Caminhos Cruzados escrita por SwanQueenRizzles


Capítulo 10
Capitulo 10 - Let's dance Baby


Notas iniciais do capítulo

Voltei, e adorei os comentários do ultimo capitulo postado. E muito importante para nso escritores saber a opinião de nossos leitores... Desculpe pelo titulo do capitulo, estava com bloqueio de titulo....



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/726705/chapter/10

Como não havia mais saída ela começou a balançar seu corpo de forma tímida, mas com o passar do tempo Regina pode sentir que o ritmo da música começou a tomar conta de seu corpo, e ir balançando de acordo com cada acorde que ia sendo tocado. Ela lembrou de suas aulas de dança que sua mãe a obrigou fazer, e sentiu que elas, nesse momento cairiam bem. Um sentimento de liberdade foi tomando conta do seu corpo, naquele momento não havia problemas, ou qualquer outra coisa que tirasse a morena do transe em que ela se encontrava.

Após uma longa introdução começou a ser ouvido a letra da música.

“He said I'm worth it, his one desire, I know things about 'em that you wouldn't wanna read about...”

Regina começou passar suas mãos por seu corpo como se tivesse subindo e descendo de forma lenta e bem sensual, parecendo que estava dançando para alguém a sua frente. Ela sentia que estava se preparando para a caça, sua dança seduzia qualquer mero mortal que estivesse a observando sendo ele homem ou mulher, não havia nada que a fizesse parar de dançar. Ao passo que a música ia se prologando mais, ela rebolava seu quadril como se o resultado fosse para seduzir uma possível presa.

Maura estava parada no mesmo lugar, e ficou abismada com a performance da amiga.

Emma

Deixado Jane parada no bar, Emma foi em direção a pista se divertir um pouco, começou tocar uma de suas músicas favoritas e ela seguiu balançando seu corpo de acordo com o que era pedido.

“Let's not kill the karma, (Ay) Let's not start a fight, (Ay) It's not worth the drama,For a beautifu liar... “

Seus braços foram para o alto e começaram a descer lentamente, juntou suas mãos uma na outra e simulou palmas, como estivesse em uma dança do ventre. Emma foi andando para trás, mas não parava de balançar seu corpo de um lado para outro seguindo o ritmo da música, sentia-se livre, como se tivesse somente ela naquele lugar.

Jane vendo toda a desenvoltura da amiga disse.

 – Shakira perde para ela essa noite.

Emma seguiu seus passos sem parar de dançar e fazer coreografias sensuais por onde passava, ela queria ir para o meio da pista, pois lá era onde o movimento estava mais quente, pessoas dançando coladas umas nas outras, percebia-se que ar não circulava naquele local, Emma sentia-se tentada em estar naquele lugar e assim foi, andado de costas, não ligava para os esbarroes não tão violentos que ela sentia em seu corpo, até que por um momento sentiu um encontro forte com outro corpo que parecia estar na mesma sintonia que ela.se esbarrar em uma pessoa que também dançava no meio das outra. Por um momento ao se virarem ao mesmo tempo, a mulher passou seus braços um de cada lado do pescoço de Emma, como se estivesse dançando para ela, e loira por sua vez com as mãos na cintura da desconhecida.

Talvez nesse momento o álcool estivesse começando a fazer efeito, pois não retirou suas mãos de onde estava, apertou de forma calma mas continuou ali, Emma sentia uma sensação gostosa em estar junto daquele corpo escultural que era tomado por um lindo vestido de couro que desenhava aquele corpo curvilíneo onde Emma desejou perder-se.

A loira não pode deixar de olhar, levou seus olhos até ao rosto da desconhecida para ver quem era, mas então lembrou que era um baile de máscara e que provavelmente não saberia, quem estaria por debaixo daquela máscara, só pode ver belos lábios vermelhos como sangue sorrindo para ela que retribuiu o sorriso sentindo uma enorme vontade de tomar aqueles lábios para ela sem permissão alguma.

Um frio na barriga tomava conta da loira, a curiosidade de saber quem estaria ali na sua frente debaixo de uma máscara totalmente preta com detalhes dourados e uma pena em cima do olho esquerdo. Aqueles olhos castanhos escuros cheios de luxuria exalava sensualidade, uma parte dos cabelos negros como a noite estavam soltos exalando um perfume inebriante, em um estralo a mulher virou-se de costa para ela, mas começou a dançar colada em seu corpo.

Sentia os quadris da desconhecida em contato com a sua pélvis, automaticamente desceu suas mãos para ao lado dos quadris da mulher e os segurou firmemente demonstrando que era ela que guiaria aquela dança.

“ Tell me how to forgive you, When it's me who's ashamed, And I wish could free you ...”

Subiu suas mãos passando sobre o corpo da mulher até chegar nas mãos da mesma levantando-as para cima de suas cabeças e descendo novamente, Emma não pode deixar de sentir o perfume que exalava daquele pescoço que estava tão perto de seu nariz, por instinto ela não se fez de recatada e afundou mais sua face naquele local e aspirou o cheiro maravilhoso, que lhe remetia algo proibido. Por impulso deixou um beijo calmo no pescoço e uma mordida na ponta da orelha da desconhecida a sua frente.

Ao abrir os olhos percebeu que a mulher estava ainda de costas para ela mas começou a se abaixar ainda colada em seu corpo sem perde o rebolado, ao chegar perto das pernas de Emma, a mulher subiu novamente, só que dessa vez de frente, seus olhos se encontraram, seus narizes tocaram uma ponta na outra, e de repente a mulher se afastou.

Emma ficou sem entender o porquê então lembrou que em uma certa parte da música havia somente um toque instrumental onde era para ser dançado a alguns passos da dança do ventre e era isso que estava vendo na sua frente. Sensualmente a mulher fazia movimentos com suas mãos de um lado para o outro, hora palmas para cima, hora outras palmas para baixo da direta para esquerda.

“ Can't we laugh about it (Ha Ha Ha), (Oh) It's not worth our time, (Oh) We can live without 'em, Just a beautiful liar ...”

O toque da música foi diminuindo demonstrando que estava chegando ao final, Emma foi em direção a mulher que colocou a mão no seu peito como se estivesse pedindo para que ela não se aproximasse mais, mas não parava dançar.

Regina – Pista de dança

A mulher foi se aproximando aos poucos até chegar perto da loira, subiu suas mãos nos braços expostos da mulher, sentindo uma sensação maravilhosa ao pegar em cada centímetro daquele membro exposto para ela, ao chegar suas mãos até o queixo puxou a face da loira em direção a sua boca e depositou um beijo demorado perto dos lábios finos é com aparência macia, sentiu mãos descerem pelo seu corpo até chegar em seu ‘bumbum’, sendo segurado com força, força essa que estava sendo agradável para a morena.

Os últimos toques da música foram se finalizando e Regina sentia que precisava sair dali o mais rápido possível, se não saísse com certeza ela terminaria a noite acompanhada por uma mulher loira de olhos verdes como duas esmeraldas, sorriso galanteador e um perfume amadeirado que com certeza deixava qualquer mulher apaixonada. Não que ela fosse se arrepender de levar a desconhecida para sua casa, mas não seria prudente naquele momento.

Regina saiu deixando a loira no lugar onde a minutos as duas dançavam juntas, como um “ Gran Finale” a promotora deu para a desconhecida o melhor ângulo de se “bumbum“ para ser admirado, pois ela sabia que aquele local foi o mais desejado pela outra. Em segundos se misturou no meio da multidão não deixando brechas para ser descoberta sua verdadeira identidade.

 

Emma – Pista de dança

Emma foi retirada dos seus pensamentos por Jane a puxando para saída.

— Mas o que foi, onde é o incêndio? – Emma perguntou.

— A Ma me ligou disse que o Tommy foi preso.

— Como é que é?  - Emma até esqueceu o momento em que estava vivendo na pista de dança.

— Sim, ele brigou com a mulher é bebeu, estava dirigindo a atropelou uma pessoa.

— Minha nossa. Vamos logo, e você dirigi, porque não estou com meus sentidos funcionado agora.

— Depois daquela dança que sentido funcionaria direito ? – Jane perguntou sorrindo sarcasticamente para sua amiga.

— Você viu? – Emma perguntou.

— Eu e a torcida do Red Sox toda. Vocês duas estavam dançando como se não tivesse mais ninguém naquela pista. E você pegou o número da dançarina “hot”  misteriosa?

— Sim é verdade, ela tinha um cheiro tão inebriante e conhecido, sei que já sentir esse cheiro, mas não sei de onde é, mas depois penso nisso, não peguei, ela saiu depressa e não tive tempo de pedir, mas vou descobrir quem era ela isso você pode ter certeza.  Agora vamos logo temos que resolver a situação do Tommy.

— Sim, vamos. A Ma estava desesperada ao telefone.

Casa de Ângela

— Ângela minha amiga, não se desespere, logo Jane estará aqui para ajudar o irmão. – Mary tentava acalmar a amiga.

— Não sei Mary, achei que aquele cabeça de vento tinha tomada juízo após ter o TJ, mas, estava enganada.

— Ângela, vamos esperar as meninas chegarem, e irem falar com o Tommy, talvez tenha acontecido um engano. – David tentava amenizar a situação.

— Me desculpe David, era para você está em um ambiente tranquilo, e agora você está no meio de uma grande confusão. – Disse uma Ângela com olhos cheios de lagrimas, e sua cabeça mil, sendo amparada por sua amiga Mary.

— Não se preocupe com isso, estou bem aqui, e fico feliz que pelo menos, tenho uma palavra de conforto para você.

Nesse momento Jane Entra na casa como um foguete.

— Ma, onde está o Tommy?

— Ele está no departamento minha filha, pelo que Lídia disse, eles haviam brigado, porque seu irmão saiu para beber com alguns amigos então ao chegar em casa discutiram, Tommy pegou o carro e resolveu voltar para o bar, no caminho ele atropelou um padre que estava na calçada, após o socorro a polícia o levou para o departamento.

— Entendi, vou trocar de roupa e irei para lá ver como anda a situação dele. – Jane tinha um olhar triste em sua face, ela amava muito o irmão, mesmo sabendo que ele as vezes aprontava todas e merecia os castigos que a vida estava lhe dando.

— Sim minha filha por favor ajude seu irmão.

— Ma, farei o possível. Emma você irá comigo?

— Sim, só precisarei que você me empreste uma roupa sua, porque chegar assim no departamento não será legal.

— Sim, tenho uma que serve em você.

— Por favor que não seja aquela sua que “cheira”, a naftalina, porque parece que estou dentro do armário da vovó. – Emma tentou brincar para ver se descontraia o ambiente pesado que se instalava pela casa.

— Emma minha filha, só você mesmo para brincar nessas horas.

— Que isso Pai, tudo para aliviar a situação. – Emma completou já indo em direção ao quarto de hospedes da casa de Ângela onde ainda tinha algumas roupas de Jane.

Emma e Jane trocaram de roupa despediram de seus pais e foram em direção ao departamento.

Departamento de Policia

Boa noite policial sou a detetive Jane Rizzoli da Homicídios, estou aqui para saber sobre o detido Tommy Rizzoli? – Jane perguntou ao policial que estava na recepção do departamento.

— Rizzoli o que faz aqui? Creio que não seja do seu departamento esse caso, o padre ainda não morreu. – Disse Martinez que estava saindo da sala de interrogatório.

— E nem irá morrer. Quero falar com meu irmão.

— Virou advogada agora? – Retrucou Martinez.

— Não seu.... – Jane já estava perdendo a paciência com o seu colega de departamento, mas foi interrompida por Emma, que estava ao lado da amiga vendo que a situação não terminaria bem.

— Por favor vocês dois, parem com isso. Jane deixe eu conversar com o Tommy, enquanto isso você liga para algum advogado. – Disse Emma já indo em direção onde Tommy estava.

— Ok tudo bem, vai lá. – Jane respondeu praticamente travando seu maxilar de raiva por causa de seu ex companheiro de trabalho. Jane sabia que tudo aquilo era um prato cheio para Martinez, ele nunca aceitou que Jane tivesse sido promovida primeiro que ele para a homicídios.

O homem deixou Emma entrar na sala de interrogatório onde Tommy estava, enquanto Jane tentava contato com o advogado que já havia atendido sua família.

— Doutor Jefrey, aqui é Jane Rizzoli, me desculpe está te ligando a essa hora, mas é uma coisa muito importante. – Jane passava a mão em seus cabelos demonstrando todo o nervosismo que ela sentia naquele momento.

— Oh sim Jane, tudo bem. Já estou acostumado geralmente alguns clientes aprontam tarde da noite e tenho que ir socorrê-los. Mas no que posso ajuda-la?

— O Tommy aprontou novamente e acabou atropelando uma pessoa que está no hospital.

— Nossa, o Tommy. Mas ele foi preso em flagrante?

— Pelo que sei sim, estou no departamento de polícia e ele está na sala de interrogatório esperando o senhor.

— Jane, no momento não estou em Boston, e sim em NY, Só retornarei em duas semanas, estou em um caso muito importante.

— Entendo, O que o senhor me recomenda fazer?

— Como o Tommy já é reincidente, creio que precisará de um ótimo advogado para tira-lo dessa situação.

— E o senhor tem alguém em mente?

— Sim, tenho.

— E quem é? Me passe o número do advogado que entrarei em contato imediatamente.

— Anote. – O advogado passou o nome e o telefone do seu indicado, deixando Jane sem saber o que fazer naquele momento pois ela conhecia a pessoa.

 

Maura e Regina

— Precisamos de mais uma festa dessa. – Regina disse entrando sorridente dentro do seu apartamento.

— Estou vendo. Você estava toda assanhadinha dançando com aquela desconhecida.

— Foi tão maravilhoso, me sentir livre. Como se fosse outra pessoa, nunca tinha dançado daquele jeito como fiz hoje.

— Deu para perceber, mas você pegou o telefone da sua dançarina misteriosa?

— Não, não tive tempo.

— Como assim não teve tempo?

— Na hora que musica acabou de tocar eu sair no meio da multidão, achei que ela iria me seguir, mas não.

— Hum..., mas que vocês duas estavam arrasando isso sim. Pena que não pegou nenhum contato, mas o importante que você se divertiu.

— Concordo, agora um bom banho e um sono para melhorar mais a minha noite.

— Irei fazer o mesmo, pois amanhã quero acordar bem tarde.

— Somos duas, até amanhã então.

— Até Gina.

 

Jane e Emma- Departamento de Policia

— Jane, conversei com o Tommy, ele está assustado, acho que o efeito do álcool acabou de passar, e ele não está acreditando na besteira que cometeu.

— Posso imaginar.

— Mas então, conseguiu falar com o advogado dele?

— Sim.

— E quando ele virá?

— Não poderá vim, pois está em NY.

— Mas e agora? Não tem outra pessoa que possa substitui-lo?

— Sim tem ele me indicou um outro.

— E porque você não liga.

— Mas porque não pode?

— Primeiro porque está tarde e não quero incomoda-la no fim de semana, com certeza ela está dormindo.

— Mas você não ligou para o Advogado do Tommy agora? E ele não estava dormindo?

— Mas é diferente.

— Não é. Anda-me de seu telefone que ligarei para ele ou ela. – Emma pegou o telefone de Jane, e começou a digitar o número que a amiga havia escrito no papel, antes de Emma pergunta a Jane qual era o nome do advogado, apareceu na tela um nome que fez um arrepio subir pelas costas de Emma.

— REGINA MILLS.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Regina arrasa quarteirão quase matou nossa loira.... Quem queria que a morena fizesse uma dança sensual para você da um grito ai!!!!! E Tommy sempre para acabar com a alegria dos outros.... Quem quer a cabeça de Tommy levanta a mão.....



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Caminhos Cruzados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.