Caminhos Cruzados escrita por SwanQueenRizzles


Capítulo 2
Capitulo 2 - Conhecendo-se - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Estou aqui com mais um capitulo, vi muitas visualizações, mas pouco comentário, vamos la galerinha preciso da opinião de voces, para caso precise melhorar algo que melhore.



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15 anos depois....Familia Rizzoli

— Ma, eu não quero ir .... - Dizia uma morena emburrada.

— Jane minha filha. Vamos logo, você irá se atrasar. - Ângela tentava convencer a filha ir para escola, na verdade a nova escola.

— Não quero, prefiro ficar em casa e estudar aqui. Como era das outras vezes. Por que você quer que eu vá para escola?

— Querida você precisa ir, assim ficará bem mais inteligente. E também você precisa conhecer novas pessoas, fazer amigos.

— Ma, não adianta, ninguém que ser meu amigo. E você sabe o por que eles, não gostam de mim.

— Meu amor, quem em sã consciência não gostaria de você? Diga-me. - A mulher tentou novamente.

— As meninas do colégio, nenhuma delas gostam de mim.

— Jane nos já conversamos sobre isso meu amor. Você sabe que a forma que você gosta delas é diferente, e pode ser que alguma possa não demonstrar o mesmo sentimento. Mas e os garotos? Eles devem gostar de você?

— Ma, eles não querem uma pessoa como eu por perto.

— Você não é diferente, já te disse. Você é uma pessoa especial e o que importa é o que eu eu e seus irmãos sentimos por você. Entendido?

— Sim... – Disse a morena com cabeça baixa. Mesmo a contra gosto, Jane decidiu ir para escola. Já em seu ambiente escolar, Jane pode perceber que todos a olhavam, ela se escondeu como pode e foi procurar a sua sala.  Não queria ficar lá muito tempo com aquelas pessoas a olhando de uma forma julgadora, parecia que todos já sabiam da sua opção sexual e que iria começar a ser julgada.

Ela imediatamente encontrou sua sala e se sentou para que começasse a aula. Inicialmente ela seria de literatura, então professora entrou para iniciar a matéria.

XXXX

Família Nolan...

— Bom dia mamãe, Papai.

— Bom dia amor, dormiu bem? - Perguntou Mary.

— Sim super bem. Mãe... - Antes que terminasse a frase todos escutaram a companhia tocar, David foi ate a porta abrir e se deparou com seu sogro.

— Leopold?

— Sim, sou eu... Disse o mais velho entrando sem ao menos ser convidado.

— Papai o que faz aqui? – Perguntava Mary assustada.

— Vim saber por qual motivo minha filha, meu Genro e minha neta, foram embora de storybrook e não me avisaram nada.

— Papai, primeiramente você sabe muito bem que o David foi promovido, e tivemos que nos mudar para Boston, isso já era esperado o senhor que nunca aceitou.

— Olá vovô. - A garota loira sorriu.

— Eu nunca irei me acostumar com isso. Depois que você Mary conheceu seu marido começou sentir que era dona do seu próprio nariz, não existe filhos como antigamente que obedeciam aos pais. - O mais velho se pronunciou.

David resolveu intervir na situação.

— Mary amor, vamos? Se não você e nossa filha chegarão atrasadas na escola.

— Sim David vamos. - Mary pegou suas coisas pois já estava de saída.

— Não vai despedir do seu pai Mary Margareth e você Emma, fará como a sua mãe? - Disse Leopold para sua filha e neta.

— Tchau papai.

— Até mais vovô, espero que quando voltarmos o senhor esteja mais calmo. - Emma se despede de seu avô e vai em direção ao carro onde seus pais a esperavam.

— Papai, Mamãe não se preocupem, um dia meu avô irá aceitar o jeito em que vivemos, ele somente está triste porque fomos embora e não dissemos nada, desde quando a vovó morreu ele esta assim, tudo ficará bem isso eu tenho certeza.

— Espero que sim meu amor. – Mary disse tentando ser positiva como sua filha, mas às vezes era difícil, ela conhecia o pai que tinha e ele nunca aceitou seu casamento com David. Se dependesse de seu pai ela teria casado como filho do prefeito de Storybrook, como sempre seu pai somente queria status em sua vida e de sua família.

Eles chegaram à frente da escola e as duas se dirigiram para sala de aula. Mas Mary foi parada pela diretora da escola.

— Mary que bom te ver, tudo bem Emma?

— Estou bem senhora diretora e você como está?

— Muito bem também. Mary preciso te entregar essa ficha da nova aluna que chegou ao nosso colégio.

— Sim senhora diretora. - As mulheres ainda conversaram e se despediram, pois o sinal havia tocado.

— Mãe quem a nova aluna? Perguntou Emma

— Ela se chama Jane C. Rizzoli.

— Hum ,ela ficará na nossa sala?

— Sim minha filha e você já sabe como deve ser feita a recepção dos novos alunos.

— Sim mamãe, pode deixar, irei mostrar a escola para ela.

— Muito bem minha filha agora vamos, porque não posso chegar atrasada na sala de aula. As duas se encaminharam para a sala, ao entrar Emma já percebeu a nova aluna. Ela estava sentada no fundo da sala toda encolhida, parecia um cachorrinho indefeso, ao ver aquela cena Emma sentiu algo diferente, não era o sentimento que costumava ter quando via alguma menina do colégio e sim algo sobre amizade, ela tinha quase certeza que as duas seriam grandes amigas.

XXX

— Bom dia turma. - Disse Mary

— Bom dia professora. - Todos responderam.

— Turma hoje tem uma nova aluna, por favor, cumprimentem a senhorita Rizzoli.

— Seja bem vinda Rizzoli. -A morena somente sorriu meio amarelo e voltou à posição inicial.

— Seja bem vinda leãozinho. – Emma tentou brincar para descontrair o momento.

— Como? -Jane perguntou, ao escutar a outra chamando de leãozinho.

— Sim, por causa do seu cabelo, você esta parecendo um leãozinho.

— Não estou não, e quem e você para me chamar de leãozinho?

— Prazer sou Emma Swan Nolan Blanchard , ou então Emma Swan. - Ela estendeu a mão para Jane.

— Prazer Jane Rizzoli.

— Rizzoli e de descendência Italiana?

— Sim, Minha família é Italiana.

— Oh, isso é muito interessante, então quer dizer que vou comer bastante pizza na sua casa?     - Ela pergunta.

 - OH... hum. Jane não sabia o que responder, pois nunca ninguém se interessou em conhecer sua casa, e ainda mais assim no primeiro dia de aula.

— Desculpe Jane só estava brincando.

— Tudo bem, pizza eu não sei, mas creio que o nhoque da dona Ângela você irá comer.

— Melhor ainda. Adoro tudo que e feito por batata. – Emma comentou já vendo em seus pensamentos ela provando o nhoque.

— Meninas vamos prestar atenção na aula? - Mary disse e elas assentiram positivamente.

As duas primeiras aulas passaram correndo chegou a hora do intervalo entre as aulas,  Emma  havia proposto a Jane  que as duas fossem comer algo, pois ela já estava com fome.

— Não obrigada, não estou com fome.

— Vamos Jane, as duas aulas da minha mãe me deixaram faminta.

— Sua mãe? - Ela perguntou sem entender.

— Sim a nossa professora Mary é minha mãe.

— Deve ser legal ter uma mãe professora.

— Depende da forma que você acha que legal, as mães que são professoras de seus filhos sempre são mais rígidas com os filhos do que com os outros alunos, e comigo não e diferente.

— Ow isso é verdade, não havia pensado por esse lado. Não deve ser muito bom. – Jane disse.

 As duas ficaram conversando até que o intervalo acabou e outras aulas começaram.

— Então Jane, com quem você vai embora?Emma perguntou.

— Meu pai virá me buscar. - Jane então parou e ficou olhando um grupo de meninas que passava na frente das duas. Emma percebeu e comentou sem querer.

— A cada dia que passa elas vem para escola faltando um parte das roupas. Ela disse balançando a cabeça negativamente, ao virar para seu lado percebeu que Jane estava saindo em disparada para o banheiro. A loira foi atrás, pois não havia entendido nada do que acontecia.

— Jane, tudo bem?

— Sim.. Sim. -  A morena disse tentando jogar um pouco de agua em seu rosto que parecia esta pegando fogo.

— Tem certeza? Porque pela sua voz e estado não esta nada bem.

— Sim, estou pode me deixar sozinha?

A loira ia sair, mas, resolveu ficar. – Jane, eu posso te ajudar em alguma coisa? Pode confiar em mim. A morena, ainda de costas para Emma estava indecisa se contava ou não para sua nova colega, mas a voz de Emma lhe passava segurança. Ela então resolveu se virar e conversar com a outra.

Emma ao ver que Jane iria se abrir com ela sorriu, mas percebeu que ela ainda se encontrava com ombros caídos e cabeça baixa, como se tivesse sido derrotada.

— O que houve? Achei que você havia feito o número dois nas calças por isso que sai correndo para o banheiro Perguntou brincando, mas quando viu que a morena não sorriu, ela entendeu que tinha algo de errado.

—Jane, por favor, me conte o que aconteceu. A loira estava começando a ficar aflita.

— Você promete que não vai sair correndo e rindo da minha cara e acabar espalhando pela escola toda? - perguntou.

— Por que você acha que eu faria isso?Ela perguntou, mas não obteve resposta

— Jane, por que você não me disse antes? Ela disse puxando a morena para um abraço.

— Você não entende o que eu passo. Ela disse chorando e continuou. - Quando as pessoas descobrem que gosto de meninas elas se afastam de mim, o pais dos outros colegas meus em outras escolas pediram que eu fosse expulsa da escola porque seria um risco para suas filhas.

— Sim eu sei o que você esta sentindo.  ela disse com pesar. Jane não entendeu muito que a loira queria dizer. Emma então foi até a porta do banheiro a trancou, puxou Jane para que as duas sentassem em um banco que tinha no banheiro, pegou sua carteira que estava dentro de sua bolsa e retirou uma foto dela.

— Quem e essa ai, ao seu lado na foto? – Perguntou Jane.

— Essa aqui e a Elsa, ela era minha ex-namorada, namoramos uns seis meses, mas era firme.

—Mas porque ex?

— Eu não morava aqui em Boston, vivia com meus pais em uma cidadezinha no interior chamada de Storybrook, meu pai foi transferido para cá, e como na época não tínhamos nenhuma data prevista para retorno a mina cidade, resolvemos que terminaríamos nosso relacionamento e que continuaremos amigas, mas cada uma seguiria sua vida.

— Mas, vocês nunca tentaram namorar a distancia?

— Sim, eu ate propôs para ela , mas não aceitou, disse que isso não era possível, quando um não quer dois não briguem, entramos num consenso, como te disse.

— Deve ter sido difícil para você vim e deixar a pessoa que te amava para trás.

— Sabe Jane, que vim embora, não mentirei para você foi difícil, mas com o tempo fui percebendo que somente eu que gostava dela, o amor que sentia não era reciproco.

— Mas porque você ainda guarda uma foto dela na carteira? – Jane perguntou sem entender.

— Porque como te disse ainda somos amigas, ela e uma boa pessoa e sinto falta de nossas risadas como estávamos juntas.

— Entendo. Mas Emma tenho outra pergunta, como seus pais receberam a noticia que você gostava de garotas?

— Foi tranquilo, minha mão falava que já desconfiava, pelo meu comportamento perto das meninas. Agora quem ainda não aceita e o meu avô Leopold que pai da minha mãe, ele acha tudo isso uma besteira e que coisa de adolescente que logo eu cairei na real e que mudarei. – Mas e sua família?

— Minha Ma, ela me apoiou quando eu contei a ela, mas meu papa não ele disse que havia dois filhos homens e uma mulher e não três filhos homens.

— Deve ter sido difícil , mas olhe não se preocupe agora estou aqui perto de você, e com o tempo vamos nos conhecendo melhor e eu vou te ajudando a controlar esse impulsos quando você as meninas,

— Agradeço por isso. Muito obrigada mesmo.

— Por nada leãozinho, agora vamos embora que pelo silencio parece que há somente nos duas aqui na escola.

As duas meninas se despediram e cada uma tomou seu rumo. Jane foi todo o caminho pensativa, estava feliz, que pelo menos depois de anos de sofrimento havia encontrado uma pessoa com os mesmos sentimentos dela, que a entendia e que podia lhe chamar de “Amiga”.


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Notas finais do capítulo

Nossa coitada de Jane, como nosso Leozinho( so quem assistiu a serie sabe como e o cabelo de Jane) deve ter sofrido, mas ainda bem que dona Ângela a apoiou. Emma toda fofa com Jane, gostando de ver este inicio de amizade das duas, mas e como será o primeiro contato de Maura e Regina? Alguém tem um palpite? Aguardo suas opiniões.



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