Miraculous Ladybug: O Novo Herói de Paris. escrita por GMCASTRO


Capítulo 5
É... amigos




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/726684/chapter/5

*Horas antes...*

O som iniciava enquanto a imagem surgia, mostrando dois jogadores em posição de ataque encarando um ao outro. Logo, ambos começam a lutar. O primeiro jogador adiciona o poder e lançar na direção de seu adversário que se defende, e depois o mesmo lançar raios em sua direção que também se defender. Porém, ele não percebeu que aquilo era uma armadilha pois o outro se aproximou rapidamente e deu uma rasteira, depois deu um soco no seu adversário fazendo o mesmo ser derrotado...

— FALA SÉRIO! – gritou Luccas enquanto a Alicia fazia pose de superioridade.

— Venci! Agora, pagar! – disse ela estendendo a mão para o mesmo que bufou e pagou 10 ¢ - Foi bom fazer negócio com você.

— Nem sei o porquê continuou apostando com você? – murmurou, fazendo bico.

— Humpf! Não tenho culpa se sou inteligente! – a morena deu de ombros, depois olhou para o celular – CARALHO, DEZ LIGAÇÕES PERDIDAS DA MINHA MÃE! ELA VAI ME MATAR!

— É vai mesmo – Alicia o olhou emburrada.

— Obrigado pelo seu apoio! – ironizou a morena antes de discar o número da mãe – Oi, mãe.... hehehe.... eu sei que devia ter te avisado.... tá... ok, já estou indo! Tchau! – ela desligou o celular – Tenho que correr. Tchau, espiga de milho!

Luccas revirou os olhos e deu um sorriso de canto antes de ir para casa.

LUCCAS

 Depois de jogar no fliperama com a Alicia, a garota que tenho uma quedinha... tá legal, um penhasco! Mas, sei que a mesma me ver como amigo. Fui caminhando para casa onde minha mãe adotiva Rose já deve ter voltado do trabalho. Sim, eu sou adotado! Porém, não ligo para isso.

Assim que chego, entro no prédio e dou um “olá” ao seu Zé que fica na portaria, vou de elevador até o quinto andar e saio. Aproximo-me da porta e fico encarrando, lembro quando a mulher do serviço social me trouxe aqui.

Flash Black On.

Olhava as paisagens de Paris pela janela do carro, estava ansioso e nervoso ao mesmo tempo, pois estava indo para conhecer e passar um tempo na casa do casal que queria me adotar.

— Chegamos, Luccas! Pronto para conhecer sua nova casa? – pergunta ela enquanto eu olhava para o prédio.

— Eu acho que sim... – digo no sussurro.

Saímos do carro e entramos no prédio, fomos para o quinto andar no elevador e logo estávamos de frente a porta branca com o número cento e vinte na mesma. A moça tocou a campainha, ouvimos uma voz bem animada e pouco minutos a porta foi aberta por uma mulher loira de cabelos curtos e angulados junto com ela estava outra mulher um pouco alta, cabelos pretos e curtos com franja grande cobrindo a metade do seu rosto, e com mechas roxas nas pontas do cabelo.

— Boa tarde, senhoritas Rose e Juleka! Sou Sofia Magna do serviço social! – disse a tal Sofia – E pelo visto vocês já conhecem o Luccas.

Ambas me olhavam, a loira estava com enorme sorriso no rosto enquanto a outra sorria de leve e piscou para mim. Depois da Sofia conversar com elas e ir embora, a loira que se chamava Rose me levou para conhecer o meu quarto que era grande.

— Gostou? – perguntou a mesma.

Não disse nada, pois não tinha palavras para dizer. Nunca tive um quarto só meu no orfanato, continuei olhando para cada canto do quarto e aproximei da cama que continha um dos bichinhos de pelúcia. Olhei para ela e corri para até a mesma e abracei.

— Obrigada! – disse e olhei para Juleka que estava encostada na porta, sorrindo.

Flash Black Of.

— Mãe, cheguei! – digo ao entrar e fechar a porta.

— Oi, Luccas! Onde você estava? – pergunta a mamãe Juleka que vinha da cozinha.

— Estava no fliperama com a Alicia. Cadê a mãe Rose?

— Ela ainda não voltou do trabalho e eu acabei chegando cedo. O almoço vai demorar um pouco, então, vai dá tempo de você tomar um banho. Entendeu? – assenti e fui para o meu quarto.

NARRADORA

*Na casa dos Dupain-Chengs...*

— O que ele está fazendo aqui?!

Adrien olhava para o seu filho, admirado. O menino havia crescido e parecia uma cópia de si, se não fosse os cabelos azulados e algumas sardas de seu rosto, e é claro a sua pele clara. O loiro levantou do sofá e andou na direção deles.

— Hugo, seu pai veio te visitar. Por favor, seja gentil – pediu Sabine ao seu neto, que suspirou e sentiu a Tikki se remexeu na jaqueta como se estivesse dizendo que vai ficar tudo bem.

Hugo assentiu para sua vó, e em seguida, olhou para o Adrien que segurava a sacola. O Agreste adulto estava muito nervoso.

— Oi, filho! Como você está? – o mesmo não respondeu – Err... eu trouxe uma coisa para você.

Adrien estende a sacola ao seu filho, que olhou para mesma e depois para seu pai e pegou a sacola, sem dizer nada.

— Querido, como se fala? – Hugo olhou para seus avós pelo canto do olho.

— Obrigado... Adrien – disse o garoto em tom de voz seco, o que fez o loiro senti um aperto em seu peito.

Eles ficaram se encarrando, Adrien não sabia o que dizer ou que fazer diante dessa situação. Sabine colocou a mão na testa e cutucou o seu marido que olhou para mesma, que deu um sinal para ele fazer alguma coisa.

— Caham... então, já sabem da notícia!

— Notícia? – perguntou Adrien confuso – Ah, você está falando sobre o novo herói. Como era o nome dele mesmo? Lord... Lude...

— É Lordbug! – fala Hugo revirando os olhos.

“Como minha mãe pode se apaixonar por esse idiota? ”, pensou o azulado.

— Isso mesmo! Ele tem os mesmos poderes de Ladybug, não? – diz Tom.

— Acho que sim, mas ele é muito jovem para ser herói – disse o loiro dos olhos verdes.

— Pelo que eu sei, a Ladybug e o Chat Noir eram dois jovens combatendo o mal! – Hugo olhou para o pai – E mesmo eles sendo jovens, sabiam da grande responsabilidade que teriam. Ao contrário de você.

— Hugo! – repreendeu a sua avó.

— Tá tudo bem – pediu o Agreste.

Sabine convidou o loiro para tomar café e comer bolo, o mesmo não queria mas a mulher insistiu. Então, todos estavam sentados no sofá enquanto conversavam sobre a viagem de negócios de Adrien, exceto Hugo que ignorava a conversa.

— Muito interessante... – Adrien olhou para o menino.

— E você, Hugo? As suas aulas começaram hoje, não é? Como foi? – o azulado não disse nada.

— Hugo... – Tom o chamou, fazendo o mesmo encara-lo – Por favor...

O menino suspirou.

— Bem, foi legal.

— Que bom. Você já deve ter namorada, estou certo? – sorriu ele.

— Não, mas ele está afim de uma tal de Letícia – ri Sabine.

— Mas, ele não tem atitude! – falou o avô de Hugo, revirando os olhos.

— Que isso? Cadê a fé de vocês em mim? – perguntou azulado incrédulo.

Adrien riu.

— Se quiser posso te dar umas dicas sobre paquera – declarou.

— Ah, depois vai me ensinar também a dar um fora nela e fingir que nada aconteceu? – ironizou Hugo.

— Já chega, Hugo! Não é pra ofender seu pai! – diz Sabine irritada.

— Quer saber? Vou para o meu quarto, pois cansei! – o garoto se levantou do sofá e subiu as escadas pisando duro.

— Hugo, volte aqui! – Tom ordenou, mas o mesmo desobedeceu e bateu a porta do alçapão com força. O trio fez careta com barulho.

— A culpa é minha – declarou o Agreste – Preciso ir, obrigado pelo café!

O casal assentiu e acompanhou até a porta. Adrien entra no carro e dirige para casa, sendo observado pelo filho que via de sua janela do quarto. Tikki estava sentada no ombro do mesmo.

— Você ter feito isso, ele é seu pai! – Hugo abaixou a cabeça enquanto sentia seus olhos arderem.

— Ele... Ele era o meu pai, Tikki – ele olha para mesma e a pega cuidadosamente, deixando em cima da mesa – E não quero mais falar sobre isso, por favor.

Tikki assentiu enquanto observava o menino indo ligar o computador.

*De noite, no Hotel Le Grand Paris*

Chloe estava saindo do banheiro com banho tomado, a loira penteava o seu cabelo quando o seu celular tocou. A mesma largou a escova e foi até a cama, onde o celular estava, pegou o aparelho e atendeu.

— Alô?

— Como é bom ouvi sua voz, loirinha! – Chloe sorrir.

— Nath! Como você está? Natasha e eu estamos com saudades! – ela sentou na cama.

— Também estou com saudades das minhas mulheres de minha vida. Como está a nossa pequena ruiva? Estava olhando na internet e vi que aconteceu um ataque em Paris – falou ele preocupado.

— Ela está bem, graças ao Lordbug!

— Lordbug? Esse é o nome dele? – perguntou.

— Sim, meu amor! Então, quando você vai volta? Me sinto muito sozinha sem você aqui comigo – disse a loira fazendo biquinho.

— Em breve, meu amor! Agora, preciso desligar!

— Ok, boa noite... meu ruivo! Eu te amo.

— Boa noite, minha loirinha! Também te amo, dá um beijo na Natasha por mim.

— Pode eixar! – desligou o celular e deitou da cama – Ah, como eu amo meu ruivinho.

— É dá pra ver... hehehe – disse Bee, a kwami do miraculous de abelha, que estava dentro de um pote de mel, comendo.

*No dia seguinte...*

Natasha acordou com seu despertado tocando, a ruiva se levantou da cama e se espreguiçou antes de ir tomar banho. Entrou no banheiro, se despiu e foi tomar banho, despois vestiu a sua roupa, penteou o seu cabelo e desceu para tomar café. Sua mãe já estava tomando café.

— Oi, mãe! – ela deu um beijo na bochecha dela antes de sentar.

— Bom dia, filha! Você vai querer uma carona para ir à escola? – perguntou.

— Sim, mãe! – elas terminaram o café. Natasha foi para quarto e escovou os dentes, pegou a bolsa e correu para o carro.

...

— Tchau, mãe! – diz ela ao sair do carro.

— Tchau, meu amor!

A ruiva subiu as escadas enquanto tentava ajeita a sua franja, ela vai para sala e senta em seu lugar. Pouco depois, o sinal bate e todos vão para sala de aula. Natasha desenhava algo em seu caderno quando alguém puxa o seu caderno.

— Ei! – ela olhou para pessoa que pegou o seu caderno.

— Olha só, o que temos aqui? – era a Bianca que sempre implica com a Natasha.

— Me devolve! – pediu.

— Por que você mesma não venha aqui pegar, hein?

Natasha se levantou do seu lugar e foi em direção da morena. A professora ainda não tinha chegado. A ruiva tenta pegar o caderno, mas a Bianca não facilitava.

— Bianca, devolve o meu caderno! – a morena desvia para um lado e faz a ruiva tropeça, caindo no chão. Alguns alunos rir e outros sós cochichavam.

Hugo, Alicia e Luccas estavam caminhando para sala de aula, quando ouviram umas gritarias que vinha da sala. O trio se entreolhou e correu para sala, quando chegaram, viram a Natasha caída no chão e a Bianca rindo da mesma junto com alguns alunos. Hugo ficou muito irritado com isso.

— O que está acontecendo aqui?! – todos se calaram e olharam para porta. Hugo se aproximou da ruiva e ajudou a levantar – Natasha, você está bem? – perguntou enquanto acariciava o cabelo dela.

Natasha assentiu lentamente, o azulado olhou para Bianca que ainda segurava o caderno a qual o mesmo reconheceu.

— Bianca, por que você está com o caderno da Natasha? – perguntou se aproximando da mesma e pegando o caderno – Vocês acham engraçado isso?! E se fosse com um de vocês, achariam engraçados?! Eu não quero que você ou alguém mexe com a Natasha, entendeu? – a morena não respondeu, assim como os outros – Vem, Natasha! – ele pegou na mão da ruiva e foram se sentar.

— O-Obrigada, Hugo! – o mesmo sorriu.

— É isso que os amigos fazem!

— É... amigos? – murmurou e logo a professora chega na sala.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Miraculous Ladybug: O Novo Herói de Paris." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.