— Mãe.... mãe.... mããããããe.... - escuto Isabel chamando perto do meu ouvido

— O que foi, princesa? - Pergunto abrindo um dos olhos meio sonolenta e olho para a garotinha de pijama na minha frente

— Café da manhã! - diz animada

— Ok, estou indo. - me forço a sair da cama

— Não! - Meren abraça minha cintura quando eu me sento

— Meren, eu preciso ir fazer o café. - bocejo

— Não, só mais um pouco. - reclama com a cara enfiada nas minhas costas

— Vamos logo, vamos logo! - Isabel puxa meu braço

— Vocês vão me matar assim. - digo quase voltando a pegar no sono - Meren, querida, vamos descer e fazer o café, ok?

— Só mais uns minutinhos

— Isabel vai sair pra brincar de tarde, eu te compenso depois. - sussurro para ela

— Indo. - se levanta rapidamente segurando Isabel nos braços e a girando enquanto a menina ria e Meren a carrega escada abaixo

Desci um pouco depois das duas, Meren já estava de avental preparando a massa das panquecas enquanto Leo e Lucy brincavam com Isabel, Rauthar fazia torradas e Inari fazia bacon, Daisy flutuava pela sala com o computador mostrando alguma coisa para Jackie e Lena.

— Onde estão a Serafina e a Francine? - pergunto

— Estão no laboratório de novo, aquelas duas são verdadeiras eremitas. - Leo ri

— Querida, venha me ajudar aqui. - Meren grita da cozinha

— Já estou indo

Meren me entrega a tigela com a massa e fica abraçada nas minhas costas com a cabeça apoiada em meu ombro.

— Podíamos ficar assim pra sempre. - ela diz

— Aí infelizmente eu acabaria com problemas no ombro

— Então tenho outras ideias em mente

— Espere que o resto da família saia

— Vamos brincar com nos velhos tempos?

— Com "velhos tempo" você quer dizer "todo dia", certo? Porque fizemos isso ontem mesmo

— O trabalho me deixa sempre tão tensa, é a forma que eu tenho para me deixar melhor

Comemos o café da manhã todos juntos, incluindo Serafina e Francine, que, logo após a comida, levaram Isabel e Lucy para o laboratórios para "brincarem" com algumas das coisas que elas criaram e as ensinarem a fazerem poções. De tarde, levamos Isabel para passear lá fora, Verafenda continuava sendo uma das cidades mais pacificas dali, estávamos a levando para ir brincar com um amigo.

— Bampo! - ela corre a abraça o sátiro que estava a esperando no balanço do parque

— Você demorou, Mint e May estão nos esperando a um tempão*

— Eu sei, eu sei, eu estava treinando, tentando fazer poções

— Depois mostra o que você conseguiu fazer! - ele se anima

— Dê um "oi" à sua mãe por nós, ok? - digo para o garoto

— Pode deixar, tia

Os dois saem correndo para encontrarem os amigos.

— Ele se parece muito com a Max, mas certamente puxou essa atitude animada do pai. - Meren comenta

— Lucius não é animado, ele só não é absurdamente tímido como ela. - rio

— Vamos voltar logo, antes que Leo ache algum trabalho para nós

Voltamos à pé para casa, estava me sentindo exausta, apenas conseguia pensar em voltar a dormir mais um pouco.

— Você disse que íamos brincar. - ela fica por cima de mim

— Agora? Ah, Meren, eu estou tão cansada

— Não precisa ser do jeito que você está pensando. - ela se deita do meu lado - Com calma, vai te deixar mais relaxada

— Você só está arrumando uma desculpa

— Talvez. - ri - Mas me deixe tentar do mesmo jeito

Meren me beija calmamente, sinto minhas pálpebras pesadas agradecendo por eu fechar os olhos por esse pequeno período, ela começa a passar suas mãos pelas minhas costas, um toque tão tranquilo e morno, logo começa a tirar minha blusa debaixo do cobertor.

— Ainda quer parar e ir dormir? - ela me pergunta sorrindo

— Se não voltar ao trabalho logo talvez a resposta seja um sim

— Como quiser, chefe

Ela desliza suas mãos para minhas costas e tira meu sutiã.

— Posso ir mais rápido a partir daqui?

— Eu insisto

Meren realmente se divertia com isso, em ver o quão frágil eu parecia enquanto ela me tocava, mas eu conseguia sentir o quão cuidadosa ela ficava nessas horas, costuma sempre segurar na minha mão ou parar se eu estiver desconfortável, era como se ela pudesse me quebrar caso encostasse em mim de uma forma errada.

— Emma. - ela sussurra meu nome enquanto eu quase pego no sono depois do sexo

— Oi?

— Eu amo você

— Acho que você deixou isso bem claro nos últimos 20 minutos

— Apenas queria dizer de novo

— Você gosta?

— Me lembra da primeira vez que eu falei

— Eu também te amo, Meren. - a puxo um pouco mais para perto para ficar abraçada com ela - Agora vamos tirar um cochilo antes de termos que buscar a Isabel de novo

— Ok. - ela beija minha boca sonolentamente e encosta a cabeça no travesseiro sorrindo