Caminhos Cruzados escrita por SwanQueenRizzles


Capítulo 26
Capitulo 26 - Nós queremos a verdade


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um capitulo!



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— Maura... Jane? – Regina tentava em vão chamando as duas amigas.

— Olhe lá, o cavalo que a Jane estava. – Emma avistou animal preso com suas rédeas em uma árvore que estava caída.

— Meu Deus, Emma será que aconteceu alguma coisa com elas? – Como o cavalo foi para aqui e ainda mais com essa arvore caída? – Regina estava entrando em pânico.

— Calma Gina, tenho certeza que elas estão bem. Ontem ventou demais, deve ter sido o vento a derribar essa arvore, vamos procurar onde elas estavam fazendo piquenique, talvez tenha encontrado algo para se abrigar.

— Isso... – Regina disse em voz alta assuntando Emma e os cavalos.

— O que houve? – Emma perguntou sem entender.

— La no jardim das macieiras tem a antiga cabana que o George morava, quando ela cuidava do lugar, elas devem ter encontrado e ido para lá. Vamos me siga. – Disse já dando o comando para o cavalo correr. Emma somente seguiu sua namorada até onde ela havia falado.

Ao chegarem lá, viram que o cavalo que Maura havia usado ainda estava preso. As duas mulheres desceram dos cavalos os amarraram e foram em direção a cabana, ao abrir a porta se depararam com uma imagem que não sairiam das suas memorias.

— Meu pai eterno que bunda branca essa Jane? – Emma perguntou ao aquilo. Naquele momento as duas mulheres se assustaram e só tiveram tempo de jogar a coberta por cima delas.

— Estamos preocupadas com vocês, desde e de ontem que vocês duas estão aqui transando – Perguntou Regina indignada.

— Vamos com calma aí. Ninguém aqui atrapalhou a transa de vocês. – Jane disse.

— E mais quando transamos, estávamos a poucos metros da casa principal, com um lindo céu estrelado, e não caindo um temporal a noite toda, com nossas amigas sumidas sem dar notícia, e ainda encontramos o cavalo de vocês preso em uma arvore caída? – Emma perguntou.

— Como e que e?  Que cavalo? Nos amarramos eles aí na frente. – Jane disse.

— Mas parece que ele se soltou e ficou preso em uma arvore que caiu com toda aquela ventania, e me admira essa cabana velha não ter desabado também.

— Ainda bem, que não desabou, imagina como os coitados dos animais ficariam traumatizados ao verem a bunda branca da Jane? – Emma quebrou o clima tenso com uma piada.

— Até parece que a sua e muito morena. – Jane disse revirando os olhos.

— Não é, mas pelo menos e da mesma cor do resto do corpo e não igual a vocês que morena uma parte e banca na outra. – Respondeu de volta.

— Vocês duas vão ficar nesse vai e volta? Eu acho que não, agora vamos embora por que nosso pais estão pertos de chegar, e tenho certeza que eles iram quere saber o que estamos fazendo logo de manhã tão longe de casa após uma tempestade quase carregou o mundo junto com ela.

Jane e Maura que se encontravam deitadas ainda nuas levantaram de uma vez para poder procurar suas roupas para que elas pudessem se vestir.

— Vou virar de costas aqui, por que ninguém merece ver a Jane nua duas vezes no dia. – Disse Emma tirando sarro da amiga.

— Só não te bato por que preciso vestir a roupa correndo, mas isso terá troco sua loira aguada. – Jane disse já terminado de vestir sua roupa e vendo que Maura já estava pronta para elas irem embora.

Pouco mais de 30 minutos elas estavam chegando quando viram a pick up dos seus pais chegando.

— Ferrou foi tudo agora. – Jane disse ao ver seus futuros sogros descerem do veículo.

— Regina Minha filha onde vocês estavam? – Perguntou Cora ao ver sua filha e as amigas ainda em cima dos cavalos. – Creio que vocês não estavam passeando, ainda mais depois de uma tempestade e como a de ontem.

 Pela primeira vez Regina não sabia o que falar com a sua mãe.

— Eu acho que as senhoritas Rizzoli e Swan tem alguma coisa para conversarem conosco, não é Henry? – Perguntou o pai de Maura olhando para sua filha.

— E você Maura, tem algo par ame falar? – Perguntou Constance.

— Estávamos vendo os prejuízos da chuva de ontem. – Maura soltou tentando ser convincente mas viu Regina balançando a cabeça.

— Isso não vai do certo. – Regina comentou baixo, somente para Emma escutar.

— Mas por que? – Perguntou a loira sem entender.

No mesmo instante como se fosse uma reação de alergia quando alguém alérgico come camarão por exemplo, Maura começou a coçar seu pescoço, demonstrando machas vermelhas.

— Maur o que isso em seu pescoço? – Jane perguntou assustada.

— Urticarias. – Disse e saiu correndo atrás do seu remédio.

— Será que foi por que ela passou em alguma arvore caída no meio do caminho? – Jane perguntou entrando na ideia da sua namorada.

— Rizzoli acorda, a grande ideia da Maura não deu certo. – Regina comentou olhando para seus pais.

— Mas como assim? – A morena retornou a pergunta.

— Ela só tem esse ataque quando diz alguma inverdade. – Constance respondeu deixando Jane e Emma de olhos abertos.

— E realmente não deu certo. – Comentou Emma.

— Regina filha vai atrás da Maura, enquanto nós conversamos com Senhorita Swan e a Senhorita Rizzoli. – Comentou Cora.

— Acho melhor irmos também talvez elas precisem de ajuda. – Tentou Emma.

— Não. Acho que merecemos a verdade. – Henry disse frio.

— Papai, vamos com calma, deixe eu ir ver como a Mura esta e nos quatro iremos conversar com vocês quatro juntos, ok? – Regina perguntou ao seu pai.

— Sim, estaremos aguardando vocês no escritório. – Henry saiu sendo acompanhado da sua esposa juntamente com os pais de Maura.

— Vamos lá ver como a Maura está e então decidimos o que iremos falar. – Regina disse já puxando as duas mulheres pela mão e indo em direção ao quarto que Jane e loira estavam ocupando.

Quarto Jane e Maura

 

— Droga.... Antes eu tivesse ficado calada. – Maura resmungava sozinha.

— Concordo. – Regina disse entrando de uma vez no quarto seguida de Emma e Jane assustando a loira.

— O que aconteceu?  - Perguntou Maura.

— Nossos pais querem conversar com esses dois poços de coragem que dizem ser nossas namoradas. – A morena disse caindo na cama e colocando um travesseiro em seu rosto.

— Também não precisa pegar pesado Gina. – Emma disse.

— E o que vamos fazer? – Perguntou Jane.

— Falar a verdade e o que vamos fazer. – Maura respondeu.

— Eu também acho que já está na hora de falarmos a verdade, Jane você pelo menos pediu a Maura em namoro ou só... fez aquilo. – Emma perguntou.

— Nós só fizemos aquilo... Mas meus plano era pedi ela em namoro assim que chegássemos em Boston. – Respondeu a morena.

— Oh Jane... – Maura disse olhando para a mulher a sua frente com um olhar amoroso.

— Acho que você terá que adiantar um pouco esse pedido. – Regina disse revirando os olhos com aquele clima “ meloso’ que se instalou no quarto.

— E acho melhor irmos logo, se não eles vão achar que fugimos. – Emma levantou da cama e ofereceu sua mão para que sua morena a pegasse e levantasse de onde estava.

Escritório família Mills.

 

— Essa conversa será bastante interessante. – Comentou John.

— Mas para que você dois querem conversar com elas se já sabem o que será dito? – Perguntou Cora.

— Queremos saber quais são as intenções de Emma e Jane, para com a nossas filhas. – Respondeu Henry.

Vocês dois estão parecendo aquele os pais de adolescentes sabiam? – Brincou Constance que se calou ao ouvir batidas na porta.

— Pode entrar. – Respondeu Henry.

As quatro mulheres entraram e ficaram em pé paradas na frente de seus pais.

— Por favor sentem e vamos ao que interessa. – Henry completou esperando as mulheres sentarem.

— Creio que as duas teria alguma coisa par anos falar. – Comentou John olhando para Jane e Emma.

— Papai... – Regina foi interrompida por Emma.

— Morena pode deixar que eu falo. Então Senhor Mills creio que você já deva ter alguma noção do que vamos dizer, vou me dirigir ao senhor pois esse assunto trata de sua filha em questão. – Emma soltou um suspiro e continuou. -  Conheço a Regina apouco tempo, mas nesse tempo pude conhecer um pouco mais dela cada dia, e por isso cresceu dentro de mim, primeiramente um sentimento de amizade e que foi desenvolvendo para algo maior. Hoje posso dizer que sou apaixonada por sua filha e que quero fazer ela feliz, por isso gostaria de pedia você e sua esposa a autorização para poder namorar a Regina. – Emma disse de uma só vez.

—Hum... muito corajosa você senhorita Swan. Chega em minha casa e apresentada como uma “ amiga”, da minha filha, dorme com ela no mesmo quarto e só agora nos pede permissão para namora-la, será que se não tivéssemos convocado as para essa reunião você teria essa mesma postura? – Perguntou Henry vendo a cara de espanto da mulher.

— Henry, por favor pare com essa pose de ditador, que você não faz mal nem a uma mosca. – Cora cortou o marido. – E pode ter certeza que damos sim permissão para que você namore nossa filha. Só pedimos que nunca a faça sofre, pois Regina e o nosso bem mais precioso que temos na vida.

— Pode ter certeza que só farei com que ela tenha sorrisos em sua vida. Logico que assim como vocês sabem nem tudo em um namoro são flores, as vezes temos alguns espinhos, mas farei o possível para que esses espinhos sejam impossíveis de faze-la sofre. Completou a Loira.

Regina olhou para a mulher ao seu lado com os olhos cheios de lagrimas e puxou seu rosto para que ele pudesse dar um selinho em sua namorada.

— Amei as palavras. – Respondeu ainda com seus lábios juntos.

— Agora creio que a conversa seja com a senhorita Rizzoli. – Disse John.

Jane olhou para eles, sem saber o que dizer, pois essa era a primeira vez que ela faria isso na vida, todas as vezes não precisou sentar na frente dos pais de suas namoradas para pedi permissão para namora-las. A morena tomou coragem e começou a falar.

— Então senhor e Senhora Isles, também conheci a Maur, na mesma época que a Emma conheceu a Mills, por que elas entraram juntas em nosso departamento, inicialmente começamos por uma amizade, mas que da minha parte foi transformando em um outro sentimento, inicialmente eu não sabia se era correspondido da mesma forma, por que vocês sabem, e complicado gostar de alguém e ela só querer ser sua amiga. – Disse a morena olhando apaixonada para maura e continuou. – Quando descobrir que o sentimento era reciproco da parte da sua filha eu decidir derrubar a barreira do medo e dizer a sua filha o quanto eu gosto dela e que a quero muito bem, fazendo com que ela seja feliz todos os dias, por isso gostaria de pedir permissão aos senhores para poder namorar sua filha e também saber de você Maur se você gostaria de ser minha namorada. – Jane disse puxando de dentro do bolso da calça de moletom que estava vestida um saquinho preto e tirando de dentro um par de alianças.

— Nossa depois desse pedido quem sou eu para negar. – Disse John.

— Sim eu aceito Jay. – Maura disse toda sorridente com o pedido da agora sua namorada.

— Mas pera aí, de onde surgiu essa aliança se você falou que só iria pedi a Maura em namoro em Boston? – Perguntou Emma sem entender.

— Quando fomos comprar a aliança sua de Emma, eu aproveitei que Maura tinha ido ao banheiro e comprei uma para nós. – Jane respondeu.

— Quem diria em Rizzoli que você e esperta. – Alfinetou a morena.

— Então já que tudo está explicado e feito da forma correta creio que vamos almoçar e comemorar este namoro, o que vocês acham? – Henry perguntou todo sorridente.

— Sim. Todos os presentes responderem.


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Notas finais do capítulo

Nossa os Senhores Mills e Isles, pegaram as duas de jeito!! Coitadas , mas ainda bem que tudo deu certo!! Até ao proximo



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