P.O.V. Eric.

Eu nunca imaginei uma coisa dessa, nem poderia. A bebê tem seis meses e já não é mais um bebê.

Parece uma garota de dezessete anos. Ela é a cópia fiel da mãe e é tão poderosa quanto, mais até.

Ela tem um guarda roupa muito variado. É quase como se tivesse múltiplas personalidades.

P.O.V. Elijah.

Fiquei chocado com o violento e repentino estirão de crescimento da minha filha. Ela é uma duplicata Petrova o que faz o meu irmão cobiçar o seu sangue, mas como ela é mais poderosa do que Renesmee isso não vai acontecer. Não se ela não quiser.

Jean é muito poderosa, artística, adora dançar, cantar, pintar, escreve músicas, poemas, histórias e tem um diário. 

Ela também tem um blog e é tão inteligente quanto a mãe. É criativa, geniosa, porém doce e muito inocente.

Sua inocência de criança acaba sendo um problema na escola, já que apesar dela ter a aparência de uma jovem de dezessete anos ela só tem seis meses.

Sua maturidade é grande, grande demais ás vezes. Jean é telecinética e tem todos os poderes de sua mãe e outros mais. O problema é que ela tem um gênio difícil e não exita em usar seus dons contra as outras pessoas quando fica irritada.

Basta uma cutucada para a fera ficar furiosa. Mas, fora isso ela é uma menina feliz, calma, tranquila, linda, esforçada, amorosa e caridosa.

Ela é a mistura perfeita entre Renesmee e eu. Extremamente refinada, delicada, uma dama de primeira categoria. Adora experimentar coisas novas, fazer compras, adora crianças se dá com crianças muito bem. Talvez porque seja uma delas.

P.O.V. Desconhecido.

Ouvi falar que existem duas crianças híbridas uma mais poderosa do que a outra. Uma metade vampira, metade fada e outra metade vampira, metade bruxa.

Elas devem valer uma fortuna. Se forem tão poderosas quanto dizem isso vai me render rios e rios de dinheiro.

Só tenho que dar um jeito de colocar minhas mãos nelas.

P.O.V. Pâmela.

O Eric está todo derretido pela filha do Compton. Anda atrás dela que nem um cachorrinho e acho que ela nem percebe.

—O que está fazendo?

—Limonada cor de rosa. Quer?

—Porque é rosa?

—Porque a Jean gosta de rosa.

—Eu sei, mas como você fez pra ficar rosa?

—Eu joguei corante.

Ela abriu a porta da geladeira, pegou um saco de gelo e jogou dentro de um balde.

—Pra que tanta limonada rosa?

—Vamos fazer uma festa de aniversário/ festa de Halloween pra ela.

—Mesmo?

—Mesmo. Considerando que ela nasceu no Halloween acho que vai ser divertido.

—E ela sabe?

—Claro que ela sabe. Ela é telepata.

—E você vai fantasiada de que?

—Sei lá. Eu ainda não tinha pensado nisso. Acho que vou usar o antigo uniforme dos X Men que eu tenho no meu armário.

—E o que ela tá fazendo pra ajudar vocês?

—Montando a playlist. Nós a proibimos de ajudar á menos que seja pra opinar. Ela montou a lista de convidados também.

—Porque?

—Porque é o aniversário dela! E ela é a aniversariante, é o dia dela, tudo é dela e pra ela. É assim que os aniversários funcionam.

Ela desceu as escadas.

—A playlist tá pronta. Toma. Não quer mesmo ajuda? Eu me sinto meio mal de vocês fazendo tudo sozinhos.

—Não. Hoje é seu aniversário e no nosso aniversário você vai nos recompensar. Falou?

—Falou. Amo vocês.

—A gente te ama.

—Você vem á festa Eric?

—Se você me convidar.

—Considere-se convidado, só não machuque os meus convidados humanos.

—Você tem a minha palavra.

—Certo. Vamos ver o quanto você vale. Posso experimentar?

—Claro.

Ela bebeu.

—Maneiro. Você batizou ou é verbena?

—Os dois. Só por segurança.

—Legal. Bem pensado.

—Você não ouviu os meus pensamentos?

—Não. Eu tava no meu quarto. O meu quarto é o meu mundo feliz, contanto que eu esteja lá dentro com tudo fechado e sozinha eu não escuto nem vozes e nem pensamentos.

—Como?

—Feitiço silenciador invertido. 

P.O.V. Jean.

É tão assustador ser eu. Quando eu perco o controle eu acabo machucando as pessoas e tenho medo de algum dia matar alguém.

Mas, hoje é minha super festa de aniversário! E eu vou me divertir pra caramba!

Vou dançar até cair!