Red Line escrita por Yume


Capítulo 7
ESPECIAL I: GaLe


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! hehe me desculpem o atraso!!! DESCULPA MESMO!!
Eu sei que prometi postar esse especial no meio da semana passada, porém, como disse, estou fazendo autoescola e as aulas e os estudos, minha vida e as atividades de sempre, estavam tirando boa parte do meu tempo, o que significa que não consegui terminar esse especial a tempo.
A boa notícia é que ele está quentinho, recém saído do forno (ou seja, meu cérebro)! Espero que gostem! Vou postar em seguidinha o capítulo VI! Mas seria de ajuda se quando forem comentar, comentassem nesse especial e no cap também. Obrigada!
Chega de papo!
OBS: A cena principal é referente aquela festa em que a Lucy e a Levy foram, na casa da Juvia no capítulo II!
OBS²: Música de inspiração para Gajeel e Levy: Fixação - Kid Abelha
Boa Leitura!!!



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Kid Abelha - Fixação

ESPECIAL I: GaLe

Ok, faltam poucos minutos para o show começar. Já tem bastante gente, eu estou praticamente esmagada no meio desses brutamontes ao meu lado. Tem muito barulho, muita gente suada e está muito quente. Estou sozinha, Lucy saiu com Gray e disse que não poderia vir comigo, Erza saiu com Jellal e disse que não gostava de Gajeel. Minhas duas melhores amigas me deixaram na mão. Resumindo tudo isso, minha atual situação é lamentável.

Um violento solo de guitarra começou a tocar e as luzes se apagaram de repente, para logo então um enorme flash de luz estourasse no palco e no meio de muita fumaça, Gajeel apareceu, o peito desnudo e a calça preta de couro justo o deixavam ainda mais sexy, meu sorriso se alargou e comecei a gritar assim como todos ali.

Tenho que confessar, o ritmo da música é meio pesado e a letra era meio difícil de entender. Sempre gostei de rock, apesar de não parecer, quando vi Gajeel fiquei fora de órbita, na época ele ainda era um “cantor de bar”. Havia ido a um show de uma banda que Lucy e Erza gostavam e Gajeel fez o número de entrada, não entendi uma palavra do que ele cantou, fiquei hipnotizada com ele, eu e quase todo o público ali presente.

Desde então, tenho o acompanhado o máximo que posso, como no caso de hoje, estava em um show próximo de Magnólia, viajei quase duas horas para chegar aqui, fora quase ter me perdido na cidade, mas valeu a pena. Estou tão pertinho dele! Tudo bem que em volta de mim só há pessoas das quais eu nem chegaria perto em uma circunstância normal.

Depois de algumas músicas, Gajeel fez como sempre e sentou na ponta do palco, próximo dos fãs, fiz meu possível para chegar ali e pela primeira vez consegui!

Ele é tão bonito! E está tão perto! Meu coração estava batendo a uma velocidade que eu acredito não ser saudável. Consegui chegar perto e estendi meu caderninho de autógrafos e ele pegou! Assinou rapidinho e me entregou, deu um sorriso de canto e uma piscadela antes de subir no palco novamente. Eu estava em choque, meu rosto doía com o tamanho do sorriso. Eu tinha um autógrafo e ganhei uma piscadela de Gajeel Redfox!

{...}

Eu iria conhecer Gajeel pessoalmente! Não estava acreditando nisso, por várias vezes me peguei sorrindo sozinha e sonhando acordada. Como será que ele é fora dos palcos? Será que vai querer conversar comigo? Tantas coisas passavam na minha cabeça, eu estava ficando cada vez mais ansiosa.

Estava trocando de roupa pela quadragésima vez. Nada do que tinha no roupeiro parecia adequado, acabei pegando um vestido azul marinho, estilo fit-and-flare que havia ganhado no Natal passado. Me vesti e suspirei encarando meu reflexo no espelho.

— Vai esse mesmo! – Olhei para o relógio e vi que já estava atrasada, Lucy disse que passaria aqui antes das nove, e já eram oito e quarenta e cinco.

Desci e fiquei esperando na sala, meus pais não estavam em casa, então teria de fechar tudo antes de sair. Logo escutei a campainha tocar, fui anteder e qual não foi minha surpresa ao ver Lucy com um sorriso forçado e atrás Natsu com a cara fechada e um bico emburrado enorme, tentei não rir, eles pareciam um casal já casados a alguns anos e Natsu fazia perfeitamente o papel do marido ciumento.

Fomos o caminho inteiro com Natsu fazendo recomendações do que Lucy não deveria fazer, disse que a buscaria a meia noite e antes que ela respondesse ele continuou falando, ri encarando a janela. Estava com falta de ar e minhas mãos suavam.

Vi que paramos em frente a um luxuoso prédio, com muitos andares. Natsu desceu junto, para o desespero de Lucy, os dois foram “conversando” o caminho inteiro, suspirei ignorando as trocas de “farpas de amor” entre eles. Aquele elevador parecia estar nos levando para o espaço, já que não chegava nunca!

Depois de uma eternidade naquele cubículo claustrofóbico, chegamos. Natsu nos acompanhou até a porta, Lucy deu um beijo em sua bochecha e ele disse mais uma vez que iria nos buscar a meia noite.

— Natsu parece seu pai – Falei rindo, Lucy revirou os olhos.

— Está mais para marido – Lucy riu e tocou a campainha. Novamente o nervosismo caiu como uma pedra em minha cabeça.

— Estou nervosa – Minhas mãos estavam suando, meus pés e pernas tremiam - Acha que essa roupa está boa? Não pareço muito oferecida?

E mais uma vez Lucy riu e revirou os olhos – Está linda, completamente o oposto de oferecida – Colocou a mão no meu ombro e sorriu doce. Porém, sua tentativa de me acalmar foi por água abaixo.

— E isso não é ruim? Estou sem graça? – Meu Deus, eu estou parecendo uma freira! QUERO SAIR! Eu estava em desespero, encarei Lucy em um pedido de socorro.

— Não mesmo, está maravilhosa – Ela afagou meu ombro e então a porta foi aberta, Juvia sorriu e mandou que entrássemos. Não dei muita bola no que ela falou, não prestei atenção nas pessoas e muito menos na casa, a sensação que eu tinha era de que Gajeel pularia em qualquer canto e então eu teria uma parada cardíaca e não teria a chance de dizer “oi”!

— Quero apresentar você para o Gajeel! – Despertei com isso. Subimos as escadas, passamos por um corredor imenso entupido de gente e então chegamos em uma “sala”, acho que seria algo como um escritório, não importa.

Então eu o vi. Gajeel estava sentado no centro de algumas pessoas, estava com uma camisa jeans aberta até a metade, alguns cordões que ele sempre usava estavam bem amostra no peito definido, ele sorria enquanto dedilhava acordes na guitarra e bebericava uma cerveja. Vi Juvia ir até ele o puxando pelo braço, Gajeel sorriu e veio. Minha respiração ficou pesada, meu peito doía com as batidas fortes e rápidas do coração, fixei ainda mais meu olhar nele, Juvia fez as devidas apresentações entre ele e Lucy e então era minha vez.

Ele me encarou e aproximou-se – E quem é você? – Não consegui responder, minha cabeça estava em branco.

— Levy, minha amiga – Senti um empurrão nas costas e Lucy sorriu arregalando os olhos. Abençoada Lucy!

— É um imenso prazer – Gajeel pegou minha mão e a beijou, porem manteve o contato visual. Ok, a partir daí foi ladeira a baixo.

— E-eu... Ga.. Red... Músicas... Amo... Seu... Você... – O QUÊ! Não! Droga, por que logo agora meu cérebro resolveu tirar férias?

Gajeel riu, gargalhou na verdade, logo Juvia fez o mesmo e minha vontade era esconder a cabeça em um buraco. Estava extremamente constrangida, Gajeel parou de rir e colocou o braço sobre meus ombros.

— Garota, gostei de você – Pisquei e encarei os olhos negros ao meu lado – Não precisa ficar nervosa – Senti meu rosto esquentar e abaixei a cabeça - Olha só, se for te acalmar eu toco um pouco, essa música é um ótimo calmante – Me puxou para onde ele estava antes, sentei ao seu lado, começou a dedilhar alguns acordes de uma música que a muito tempo não ouvia ele tocar – Não conta para ninguém, mas eu gosto dessas músicas melosas – Piscou para mim e abriu o sorriso, também ri e comecei a cantarolar com ele.

Conversamos durante um bom tempo, ele é diferente do que vejo na mídia, parece tão doce. Não sou muito forte para bebidas, ou seja, depois de dois copos já estava tonta e rindo à toa. Gajeel se mostrou um príncipe, apesar de algumas (várias) mulheres fazerem de tudo para chamar sua atenção, ele se manteve concentrado em conversar apenas comigo.

— Parece que sua amiga está fazendo um show – Eu não estava muito atenta ao que acontecia ao meu redor e não via Lucy desde que Gajeel me puxou, mas não imaginava que a veria em uma mesa, rebolando com uma música, desabotoando a camisa e com um copo, que imagino conter vodca. Apesar do meu estado de embriaguez, estava disposta a tira-la de lá, se não fosse meu celular vibrar.

Uma mensagem da minha mãe, pedindo que eu fosse para casa, pois ela teria que sair para um plantão e minha irmã estava dormindo. Suspirei, encarei Lucy mais uma vez, olhei a hora, quase meia noite, Natsu deveria chegar daqui a pouco, se é que já não estava ali, eu não queria presenciar o surto que ele daria ao ver Lucy daquele jeito. Encarei Gajeel que ria baixinho com os outros.

— Vou ter que ir embora – Falei para que ele escutasse. Virou-se e ficou sério.

— Mas está cedo.

— Eu sei, mas minha mãe vai ter que trabalhar e minha irmã está sozinha em casa, tenho que voltar – Eu queria ficar mais, provavelmente aquela seria a última vez que teria a chance de ficar assim com Gajeel, mas não podia deixar Wendy.

Gajeel ficou em silêncio por um tempo – Eu te levo em casa – Me encarou, arregalei os olhos, talvez fosse minha imaginação.

— Não precisa! Eu pego um táxi!

— Pode estar cedo para sair da festa, mas é tarde para uma moça sair sozinha – Suspirou e levantou – Fora que eu praticamente não bebi hoje, é seguro ir comigo – Sorriu e passou a mão no longo cabelo, sorri.

— Ok – Encarei Lucy – Natsu deve vir busca-la daqui a pouco, ela vai ficar bem.

Gajeel avisou Juvia e ela acenou. Saímos e descemos aquele elevador, porém, dessa vez, passou mais rápido do que eu gostaria. O carro de Gajeel era uma Ferrari vermelha, clássico, entramos e eu senti o cheiro de couro novo.

— Bonita, não é? – Ele parecia um menino com o sorriso aberto – Comprei assim que vim para cá.

— Sim, é um belo carro, não conheço muito sobre carros, mas uma Ferrari é clássica.

Gajeel concordou sorrindo e perguntou onde eu morava, fui dizendo onde dobrar e nesse meio tempo, conversámos mais um pouco, parecia tudo tão perfeito que quando paramos em frente à minha casa, suspirei triste.

— Então é aqui – Ele apertou as mãos no volante e suspirou – Sabe Levy, eu realmente gostei de ter passado esse tempo com você – Me encarou e sorriu de canto – Se não se importar, gostaria de ver você de novo – Pode ser que eu esteja um pouco alterada, mas ele me pareceu nervoso.

Estava sem reação, parecia um sonho, pisquei algumas vezes para ver se acordava – Está falando sério?

— Sim, bem sério.

Suspirei – Posso te passar o meu número?

Gajeel sorriu abertamente – É claro! – Ele pegou o celular e me entregou, digitei e salvei.

— Mando uma mensagem quando chegar em casa.

— Ok – Sorri – Obrigada por me trazer – Ele concordou e se aproximou, me dando um beijo na testa, arregalei os olhos. Ele é tão fofo!

— Boa noite Levy – Piscou e deu uma risadinha – Vamos sair de novo!

Sorri e desci, ele ficou esperando até que eu entrasse me casa. Assim que fechei a porta, me encostei na mesma e resvalei até o chão, um sorriso gigantesco se abriu em meu rosto. Parecia algo surreal, eu havia conhecido meu ídolo!

Subi, fui até o quarto de Wendy e conferi se ela dormia, só então fui até o meu, encarei as paredes cheias de pôsteres do Gajeel, a pilha de CD’s no canto da mesa a moldura do autógrafo que havia ganhado naquele show a dois meses atrás. Meu celular tocou e vi que era uma mensagem dele, meu coração parou. Juro que achei que Gajeel apenas havia sido simpático em pegar meu número, e então nunca mais me retornaria e eu viveria com a lembrança dessa noite. Mas não! Ele retornou!

Hey Levy! Acabei de chegar e resolvi te

mandar a mensagem pra vc salvar o meu

número! Amei conhecer você! Podemos sair

de novo?

P.S.: Não divulgue esse número ;P

Beijos, Gajeel Redfox

Me joguei na cama e reli a mensagem várias vezes antes de responder. Gajeel Redfox realmente quer sair de novo comigo? Eu não estava acreditando, era melhor do que qualquer sonho que já tive. Talvez esse fosse o início de uma grande história! Ou eu posso estar querendo demais! Enfim, tanto faz, o que importa é que eu realmente estava com um encontro marcado com o possível amor da minha vida.

 


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