P.O.V. Marie.

Logan não estava bem, sabia que ele precisava de ajuda. Então eu o convidei a ficar conosco.

Durante a noite eu acordei com ele tendo pesadelos.

—Logan.

Era difícil acordá-lo já que eu não podia tocá-lo.

—Logan acorde.

Ele acordou gritando, eu me assustei e gritei também. Então eu senti as garras penetrando na minha pele.

Ele percebeu o que havia acontecido e as recolheu. Eu não conseguia respirar, estava me afogando no meu sangue que entrava no meu pulmão esquerdo.

—Me ajudem! Alguém ajude!

Gritava ele.

—Logan, eu... sinto muito..., mas eu tenho que ser curada.

Eu toquei o rosto dele absorvendo sua habilidade de se curar. Senti o ferimento fechar.

Os meus pais e todo mundo da casa apareceu.

—O que houve?

—Foi um acidente.

Renesmee foi socorrer o Logan.

—Elijah, pegue um travesseiro.

Quando ele começou a acordar Renesmee começou a falar com ele.

—Logan.

—Ela está bem?

—Ela vai ficar bem.

—O que ela fez comigo?

—Quando a Marie toca alguém ela suga sua energia. Sua força vital, mas quando ela toca outros mutantes absorve alguns de seus poderes, no seu caso a habilidade de se curar.

—Sinto como se ela tivesse me matado.

—Se ela tivesse continuado, teria matado. Não se preocupe, não é nada que uma boa noite de sono não cure.

—E a pirralha vai nascer ou não vai?

—Esse bebê tem seu próprio tempo. Bebês não tem relógio Logan.

—Não é desconfortável estar grávida de um super bebê?

—Um pouco. É difícil dormir. É quase como ter gases, só que não dói.

P.O.V. Sookie.

Eu fui correndo para o quarto dela e ela estava sentada na cama, cortando o braço com uma faca e vendo as feridas fecharem.

—Marie! Largue essa faca.

—Você tá vendo isso? Dói, mas fecha.

—O seu cabelo Marie!

—O que tem o meu cabelo?

—Está completamente preto.

—Eu sei. A minha mecha sumiu.

—Como?

—Eu sei lá. Sumiu quando eu toquei no Logan. Eu não sei porque.

—O que era aquela mecha querida?

—Cabelo.

—Eu sei, mas porque ela estava lá?

—Sei lá. Ela sempre esteve lá e nenhuma tinta pegava nela. Nem loira, nem ruiva, morena, preto, nada. Ela estava lá desde que o meu cabelo começou a crescer.

—Você sabe que vai ter que ir pra escola amanhã não sabe?

—Sei. E eu odeio a escola.

—Eu também odiava a escola.

—As coisas estão ficando piores. Tudo tá ficando pior.

—O que quer dizer?

—O som está mais alto, o fogo tá mais quente, mais brilhante, a luz tá mais clara, os pensamentos também estão mais altos.

—Isso é algo que eu nunca tive. Talvez a resposta esteja no seu pai.

—E está. Quando se é vampiro tudo é ampliado, sua personalidade, suas emoções, seus sentidos, tudo.

—Como sabe?

—Renesmee. Ela me encontrou depois que eu fugi do Instituto. Depois que eu matei o Bobby. Ela me acolheu, me examinou, me classificou, me ajudou a controlar e a descobrir o que eu era e porque a cura não funcionou.

—E dai?

—Ela disse que existe uma cura. Uma cura para a imortalidade, mas que pra funcionar em mim eu tenho que ser imortal, ou seja uma vampira completa. E eu não sei se um dia isso vai acontecer.

—Porque não?

—Porque não. Ela acha que vai, mas não consegue ver meu futuro direito.

—Porque não?

—Algo em mim gera interferência. Ela não sabe o que é, mas acha que é a minha parte fada.

—Que ótimo.

—Parece uma espécie de auto preservação.