Caminhos Cruzados escrita por SwanQueenRizzles


Capítulo 13
Capitulo 13 - Preciso da sua ajuda.


Notas iniciais do capítulo

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Apartamento Emma – Regina e Emma.

Emma acordou um pouco perdida, não se lembrava do que havia acontecido na noite anterior, estava tendo alguns flashes em sua mente, de que Regina estava cuidando dela, durante à noite, aderindo sua pressão, sua temperatura e cobrindo com outro cobertor. Sentiu cheiro de café fresco sendo passado, levantou-se e foi em direção à cozinha.

— Achei que estava sonhando. – Disse ao ver Regina arrumando a mesa do café.

— Sonhando em relação ao que, Senhorita Swan?  Regina perguntou sorrindo de lado.

— De que você havia ficado à noite aqui, onde você dormiu? – Perguntou Emma.

— Descansei na poltrona ao lado do sofá onde em que você estava dormindo.

— Por que não foi para meu quarto? Lá era melhor para você descansar.

— Não precisava. E também não poderia ter ficado longe, você teve febre à noite.

— Te dei muito trabalho à noite, não foi?

— Não. Pelo seu estado isso é normal de acontecer. – Regina comentou enquanto terminava de pôr a mesa.

— Está com um cheiro muito bom. – Disse Emma sentindo um cheiro diferente, cheiro de café fresco, o cheiro agridoce da panqueca e do molho.

— Fiz panquecas e bolinhos, também tem suco de laranja e café, o que você irá querer? – Perguntou Regina.

— Você? – Respondeu Emma, mas já percebendo a besteira que havia dito.

— Eu? – Regina vendo a outra mulher começa a ficar vermelha de vergonha.

— Você poderia trocar de lugar com a Jane? – Emma havia pensado rápido em algo para dizer.

— Senhorita Swan, não fala isso com a detetive Rizzoli ela é uma ótima amiga.

— Sim, mas não cozinha assim como você. E também, por favor, me chame de Emma, acho que depois da noite que passamos, creio que não precisa ter essas formalidades todas.

Regina, antes de responder, prestou bem atenção na parte “ depois da noite que assamos junta”, ela sorria, pois Emma, não havia prestado atenção nessa parte.

— Tudo bem Emma, sem formalidades. Agora vamos tomar café porque você precisa se alimentar bem, daqui a 15 minutos tem medicamento para tomar. - As duas mulheres conversaram mais um pouco até que a loira, mais uma vez , o deitar pegou no sono, deixando Regina sozinha com pensamentos confusos.

A morena olhou par ao relógio e viu que já estava na hora de ir, ligou para Jane e a mesma informou que já estava quase em casa, que pudesse deixar Emma sozinha que logo ela chegaria. Regina recolheu suas coisas e foi se despedir de Emma que estava em sono profundo.

— Fique bem senhorita Swan. – Regina disse, lembrando que se a loira estivesse acordada, estaria fazendo caretas devido as formalidades, mas antes de se despedir completamente, a morena deu um beijo na testa de Emma, se levantou e saiu em destino a sua casa.

Cafeteria Departamento de Homicídios de Boston.

Dias depois...

— Eu voltei agora e para ficar. – Disse Emma ao ver Ângela e Jane na cafeteria.

— Se soubesse que viria hoje, teria te acordado. – Jane comentou sem parar de tomar seu café.

— Tudo bem, antes tinha que ir no jornal ver como anda as coisas no meu setor, deve está uma bagunça que só, mas e aí o que temos para hoje? – Perguntou Emma.

— Temos uma Jane mais mal-humorada que os outros dias. – Ângela comentou.

— Ma, por favor não comece. – Jane resmungou. Antes que falasse mais alguma coisa, foram interrompidas por Frankie.

— Olá meninas, Ma. – O Rapaz disse.

— Olá, meu filho, o que é esse tanto de papel em suas mãos? – Ângela perguntou curiosa.

— Estamos perto do “ Dia dos namorados”, então esse ano faremos uma coisa diferente, teremos o “correio do amor”.

— Correio de quê? – Jane perguntou incrédula.

— Isso mesmo irmãzinha, correio do amor. Ficará uma caixa de mensagem em cada setor, onde quem quiser irá escrever cartas de amizade ou de amor, para os colegas. – Frankie respondeu.

— Mas isso é proibido. Todo mundo sabe que o tenente não gosta dessas coisas aqui dentro do departamento. – Jane estava mais incrédula ainda com a resposta do irmão.

— E aí que você se engana Jay. Foi ele que deu a ideia.

— Really? Será que meus ouvidos estão escutando direito? – Jane se encontrava pasma com a informação do irmão.

— Frankie, mas podemos escrever para quem quisermos, ou somente para as pessoas do setor? – Emma perguntou tentando disfarçar sua curiosidade.

— Para quem você quiser. E olha que já estamos tendo apostas. – Frankie comentou como se fosse uma criança contando sua travessura.

— Aposta de que, meu filho? – Ângela perguntou.

— De quem será a campeã ou campeão de cartas. – Ele respondeu.

— E quem está ganhando? – Perguntou Emma.

— A promotora Mills e a Doutora Isles. Pelo que que fiquei sabendo a cada 10 cartas escritas, 11 são para elas. Agora vamos deixar de conversa e tome aqui seus papeis, escrevam e coloquem na caixa do departamento de vocês. Emma a sua caixa será a mesma da Jane. - Frankie disse.

Sala de Maura – Regina e Maura.

— Maur, você já escreveu suas mensagens? – Regina perguntou para a amiga entrando em sua sala.

— Sim, já fiz algumas. – A loira respondeu.

— Para quem? Quero saber todos os detalhes e o que você escreveu. – Regina perguntou.

— Posso até te contar, mas, antes você me contará o que escreveu nas suas. – Maura respondeu.

— Nesse caso não temos acordo, porque eu não escrevi nenhuma. - Regina respondeu demonstrando nenhuma importância.

—Mas porquê? E quando você receber as suas, o que vai fazer? – Maura estava de boca aberta com a pose da amiga.

 - E quem disse que irei receber alguma? Nã... – Antes que Regina terminasse sua frase, foram interrompidas por batidas na porta.

— Entre. - Disse Maura.

— Doutora, desculpe importuna-la, mas hoje é dia de entrega das mensagens, tenho algumas para a senhora e aproveitando que a promotora está aqui, também tenho para ela.- Disse o policial que ficou responsável por entregar as mensagens.

— Sim. Muito obrigada. – Maura pegou as cartas e correu para o sofá onde Regina estava sentada, entregou a amiga as mensagens dela e ficou a observando.

— O que foi Maura, que você não para de me olhar? – Regina perguntou.

— Quero saber o que tem escrito na sua mensagem.

— Isso é particular. E também para que eu iria querer isso?

— Pode ser particular, mas eu sou sua amiga e outra, deixe de ser estragar prazeres, isso é muito bom para termos um ótimo relacionamento com nossos colegas de trabalho. Isso é uma forma de todos nós socializarmos. – Maura disse.

— Como se eu me importasse com essa socialização que você tanto quer. - Regina já se fazendo de vencida abriu a primeira mensagem e logo foi descartado, pois não tinha muitas palavras que deixariam uma mulher suspirando. As duas mulheres passaram a tarde toda lendo suas mensagens recebidas, algumas eram tão engraçadas que elas estavam chorando de tanto rir.

— Maur, veja essa aqui: “Gata, escreve download na sua calcinha e me chama que eu baixo”, tem outra também: “Linda, me chama de saudade é deixa eu apertar seus peitos! ” -  Regina já estava vermelha de tanto rir. – Maur, de todas que eu li hoje, essa duas foram as melhores. Tão expansiva a mensagem.

 Maura já não tinha mais fôlego para rir, elas também estavam na mesma situação.

— Olha só a que recebi: “Gata, você é filha de cardiologista? Então vem aqui e cuida do meu coração sua linda”. Essa aqui é melhor ainda:  “ Me chama de horário de verão e vem perder uma horinha comigo. ” – Disse Maura rindo.

— Nossa Maur estamos feitas, desse jeito iremos ser as campeãs de mensagens recebidas.- Regina comentou.

— Com certeza amiga. E sabe, tenho certeza que iremos rir bastante até o último dia das mensagens.

Apartamento Jane e Emma.

— Emma, olha eu recebi uma mensagem. – Jane estava tão alegre que não disfarçava.

— Que bom amiga, agora já eu? Não recebi nenhuma. – Disse uma Emma triste.

— Que isso amiga, não fique assim. Vai que a pessoa está escrevendo um monte para te entregar de uma vez? – Jane tentou animar a amiga.

— Não creio. Mas não se preocupe comigo.

— Você quer que eu dívida a minha com você? – Jane perguntou solidaria.

— Não precisa. Agora vamos ver o que está escrito aí. – Emma mudou de assunto não queria ficar falando de que ninguém havia enviado uma mensagem para ela.

— Sim, vou ler para você:  “A primeira vez que te vi fiquei te analisando. Decorei cada jeito seu. O passar de mãos em seus cabelos revoltosos quando está nervosa. A forma distraída como morde o polegar quando está ansiosa. Seu jeito carinhoso de me olhar e a forma como sempre protege quem você ama. Sua força é admirada por mim e queria tanto poder te dizer o que estou sentindo por você. ” – Jane terminou de ler.

— Nossa. Fiquei abismada, esse ou essa aí está perdidamente apaixonada por você.- Emma comentou.

— Também não é para tanto. – Jane tentou disfarçar.

— É sim senhora, agora me tira uma dúvida, você escreveu sua mensagem ou digitou ela? – Emma perguntou.

— Logico que eu escrevi, fica mais emocionante. – Jane respondeu toda pomposa.

— Mas você mudou a letra, não é? – Emma perguntou.

— Não. Por que? – Jane perguntou.

— Logo você será descoberta então. – Emma respondeu a amiga e vendo a outra ficou preocupada.

— Nossa é verdade, havia me esquecido disso. – Jane se jogou em sua cama com as mãos no rosto, imaginado a besteira que fez.

Departamento de Homicídios – Sala de detetives

— Para que isso. Frankie? – Jane perguntou ao irmão que estava com algumas folhas nas mãos com alguns nomes escritos.

— Isso é para a Doutora Isles, ela disse para eu recolher as assinaturas de todos do departamento, pois ela precisa fazer um estudo. – Disse o homem com cara de tedio.

— Nossa. Coitado de você. Ficará um bom tempo recolhendo assinaturas.

 – Emma tirou sarro da cara do amigo.

— Eu não vou assinar isso não. – Jane se recusou.

— Que isso Jay, você vai mesmo atrapalhar a pesquisa da doutora gostosa? – Brincou um detetive que estava deixando sua assinatura no papel.

— Mais respeito para falar da, Doutora Isles. – Jane resmungou com uma “carranca”, na cara, demonstrando que não gostou nada do comentário do colega.

Apartamento Regina e Maura

— Já decidiu o que você irá escrever? – Maura perguntou.

— Ainda não. Não sei o que escrever. – Regina disse frustrada.

— Escreva o que você sente por ela. – Maura disse.

— Sinto por ela? De quem mesmo estamos falando? – Regina disfarçou perguntando.

— Gina, não adianta disfarçar. Você sabe muito bem de quem estamos falando. Escreva o que seu coração mandar. Lembre-se do momento que vocês passaram juntas, mesmo que foi você acordada e ela dormindo, mas você estava feliz e sei disso. Nunca vi uma Regina sorrir tanto ao chegar em casa de manhã, quanto aquele dia.

— Sabe Maura, ás vezes tenho vontade de te matar. Parece que você me conhece mais que eu mesma.

— Gina, é para isso que servem as amigas. Boa sorte em sua mensagem. Vou me deitar.

Regina se despediu de Maura e ficou pensando no que ela iria escrever, ela já estava quase desistindo quando, enfim, resolveu seguir os conselhos da sua amiga.

Antes de dormir, Maura pegou seu telefone e enviou uma mensagem.

— Preciso de sua ajuda. Podemos nos encontra amanhã mais cedo?

— Sim, na onde você gostaria? Não é nada ilegal, não é?

— Não. Você saberá amanhã. Até amanhã na cafeteria do departamento detetive.

— Até amanhã, Doutora.


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Notas finais do capítulo

Hum... O que será que essa duas irão aprontar? E o que veremos no próximo capitulo!! Até...



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