Miraculous Ladybug: O Novo Herói de Paris. escrita por GMCASTRO


Capítulo 8
A Jararaca voltou.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/726684/chapter/8

Depois de despedi dos heróis, rapidamente voltei para livraria. Quando cheguei quase fui morto pela Alicia, mas depois ela se acalmou. Graças a tia Alya que ligou para mesma, logo fomos para casa. Acompanhei a Natasha e depois fui para minha.

— Vô! Vó! Cheguei! – digo ao entra pelos fundos, pois a padaria estava fechada.

Subo para o andar de cima e percebo que os meus avós não estão, acho que foram entregar alguma encomenda ou algo assim. Dou de ombros e chamo a Tikki, que sai da jaqueta e puxa um dos fios de meu cabelo.

— Ai! Por que você fez isso?! – pergunto enquanto massageava o local.

— Você sabe muito bem, rapazinho!

Reviro os olhos, vou para cozinha e pego o pote onde tinha os cookies. Dou um pra ela e coloco os outros em um prato, aproveito e pego uma maçã. Subo para o quarto e deixo o prato com cookies em cima da mesa. Pego o meu caderno e começo a fazer o deve escolar.

Pouco depois, meus avós chegam e eu tinha terminado a tarefa. Resolvo ir tomar banho, tiro a jaqueta e a camisa, pego a toalha e vou ao banheiro. Tomo banho e saio só de cueca enquanto enxugava o meu cabelo. Olho para trás e percebo que a Tikki olhava para mim antes de desviar o olhar. Rio, pois a mesma não gosta de me ver só de cueca.

Procuro uma roupa no armário e visto, saio do quarto e cumprimento os meus avós. Sento no sofá ao lado de Tom que assistia o Kidz+, um programa que falava de tudo. Ou seja, fazia comentários de qualquer assunto principalmente dos heróis.

Mas o que está sendo falado nesse exato momento era o novo herói de Paris, que nesse caso sou eu.

“Então, o que acha do novo herói de Paris? ”

“Lordbug? Ele é bem habilidoso para um jovem... hehehe”

Reviro os olhos.

“E soube que ele possui os mesmos poderes de Ladybug, será que o garoto é filho dela? ”

— Lordbug ser filho da antiga heroína... até que faz sentido não?

— É... talvez – falo voltando a assistir.

Eles continuaram falando sobre o Lordbug até que mencionaram os akumatizados.

“Sabe Alec, os nossos heróis sempre tiveram um pouco de dificuldade para derrota-los. Porém, nada se compara com Dominador de Mentes! ”

“Dominador de Mentes? Está falando do filho bastardo de Adrien Agreste? ”

“Sim, o garoto foi um dos melhores e piores akumatizados que os heróis e Paris tiveram no ano de 2027. E qual foi mesmo o motivo disso tudo, John? ”

“Está bem óbvio, Alec. Foi por causa...”

— Chega! – Tom desligou a TV – Vamos jantar.

Balanço a cabeça, concordando, enquanto fico encarando o chão. Filho bastardo de Adrien Agreste e Dominador de Mentes. Não gosto de lembrar do que aconteceu comigo, ao contrário dos outros que não lembram.

— Hugo – Sabine me chamou.

— Tô indo – vou até eles e sento. Minha vó começou a nos serve e logo começamos a comer, quase não toco na comida.

Assim que termino de comer, dou boa noite e vou para quarto levando alguns cookies.

— Tikki! – chamo e a mesma aparece de algum lugar.

— Obrigada – disse ela ao pegar um cookie.

Sorrir em agradecimento, pego o notebook e vou para cama. Fico mexendo no aparelho até que resolvo acessar a pasta de vídeos e clico em um deles.

Vídeo On.

O pequeno corria no corredor com a câmera nas mãos, ele estava indo em direção a porta e com muito esforço consegue abrir. Entra no cômodo que era o quarto, olhou ao redor e se depara com a pessoa que estava deitada.

O menino de cabelo azulado e olhos verdes se aproximou da pessoa. Com a sua pequena mão tocou no braço da mesma, pois estava de fora da cama.

— Mãe, acorda! – fala o pequeno que não parava de balança o braço dela – Mãe! Mamãe!

— Hã? O que foi? – ela bochechou enquanto coçava os olhos sem percebe que seu filho filmava.

— Sorria! – disse Hugo, mirando a câmera para Marinette.

— Que? Não! – a mestiça coloca a mão na frente da câmera, mas o pequeno sai de perto e continua filmando – Hugo.

— Sorria, mamãe!

— Hugo, desliga a câmera.

— Não! – ele sai correndo – Você não me pega!

Marinette corria atrás do filho que ainda corria. Muitas risadas eram soltadas pelos dois que corriam pelo quarto até que a mestiça o pegou pela cintura e o rodopia.

— Te peguei! Te peguei! – azulada fez cocegas e depois o encheu de beijos.

— Mãe, para – fala azulado e olhou para câmera – Oi, eu sou Hugo e essa é minha mamãe! – Marinette riu e acenou – Eu amo ela! Tchau!

Vídeo Of.

*Alguns dias depois...*

Acordo para mais um dia, levanto-me e vou ao banheiro. Depois visto as minhas roupas e desço para tomar café.

— Bom dia! – falo ao me sentar.

— Bom dia, querido. Está animado para hoje à noite? – perguntou meu avô colocando as panquecas na mesa.

— Hoje à noite? Tem alguma para hoje? – pergunto confuso.

— Não é nada querido. Seu e eu temos um plano para nossa noite, não é mesmo Tom? – o mesmo deu um sorriso nervoso.

Fico encarando os dois antes de comer as panquecas deliciosas.

— Ah, quase me esquecendo! – Sabine olhou para mim – Seu avô, Gabriel Agreste, ligou hoje de manhã pedindo para que você fosse na casa dele.

— Na mansão dele, você quer dizer – digo tomando o suco – Ok, mas que horas?

— Às 11:30 – olho para meu relógio de pulso, era 10:50.

— Tudo bem, ele disse mais alguma coisa?

— Não, agora Tom e eu precisamos abrir a padaria – assenti e eles foram para o andar térreo.

Resolvo passear pela cidade para depois ir na mansão do vovô. Coloco o fone de ouvido e fico andando por aí enquanto tomo sorvete até que olho no meu relógio.

— É melhor eu ir – viro a esquina e sigo o meu caminho para mansão.

*Na mansão dos Agrestes*

— Hugo, que bom que chegou! – fala o meu avô, Gabriel, descendo as escadas – Eu achei que não viria.

— Oi... vovô – sorrir para ele – O que o senhor queria falar comigo?

— Vem aqui e dá um abraço no seu avô! – ele abra os seus braços enquanto sorria.

Sem pensar duas vezes, dou um abraço apertado e fico pensando: por que o meu pai não é como ele?

Nos separamos do abraço e fomos para sala de estar, pois o mesmo queria conversar comigo. Sento na poltrona e ele faz o mesmo.

— Então, o que assunto o senhor quer fala comigo? – pergunto.

— Seu pai.

NARRADORA

Enquanto Hugo conversava com seu avô paterno, na empresa Agreste. Adrien lia e relia os documentos antes de assiná-los, ele precisava entregar os arquivos e se prepara para uma reunião das 12:30. Plagg dormia em algum canto do escritório do louro.

Adrien estava tão concentrado que nem ouviu algumas vozes se aproximarem da porta, em seguida, a porta é aberta brutalmente. O Agreste se levantou assustado e encarou a pessoa em sua frente.

— Adrien, meu amor! Que saudades de você! Não sabe o quanto eu e a...

— Quem te deu o direito de entrar na minha sala?! Ainda mais, o que você está aqui?! – fala ele, na verdade, grita.

Plagg que estava dormindo, tinha sido acordado com o barulho e rapidamente se escondeu. Ele estava quieto prestando atenção no que vai acontecer.

— Ai, Adrien! Achei que ia ficar feliz em me ver? – ela fez biquinho, como se estivesse triste.

— Me poupe, Lila! Sei muito bem que você quer! Agora sai daqui, pois tenho muita coisa para fazer! – disse o louro voltando a se sentar.

Lila se aproximou da mesa dele e se sentou, levantando um pouco o seu vestido.

— Adrien, você não pode me despeça assim – tentou fazer uma voz sexy – Sei que você sente saudades de mim, das minhas caricias, dos meus lábios e do meu corpo...

Ela se aproximou um pouco mais dele, quando estava para toca nos lábios. Adrien desviou se levantando.

— Pena que não sinto mesmo e além do mais, o que aconteceu com a gente não significa nada. Agora, vai embora ou chamo os seguranças!

— Eu vou! Mas isso não ficará assim! – a morena vai embora e o mesmo suspira aliviado.

— Não acredito que a Jararaca voltou! Que inferno! – disse Plagg ao sair do esconderijo.

— Eu que o diga – concorda ele.

*Um pouco longe dali*

Uma garotinha de apenas 8 anos, brincava com as suas bonecas sozinha em seu quarto. A menina tinha cabelos louros cacheados, seus olhos eram castanhos claros e pele parda.

— Você quer chá, Dona Marico? – a menina movimentou a sua boneca.

— Mas é claro, Dona Maria!

Logo uma voz foi escutada e a pequena sabia quem era, se levantou e correu para fora do quarto. Desceu as escadas rapidamente e viu um homem entrando em casa.

— Papai! – a lourinha abraçou o pai, porém o mesmo não retribuiu.

— Filha agora não! – ele se afasta dela e começa a caminhar.

— Mas, papai! Papai! – ela o seguiu – O senhor disse que brincaria comigo.

— Agora estou ocupado, não tenho tempo para isso!

— Mas...

— EU JÁ DISSE QUE NÃO! SERÁ QUE É TÃO DIFÍCIL PARA VOCÊ ENTENDER?! DESDE QUE SUA MÃE MORREU, VOCÊ SÓ ME TROUXE PROBLEMAS! – gritou o pai dela, fazendo a mesma se afasta com medo – AGORA VAI PARA O SEU QUARTO E ME DEIXA EM PAZ! ANDA VAI!!

Com medo, a menina saiu correndo e quase cai. Sobe as escadas, fechando a porta e vai para cama. Lágrimas e mais lágrimas saiam de seus olhos, a lourinha tirou de seu pequeno bolso do macacão rosa. Um broche que continha a foto de sua mãe.

— Por que a senhora foi embora, mamãe? Por que? – perguntou ainda chorando.

...

— Oh, coitadinha! Abandona e humilhada pelo próprio pai... hehehe... Isso me lembra alguém – Hawk Moth olhou para trás, onde se encontrava a mulher com os pulsos presos na parede – Como esse amor entre pai e filho é totalmente doloroso, não concorda?

A mesma não disse nada, pois estava com a mordaça. Uma borboleta pousar em sua mão e logo é transformada em akuma.

— Voe meu pequeno akuma e escureça o coração dela!

...

A menina continuava chorando enquanto segurava o broche, a borboleta aparece e pousar no objeto. Os choros e soluços pararam, e uma máscara com um formato de borboleta aprece em seu rosto.

Olá Little lonely...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Miraculous Ladybug: O Novo Herói de Paris." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.