Os Mistérios de Santa Rosa. escrita por Caçadora Literaria


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi oi amores! Aqui estou eu com uma dupla de capítulos onde a treta começa! Espero que gostem!

Até as notas finais!



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Já havia levantado e me arrumado há horas quando finalmente o Ariel, meu cocheiro, chega e caminho ansiosa para carruagem, afinal era a minha primeira reunião como líder da organização, era muita pressão sobre mim, mesmo que ninguém tenha me falado que era complicada mas tinha o dever de manter o nível de excelência assim como meus pais, subo para dentro do meu meio de locomoção e em alguns poucos minutos a carruagem começa e se mover e me levar para vila, para ser mais precisa o lugar onde aconteceria aquela reunião, devia estar mais calma por se tratar apenas de conhecidos, mas como era a primeira não sabia o que esperar então apenas respiro fundo para me acalmar.

Meu coração para junto com a carruagem, então respiro fundo e saio quando Ariel abre a porta me ajudando a descer, mas antes de entrar resolvo averiguar se minhas vestimentas estavam decentes, usava um vestido creme com bordados no corpete num tom acobreado, meus cabelos estavam presos em um coque muito bem fixado abaixo do meu chapéu também creme com uma fita marrom, respiro profundamente pela última vez, e entro na minha nova vida.

Entro na sala de reunião com a ajuda de uns guardas que vigiavam a prefeitura, que era onde ocorriam as reuniões com meus pais, que agora vão ser feitas por mim, estava um pouco ansiosa mas desde pequena aprendi a não demonstrar isso pela voz, assim que todos me notam eles levantam e fazem uma mesura assim como eu.

–Sejam todos bem vindos, nessa primeira reunião gostaria de me integrar sobre os assuntos que devem ser tratados aqui - digo me sentando olhando meus tios e os Albuquerque.

–Olá querida Anna. - diz Carlos Souza, meu tio.

–Olá Tio Carlos - sorrio o cumprimentando

–Oi Anna, como está? - pergunta tia Beatrice, me cumprimentando.

–Olá Tia Beatrice e olá Senhor e Senhora Albuquerque - sorrio a todos e nos cumprimentamos.

–Anna, acho que todos temos o dever de te explicar sobre essa organização, e para isso escolhemos o meu marido Antônio para lhe esclarecer - fala Isabel sorrindo fraco.

–Claro querida...acho melhor começarmos agora não? - diz Antônio olhando todos esperando um consentimento geral.

–Eu acho melhor mesmo. - diz meu tio Carlos e tia Beatrice assente.

–Ótimo, pode começar querido - diz a Sra. Albuquerque afagando o braço do marido.

–Tudo bem...Anna querida, se você não sabe há muitos anos os pais de todos nós ou no seu caso avós e avôs se envolveram em um perigoso segredo, então eles criaram essa organização para que isso não fosse a vila e para ninguém se machucar, com o passar dos anos, nós os filhos tomamos conta dessa organização com o mesmo propósito, assim como você, Gustavo e Sofia irão. - diz o Sr. Albuquerque.

–E qual é esse segredo? - o olho sem entender porque ele não me falou ainda o segredo que iria ajudar a guardar.
–Não podemos te contar ainda meu bem. você ainda não está pronta - diz Beatrice e eu suspiro.

O restante da reunião passou rapidamente com eles me explicando como tudo funcionava e o esquema das reuniões e tudo mais, assim que termina saio da sala e da prefeitura e caminho para a Casa de Chá, já que faltava uma hora para Ariel voltar e me buscar, assim que entro vejo a Senhora Olga e aceno para ela.

–Senhorita Anna! Que prazer em revê-la! Achei no meio das notícias que meu falecido marido colecionava, uma com o nome da sua família, então achei que seria interessante lhe entregar - fala a Senhora Olga tirando do bolso do avental um jornal amarelado.

–Muito obrigada por guardar para mim, irei ler quando chegar em casa, agora quero um pedaço daquela maravilhosa torta de maçã e uma xícara do seu melhor chá - sorrio indo até uma mesa a vendo ir para cozinha.

Depois de uns minutos Olga volta com meu pedido e me faz companhia me contando histórias dela sendo babá da minha mãe, nunca imaginei que a minha mãe tão educada já chegou a ser uma criança muito levada, estava me sentindo feliz pela primeira vez depois da morte dos meus pais, eu não estava mais sozinha, assim que termino pago com algumas moedas a mais pelo ótimo atendimento e vou para a carruagem onde Ariel me aguarda com a porta aberta, a viagem de volta para casa foi bem agradável por eu estar mais calma em relação a organização.

Ao chegar em casa desço da carruagem agradecendo Ariel e entro no meu lar e na companhia de Amanda pinto um quadro em homenagem aos meus pais até a noite, depois que me despeço de todos até de Gustavo que havia sumido durante a maior parte do tempo subo para o meu quarto e me preparo para dormir, apago a lamparina e fecho os olhos, mas o que eu não esperava era que essa noite ia ser um terrível pesadelo.

Acordo de madrugada com o vento gelado em meu rosto, levanto acendendo uma vela e vejo que a porta da varanda estava aberta, isso era estranho pois eu a havia fechado antes de dormir, quando saio para ver se havia acontecido alguma coisa sinto uma mão tampar a minha boca e me puxar pela cintura e em desespero solto a vela no chão que se quebra e apaga, tento me soltar do maníaco que devia ser um homem pela força e gritar, mas aos poucos vou sentindo meu corpo amolecer e perder a força e meus olhos vão se fechando, a única última coisa que vi foi a pessoa entre abrir a porta do meu quarto e colocar um envelope e depois disso nada além da escuridão.


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Notas finais do capítulo

Eita...o que vai acontecer com a Anna agora? Alguém tem alguma hipótese do porque querem ela?

Até o próximo!
Bjs da Caçadora!



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