Caminhos Cruzados escrita por SwanQueenRizzles


Capítulo 11
Capitulo 11 - Advogada Mills


Notas iniciais do capítulo

Bom dia caros leitores, voltei!!! Desculpem pela imensa demora em atualizar a fic!!



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— Regina Mills? – Emma perguntou.

— Sim. Emma eu não posso pedir isso a ela, com certeza, ela já não atende mais como advogada.- Jane disse aflita.

— Jane, se o advogado do Tommy te indicou a Regina é porque ela é a melhor no momento. – Vendo que Jane não ligaria, Emma tomou liberdade é discou o número, mas para o azar a ligação foi direito para caixa postal.

— É então? – Jane perguntou.

— Caixa postal. – A loira disse com pesar.

— O que vamos fazer? – Nesse momento Jane viu seu irmão saindo da sala de interrogatório.

— Jane? Me ajude. – Tommy suplicou ao ver sua irmã.

— Estamos tentando Tommy, mas seu advogado não está na cidade e demorará voltar.

— Não tem outro? – O homem perguntou aflito.

— Tommy, não se preocupe já estamos entrando em contato com outro, provavelmente até amanhã ele estará com você. – Emma tentou acalmar o amigo.

Tommy foi levado para uma das celas individuais que tinham no departamento onde ele passaria noite, até o dia seguinte. Jane e Emma sabiam que o tempo do rapaz estava correndo, e tudo ainda piorava por ser fim de semana. Elas resolveram ir embora, pois não tinham mais nada o que fazer. Foram em direção a casa de Ângela para informá-la tudo que havia acontecido naquele tempo que as duas passaram fora.

 

Apartamento Regina e Maura

— Mas que inferno. Será que ninguém mais pode dormir em plena manhã de domingo? – Regina resmungava tentando olhar que horas seriam enquanto o interfone de seu apartamento tocava insistentemente. Ao pegar seu celular viu que o mesmo se encontrava desligado e sem bateria. Levantou-se da cama e foi em direção ao interfone para saber quem estaria a acordando, mas antes olhou no relógio da sala e verificou que já se passava das 13:00 pm.

— Nossa como dormir, será que a Maura ainda está dormindo? – Ao mesmo tempo que se perguntou escutou a porta sendo destrancada.

— Bom dia Gina!

— Bom dia Mau… – Antes de terminar seu cumprimento viu que Maura não estava sozinha, Emma vinha logo atrás dela com algumas sacolas na mão.

— Encontrei a Emma na porta, é ela gentilmente me ajudou a trazer as sacolas do nosso almoço.- Maura respondeu passando por Regina.

— Bom dia Doutora Mills. Desculpe se te acordei.- Emma disse sem graça.

— Que isso não estava dormindo. – Regina tentou concertar cabelo que, com certeza, estava todo bagunçado.

— Acho que estava sim. -Maura comentou da cozinha.

— Estava não.- Regina retrucou.

— É porque você está com cara de quem acordou agora, é ainda de camisola? – Maura perguntou sorrindo para amiga, que somente olhou para seu corpo, e viu que não havia colocado seu hobby.

— Oh, me desculpe senhorita Swan pelos meus trajes, só um momento e já volto. – Saiu correndo para seu quarto. Alguns minutos depois ela voltou, vestida com um short e uma camiseta.

— Gina, a Emma gostaria de conversar com você sobre um assunto importante, converse com ela enquanto eu faço nosso almoço.

— Sim tudo bem, só me dê uma xícara de café. – Regina pegou seu café e foi em direção ao seu escritório acompanhada de Emma.

— Então senhorita Swan no que posso ajudá-la? – Regina perguntou.

— Primeiramente me desculpe, por esta logo hoje domingo aqui, mas é questão de urgência.

— Aconteceu algo com o seu pai? – A morena perguntou já imaginando algo ruim com o pai de Emma.

— Não ele está bem. Foi com a Jane. Na verdade, com irmão dela.

— O que exatamente aconteceu com o irmão da detetive Rizzoli?

— Ele atropelou um padre e está preso.

— É o que eu posso ajudá-la nesse caso? – Emma contou a Regina tudo que aconteceu na madrugada, desde o momento que elas chegaram no departamento até a chegada de Emma na porta da casa da morena.

— Então é isso, como Jane estava sem graça de vir até aqui é nós tentamos ligar para você, mas não conseguimos contato, vim até sua casa para conversarmos.

— Entendo. Vamos ver o que posso fazer para ajudá-la. Preciso conversar com o irmão da detetive é ter acesso ao processo. Só um momento que trocarei de roupa para irmos ao departamento. Regina levantou-se e foi em direção ao seu quarto novamente troca de roupa.

Emma retornou para cozinha ficou contando a situação para Maura até que Regina estivesse pronta. As duas mulheres saíram do apartamento e forma em direção ao departamento de polícia, onde Jane às aguardava.

 

Departamento de Polícia

— Regina me desculpe está te tirando de casa no domingo, mas meu irmão foi preciso, e seu advogado pediu que entrássemos em contato com você, pois de acordo com ele, você a única que pode esta ajudando o Tommy sair dessa. – Jane estava com um cara de cachorro que dava até dó ao ver.

— Tudo bem detetive, vamos tentar resolver a situação, onde está seu irmão? – Regina perguntou.

— Está na sala de interrogatório te esperando, eu não pude entrar para conversar com ele, porque fui proibida por ser da família.

— Isso é normal é você sabe disso, vou conversar com ele. – Regina deixou Emma é Jane, na recepção é foi em direção a sala de interrogatório onde Tommy esperava seu novo advogado.

Algum tempo depois Regina saiu da sala com alguns papéis nas mãos, onde estava o processo do Rizzoli mais novo.

— Jane, conversei com seu irmão é ele está ciente do que fez, é sabe que terá que pagar pelo seu erro. Aqui nos papéis o policial que atendeu a ocorrência disse que: “O condutor se encontrava em um grau elevado de embriaguez no momento da colisão com o pedestre em questão.” Mas abaixo podemos encontrar que o seu irmão, será indicado por tentativa de homicídio, pois ele estava ciente de que se encontrava em um estado de embriagues e não poderia estar ao volante. Aqui não fala nada em relação ao estado de saúde da vítima. Temos que ir até ao hospital saber como ele está.

— O Tommy está realmente encrencado. – Jane comentou balançando a cabeça negativamente.

— Maura, O que faz aqui? – Regina perguntou ao ver sua amiga entrando pela porta do departamento.

— Oh. Vim ver se precisavam de alguma ajuda. – Respondeu a loira com a mesma rapidez que foi feita a pergunta.

— Creio que ainda não. Até onde eu sei o Padre não morreu, caso morra não tenho tanta certeza se irá para sua mesa. – Regina disse.

— Gina… Como você fala uma coisa dessa. Não está vendo que a Jane está aqui, e é do irmão dela que estamos falando. – Maura reprendeu amiga, repreensão essa que não passou despercebido por Emma.

— A detetive Rizzoli, sabe muito bem que isso pode vir acontecer. Agora me deem licença vou até o hospital para ver te consigo informações sobre o estado do padre.

 

Regina – Hospital Geral de Boston.

 

— Boa tarde, Gostaria de saber informações sobre o estado de saúde do Paciente Arthur Johnson? – Regina perguntou a enfermeira que se encontrava na recepção do hospital.

— Bom dia, a senhora seria algum parente do paciente? – Perguntou a enfermeira.

— Não. Sou advogada do condutor que atropelou o paciente em questão.

— Senhora, só podemos divulgar informações para familiares do paciente. A não ser que senhora tenha algum mandado para liberação de informações, caso não tenha esse mandato, não podemos dizer nada. – A enfermeira que tinha atendido Regina se virou para atender outra pessoa que estava na recepção deixando a promotora de boca aberta.

— Quanta petulância é ainda me deixa falado sozinha. – Regina estava saindo do hospital quando se encontrou com um antigo colega de faculdade.

— Olha só quem eu vejo, depois de tanto tempo, a Famosa promotora Regina Mills.

— E muito bom te rever Peter.

— Digo o mesmo, o que faz por aqui? Veio visitar alguém? – Perguntou o velho amigo de Mills.

— Não. Vim para saber informações de um paciente que meu cliente atropelou.

— Conseguiu? – Peter perguntou.

— Não. Como não sou “parente” da vítima preciso de um mandado é você o que faz aqui?

— Presto serviços para igreja, é ontem um dos padres foi atropelado é estou aqui para ver como está seu estado de saúde.

— Você disse padre? – Regina perguntou.

— Sim, Porque?

— Por acaso seu cliente chama-se Arthur Johnson?

— Sim. Como você sabe?

—Meu cliente atropelou seu cliente.

— Creio que precisamos conversar então. – Peter disse.

— Sim, por isso estou aqui. – Regina entrou novamente dentro do hospital com o advogado do padre, ela parou novamente em frente a recepcionista que a atendeu anteriormente, é esperou que Peter conversar com a mulher.

— Enfermeira Rose, estou deixando autorizado que a Doutora Regina Mills possa está recebendo o boletim médico do meu cliente, já que a mesma está envolvida nesse processo.

— Sim doutor. Deixarei o recado aqui para as outras enfermeiras de plantão.

Regina e Peter se encaminharam para o quarto onde se encontrava o paciente. Mas antes de sai da recepção Regina deu um sorriso meio “petulante”, para a enfermeira de plantão.

 

Apartamento Maura

— Não se preocupe Jane, a Gina é muito boa no faz. Ela ajudará seu irmão a sair dessa. – Maura tentou acalmar detetive que já estava se desesperando com demora de Regina no hospital.

— Não sei, se dessa vez ele sairá dessa. Porque ele não é réu primário.

— Jane, você já foi mais otimista nessa vida. – Emma comentou.

— Emma, você sabe muito bem do histórico do Tommy, ele não é santo.

— Sim. Mas vamos esperar Regina chegar.

— Acho que escutei meu nome, falavam mal de mim? – Regina disse ao entrar pela porta de seu apartamento.

— Não estávamos falando mal de você Gina, é sim da sua ótima capacidade de trabalho. – Maura completou.

— Acredito. Então Rizzoli. Conseguir o boletim médico do padre. De acordo com as informações o paciente passa bem, mas teve que fazer duas cirurgias, uma foi na perna esquerda e outra no braço direito pois teve fraturas. Ainda não uma previsão de alta. Conversei com o advogado da vítima é ele me disse que entrará com um processo contra seu irmão.

— Ferrou…. – Jane lamentou.

— Calma eu ainda não terminei. Posso continuar? – Regina perguntou.

— Sim, pode. Me desculpe. – Jane disse cabisbaixa.

— Então, até isso podemos dizer que o seu irmão é sortudo. Ele atropelou um padre que por sinal é um homem de perdão. Por sorte ele escutou a conversa minha é do advogado é disse que não precisava de processo, pois ele estava vivo, é isso era o que importava. E que gostaria de conhecer seu irmão pessoalmente para dar a ele alguns conselhos religiosos.

— Mas mesmo assim terá um processo já que o Tommy não é réu primário. Emma disse.

— Sim, senhorita Swan. Mas como disse pela vítima ser um o homem bom, entrei em acordo com o advogado onde terá a audiência é lá será colocado uma pena para o Tommy. Ele prestará serviços comunitários a igreja. Caso o Juiz aceite, o Tommy estará em liberdade.

— Só isso? – Jane perguntou incrédula.

— Sim, mas devido não ser réu primário ele terá que ficar preso até o julgamento. – Regina completou.

— Mas será que demorará o julgamento? – Maura perguntou.

— Como hoje é domingo, não posso da entrada na corte, mas amanhã cedo antes de ir para o departamento darei entrada e pedindo urgência no julgamento.

— Regina, não sei nem como faço para te agradecer, por fazer isso pelo eu irmão. – Jane levantou do sofá que estava sentada indo em direção a Regina.

— Faça ele não entrar mais em encrencas Rizzoli.

— Sim pode deixar. Agora me desculpe mas tenho de ir embora, a Ma já ligou milhões vezes querendo saber notícias.

— Também estou indo. É Regina muito obrigada pela ajuda novamente. – Emma disse.

— Por nada senhorita Swan. – A mulher respondeu com um sorriso no rosto.

As duas mulheres saíram do apartamento de Regina é Maura, deixando as duas amigas conversando sobre o ocorrido do final de semana.

— Nossa esse final de semana foi tumultuada, festa em um dia é prisões no outro. – Maura comentou.

— Sim é como foi. Estou cansada. Acho que vou comer algo tomar um banho é deitar, pois não pude recuperar o sono perdido da noite anterior. É amanhã terei que levantar mais cedo do que o planejado.

— Mas será por uma boa causa minha amiga. – Maura sorriu.

— Sim será. Regina retribuiu o sorriso é se dirigiu para a cozinha.

— Quem diria que veria novamente aquela velha Regina de quando era mais nova. – Maura relembrou em sua mente um passado um pouco distante de Mills.

 


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Notas finais do capítulo

Regina Salvadora atacando novamente!!! Ela está saindo uma heroína nessa historia! É a preocupação de Maura com a Jane, foi tão fofo! Até ao próximo que já está no forno!



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