Caminhos Cruzados escrita por SwanQueenRizzles


Capítulo 3
Capitulo 3 - Conhecendo - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um capitulo novo para vocês, Estou gostando da interação de vocês, mas quero saber mais ainda a opiniao de cada um.



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10 anos após o nascimento ...

Paris 17 de Maio de 1996 – Mansão Isles

— “Maura minha filha agora você deve soprar as velinhas e fazer um pedido.”isse Constance com um grande sorriso em sua face.

— Sim Mamãe. pequena estava juntamente com sua mãe, a Maria sua babá e o motorista da família, comemorando mais um ano de vida da criança.

— Já fez menina Maura? Perguntou Maria.

— Sim, babá. Agora é só esperar ele se realizar.

— E o que você pediu minha filha?

— Pedi que o papai volte de onde ele esteja mamãe. Ao escutar as palavras da filha, rolou uma pequena lágrima pelo rosto da mulher, ela se lembrou de que há 10 anos atrás seu marido estava sendo preso e não pode ver o nascimento de sua filha.

Os anos foram passando, e Constance com muita dificuldade conseguiu reergue a empresa da família mesmo sozinha cuidando de uma criança que somente conhecia o pai por fotos antigas. O homem nunca quis que a filha o visse no lugar onde estava. A menina todos os anos pedia em seus desejos que o pai voltasse, ela não sabia onde ele estava, pois todas as vezes que ela perguntava, a mãe dizia que ele era um homem muito importante e que seu trabalho era viajando, e que logo voltaria para casa.

O único contato que pai e filha tinham, eram as ligações que o homem fazia uma vez por semana para sua casa, ligação que não duravam 10 minutos, pois era o tempo permitido na cadeia. Ele sempre tinha a esperança que seu advogado conseguir a liberdade, mesmo que fosse somente um regime semiaberto, pois gostaria de resgatar o tempo perdido com sua esposa e filha.

Constance estava tão perdida no tempo que não ouviu a campainha de sua casa tocar, mas ouviu o chamado de Maria que agora era a babá de Maura, que ao escutar o som foi em direção à porta para saber quem estaria a chamar.

— Meu Deus! Senhor Arthur, é você? - Disse a mulher, que se encontrava assustada, quem a visse daquela forma pensava que havia visto um fantasma.

— Sim Maria sou eu, onde esta minha mulher e filha?

— Papai é você?-  A garota que estava  atrás de sua babá correu para os braços do homem.

— Sim meu bebê sou eu. homem a abraçou com todas as forças que tinha, aquele era o primeiro de muitos abraços que ele daria em sua filha.Foram 10 anos esperando aquele momento. O ex-presidiário estava surpreso pela reação de sua filha como ela sabia que ele era seu pai, se nunca o havia visto?

— Meu pedido se realizou mamãe, meu papai veio. A garota gritava para a mãe que estava parada em sua sala de frente ao seu marido, ela não acreditava no que via a sua frente.

— Arthur é você mesmo?  Isso não e uma brincadeira de mau gosto?

— Não Constance, sou eu mesmo. Estou de volta para você e nossa filha. O homem abraçou sua mulher que ainda estava um pouco resistente.

— Vamos papai, hoje é meu aniversario e mamãe comprou um bolo bem bonito, vamos logo comer ele. A menina puxou o pai pelas mãos até a sala.

— Calma minha menina que já vamos, agora preciso que você e sua mãe conheçam umas pessoas. - Arthur chamou um casal e sua filha que estavam parados na porta vendo a interação da família.

— Sim papai, quem você gostaria de nos apresentar?

— Constance esse o Henry Mills, meu advogado, aqui sua esposa Cora Mills e sua Filha Regina.

— Muito prazer, Sou Constance Isles. - A mulher cumprimentou cada um com um aperto de mão.

— Muito prazer senhora Constance, desculpe-nos esta lhe importunando nesse momento de comemoração.

— Oh não se preocupe você trouxe o melhor presente que minha filha poderia receber seu pai esta de volta. Vamos entrar e terminar nossa comemoração. O casal Mills e sua filha entraram na mansão e foram em direção à sala.

Após a pequena Maura cortar seu bolo, e dar o primeiro pedação para seu pai e mãe, a Maria serviu os outros convidados que estavam em uma conversa, enquanto as meninas estavam sentadas no sofá comendo bolo.

— Constance, como a Maura sabia que eu era seu pai?  - Arthur a perguntou.

— Ela somente te conhecia através de fotos, nossas fotos antigas que estavam espalhadas pela casa em porta retratos. Uma vez pedi a um amigo que e artista para pintar um auto retrato seu, ele tentou fazer de uma forma que parecesse você como estava nos dias de Hoje. – Constance apontou para um quadro que estava em cima da lareira, e lá estava à foto pintada de Arthur.

— Fico muito feliz por você ter feito isso por mim, meu maior medo era de que ao chegar aqui ela não me reconhecesse, mas caso isso acontecesse não poderia me irritar, pois ela nunca havia visto seu pai. – Disse o homem com algumas lagrimas que insistiam em cair de seus olhos.

— Você não sabe o quanto. Mas Arthur algo me intriga, onde esta seu antigo advogado, o Paul, aquele que cuidava do seu caso?

— Você se recorda quando estava indo para a cadeia, que o meu antigo sócio disse que entraria em contato com um advogado amigo dele?

— Sim me recordo, mas não pode, pois ele não estava disponível. A mulher comentou.

— Sim, então após algum tempo Henry veio até o Jones, meu sócio saber como havia terminado o meu caso. Jones o contou que havia sido condenado a 15 anos de prisão, e que meu advogado agora ex-advogado estava tentando um habeas corpos para mim. Mas então ele descobriu que o advogado estava trabalhando para o bandido que me colocou na cadeia.

— Arthur desde o inicio em que você contratou aquele rapaz para ser seu advogado na empresa eu sentia que algo de estranho iria acontecer, Ele não, e passava nenhuma confiança mas como você sempre foi totalmente interessado em negócios e sempre me dizia que sabia o que estava fazendo eu somente confiava em sua palavra. Quando você foi preso eu fui atrás do seu advogado ele somente me dizia que estava tudo correndo da forma correta, todos os prazos estavam sendo seguidos e que logo você sairia.

— Sim senhora Constance, mas não estava. Paddy havia o contrato para poder tripudiar contra o seu marido. Ele não queria que seu marido fosse solto, por isso o advogado fez com que seu marido fosse preso e condenado, em momento algum ele estava tentando ajuda-lo. Quando o Jones me contou tudo que estava acontecendo eu resolvi investigar por contra próprio e descobrir toda a farsa. – Disse Henry.

— Meu instinto me dizia sempre que estava acontecendo algo, Arthur não sei se fosse se recorda, mas em uma das minhas visitas eu te disse para mudar de advogado, mas você me disse que não seria preciso, pois confiava totalmente no que tinha, ao sair da prisão naquele dia fui em direção ao escritório desse maldito e ele me disse que você havia assinado um documento onde dava total liberdade para que ele como seu representante resolvesse qualquer situação em relação a sua prisão. - Constance falava sem acredita em tudo aquilo escutava.

Maura e Regina...

— Quantos anos você tem? Perguntou a loirinha ainda comendo seu bolo.

— Tenho nove, vou fazer 10 anos daqui a dois meses.

— Então somos quase da mesma idade. Você mora onde aqui em paris?

—Não moramos aqui, nos moramos em Londres. - A pequena morena respondeu.

— Oh Então vocês vieram somente para meu aniversario?

— Creio que sim, papai disse que iriamos visitar a família de um amigo dele, mas não disse que seria seu aniversario , creio que era uma surpresa ou algo desse tipo.

— Entendo. Mas você tem outro irmão?

— Não, é apenas eu mamãe e papai, e você?

— Somente eu e minha mãe, ai agora meu pai que voltou de viagem.

—Isso é muito bom... - Maura o que você quer ser quando crescer?

— Eu quero ser médica, para poder ajudar as pessoas, e você?

— Quero ser advogada como meu pai. Ele também ajuda as pessoas quando precisam.

As duas meninas engataram uma conversa animada, sobre como elas queriam que seus futuros fossem, enquanto seus pais ainda conversavam.

— Então Arthur como havia dito a você, agora você esta em liberdade e pode seguir sua vida como o planejado. Vejo que sua empresa está bem, sua esposa conseguiu a reerguer.

— Sim é verdade Henry, minha esposa sempre foi inteligente, e mesmo eu estando longe saberia que ela conseguiria reerguer e administrar nosso negocio com perfeição.   Sabe aguardo ansioso a hora de voltar à empresa, continuar os negócios de exportação. Mas antes disso quero passar um tempo com minha família, sei que esses dez anos que passaram não poderão ser mudados, mas quero construir um novo futuro para nós.

 Pode perceber que naquele momento nascia um sentimento de amizade entre aquelas famílias, principalmente as duas crianças, Maura e Regina se tornariam inseparáveis no futuro.


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Notas finais do capítulo

Hum, sera que nossa dupla Mills e Isles serão amigas? Vamos esperar para ver. Ate ao próximo e aguardo os comentários de vocês...



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