Just Love To Live - Recomeçando - escrita por Gabriela Ferrary


Capítulo 1
Um novo começo!




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Quero que cuide e guarde essa pulseira com todo o seu coraçãoMe entregou a pulseira douradaQuando sentir saudades de mim olhe para ela, eu sempre vou estar com você minha filhaMe deu um beijo na testa.

Ai - Acordo com o tremor do avião.

Tudo bem filha? - Me olha preocupada.

Sim - Sorri, na verdade não está tudo bem, desde aquele dia eu tenho sonhos, pesadelos ou apenas lembranças. Mas prefiro não contar a ela, não precisa sofrer mais do qur sofremos meses atrás.

Depois de 4556Km perdi as contas de horas dentro do avião, não sinto minhas pernas.

Alguém aqui fala alguma coisa que ei entenda? - Bufou olhando ao redor do aeroporto.

Olha lá mãe - Aponto uma moça baixa, cabelos lisos e pretos, tem cara de japonesa ou coisa do tipo. Certamente trabalhará no escritório com a minha mãe aqui.

Luciana Walker? - Comprimentou minha mãe com um aperto de mão.

Muito prazer - Sorriu. Minha mãe sempre foi muito amigável e sorridente, sempre forte. Quem me dera ser como ela.

É muito bom ter uma pessoa tão inteligente como você aqui - Sorriu.

Muito obrigada! - Sorriu envengonhada com o elogio.

Minha mãe parece feliz com essa nova vida, bem longe do calor. E mais feliz por não ter que ouvir todos os dias um "Sinto muito" de algum desconhecido. Nunca gostei que pessoas sentissem
dó de mim, ou me tratrar bem só porque tive uma perda grande na familia. Se aqui for pra ser um recomeço é aqui que irei ficar. Sendo bom ou ruim..

Entramos no carro preto e seguimos até um condomínio, casas muito bonitas até pararmos em uma casa, dois andares, grama bem aparada. Sem portões o melhor de tudo e o que mais gostei daqui.

Estão entregue - Saimos do carro, encarei a casa. Uma janela grande a direita. A porta no meio e o portão branco da garagem - Aqui estão os papeis que você precisa, te vejo amanhã no escritório.

Obrigada - Pegou e a japa acelerou o carro indo embora. Minha mãe olha a casa por alguns segundos, suspirou - Bem-Vinda! - Começamos a rir, o motivo eu não sei, mas é bom rir sem ter motivo. É a felicidade dando sinal de presença novamente.

Vamos - Entramos, e logo vejo a sala e a escada.

Vou te mostrar teu quarto - Subimos e a primeira porta a direita ela abre - Aproveita e arruma essas caixas - Saiu.

Meu quarto é espaçoso, uma cama de casal, armario espelhado, janela grande com uma cortina branca até o chão. E um banheiro por fim. Acabo de descobrir que é uma suíte, avisto algumas caixas no chão, roupas pra organizar, então vamos lá ne..

Mãe eu to com fome - Desço depois de algumas horas já com o quarto organizado.

Porque não vai comer na lanchonete? Lembra daquela que passamos antes de chegar? - Pegou uma caixa pra organizar o armário da cozinha.

Ta bom - Subo rapidamente, tomo um banho. Uma calça preta, regata branca e um tênis - Nada mal - Olho no espelho, meu cabelo preto longo molhado ta mais pesado que o normal.

• Ah, desculpa senão não me apresentei no início. Sou Alicce Walker, tenho 16 anos, 1,70 de altura, digamos que sou magra mas nem tanto. Sou branca, pálida até. Tenhos olhos castanhos e cabelo longo escuro. Mas vamos voltar a minha vida! •

Cuidado - Gritou quando sai pela porta com o Skate.

Realmente aqui é bem mais frio que o Brasil, mas sempre gostei de frio.
Vou ficar mais branca do que já sou.

Pego o fone de ouvido e coloco a música de Paramore - Now.

Wish I could find a crystal ball for the days I feel completely worthless

You know I'd use it all for good, I would not take it for granted

Instead I have some memories for the days I don't feel anything

At the least, they will remind me not to make the same mistakes again.

°

Gostaria que eu encontrasse uma bola de cristal para os dias que eu me sinto completamente inútil

Você sabe que eu usaria tudo isso para o bem, eu não aceitaria como o certo

Em vez disso eu teria algumas memórias para os dias que eu não sinto nada

Pelo menos, elas me lembrariam de não cometer os mesmos erros novamente.

Entro na lanchonete, vejo um garoto de cabelos pretos, branco meio bronzeado, apoiado do outro lado do balcão pelos cotovelos.

Opa - Sorriu sem graça - Não vi você entrar, desculpa.

Acho que deveria ir pra casa dormir - Sorri pelo rosto de cansado porém, muito bonito.

É, daqui a pouco - Sorriu de canto - O que vai querer?

Dois sanduíches e dois refrigerantes - Sento no banco a sua frente - Ah, é pra viagem.

Pode deixar - Sorriu e saiu. Com todo o cansaço me tratou muito bem, adorei as pessoas daqui - Aqui esta - Me entregou em um saquinho.

Toma - Entreguei uma quantia em peso do pais que não sei lidar ainda - Pode ficar com o troco - me levantei.

Obrigada - Sorrimos um para o outro.

Opa - Trombei com a porta, meu braço levou um choque mas nada demais. Sigo para casa.. Acho que deveria ter olhado para trás..


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Notas finais do capítulo

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