prisão. Tinha funcionado por agora, mas sabemos que não ira durar para sempre.

—Maldito apocalipse. - Ouvi Rick bradar, enquanto limpava com um pano o sangue em seu rosto. - Carl vai ficar arrasado.

—Não só ele, Rick. Mas foi a coisa certa a se fazer. - Respondi ao meu irmão, batendo nas suas costas. Carl ja sabia que tinha perdido seu melhor amigo.

Entramos na prisão, pois tinhamos combinado de fazer uma reunião com o grupo para decidir o que fazer.

Pensei em Alexa e em seu bico amarrado, eu sabia que ela provavelmente ficou triste com os porquinhos, mas não tinha o que fazer. Senti uma veia pulsar em minha testa ao pensar que ela poderia ficar doente.

 Um outro grito chamou nossa atenção, e nao deu dois segundos e ja começamos a correr .

Era Tyresse.

Em sua frente jazia dois corpos totalmente carbonizados, com manchas de sangue ao redor . Encarei Rick, tentando me manter calmo. 

—Peguei umas flores e decidi ver Karen, ver se estava tudo bem,e vi o sangue no chão, e dai o cheiro...-O homem alto e forte começou a falar, completamente em choque. - Alguem os trouxe aqui... e botou fogo neles. Alguem os matou e botou fogo neles.

—Sim, Tyresse, e vamos descobrir quem. - Rick falou e tentou se aproximar. Ideia errada.

O homem puxou o braço de Rick, o colocando na parede e gritando na sua cara. Me aproximei rapidamente, tirando o homem de cima do xerife, mas logo senti um impacto em meu rosto.

—Para , Tyresse! - Uma voz feminina gritou depois de algum tempo tentando imobilizar o homem, e senti seu corpo ceder. Era Sasha.

—Vamos encontrar quem fez isso, eu prometo a você. - Rick disse por fim, e eu finalmente aliviei a chave de braço que estava fazendo, liberando o homem raivoso. Observei seus olhos marejados, e não pude deixar de me compadecer.

Eu não sei como reagiria no lugar dele, provavelmente pior. 

—Leva ele , por favor. - Brandei a Sasha, que assentiu com a cabeça. E finalmente olhei para Rick, com os olhos a mil.

A prisão estava definitivamente em cãos 

               ...

—Perdemos 14 membros, e 2 foram mortos friamente. Assassinados, para ser mais exato. - Alexa rugiu ,quando finalmente nos reunimos para discutir a situação. Ela estava cansada, e totalmente abalada. Todos nós estavamos nesse estado. 

Estávamos em uma sala de controle dos guardas, que decidimos usar como centro de operação. Maggie, Hershell, Carol, Rick, Glenn , Alexa e Michonne, que tinha uma das pernas feridas.

—Agora temos Sasha doente, e o Caleb não é suficiente para cuidar de todos os doentes se isso se espalhar. Especialmente sem suprimentos. - Hershell falou, com os braços cruzados. Seu olhar emanava sabedoria. 

—Ja começou . Vocês sabem que ja espalhou e sabem a quantidade de vítimas nisso tudo. - Resmunguei, me encostando perto da platinada.  Ela estava muito estranha desde o começo do dia, e isso me preocupava. Porém eu nao podia ligar para isso agora. 

—Ela simplesmente mata?

—A doença não, os sintomas sim. Precisamos de antibióticos para que a doença não consiga matar .- Hershel continuou. - E com a maioria das pessoas com bem menos vitaminas que deveriam ter, não é a toa que qualquer doença se torne muito mais perigosa. 

—Ja fomos a todas as farmácias perto, e além. - Falei, exausto, pensando em todas as rotas que tínhamos ido.

—Aquela faculdade veterinária na West Peachtree Tech, é o único local onde podem nao ter ido atrás de remédios . Os medicamentos para animais sao os mesmos que para nós.- Hershell falou, e senti meu coração disparar. Tinhamos uma chance.

—Fica a 80 km, longe demais para arriscar. Ate agora. Levarei um grupo. Melhor nao demorar mais que isso. - Sentenciei, me levantando e olhando as pessoas ao redor. 

—Eu vou- Michonne bradou, e todos a encararam. Ela não tinha sido exposta.- Ele ja me passou pulgas de qualquer jeito. - A morena disse, e não pudemos deixar de rir.

—Posso mostrar o caminho, sei onde guardam as coisas - Hershell falou , mas todos concordaram que era melhor ele ficar. - Ou posso fazer um mapa, melhor que nada . - Deu de ombros, e logo ele tinha papeis na mão.

Reparei que Alexa esfregava as mãos constantemente, e observei seus olhos vermelhos e marejados piorarem a cada instante.

Ela tinha se afastado de nós, e agora estava apoiada na parede, encarando o chão com um olhar aflito. Tentei me aproximar dela, mas ela arregalou os olhos e ergueu a mão para mim,  me parando.

—Fique ai. - Falou, sorrindo fraco, e tossiu em sua outra mão. Observei minha mulher de cabelos brancos soltar um soluço discreto, e ela mostrou a mão para mim.

Estava cheia de sangue.

Alexa estava doente.


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Notas finais do capítulo

E AI GALERAAAAAA! O que acharam? Comentem o que quiserem! Me xinguem , me amem, critiquem, me contem erros e ideias, enfim, tudo!

E FALEM O QUE ACHARAM DA CAPA NOVAAA!

E não me matem pela Alexa . Vocês ja devem saber o que esperar do capítulo seguinte: Daryl desesperado. O que acham que ele vai fazer?

Bem, botei dois povs , vocês preferem assim ou so um por capítulo?

Comentem anjos! Chegamos a 170 leitores mas apenas 4 comentarios por capítulo. Mas enfim, esses comentários ja fazem o meu dia muito melhor ♥



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