Depois do Jantar todos estavam reunidos na sala degustando um café e conversando sobre as trivialidades da vida.

— Emma você poderia me mostra onde fica o banheiro? – Regina pediu olhando para loira. Jane que estava quieta deu um sorrisinho para sua amiga.

— Sei banheiro. – Disse olhando para Regina que a fuzilou com o olhar.

Regina e Emma saíram em direção ao banheiro, Emma estava explicando quais eram os cômodos da casa, quando de repente sentiu seu corpo sendo jogado em uma das paredes e lábios apressados apossando dos seus.

— Estava com vontade de te beijar desde a hora que eu cheguei. – Disse Regina ainda com sua boca na de Emma.

— Uau.... Se soubesse disso já teria te convidado a conhecer a casa quando chegou. Emma disse ainda aproveitando o contato de suas bocas, trouxe Regina mais para perto de seu corpo apertando sua cintura com as duas mãos e ouvindo a morena gemer com o contato.

— Você gosta quando te pegam de jeito? – Emma perguntou com um grande “ tom” de malicia em sua voz.

— De todas as formas possíveis, Senhorita Swan. – Ela respondeu passando seus braços pelo pescoço da loira.

—Jane, o que você está fazendo ai escondida? – Maura perguntou assustando a morena e as duas outras mulheres.

— Fala baixo Maur, estou colhendo provas para um possível suborno futuro.

— Como e que é? – Emma perguntou já indo em direção amiga que estava escondida filmando as duas mulheres.

— Só podia ser a Rizzoli com as suas criancices. – Regina disse revirado seus olhos.

— Se a Maur, não tivesse atrapalhado acho que filmaria uma cena para maiores de 18 anos, e poderia vender para a indústria. – Jane disse pensativa com a possibilidade e sentiu um soco em seu braço. – Au... Você está ficando doida é?

— Você que está. Querendo me filmar e depois vender as imagens. – Emma disse.

— Emma, tenho certeza que a Jane não faria isso com você. Você duas são amigas como irmãs. – Maura disse.

— Não duvido que a senhorita Rizzoli fizesse isso. – Disse Regina Olhando suas unhas.

— Não duvide mesmo. – Jane disse tentando parecer seria, mas não conseguiu e soltou uma gargalhada contagiado a todas.

— Vim aqui chamar vocês duas, a Ma está servindo a sobremesa, corram antes que o tio “Davi”, como tudo, já que a Ma fez “Palha Italiana”. – Jane disse saindo e deixando as três mulheres para trás.

O jantar foi regado de muita conversa e brincadeiras, dentre os presentes, histórias da época que David trabalha na fazenda Mills, forma contadas, histórias da família Rizzoli também. Quem ouvisse e vesse aquelas pessoas sentadas na sala arriscariam a dizer que eram uma grade família apenas comemorando alguma data especial.

— Serio mesmo que você tem quem ir? – Perguntou Jane para Maura que estava encostada no carro.

— Sim. Amanhã teremos que resolver algumas coisas para que possamos esta livres no feriado e aproveitarmos bastante. – Maura disse fazendo carinho no rosto da morena.

— Queria ficar mais com vocês. – Jane disse abraçando a loira.

— Aqui não virou motel para as duas estarem se agarrando. – Emma falou ao chegar perto das amigas.

— Motel? Você duas queriam fazer a casa da Ma de motel, isso sim. Só estamos abraçadas. – Jane respondeu.

— Sabe se eu não soubesse que vocês são filhos de pais diferentes, falaria que são irmãs. Nunca vi duas pessoas implicarem tanto uma com a outra. – Brincou Regina.

— Normal, desde quando nos conhecemos que e assim, eu gosto de implicar com esse boneco de posto. – Emma sorriu para sua amiga.

— E eu amo implicar com o patinho feio da família.- Jane devolveu.

As quatro mulheres ainda ficaram conversando mais um pouco, na despedida beijos e suspiros eram dados e ouvidos, até cada dupla seguir seu caminho.

XXX

Apartamento Jane e Emma

— Como está esse coração para conhecer a sogrinha e o sogrinho – Jane perguntou para amiga.

— Nem sei te falar como está. Pela primeira vez estou com medo deles não gostarem de mim, apesar que nos duas não definimos assim com certeza o que somos.

— Entendo, mas tenho certeza que eles vão te adorar. Pelo que tio David disse , os pais da Regina sempre pregam a felicidade da filha em primeiro lugar. Basta vocês ser você que tudo dará certo.

— Espero que sim. Mas é você e Maura?

 - Estamos na mesma assim como vocês, ou seja, estamos nos conhecendo. A Maura me parece ser uma pouco recatada em relação a namoro.

— Diferente de você né? Que parece um polvo com suas mãos. – Emma brincou.

— Sim, mas você acredita que não sinto falta? Quando estou com ela tenho a vontade de ir com calma, para que tudo dê certo, logico que tenho vontade de jogar ela na cama e fazer as “coisinhas da natureza’, mas quero respeita esse tempo dela.

— Sei como é, toda vez que estou com a Regina também tenho uma vontade louca, de ter ela abraçada comigo e se possível nua. Mas como vocês disse temos que respeitar o tempo delas. Agora isso de “coisinhas da natureza’, foi antigo, aprendeu isso com sua avó foi? – Emma disse rindo da expressão da amiga.

— Sabe que nem sei onde aprendi isso? Devo ter escutado em algum lugar.

Apartamento Maura e Regina

— Por pouco você e Emma não estariam “se pegando”. – Maura disse para Regina que estava sentada no sofá com uma xícara de seu chá preferido de maça, com o olhar pedido em algum ponto da sala.

— Quem diria que você iria usar o termo “ se pegando”, ao invés de dissertar como sempre faz. E sim, se não fosse pela Jane com certeza estaríamos nos pegando. – A morena disse sorrindo.

— Sabe o que me admira na Jane, por mais que fiquei sabendo pelos corredores do desatamento que ela e uma pegadora nata que nenhuma mulher passa por ela sem acorda em sua cama, ela está sendo tão cuidadosa comigo, nesse pouco tempo que estamos nos conhecendo.

— Isso e verdade, também escutei sobre a Fama da Rizzoli, mas ela pode ter certeza que se fizer algo com você que não deva, ela pode se considerar uma detetive morta.

— Nossa como você está violenta Doutra Mills. – Maura brincou.

— Falta de sexo, Doutora Isles! – Regina respondeu piscando para amiga que caiu na gargalhada após o comentário da outra.

Dia da viagem...

— Então “faísca e fumaça”, vocês estão prontas? – Regina perguntou ao avistar as duas mulheres chegando no estacionamento do apartamento dela.

— Sim, Pink e Cérebro. – Jane rebateu.

— Quem seria Faísca e Fumaça ou Pink e Cérebro? – Perguntou Maura sem entender. Emma e Jane olharam horrorizadas para a loira.

— Ela não teve infância não se preocupe. –Regina respondeu olhando para as duas mulheres que estavam abismadas.

— Da forma que vocês estão olhando para mim, até parece que eu cometi um crime sem direito a defesa. – Exclamou Maura.

— Na verdade e isso e quase um ‘ apocalipse zumbi’, você não saber quem são esses personagens. – Emma disse.

— Não se preocupe Maur, eu te mostrarei quem são esses personagens clássicos, agora vamos ao que interessa, a nossa viagem.

— Sim, e verdade, pelo menos uma vez na vida concordamos em alguma coisa Rizzoli. Então quem vai dirigindo? – Perguntou Regina.

— Creio que podemos ir revezando, eu vou dirigindo de início depois a Jane pega até chegarmos na cidade, e na volta você e Maura vem fazendo a mesma coisa o que você acha? – Emma perguntou.

— Por mim tudo bem. – Regina disse olhando para as outras duas mulheres que acenaram positivamente com a cabeça.

As quatro mulheres entraram no carro e foram em direção a saída que levaria a histórica e pacata cidade de Storybrook, onde teriam um prazeroso feriado de descanso.

4 horas depois...

— Então Chegamos.... Sejam bem-vindas a fazenda “ Floresta Encantada”. – Regina falou com um sorriso nos lábios, e já querendo matar toda a saudade que estava dos seus pais.

— Nossa. Quem diria que aqui seria dessa forma?  Estou abismada com tanta beleza apenas na entrada imagina por dentro deve ter um castelão. – Jane disse maravilhada, ao estarem passando pela entrada da fazendo onde era cercada por várias arvores que se encontravam formando um corredor maravilhoso, as folhas que caiam das arvores formavam um tapete de boas-vindas para aqueles que estivessem chegando.

Um pouco mais adianta via-se um grande cercado onde tinha alguns potros correndo ao redor, enquanto um rapaz somete observava toda desenvolturas daqueles pequenos animais que queriam sair desbravando todo aquele lugar.

— Realmente aqui está maravilhoso, eu não me lembrava de como era tão bonito esse lugar. – Emma disse saudosa.

Enquanto as mulheres observavam toda aquela beleza, não reparam que estavam sendo observadas por um grupo de pessoas que pararam na porta de entrada perto onde os carros eram estacionados.

— Acho que hoje teremos uma surpresa. – Regina disse sorrindo, mas um riso que deixou Jane assustada.

— Por que ela disse isso olhando para mim? – Jane olhou para sua miga e perguntou.

— Eu não sei. Mas vamos esperar para ver do que ela está falando.

— Papai... Mamãe... – Regina saiu correndo em direção ao seus pais que já estavam vindo em sua direção. – Os três se encontram em um abraço saudoso.

— Minha bebê como você está maravilhosa. – Henry disse com os olhos cheios de lagrimas.

— Sim, Henry, nossa filha cada dia que passa fica mais linda, que saudades estava de você meu amor. – Cora disse abraçando a filha.

— Também estava morrendo de saudades de vocês dois.

Já um pouco mais atrás uma loira também estava emocionada em reencontrar seus pais que há tempos não havia.

— Maura minha filha, como você está linda, até seu cabelo está mudado. – Seu pai comentou ainda abraçado a sua filha.

— Que isso pai estou da mesma forma.

— Não está não, até sua pele está melhor, minha filha, vejo um brilho diferente em seu olhar.

— Deve ser as coisas boas que estão acontecendo em minha vida. – A loira disse sorridente.

Enquanto as duas mulheres matavam um pouco da saudade de suas famílias Jane e Emma estavam paradas ainda olhando toda aquela cena.

— Pera, quem são aqueles dois ali com a maur? – Jane perguntou.

— Pela forma com que eles estão grudados devem ser seus sogros? – Emma falou rindo da cara de espanto da sua amiga.

— Droga, mas não era só você que conheceria seus sogros hoje e eu ficaria par a uma outra oportunidade assim bem, mas bem distante?

— E Jane eu acho que não. – Emma respondeu, se recordando do olhar da sua “namorada”, quando disse que que teriam uma surpresa.

— Agora ferrou! – Respondeu uma morena que já queria era ir embora de lá