Os Mistérios de Santa Rosa. escrita por Caçadora Literaria


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

O segundo da nossa sequência de hoje! Boa leitura!

Até as notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/726381/chapter/7

Estava com dor no corpo e o frio só piorava, não conseguia me localizar devido ao lugar escuro e com cheiro de enxofre onde me encontrava, um bom tempo depois estava quase dormindo novamente para ver se a dor passava quando escuto passos vindo na minha direção e me desperto rapidamente, escuto os passos pararem e a chave girar na tranca e entrar acendendo a lamparina, o lugar onde estava era uma cela e me encontrava amarrada na cama, olhei todo o lugar encontrando apenas uma pequena janela com barras onde a luz não chegava até a cama por ser muito alta,o homem que havia entrado coloca a lamparina na mesinha ao lado da cama sentando e me olhava sorrindo, ele parecia ter por volta dos 23 anos, tinha uma barba espessa e negra, seus olhos castanhos pareciam ver o fundo da minha alma, ele sorria e pegou minhas mãos com certa dificuldade por eu me mexer ao máximo tentando evitar esse contato.

–Coopere Anna, eu vou te tratar melhor que o meu chefe, por ele a senhorita estaria morta agora - diz ele tirando a corda de meus pulsos e passando um remédio nos ferimentos causadas pelo atrito da corda com a pele.

–Por que estou aqui? O que o seu chefe quer comigo? - falo um pouco mais calma vendo que ele estava me ajudando.

–Isso nem eu sei, trouxe seu café da manhã, a senhorita está dormindo faz 2 dias, acho que o calmante que lhe demos era muito forte - diz ele pegando uma bandeja com frutas, um pedaço de bolo e uma xícara de chá e coloca sobre a cama e foi soltar meus pés.

–Não tem medo que eu fuja após me soltar? - pergunto mexendo as mãos e os pés e ele ri sentando na cama novamente.

–A senhorita não conseguiria a única porta de saída está trancada e onde estamos é muito longe de onde você mora, ninguém a conhece - diz ele sorrindo e empurra a bandeja para perto de mim - Eu mesmo preparei, pode comer sem medo.- ele diz empurrando a bandeja novamente, resolvo que era melhor comer do que morrer de fome, como o que ele trás e o vejo sorrir levantando pegando a bandeja vazia.

–Obrigada...estava muito bom - ele sorri mais e coloca a bandeja do lado de fora da cela e volta para o quarto, achei que fosse para me prender mas era para pegar a lamparina, e logo ele saí novamente e fecha porta. Aproveito que ele tinha ido e levanto e tento abrir a porta que estava trancada suspiro e escuto passos na escada e com medo de ser paga volto para cama rapidamente e deito na hora exata em que ele abre a porta novamente.

–Anna, levante que quero te levar para um passeio a roupa e a banheira para o seu banho estão prontas no final do corredor, irei te esperar nas escadas - sorri ele na porta segurando duas lamparinas.

–Ok, obrigada, não aguento mais esse lugar - falo sentindo um certo alívio por saber que poderia pelo menos ter uma chance de fugir desse lugar, então levanto e caminho até a porta onde ele me entrega uma lamparina e as roupas.

–Qualquer coisa é só gritar - sorri ele se afastando mas o chamo sua atenção raspando a garganta, então ele se vira me olhando.

–Qual é o seu nome? No caso de precisar da sua ajuda… - falo e vejo ele rir e sorrir novamente.

–Meu nome é Nicolas, mas me chame de Nick senhorita - sorri ele se afastando.

–Nick...tudo bem - falo e respiro fundo usando a lamparina para iluminar o caminho, ao chego no final do corredor entro no banheiro bem conservado e iluminado por velas e fecho a porta me despindo e tomo meu banho vendo algumas partes machucadas ardarem, sigo o banho e sinto a dor de antes desaparecer, me sentia bem melhor, visto a roupa de baixo e logo a anágua e o vestido que era de um tom de azul anil com alguns detalhes como um laço na região do busto e detalhes na bainha, calço o sapato e ajeito meu cabelo prendendo um pouco com a fita também rosa que estava junto a roupa, minha roupa de antes estava suja e rasgada, suspiro e saio com minhas antigas roupas e a lamparina na mão e o encontro na escada, e ao me ver sorri largo e vem na minha direção pegando as roupas da minha mão.

–A senhorita está muito bonita se me permite dizer, e sobre as suas antigas roupas quer que eu mande consertar ou às jogo fora? - pergunta ele me oferecendo o braço para subir as escadas.

–Obrigada Nick, me sinto bem melhor agora após o banho e sim quero que conserte meus trajes e que os dê para alguém que precise, não há necessidade de eu usá-lo novamente, ele não me trás boas lembranças - falo segurando em são braço o vendo concordar comigo e subimos a escada e quando ele abre a porta vejo que dava para uma sala que parecia ser de descanso, ele deixa as minhas roupas em um cesto cheio de roupas sujas e com rasgos e pega a minha lamparina apagando a luz e faz o mesmo com a dele, logo me olha sorrindo e pega meu braço colocando envolvido no dele e me leva para uma porta que tinha alí.

–Bem vinda a Vila do Rei, aqui é onde as pessoas da nobreza param para descansar antes de seguir viagem para o castelo onde a família real passa as férias, então está sempre muito movimentado, estavamos na minha padaria alí onde saímos é onde minha irmã pega as roupas para renovar, um vestido a mais não vai a incomodar, eu dou o pagamento a ela - diz Nicolas sorrindo e ainda meio surpresa com uma vila tão diferente da minha ele me leva até uma pracinha florida onde sentamos em um banco perto de umas roseiras.

–Esse lugar é muito diferente da minha vida, posso até dizer que é mais avançada que a minha, é muito longe de onde vim? - o olho depois de olhar tudo em volta e vejo ele estendendo uma rosa para mim.

–É em outro distrito, então sim bem longe, e para não corrermos riscos, falei que minha noiva vinha passar um tempo comigo e se chama Lucinda, então a partir de hoje fora da minha casa só te chamarei de Lucy e será a minha noiva para todos daqui, ficará comigo até que seja seguro voltar para Santa Rosa - diz ele quando pego a rosa que ele me estende, olho para baixo suspirando, era muita coisa para assimilar, especialmente ter que ser alguém diferente e confiar a minha segurança a um desconhecido.

–É muita coisa para assimilar...porque eu Nicolas? O que querem de mim? - falo sentindo meus olhos marejarem e uma lágrima escapar e escorrer pelo meu rosto, logo ele a limpa delicadamente e pega em minha mão.

–Você é especial, assim como seus pais eram e com a minha vida eu vou te proteger, mas para isso você tem que ser a minha Lucy - diz ele beijando minha mão e eu suspiro assentindo, e espero que meu coração não confunda a atuação com a realidade.

–Ok, eu serei sua Lucy, mas você pelo menos tem que deixar eu mandar uma carta para a minha família que me resta para avisar que estou bem - falo o olhando suplicante mas ele suspira e olha para baixo parecendo receoso em dizer algo.

–Eu não posso, já quebrei regras demais deixando você sair da cela, eu já deixei uma carta lá dizendo que não precisavam se preocupar, agora vamos te apresentar para o pessoal da minha cidade como minha noiva Lucy - diz Nick sorrindo oferecendo seu braço novamente que seguro e voltamos a andar.

O resto do dia foi tranquilo, Nick me levava a todos os estabelecimentos da pequena vila e me apresentava como sua noiva para todos que nos parabenizaram, todos pareciam gostar muito dele o que me fazia ficar mais calma em relação a tudo, no final da noite havíamos jantado em uma hospedaria onde a dona tratava o Nick como um filho, assim que chegamos na casa dele volto para a minha cela que agora tinha uma lamparina e fecho a porta e suspiro tirando o vestido e o espartilho ficando só de roupa íntima e deito na cama adormecendo sonhando que estava longe desse lugar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam do Nick? Quem será o chefe dele?

Até o próximo!
Bjs da Caçadora!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Mistérios de Santa Rosa." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.